tiatatu Tatu Albuquerque

A minha relação com o Kono foi tão cheia de cenas românticas clichê que eu me senti como uma personagem de filme romântico da Sessão da Tarde ou de Fanfic.


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#bregafns #konohana #gaalee #fns #cachecoldobrega
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Loucuras Por Amor

Foi como uma tempestade a cena que eu vi naquele apartamento, aquela garota agarrada no pescoço dele toda feliz. Por mais que aquele idiota me diga que não é nada e que ela só está de passagem, que é só uma amiga, se eu pudesse ser um raio como os muitos que caem agora pela cidade, eu cairia sobre ele naquele momento, mas, como não sou, apenas voltei pra casa antes que meu mundo acabasse de desabar. E daí que ele me fez mil juras e disse que tinha sido apenas um mal entendido? Ele vai ter que fazer muito pra consertar esse erro, ah se vai, ele vai me pagar caro por esse clichê todo de flagra do que parece uma traição, por me tirar o sono, por não estar aqui me protegendo do frio e dizendo que essa chuva e os estrondos que ela traz vão passar. O estouro do trovão me assustou e eu agarrei meus cobertores, já que ele não está aqui pra me proteger desse barulho infernal. Merda, nessas horas ele me faz uma falta… Mas não, eu não vou ceder, não enquanto ele não vir aqui e assumir que está errado, não enquanto ele não provar que me ama tanto quanto eu o amo. O que é? Ele acha que uma chuvinha vai me fazer ligar pra ele? Pedir pra ele vir aqui me abraçar e me proteger com aqueles braços tão quentes e fortes? Não, eu não vou ceder e ele sabe que eu não vou, por mais que sinta saudade e por mais que eu sinta frio na minha cama. Merda, outro trovão e eu me agarrei no Emma, o macaco de pelúcia que ele me deu no meu aniversário… Ainda tem o cheiro dele! Maravilha, acho que agora consigo dormi…

— Hanabi! - quase gritei de susto achando que além de medrosa estava ficando louca. O vento abriu minha janela e essa foi minha desculpa pra ir lá e ver se era realmente a voz dele que eu estava ouvindo e qual não foi minha surpresa ao vê-lo completamente bêbado, com uma garrafa na mão e uma lata de tinta em spray na outra? No muro, ele escreveu que me ama, uma pintura que a chuva faz escorrer e eu não pude evitar de sorrir vendo essa cena patética! - É tudo por você! - a voz dele fica esquisitamente cômica quando ele está bêbado, mas eu não posso rir, não vou dar meu braço a torcer.

— Vai ficar doente, sai dessa chuva! - disse o mais seca que consegui ser e fechei as janelas na cara dele. Acha que pode me comprar com isso… Mas ficou tão bonitinho… Não, Hanabi, para! Ele está violando patrimônio privado… Merda, mas tá chovendo tanto… Eu não me aguentei e fui até lá, com toalhas me cobrindo, pegar ele pelo braço e trazer pra dentro de casa, com ele vindo cambaleante e encharcado comigo, molhando meu carpete inteiro. - Você é louco, Konohamaru! - ralhei e ele riu, aéreo, tentando me abraçar.

— Não era isso o que você queria? Que eu mostrasse o quanto sou louco por você, Hanabinha? - neguei com a cabeça, ele só podia estar bêbado mesmo pra ter coragem de falar comigo assim, ouvindo ele cantarolar enquanto o arrasto para o banheiro, já que ele já está molhado, não faz mal jogá-lo no chuveiro de roupa e tudo. - Tá gelada… - ele reclamou fazendo um biquinho lindo, mas acho que pelo menos esse banho vai ajudar em algo. Ainda tem roupas dele pelo apartamento, peguei uma muda e entreguei pra ele que já estava se secando.

— Se vista e saia daí! - disse dura e ele me segurou pelo braço, um pouco mais sóbrio do que antes.

— Por que não fica? Desde quando você foge de mim assim? - odeio quando ele se faz de desentendido.

— Você sabe bem porque, eu não tenho vocação pra ser trouxa, nem pra aguentar ciúmes ou amiguinhas intimas! - ele torceu os lábios e me olhou com uma cara de derrotado pedinte, me soltando e vindo atrás de mim, já com roupas secas, mas visivelmente tonto, tentando se explicar.

— Eu já disse que aquilo não foi nada do que você pensou, Hanabi, eu não sei porque você faz isso comigo… Eu já não mostrei que te amo mais que tudo? - eu tive que rir!

— Só porque pegou uma chuvinha de nada e acabou com a pintura do muro do meu vizinho já acha que é o maior romântico apaixonado do mundo? - retruquei em um tom irônico que ele certamente estranhou, sentando tonto em meu sofá.

— Você não dá o braço a torcer mesmo, não é? - ele disse um pouco nervoso, me puxando para um abraço pela cintura, pousando o rosto entre linha barriga e meus seios. - Eu sinto tanta saudade de você, Hanabi, tanta vontade de ficar com você de novo…

— Ficar? Você só quer ficar comigo e ir embora? Então nem… - o abraço dele ficou mais forte e ele me calou com um dedo.

— Eu quero recomeçar, Hanabi, me deixa explicar tudo. A Moegi é só minha amiga…

— Sei, amiga… - ele suspirou pesado, frustrado, na verdade mas eu não sinto pena. - E o que ela tava fazendo no seu apartamento com você? - perguntei enciumado enquanto ele parece voltar a ter consciência.

— Ela só tá lá por uns dias…

— Dias? Isso tem mais de uma semana, já pode mandar embora! - cruzei os braços irritada, negando mais um abraço. Merda, outro trovão e eu me abracei assustada, com ele me cuidando, mas me afastei. - Sai, eu já disse que você pode esquecer tudo! - ele ainda tentou me beijar, mas o rejeitei. Não nego que eu até queria, tanto quanto quis morar em seus braços quando outro trovão estourou, ouvindo seu riso.

— Eu te protejo… - nossa, quanto clichê numa noite só!

Outro trovão estourou, mais forte que os outros três e eu cheguei a gritar de susto e então ele me abraçou, fazendo carinho no meu cabelo, beijando meu rosto.

— Lembra quando a gente era pequeno e você se escondia debaixo da mesa e ficava lá, até eu, a Hina ou o Neji te tirarmos de lá, te abraçar e dizer que ia passar? - tem como esquecer?

— Lembro de você fazendo piadinhas com isso também! - o que foi? Eu sou dura na queda! Ele fez que não, me acomodando melhor no colo dele, sem maldade alguma, apenas querendo me proteger e eu não rejeitei, já são 03:00, eu só quero dormir em paz. Senti carinhos em meus cabelos por toda a noite, beijos em minha testa, só não foi melhor por conta do cheiro de cachaça, mas pelo menos eu me senti segura a noite inteira, acordando vendo suas olheiras de quem não conseguiu dormir a noite toda, talvez pela má posição em que estávamos, ou pelo fato de eu tê-lo apertado toda vez que um novo trovão estourava enquanto dormia até que a chuva passasse, o que só aconteceu, sei lá, quase agora. Ele parecia ter acabado de pegar no sono quando eu levantei e abri as cortinas, permitindo que a claridade do belo dia de sol, naquele clichê de filmes onde acontece uma tempestade e no outro dia escutamos até o canto dos pássaros, entrasse por minhas janelas.

— Nossa, nem parece que choveu… - eu disse e então ouvi seus resmungos de quem deve estar morrendo de dor de cabeça. - Bom dia… - ele chiou com o dedo em frente a boca, indicando para que eu falasse mais baixo e por isso mesmo eu fiz barulho, só para irritá-lo! - Olha que belo dia de sábado…

— Sábado? - fiz que sim e ele engoliu seco, mirando o relógio ao lado enquanto leva as mãos à cabeça. - Putz, eu tinha que ir no trabalho hoje… - tive que rir, ele sempre foi pontual, perder a hora por mim é algo de se admirar, mas enfim, não adianta se desesperar. - Meu patrão vai me matar…

— A chuva também poderia te matar, ou a sua amiguinha por você não ter dormido em casa! - retruquei com um sorriso falso no rosto ele apenas rosnou.

— Você não esquece isso, não é mesmo? - respirei fundo e pensei em responder algo, mas ele levantou, ainda tonto. - Eu vou ter que pular do seu telhado à baixo ou você pode me dizer o que posso fazer pra você entender que não é nada do que você está pensando? Que eu te amo e nunca vou te enganar com ninguém? - essa ladainha toda não vai me convencer, por isso cruzei os braços quando ele apontou pra fora, mostrando o que fez ontem.

— Acha mesmo que acabar com o muro do meu vizinho me prova algo? - disse e ele me olhou surpreso, boquiaberto.

— Mas… - ele protestou vendo que aquela pixação tá longe de me satisfazer no que diz respeito à provas de amor. - Não basta ser a razão da minha bebedeira e dos vexames que eu dou na rua, você ainda quer mais? - quero, quero muito mais. Sentei sobre seu colo, sentindo suas mãos bobas me tocarem, as retirando, aliás, vendo esse biquinho lindo que ele fez.

— Acha que eu não valho a pena? - perguntei sedutora, virando o rosto quando ele veio me beijar, o que o levou a beijar meu pescoço. - Golpe baixo, Konohamaru… - sussurrei enquanto o afastava. Não é me excitando que ele vai me conseguir de volta. - Sai, já disse que não quero você, não enquanto não me provar que é inocente e que me ama! - ele revirou os olhos entediado.

— Pelo menos um beijo? - ele me pediu e eu beijei sua bochecha, o vendo suspirar derrotado. - Está bem, eu vou arranjar um jeito de convencer você! - ele disse antes de beijar meu nariz e então me retirar de seu colo, tomando um novo banho e vestindo as roupas ainda úmidas da noite anterior, deixando minha casa já espirrando, me fazendo rir. É, devo admitir que o que ele fez foi coisa de louco.

Se passou mais uma semana, a tal amiga finalmente foi embora da casa dele, mas isso é o mínimo que ele poderia fazer, mas bem, hoje não é dia de falar dele e sim de sair, já que no fim de semana passado a chuva arruinou meus planos de sair com meu grupo de amigos. Coloquei minha melhor roupa, me arrumei da melhor forma. Se tem jeito melhor de se superar uma fossa dessa do que me divertir na noite do karaokê, eu não conheço. Terminei de passar o rímel e o batom mais escuro que tenho, não é porque estou sofrendo que vou ficar feia, vou sofrer linda e bela tomando meu coquetel de canudinho, flertando com outros caras mesmo só querendo ele. Calcei meus scarpim vermelhos que combinam maravilhosamente bem com os detalhes do meu vestido amarelo e com a minha bolsa, e então sai pra gandaia junto dos meus “fiéis escudeiros”. Nossa, impossível não vê-la com essa saia e o perfume de couro.

— Olha só quem deixou a fossa de lado! - tão engraçadinha essa Tenten… Lee e Gaara vieram logo mais a frente, de mãos dadas até que Lee veio me abraçar e valsar comigo, divertido na medida certa.

— Lee, calma, guarda a energia pro Karaokê! - Gaara disse com um sorriso calmo no rosto, sendo o próximo a ser tirado pra dançar, sendo tango – ou ao menos uma tentativa –, o ritmo dançado, com direto ao Lee jogar o Gaara pra trás sorrindo como se tivesse uma rosa entre os dentes. Oh, meu Deus, ele tem uma rosa entre os dentes!

— Arrasou! - minha amiga bateu palmas e eu neguei com a cabeça, só eles pra me animar nessas horas. - Fica tranquila, Hanabinha, você nem vai sentir falta do Konohamaru! - neguei com a cabeça e me abracei a eles, cantando já no caminho em direção ao nosso bar favorito.

— Kakashi, traz uma rodada do coquetel de frutas! - pedi a um dos donos do bar e quando menos esperei o Gai, o outro dono do bar e marido do Kakashi, surgiu trazendo a bandeja e nos servindo. Aos poucos o bar lotou e, enquanto eu tomava meu segundo drink, passei com meus olhos pelo salão e qual não foi a minha surpresa quando olhei para porta e vi justamente o Konohamaru todo acanhado, já que, até onde eu sei, ele não suporta bares lotados, prefere se embebedar em casa, muito menos bares de Karaokê e muito menos ainda o meu grupo de amigos. Ele acenou pra mim e todos os que estavam na mesa, até o Kakashi, olharam pra mim rindo, enquanto eu levantava.

— Pelo visto esse boy tá longe de ser esquecido pela Hanabi… - engraçadinhos! Quando cheguei até o Konohamaru, ele só faltava tremer de agonia com a música alta, me fazendo rir.

— B-boa noite! - ele falou depois de tossir, talvez seja uma consequência da semana passada, beijando minha bochecha.

— O que veio fazer aqui? - foi uma pergunta retórica, já que toda a cidade sabe que esse é o meu ponto em todos as sextas que não chovem e certamente ele veio atrás de mim. - Pensei que não gostasse dos meus amigos… - ele olhou para a mesa onde eu estava e sua face de desânimo foi notável quando viu Lee e Tenten fazendo suas palhaçadas enquanto Gaara permanecia imóvel mas nitidamente aproveitando o verdadeiro show que eles davam e então ele voltou a me encarar, coçando a nuca e me sorrindo sem jeito.

— Pode até ser, né? Mas, por você, eu aturo eles… - neguei com a cabeça e o puxei pelo braço, já que ele prefere assim, vamos ver quanto tempo ele aguenta. A noite, apesar de tudo, foi divertida, rimos bastante, mesmo com vergonha, ele subiu no karaokê comigo, cantando uma canção de amor qualquer com ele vermelho de vergonha enquanto eu me acabava. Ainda dançamos enquanto Tenten dava seu show desafinado. Sentia saudade de dançar assim com ele, de ouvir essas cantadas ruins, de ficar ao lado dele… - Eu tava com saudade…

— Eu também, mas você preferiu a sua amiguinha… - ele suspirou pesado, mas continuou sorrindo.

— Isso é o que você diz, eu ainda prefiro você! - de repente, a música se tornou lenta, a voz romântica e ele, que não perde uma, me puxou pra dançar de novo, agora juntinhos, me falando de amor… - O que mais eu vou ter que fazer pra você ver que eu te amo, mesmo você sendo ciumenta desse jeito? - pode parecer infantil, mas eu ainda não estou satisfeita, por isso, mordendo a unha do meu polegar, mirei alguma coisa que pudesse ser um gran finale, e, depois de achar, apoiei melhor minhas mãos em seus ombros, ficando na ponta dos pés pra conseguir falar no seu ouvido.

— Vá sozinho até o palco, me peça perdão e diga que me ama, na frente de todos! - ouvi quando ele engoliu seco e ri, voltando à mesa assim que a música se findou, o deixando só em meio à multidão, sinalizando ao Kakashi que ele seria o próximo.

— Sarutobi, já pro palco! - dissemos todos juntos assistindo de camarote quando eu ele foi ao palco e mesmo tremendo e suando, ele fez o que pedi.

— H-Hanabi, eu… Eu só quero dizer que eu estava errado e que eu te amo e te quero de volta! - de onde o Lee tirou essas rosas? Não sei, só sei que ele entregou duas rosas vermelhas ao Konohamaru e mandou ele vir até mim, se ajoelhar e me entregar. - V-você me aceita de volta, Hanabi? - como eu tenho ótimos amigos, eles puxaram o coro.

— Aceita, aceita, aceita… - tá, depois dessa não tem nem como negar, só abri os braços e lhe abracei, nos beijamos debaixo de uma salva de palmas e assobios, eu tava com saudade dessa boca, dessa pegada…

— Tá bom, tá bom, aqui é um bar de família! Motel fica pra lá! - se antes Konohamaru já estava morto de vergonha, agora seu rosto ficou da cor dos meus sapato com a fala do Gaara. - Faltou o anel, mas isso ela te dá depois. - tive que rir, mas ninguém estranhou quando fomos ao banheiro juntos, nos beijando loucamente enquanto ele me apoia na pia, se pondo entre as minhas pernas.

— Eu já fiz várias loucuras por você, acho que mereço mais que um beijinho… - sorri maliciosa e tomei seus lábios de novo, abaixando as alças do meu vestido, me excitando mais quando ele desceu o beijo até eles, alternando um e outro…

— Só uma rapidinha… - sussurrei e ele riu de canto, tirando uma camisinha da carteira. Nessas horas ele não tem vergonha, né?

— Eu nunca senti tanta saudade de uma mulher na vida… - arranhei sua nuca enquanto ele se protegia e preparava pra me penetrar, enlouquecido.

— Pelo visto, valeu a pena a gripe e todos os vexames… - ele me sussurrou um “muito” abafado entre um chupão e outro que dá em meu pescoço. Eu ouvi um trovão ao longe, me assustei e por isso me agarrei mais a ele, que riu, beijou minha testa e depois sugou meu lábio inferior.

— Eu te protejo… E te satisfaço! - péssima brincadeirinha, mas ótimo sexo, ótimas risadas e ótimos beijos ao fim de tudo. Deixamos o banheiro abraçados, o próximo casal, que por sinal eram Gaara e Lee, estava aflito pra conseguir usar o espaço também e nós apenas rimos. - Olha, não é algo que eu goste de fazer mas… - ele disse me abraçando melhor pela cintura, me fazendo olhar pra ele. - Você fez ser uma das melhores da minha vida! - nossa, que clichê, mas é um clichê bonitinho.

— Vai, furacão, me mostra essas suas mãos de fada! - o gemido do Lee foi algo constrangedoramente hilário e nós dois rimos bastante enquanto voltávamos à área comum do bar.

— Já era hora, casal 20! - brincou a Tenten enquanto nos sentávamos, tomávamos a rodada de saidera, que pra nós dois foi por conta da casa, e nos beijamos por um bom tempo, alheios ao retorno do outro casal, à cantoria dos donos do bar, apenas nos divertindo num bom clima romântico que se estragou quando eu vi mãozinhas tocando os ombros do Konohamaru e aquele sorriso todo cheio de intimidade.

— Kono, que surpresa! - na mesma hora que eu vi a Moegi toda cheia de amizades pra cima do Konohamaru, eu me levantei e fui embora, quase atropelando o cara que estava do lado dela. Não vou fazer escândalo algum, mas não vou ficar aqui com a “amiguinha” colega de apartamento.

— Hanabi! - todos me chamaram mas não quis ouvir, não quero mais olhar na cara daquele infeliz, se bem que, por hora, acho que só o que vou conseguir ver são os faróis desse carro que vem na minha direção. Sem ação, minhas pernas não me obedeceram quando quis fugir, apenas conseguir colocar meus braços frente a meu corpo, fechar os olhos e me encolher, como se isso fosse amenizar o impacto.

— Hanabi! - ouvi a voz dele e passos rápidos, mas nada além disso. O carro tentou frear e eu senti sim o impacto de algo, mas não de um carro e sim de um corpo. Quando abri os olhos, lá estava ele, caído no chão, desmaiado, após me lançar de onde eu estava, sendo atropelado no meu lugar.

— K-Konohamaru? - sabe a chuva? Ela voltou a cair, mas, não do céu, em mim. Corri até ele, chorando desesperada enquanto todo o bar assiste à cena bestificado e eu me jogo ao chão. - Konohamaru! - balancei ele até acordar, aliviada de saber que ele tá vivo.

— H-Hanabi? Você tá bem? - ele perguntou levando a mão à cabeça, que deve estar doendo.

— Por que você fez isso? - perguntei preocupada e ele riu, fazendo carinho no meu rosto.

— Porque eu te amo! - ri nervosa achando a coisa mais linda e clichê do mundo inteiro. Pra ficar mais clichê que isso, só se chov… Pronto, começou a chover e, pra completar tudo, ele me beijou, enquanto todos aplaudem. - Acho que isso cabe como loucura de amor, não é? - cabe, é claro que cabe!

Depois de tudo aquilo, fomos pro hospital, ele quebrou um braço, eu só me arranhei, mas estou aqui, cuidando dele no quarto, já que ele está em observação.

— Um verdadeiro herói… - brinquei beijando seu rosto, limpando o canto da boca com o guardanapo, deixando o café da manhã na cômoda. Ele me olhou com um sorriso nervoso.

— Eu podia ter morrido porque você fez tempestade em copo d'água, sabia? - tá, eu assumo! - Se você tivesse esperado dois minutos, a Moegi tinha te apresentado o namorado dela! - n-namorado?

— Ela tem namorado? - ele me pediu pra pegar o celular dele, que agora está com a tela toda trincada, e no Instagram tinha uma foto dela se beijando com o cara que eu me esbarrei. Eu fiz isso tudo por um mal entendido? Que clichê! - Se tivesse deixado eu me explicar em vez de pedir loucuras, eu não tava aqui… - ri nervosa, neguei com a cabeça e o beijei várias vezes. - Mas foi divertido! - ele me sorriu entre um beijo e outro e nós só fomos separados pelos meus amigos que entraram no quarto, com rosas e balões de fadas.

— É aqui que tá o maior herói da cidade? - tive que rir enquanto o Lee joga suas rosas em nós. Tá, dessa chuva de flores eu gosto, pelo menos não é de arroz, porque aí sim ia ser mais um clichê e bem… Já não importa se é clichê, só importa que está tudo resolvido e que eu tive as melhores e mais divertidas provas de amor do mundo! 

July 3, 2018, 2:07 a.m. 2 Report Embed Follow story
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The End

Meet the author

Tatu Albuquerque Mãe de Konohamaru, madrinha de Hanabi, adepta da Fé do Sagrado KonoHana. Você tem 5 minutos pra ouvir a palavra da minha igreja? Kaiten no cu e gritaria, kore!

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Fox Bella Fox Bella
É HINO QUE SE DIZ BRASIL??????? OLHA ESSA DIVA DO CASALZÃO QUE É KONOHANA DIVANDO COM UMA ONE CLICHÊ CÔMICA!!!!!! AMO MUITO UMA TATU E NÃO SEI LIDAR! AHHHHH!
July 03, 2018, 02:56

  • Tatu Albuquerque Tatu Albuquerque
    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA EU SÓ SEI GRITAR AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA OBRIGADA, EU TE AMO July 03, 2018, 15:05
~