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 Sua coluna estara perfeitamente arqueada, juntamente de seu quadril erguido e suas mãos agarrando-se firmemente sobre o tecido fino do travesseiro.

 Sua voz obscena preenchia todo cômodo, e o som do corpo alheio chocando-se ferozmente sobre sua pele, era considerado tão excitante quanto sentir sua entrada ser repetidamente estocada por aquele membro teso.

 — Você gosta quando te fodo de quatro… Certo, Jongin-ah? – Sua questão estara carregada por um tom rouco de prazer; sua canhota que antes segurava a cintura do outro, se dirigiu àqueles cabelos negros, embrenhando-se nos fios macios e os puxando com perspicácia, o que instigou o moreno a gemer mais despudoradamente diante do ato tão provocante. – Fala pra mim vai, o quanto ama quando vou fundo em você.

 — E-eu amo… Tão bom Yeollie! – Sua voz era arrastada e manhosa, o que trazia uma satisfação delirante na mente do homem que o estocava. – Eu quero mais… Vai mais forte! – Seu físico tentava ao máximo acompanhar os movimentos estáveis daquele quem o penetrava tão avidamente, entretanto, quando a ação sobre seu corpo se intensificou, suas únicas reações consistiam em gemer com deleite e aproveitar daquele comprimento o alargando tão continuamente.

 — Geme meu nome vai… Fala pra mim o que você quer. – Sua curtas unhas cravavam na pele sensível de Kim, puxando-o com mais fervor e fazendo com que o atrito acelerado dos corpos ocasionasse num som ainda mais vulgar consumindo o quarto.

 — Chanyeol! Chanyeol…! – Aquele timbre era deliciosamente apreciado pelo mais alto, que exibia um sorriso extasiado sempre que sentia uma maior pressão ser depositada em seu falo. – Amor, me faz gozar…!

 Ambas as peles se arrepiavam e os tremores musculares devido ao prazer, se intensificaram ao ponto onde se tornava cada mais complicado sustentarem o ritmo satisfatório que mantinham.

 — Porra! Você é tão gostoso… Estou quase gozando. – Proferiu Park em tom de regalo, deixando de conter sua voz rouca e notando que o parceiro a sua frente iniciava uma dificultosa felação sobre o próprio membro. – Você quer gozar comigo? Ou prefere, que eu volte a fazer... bem devagar?

 — Não, Yeollie…! Por favor, estou quase lá. – Seu pedido desesperado acarretou num notório entusiamo vindo de Chanyeol, pois todo o seu corpo vibrou em satisfação, e seus movimentos se mantiveram permanentes até que os dois urrassem audivelmente e enfim alcançassem o ápice que tanto atrasaram apenas para aliviarem as saudades.

 Os físicos cansados se debruçaram sobre a cama para recuperar toda a respiração descompassada; palavras não precisaram ser ditas por nenhum dos lados após aquele ato tão lascivo, e apenas com a troca de olhares frequentes que mantinham, os dois tinham aquela ideia perfeitamente mentalizada clareando suas mentes:

 Talvez naquela noite não houvesse uma segunda rodada, mas em qualquer outro dia, aquele afeto correspondido seria demonstrado com a mais saborosa das depravações, bastava apenas um pouco de saudade, e que estivessem a sós entre quatro paredes.