taexcuse gabriela cravo

JIKOOK | 1987!AU | SONG!FIC Nenhuma noite de Halloween poderia ser comparada com aquela, refletia o acastanhado enquanto se concentrava em manter sua respiração sob controle, pois nunca vira coisa tão macabra em todos os seus anos de vida. Seria mais conveniente sair correndo semelhante como um louco, já que ele possivelmente estaria a beira da perdição se encontrando com um morto, assim pensava Jungkook. O ser inanimado sorriu, esbravejando seu dentes alinhados e brancos, se aproximou do humano, ficando assim cara a cara com o mesmo. — Você nunca ouviu falar em Almas Quase Penadas?


Fanfiction Bands/Singers All public.

#jikook #kookmin #gay #bts #happyend #sobrenatural #jungkook #jimin #park-jimin #jeon-jungkook #fanfic #fanfiction
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bonnie & clyde.

— Deveríamos sair para comemorar. — O moreno disse ao mais novo que o ponderava com uma expressão repleta de desânimo.

— Deveríamos agir como adultos e não como crianças. — O Jeon citou e franziu seu cenho.

— Você sempre está dessa maneira, confinado aqui. — Seokjin aumentou seu tom de voz. Ele estava aborrecido por causa de Jeongguk, pois o mesmo não aceitava em sair de sua casa para deleitar-se do feriado de Halloween. — Por vezes eu penso e me pergunto se sou realmente mais velho que você. — Finalizou com desgosto.

— Seokjin, não estou desejando pedir doces ou travessuras pelas ruas de Seul. — Ditou e respirou fundo revirando seus olhos cansados. — Ah, outra coisa, eu ainda devo cuidar da residência do vizinho. — Olhou para o mais velho e fez um semblante de vítima.

Jeon Jeongguk estava à uma semana ocupando-se de vigiar a casa de seu vizinho, indo até a mesma todas as noites alimentar os cachorros que residiam na moradia. Isso não afetava muito o seu cotidiano, porém contribuía para uma fração ínfima de mudança na parte da noite.

O jovem encontrava-se acostumado em dormir cedo todas as noites para que pudesse acordar em um horário propício pela manhã, visto que o mesmo situava-se entre estudar, jogar e comer durante todo o tempo.

Seu vizinho Kim Haneul, um senhor com sessenta e poucos anos, havia firmado que o rapaz Jeon deveria alimentar seus cães às exatas 21h30m por nenhum motivo específico. Jeongguk havia pensado em contestar o Kim para perguntá-lo o porquê de um horário tão insatisfatório, porém ficou com seu pé para trás após lembrar que Haneul não era capaz de gerenciar seus impulsos agressivos, o mesmo possuía Transtorno Explosivo Intermitente.

Jeongguk já perdera as contas de quantas vezes se encontrou com o psiquiatra particular do vizinho ao sair de sua casa à caminho do fliperama para jogar seu jogo predileto, pinball.

O rapaz sempre mantinha-se atento, pois o Kim possuía crises de agressividade duas vezes por semana, era certo que o Jeon já se acostumara com a circustância de ter que ouvir estrondos vindos da residência em situações frequentes. Consequente desse fato, o jovem não buscava por conversar muito com o senhor.

Porém, Jeongguk se viu preso quanto à aceitar ou não o pedido do Kim, em razão de que mesmo possuindo uma pequena fama de pavio curto, Haneul foi educado ao pedir para que o ele vigiasse sua casa.

— Tudo bem, se mudar de ideia eu e os garotos estaremos no fliperama. — O mais velho disse, adornando uma expressão decepcionada em sua face. Jeongguk afirmou algumas vezes com a cabeça, deu um fraco sorriso e logo sua porta já estava fechada. Suspirou e recostou-se na porta amadeirada, levando seu olhar de encontro ao seu relógio de pulso. Restavam somente alguns minutos para que o rapaz precisasse calçar seus sapatos e sair de encontro a casa azul do vizinho.

Jeongguk retirou suas costas da porta e foi em direção ao sofá, jogando-se no conforto dali. Jeon encarou o aparelho televisor e logo após olhou em torno de sua casa.

— Eu preciso concertar isso... — Disse para si mesmo, se referindo ao aparelho eletrônico. Iriam fazer alguns dias que o acidente com sua televisão havia acontecido.

O jovem chamara alguns dos seus amigos para comemorar o novo aparelho revolucionário, a televisão. Contudo, a pequena comemoração foi de mal a pior devido à Kim Namjoon — seu amigo mais desastrado —, que por um pequeno e desastroso momento havia deixado com que sua cerveja caísse por inteiro na lataria do televisor.

O acontecimento gerou algumas farpas entre o Kim e o Jeon, porém nada que amigos de longa data resolvessem em menos de dois dias.

Olhou para o relógio novamente e estalou sua língua, levantou-se do sofá estofado e foi até a porta de seu quarto onde os seus sapatos se encontravam. Não demorou para calçá-los para que pudesse se dirigir até seu cabideiro, pegando um casaco qualquer e o vestindo. Foi de encontro a porta novamente, abrindo-a e saindo da residência.

O rapaz fitou a moradia ao lado da sua, pôs as mãos nos bolsos do casaco de tecido quente que vestia e estremeceu de frio. De sua boca já saía a pequena névoa consequente do frio, seus lábios, orelhas e nariz possuíam matizes avermelhadas.

Jeongguk sempre tivera uma pele muito sensível ao frio, sua tez já ficara tão pálida que seus antigos colegas de classe passaram a lhe chamar de Alma Jeon. Algo não muito conveniente para o moreno, já que não gostava de pequenos apelidos como esse.

Andou alguns passos e saiu do seu jardim, entrando no do vizinho.

Jeongguk foi até os fundos por fora da casa — afinal era só o que estava designado a fazer — e logo avistou Katrina e Duck, os cachorros do senhor Kim. O rapaz se aproximou do grande saco que armazenava a ração dos animais, abriu-o e pôs nos respectivos potes com os nomes de cada cão, fechou-o novamente e o recostou na grama vendo que os cachorros haviam começado a correr em direção à ração.

Era algo fácil de se fazer, pois os cães não pulavam e nem latiam em cima de si. Jeon encarou os cachorros enquanto comiam. O trabalho ali somente terminaria quando os mesmos terminassem de comer. Jeongguk virou sua cabeça e se distraiu com algumas crianças fantasiadas que passavam pela frente do jardim da residência vizinha.

Jeongguk lembrara da época que saía com os amigos para comemorações como o halloween. Porém, como a vida de uma libélula tudo havia passado muito rápido para o moreno e seus companheiros, quando se viu ele já estava com seu diploma de engenharia entregue e trabalhava numa grande empresa da cidade.

Balançou a cabeça repetidamente para afastar os pensamentos, fazendo com que seu olhar caísse na pequena janela que sabia que era da cozinha — pois a casa do seu vizinho possuía a mesma planta que a sua — e percebeu que a luz desta mantinha-se acesa.

— Mas que diabos...? — Bufou, alternando entre um estado de raiva e supresa.

Alcançou o bolso da calça com a destra e retirou dali as chaves da casa azul — o vizinho deixara a mesma com o mais novo por precaução. Olhou uma última vez para os cachorros para certificar-se que eles ainda estavam comendo e saiu dali em direção à porta da casa. Jeongguk hesitou quanto a girar a chave na fechadura, pois o fato de uma luz estar acesa não era possível, visto que todos os dias anteriores que viera para alimentar os cães, todas as luzes da casa permaneceram desligadas.

Olhou para trás uma última vez para certificar-se de que se houvesse algum furtador ele pudesse voltar às pressas para notificar alguém. Suspirou e girou a chave duma vez, logo abrindo a porta.

Após toda a porta amadeirada ser aberta, conseguiu ver o arco da entrada para a cozinha que ficava à alguns passos da entrada para a residência. Jeongguk olhou para os lados duas vezes, vigiando algum movimento insólito, porém não viu nada e logo já se via inteiramente dentro da casa com seu cenho franzido enquanto permanecia na entrada da cozinha, fixando seu olhar na luz ligada.

— Como...? — Se perguntava ainda incrédulo com a situação. O moreno balançou sua cabeça repetidamente e se direcionou ao interruptor com o objetivo de desligar a luz.

Estalou a língua satisfeito ao ter desligado a lâmpada e percebeu que a única luz que agora iluminava vagamente a casa era o lume dos postes de luzes da rua. Se apressou e caminhou em direção a porta.

Por um ínfimo momento Jeongguk achou que havia sentido um leve sopro em sua nuca, tanto que o moreno se pôs a parar de caminhar em direção à porta amadeirada e olhar a sala de seu vizinho, não conseguindo ver muito, somente a sombra dos móveis.

Ignorou mais uma vez e adiantou o passo, sentindo que haviam muitas coisas estranhas acontecendo por ali. Nunca foi de acreditar em histórias sobrenaturais, mas também nunca desmentiu nenhum fato, sempre foi mediano e a última coisa que o moreno queria era ter a visita não bem-vinda de uma alma penada.

Saiu da casa e trancou a fechadura, suspirou e recostou-se na porta de material duro.

— Eu devo estar enlouquecendo. — Disse para si mesmo e riu soprado ao final de sua frase ao perceber que estava falando sozinho.

Descolou-se da porta e voltou aos fundos da casa, vendo que agora os cachorros descansavam em um canto.

O rapaz voltou com o seu olhar até a janela da cozinha e percebeu que tudo estava de acordo, por exceto um pequeno detalhe — que podia ser fictício em sua mente.

A luz estava desligada como havia feito, porém desta vez, Jeongguk podia ver claramente um rosto. Um rosto estava fitando-lhe da janela de seu vizinho, não estava o encarando de maneira rude, a figura olhava-o de forma divertida enquanto sorria — o que deixou o jovem apático e apavorado por todas suas estruturas, não conseguia acreditar no que estava vendo, visto que a pele do indivíduo era tão clara quanto à sua, chegava a ser irreal.

Desta vez o Jeon mantinha sua boca em maior surpresa. Guardou as chaves do vizinho lentamente em seu bolso e por ímpeto saiu a correr em direção ao seu jardim e assim até sua casa.

Ofegante, retirou suas chaves que guardava em baixo de um pote de planta, abriu a porta da residência e a fechou da maneira mais rápida possível após ter entrado. Descalçou seus sapatos e quase tropeçou numa queda que lhe fazeria quebrar o nariz, porém conseguiu segurar-se na cabeceira do sofá antes que algo pior acontecesse.

Subiu as escadas descuidado e foi em direção ao seu quarto. Ele estava tremendo pois lembrara da janela do vizinho que ficava bem à frente da semelhante do seu quarto e, no momento, ele queria se apartar de qualquer movimentação sobrenatural estranha.

Chegou em seu quarto e olhou em volta, ligou o interruptor, dando luz ao cômodo por completo, respirou fundo mais uma vez e concentrou-se em caminhar corretamente até a janela, já que à aquela altura o seu andar já estava cambaleante.

Segurou em suas cortinas rudemente na intenção de fechá-las, porém, a cena que lhe chamou ateção não se comparava a nada que já vira antes.

Desta vez, não só todas as luzes se contentavam em ficar acesas, como estas agora ligavam e apagavam de maneira frenética sem nenhuma pausa.

O jovem jogou-se contra a janela devido ao grande susto, ele estava aterrorizado com a situação e achava que nunca havia se sentido assim, de maneira tão intensa.

Ouviu algumas batidas na porta e estremeceu em medo genuíno. Maltratou seus lábios, os mordendo de nervoso em imaginar que havia alguma força maligna querendo acabar consigo. As batidas ficaram mais frequentes, fazendo o jovem sentar e se encolher em algum canto do cômodo. Até as campanhias começaram a tocar em conjunto. A situação se assemelhava à alguma peça ou filme de gênero assombroso.

Logo repetia para si mesmo mentalmente que tudo aquilo somente poderia ser um simples pesadelo pelo stress acumulado em seu trabalho.

Enquanto enlouquecia por dentro, o jovem pôde ouvir passos vindos de dentro da sua moradia, passos estes que agora subiam as escadas. Jeongguk achara que teria algum ataque cardíaco ali mesmo, seu coração estava batendo de maneira tão forte e rápida que algum problema cardíaco futuro não seria supresa alguma para ele.

Apertou os olhos na tentativa de livrar-se de qualquer cena que poderia ver à minutos próximos e engatinhou cegamente até a beirada de sua cama, repreendendo-se depois porque, dali a visão para escada poderia ser mais nítida ainda. O moreno cerrava seus olhos para bisbilhotar algum sinal vindo dos degraus.

Jeongguk subiu em sua cama e respirou fundo, fazendo uma nota mental própria, dizendo que não deveria se sentir tão amedrontado, afinal, o que uma alma poderia querer consigo? Nunca fizera mal à uma mosca se quer, quem dirá um ser humano. O rapaz não devia ter medo dos mortos, devia temer aos vivos, esses que realmente poderiam lhe fazer algum mal.

Abriu lentamente os olhos enquanto controlava sua respiração e avistou o corpo parado em frente à porta de seu quarto. A tez era tão pálida que o ser poderia estar morto — talvez estivesse —, seus lábios eram vultosos e possuíam uma matiz avermelhada muito invejosa para qualquer indivíduo que o visse.

Nenhuma noite de Halloween poderia ser comparada com aquela, refletia o acastanhado enquanto se concentrava em manter sua respiração sob controle, pois nunca vira coisa tão macabra em todos os seus anos de vida. Seria mais conveniente sair correndo semelhante à um louco, visto que ele possivelmente estaria à beira da perdição se encontrando com um morto, assim pensava Jungkook.

O ser inanimado sorriu, esbravejando seu dentes alinhados e brancos, se aproximando do humano e ficando assim cara a cara com o mesmo.

— Você nunca ouviu falar em Almas Quase Penadas?

Jeongguk estremeceu por inteiro ao ouvir a voz doce passar pelos seus ouvidos, apertou o cenho e piscou diversas vezes, certificando se aquilo que estava vendo era realmente verídico.

— Não precisa ter medo, não vim buscar sua alma ou algo do tipo. — O indivíduo sorriu largamente mais uma vez e afastou-se do jovem, ficando em pé na frente ao mesmo. — Você está livre hoje à noite?

O jovem estranhou como aquele ser falava de maneira tão vaga, mas logo lembrou-se que todos que hoje são mortos e não foram para o paraíso, já foram alguém em vida e possuem algo para fazer antes de seguir caminho para a felicidade eterna.

— Céus, aonde estão meus modos? — Questionou-se e fez algumas reverências em direção ao rapaz sentado. — Me chamo Park Jimin, sou uma alma penada. — O indivíduo de sobrenome Park encarou o jovem e sorriu sem mostrar os dentes, estendeu sua mão pequena para que o rapaz o cumprimentasse.

— J...Jeon Jeongguk. — Disse seu nome e estendeu a mão, apertando os dedos gordinhos e pequenos da alma, se surpreendendo ao poder senti-los, pois pensara que seres daquela categoria passavam por paredes ou eram do tipo transparentes.

Jeon estava refletindo consigo mesmo se tal situação poderia ter uma explicação exata, mas seus pensamentos rápidos e vagos foram logo deixados de lado, pois este se pôs a visualizar um pouco mais o sobrenatural bem a sua frente.

— Me diga, você poderá ser meu Clyde esta noite? — Pendeu sua cabeça para o lado em uma expressão curiosa e antecipada pela resposta do jovem humano, fazendo com que os cabelos loiros caíssem pela testa alva e branca.

Jeongguk riu internamente, no momento ele estava falando com um morto — ou quase morto — e este mesmo estaria lhe chamando de Clyde. Se perguntara como um ser daquele calibre poderia fazer uma comparação com este filme que havia sido lançado a exatos vinte anos atrás. Ele estaria louco conversando com uma alma?

— Cly...Clyde? Você precisa de mim para algo? — Franziu seu cenho pela segunda vez e cruzou os braços em seriedade, havia pensado que se estivesse ali para conversar com um morto e este mesmo ainda não tivesse lhe possuído o corpo, então tudo estaria bem. Decidiu entrar na conversa do Park.

— Preciso de um acompanhante para essa noite. — A destra da alma residia na cintura da mesma, que pôs-se a tomar uma postura desleixada. — Diga que quer, por favor. Hoje não estou com tempo para procurar por mais ninguém. — Olhou para seu relógio de pulso de pequeno porte e sorriu. — Se vier agora, ainda teremos tempo para nos divertir.

— Nos divertir? — O jovem de cabelos acastanhados em tons escuros fez de sua expressão uma dúvida. Afinal, se escolhera ficar em sua casa em vez de sair com seus amigos de infância, por que sairia com um quase morto?

— Olhe. — O loiro veio calmamente em direção a Jeongguk e se sentou ao lado dele, fazendo com que o mesmo se afastasse amedrontado, com medo de que a alma pudesse fazer algo consigo.

Jimin ignorou, pois já esperava uma reação dessa.

— Meu corpo não tem muito tempo de vida e eu implorei aos céus para que me dessem uma chance de viver esta noite, nem que fosse dessa forma e, aqui estou eu. — Olhou para as orbes do maior de maneira perdida e cegamente angustiada. — É, preciso que você venha comigo.

— Por que não pede para que seus familiares ou amigos te acompanhem? — Jeon perguntou curioso.

— Já lhe disse que não possuo tempo. — Desta vez transpareceu-se um semblante sério no rosto bonito da alma.

Jeon olhou para o nada num estado de reflexão, agora já não teria escolha. Estava pensando em sair com uma alma penada em plena noite de Halloween, se perguntava se poderia existir fato mais satirizado que este em toda sua vida.

— Tudo bem, eu vou. — O rapaz disse determinado a ajudar o ser sobrenatural ao seu lado, que abriu um grande sorriso ao ver que o outro havia aceitado sua proposta.

— Então vamos! — Empolgado, o Park deu um pulo se levantando da cama e pondo-se de pé para descer as escadas num modo um tanto energético, Jeongguk pensou se seria necessário avisar para a alma ter cuidado ao passar pela sala, visto que a mesma possuía vários arranjos que poderiam ser quebrados facilmente. Porém riu soprado e saiu de seu quarto junto ao loiro, balançando sua cabeça em negativa por estar pensando em algo tão individualista num momento como aquele.

(...)

— Pra onde quer ir? — O humano perguntou enquanto caminhava ao lado do sobrenatural na calçada alheia do bairro enquanto limpava seu casaco com as mãos, vendo que o mesmo em tão pouco tempo já permanecia coberto de alguns pelos de cachorro. Jeongguk odiava aqueles pelos, irritava seu nariz e o fazia espirrar. Era assim seu estado no momento.

Jeon olhou para a face de seu acompanhante, a mesma permanecia numa expressão maravilhada, como se fosse sua primeira vez vendo toda a vizinhança.

— Jimin? — Chamou mais uma vez, ganhando a atenção do loiro.

— Sim?

— Pra onde quer ir? — Questionou em bom som.

— Ah! Sim. — Riu soprado. — Me desculpe, faz algum tempo que não vejo esta vizinhança...

Jeongguk riu de seu modo acanhado e repreendeu-se mentalmente por ter atrapalhado o menor que estava tão entretido em coisas simplistas.

— A loja de discos de vinil ainda é daqui a algumas quadras? — Os orbes continuavam frenéticos em busca de mais informações em torno de sua visão. Jeongguk balançou a cabeça, perguntando-se o que o Park queria fazer em uma loja de discos de vinil naquela noite.

Ambos caminhavam em passos sincronizados, visto que já sabiam de cor todo o caminho até a loja de discos de vinil. Vez em quando se entreolhavam e trocavam algumas palavras curiosas, tentando de alguma forma saber mais um pouco de um ao outro.

O Jeon percebera que algumas crianças e adultos olhavam-no de maneira estranha. Estava certo se o rapaz dissesse que aquelas pessoas lhe observavam como se estivessem assistindo à uma aberração.

Parou para pensar e chegou em uma conclusão: talvez Jimin apenas quisesse que Jeongguk o visse, por isso estariam olhando-o daquela maneira, como se fosse um louco.

(...)

— É aqui! Estou certo? — O Park perguntou e apontou com o pequeno dedo para o grande slogan da loja, apertando seus olhos para que pudesse enxergar melhor.

— Sim, é aqui. — Jeongguk riu soprado do semblante alegre do menor ao seu lado, como se Jimin fosse uma criança que havia acabado de encontrar o brinquedo de uma vitrine. — O que quer aqui dentro? — O maior segurou a porta de vidro que possuía um letreiro escrito aberto, esperando que Jimin passasse.

— Faça o que digo. Apenas pegue dois cafés com leite e me encontre naquela mesa ao lado da vitrola. — O loiro ditou e apontou seu dedo novamente, agora para a mesa citada, sorrindo largo para o Jeon que franziu seu cenho com tamanha intimidade vinda do menor. — Vamos! — Deu algumas palmas com suas mãos, indicando que o moreno deveria ir rápido, logo indo em direção aos discos em exposição na loja.

Jeongguk olhou uma última vez para a alma, admirado com sua naturalidade. Concentrado, Jimin procurava com um olhar curioso por um disco que o moreno desconhecia.

O jovem decidiu fazer o que lhe estava designado e andou em direção a pequena, simples e aconchegante loja de conveniência que havia dentro do lugar. Não demorou para pegar os dois cafés, contudo, apenas um deles estava com leite. Jeongguk gostava de café puro.

Voltou com os copos lacrados e cheios de café enquanto visualizava o corpo de tez pálida encarando um disco de vinil perto da vitrola ao lado da mesa antes indicada. Youngkwan, dono do local, olhava para o Jeon de maneira intrigada de vez em quando, mas nada poderia tirar sua atenção do aparelhinho eletrônico que havia em mãos, então mal ligava que Jeongguk aparentemente estivesse conversando sozinho.

— Conhece esse? — Jimin virou a capa de um disco de vinil que havia pegado, neste estava escrito The Queen Is Dead, do The Smiths. Jeon já ouvira falar deles em um assunto vago enquanto conversava com seus amigos, mas nunca dera tanta importância a banda que estava citada na capa.

— Gosta deles? — Perguntou curioso e sentou-se no sofá redondo que havia em volta da mesa que era do mesmo formato. Abriu seu café lentamente e logo deu um gole, fazendo uma careta ao perceber que tinha bebido o líquido rápido demais, percebendo que o líquido estava bastante quente. Jimin riu da cara carrancuda do moreno.

— Eles são reis, simplesmente. — Jimin abriu seus braços como se fizesse adoração a algum Deus e olhou para cima em devoção. Jeongguk riu com seu ato infantil. 

— Então, veio aqui somente para ver este disco? — O maior questionou.

— Sim. — Respondeu determinado enquanto retirava o disco de sua capa e colocava na respectiva vitrola ao seu lado. Jeongguk não ligou muito, já que o loiro havia dito que seu corpo não teria muito mais tempo. Jeon interpretava aquilo de maneira triste e melancólica, então não queria intrometer-se nas escolhas do loiro.

Não demorou muito para que o disco começasse a rodar numa sincronia melodiosa ao ambiente. O humano permitiu se perder no rostinho atraente do Park, que tinha reações por causa da música, bonitas de se observar. Eram semblantes calmos e totalmente envolvidos na batida contínua, vibrações boas que apenas Jimin realmente conseguia sentir, mas que lá no fundo, também eram atraídas por Jeongguk. 

Ele não podia negar, Jimin parecia ser estupidamente atraente.

Take me out tonight

Me leve para sair esta noite

Where there's music and there's people who are young and alive

Onde exista música e pessoas que sejam jovens e vivas

Driving in your car

Sendo levado no seu carro

I never, never want to go home

Eu nunca, nunca quero ir para casa

Because I haven't got one, anymore

Porque eu não tenho mais uma casa.

— Jeongguk... — A alma lhe chamou enquanto acenava com sua pequena mão em direção ao maior sentado a sua frente. — Sim? — Jeongguk respondeu de maneira rápida, por ter sido chamado atenção por quem estava lhe tirando a mesma.

— Não me encare, sinta a música enquanto conversa comigo, vamos fazer isso. — O Park ditou, fazendo com que o moreno ficasse em dúvida do que o menor quis lhe dizer com aquela frase.

Take me out tonight

Me leve para sair esta noite

Oh, Take me anywhere

Oh, me leve para qualquer lugar

I don't care, I don't care, I don't care

Eu não me importo, não me importo, não me importo

And in the darkened underpass I thought

E numa passagem subterrânea escurecida, eu pensei:

Oh god, my chance has come at last

Oh Deus, minha chance finalmente chegou

But then a strange fear gripped me

and I just couldn't ask

Mas então um estranho medo me tomou

e eu simplesmente não pude pedir

— Sobre o que quer conversar? — O humano perguntou.

— Sobre mim. — Respondeu simplista e apoiou seu cotovelo na mesa amadeirada, segurando seu rosto com uma de suas mãos. — Preciso me lembrar de como minha vida era... — Disse.

— Sua vida? — Jeongguk questionou mais uma vez, franzindo seu cenho numa expressão confusa.

— Sim, relembrar antes que eu suma de vez. — Riu soprado, escondendo sua tristeza em um sorriso falso que cobría mais sentimentos angustiados do que Jeongguk conseguia imaginar. — Eu era feliz, tinha morada, amigos e, sempre falava com minha família. — Afirmou repetidamente com a cabeça e fez de seus olhos dois risquinhos, como se fizesse força para lembrar.

— Você realmente não lembra? — O maior perguntou surpreso.

— Não muito. Sinto que esse é o preço que tenho a pagar pra estar aqui pela última vez. — Franziu seus lábios, permitindo que suas covinhas aparecessem de modo tímido. — Parece que me dizem para viver o agora e não me recordar de como foi o passado. Afinal, é o que estou tentando fazer. — Coçou sua cabeça num semblante duvidoso.

— Você é confuso. — Jeongguk riu e pôs a destra na região de sua nuca, coçando o local de nervoso. — Mas eu posso tentar te entender. — Sorriu.

Jimin abriu sua grande e bonita arcada dentária num sorriso verdadeiro.

(...)

Ficaram ali durante algumas horas. Jeongguk havia se surpreendido de como o "divertir" da alma era algo básico e de fácil feito, visto que eles apenas tomaram café enquanto escutavam ao disco de vinil e conversavam sobre assuntos alheios e de confortável envolvimento para ambos.

O moreno achou deveras engraçado o fato de Youngkwan ter-lhe perguntando — enquanto o humano e a alma saíam do recinto — se ele estava indo à sessões com algum psiquiatra. O ridículo da situação havia sido a resposta negativa do Jeon pra o dono do local enquanto ria e fitava a expressão risonha da alma.

— E agora, pra onde quer ir? — O maior perguntou e pôs-se em frente a Jimin, caminhando de costas enquanto abria um sorriso um tanto exagerado.

— Você irá tropeçar em algo, Jeongguk. — O loiro segurou nos ombros do Jeon, parando de andar e consequentemente, fazendo o outro parar também. Ambos se encararam durante alguns segundos.

— Posso lhe pedir algo? — O Park questionou e aproximou-se num passo, ficando mais perto do maior.

Jeongguk afirmou, perdido no olhar penetrante que agora olhava-o como se pudesse lhe causar uma sensação intimadora e viciante. — Sua boca é extremamente bonita, Jeongguk. Mil desculpas pela minha crise boba, mas faz tempo que não beijo alguma boca bonita como a sua.

A alma fitou o chão por alguns segundos mas logo voltou firme ao olhar do maior. — Você seria a última pessoa a ser beijado por mim. Sinta-se honrado, Clyde. — Deu uma risada falha enquanto o moreno observava a pele alva e pálida do menor ganhar uma coloração avermelhada na região de suas bochechas e orelhas.

Jeongguk havia achado aquilo extremamente cativante e convidativo em um nível inexplicável de insanidade. 

Em consequência, abriu um largo sorriso, pois realmente se sentiria honrado por receber um beijo de alguém que exalava características próprias e que sabia como gastar suas últimas horas de vida da maneira mais simples, que valessem cada segundo aproveitado.

— Não é bobo. — Levou suas mãos até ao couro cabeludo do menor, bagunçando os fios loiros rapidamente, logo recebendo um olhar reprovado e engraçado do Park. — Não vejo problema nisso.

Não havia problema algum. Em poucas horas Jeongguk já estava desejando que Jimin  realmente não fosse uma alma que possuía pouco tempo de vida.

O moreno estava matando-se por dentro devido a isso, pois odiava se apegar a algo ou alguém.

Jimin sorriu tímido e andou mais um passo, fazendo com que os rostos ficassem próximos o bastante para que o desejo fizesse abrigo na situação ali formada. Enrolou seus braços lentamente no pescoço do maior e já podia sentir a respiração do mesmo bater contra si. Encarou os lábios finos e bem desenhados do Jeon enquanto abria sua boca lentamente, antecipando-se.

Faltavam apenas algumas horas para que logo começasse a amanhecer, ambos haviam perdido um bom tempo naquela loja de discos, porém, o loiro havia feito questão de continuar horas ali, como se em apenas estar tomando um café com leite enquanto escutava sua banda favorita fosse o bastante. 

Para Jimin, as pequenas coisas em sua vida que à tempos não eram aproveitadas por si, já bastavam.

Jeongguk não se importava se as pessoas que estavam por ali aproveitando o Halloween em plena madrugada vissem-no beijando o vento porque, se estivesse fazendo aquilo por Jimin, para ele também já bastava.

O Park pareceu tímido por um momento, mas ao sentir Jeongguk levar as mãos grandes até sua cintura e apertá-la levemente, sentiu um impulso energético, encorajador e vivo que o fez levar seus lábios de encontro aos do moreno, roçando-os lentamente. Jimin mordera o lábio inferior alheio do outro, não segurando em dar uma puxada acanhada, porém provocativa.

A alma se apressou e pôs a destra na região da nuca do maior, aproximando seu rosto o suficiente para que os narizes se tocassem. Sorrindo travesso desta vez, Jeongguk tomou os lábios do ser sobrenatural, iniciando um ósculo geladinho e aconchegante.

Necessitado, Jeongguk puxou o loiro para mais perto de maneira rápida por ter sentido outra leve mordida do pequeno em seu lábio inferior, logo revidando ao trazer os lábios carnudos e avermelhados para mais perto enquanto os chupava com afinco.

Poderia existir algo mais vivo que aquilo? Um beijo, por mais novo que fosse, era recíproco e desejado por ambos numa sensação arrebatadora de sincronia entre as bocas que pareciam dançar num ósculo tão melodioso quanto os discos de vinil que tocavam a minutos atrás.

Jimin sentia-se uma faísca ambulante de felicidade. Admirou o fato do moreno ter se mostrado compreensivo em todos os momentos que estivera consigo porque, fazia tempos que não encontrava alguém de tal calibre como Jeongguk. 

O moreno não demorou com sua língua que pedia passagem na procura de mais contato com a semelhante do menor. Jimin não hesitou em deixar que o toque e a troca de saliva entre as duas línguas fosse possível, fazendo com que o maior fosse capaz de conhecer cada local inexplorado antes por ele na boca do ser sobrenatural.

O loiro vez em quando puxava os pequenos cabelos na nuca de Jeongguk, fazendo com que este soltasse alguns gemidos arrastados em meio ao beijo.

Separaram-se, deixando que o som das respirações agitadas marcassem presença enquanto encostavam suas testas.

— Você não tem ideia do quanto me sinto honrado. 

(...)

Ambos agora andavam em direção ao fliperama. Jimin havia dito ao Jeon que sentiria muita falta de jogar algum Pinball quando fosse embora. Jimin queria ir ao CatchThisBall, um dos flimeramas mais famosos da cidade.

Como a residência de Jeongguk era consideravelmente perto do centro, este mesmo não morava longe dos lugares que costumava frequentar. 

No caminho da procura de jogos que o loiro gostasse, Jeongguk rezava para não encontrar seus amigos por ali. Imaginava como seria se estes encontrassem-no com a alma ali ao seu lado, por mais que o menor não pudesse ser visto por outros e apenas por si, Jeon possuía um péssimo senso de atenção e, naquele momento, o único que tinha sua atenção era a pequena alma.

Por alguma sorte ou ironia do destino, os amigos do moreno não estavam lá.

O Park escolheu um pinball que localizava-se no final do fliperama. O jogo possuía um estilo futurístico, com cores em azul, amarelo e preto.

— Céus! Quanto tempo que não vejo um desses? — Jimin exclamou animado enquanto se agarrava ao jogo. — Jeongguk, você não sabe o quanto sou grato! — Olhou para o maior e sorriu, deixando que seus olhos sumissem.

— Não precisa agradecer, precisa jogar. — Jeongguk sorriu travesso. — Vamos, duvido você passar do meu recorde nesse jogo! — Disse confiante e aproximou-se mais do menor, que mantinha os olhinhos vidrados na bola de metal que se alojava dentro do game enquanto a máquina piscava algumas luzes constantemente.

— Ah, não me subestime, algo me diz que ainda sou muito bom nisso. — O loiro deu uma piscada para Jeongguk e fez um semblante desafiador.

— Vamos ver.

(...)

4678. O loiro havia batido o recorde do Jeon em 4678. Havia sido uma diferença tão grande que quando a alma se viu vencedora, pulou em cima do moreno e abraçou-o por instinto. 

Jeongguk não ficou desconfortável, não mesmo. 

Se aproveitou do fato de que jogavam nos fundos do recinto e retribuiu o abraço gostoso.

Eram exatas 6h34m da manhã.

Jimin sentia que sua hora estava chegando e, mesmo por saber desta verdade, permanecia feliz por ter Jeon consigo sabendo que teria o previlégio de sumir ao lado do mesmo. 

Toda situação soava tão melancólica e bonita ao mesmo tempo que causava arrepios e incômodos na barriga de ambos ali presentes.

Após se divertirem no fliperama que a alma havia desejado tanto em ir, saíram dali para um lugar nada específico, somente continuaram a caminhada e acabaram por parar em um parque que, ironicamente, os oferecia uma visão magistral do nascer do sol.

— Onde quer ir agora? — Jeongguk perguntou pela terceira vez, e se pudesse, continuaria questionando o quanto fosse preciso.

— Jeongguk, acho que já está bom. — Sorriu casto enquanto continuava a empurrar o balanço no qual se encontrava ao lado de Jeongguk com os pés. — Eu preciso ir.

O moreno estremeceu ao ouvir a frase dita pelo menor. Talvez Jeon não soubesse explicar o porquê ou o quanto tinha medo daquelas palavras porque, se via tão envolvido e vinculado com a alma que não poderia deixá-la ir dessa maneira. Olhou para o semblante do Park e fez uma expressão que dividia-se entre surpresa, indignação e sofrimento.

— Você não pode me deixar aqui sozinho, não mais. — Parou de se balançar e encarou o loiro, observando que o lume do amanhecer se chocava-com o rosto do mesmo, fazendo com que este mesmo brilhasse em tamanha intensidade que Jeongguk conseguia chamá-lo de anjo. — Somos Bonnie e Clyde, não é? — Questionou, ouvindo uma risada soprada e melancólica vinda do ser sobrenatural.

— Sim, formamos uma bela dupla, Jeongguk. — Levantou-se.

— Jimin, por favor... — Levantou junto com loiro e se aproximou em alguns passos. — Deve haver alguma forma de fazer com que você fique.

— Não tem e, por mais que tenha, não há mais tempo, Jeongguk. — Sorriu enquanto limpava algumas lágrimas traiçoeiras que insistiam em sair, fazendo o coração do Jeon apertar deaneira insuportável. — Eu já havia lhe dito, não é? Meu corpo está morrendo.

— Eu sei, mas... — Jeon foi interrompido pela pequena mão do menor, que agora acariciava seu rosto de forma acolhedora.

Jimin sorria largo, mas desta vez sem segurar nenhuma lágrima que brigava para sair. Jeongguk fungou o nariz, sentindo algumas lágrimas desesperadas por liberdade encherem seus olhos.

A cena mantinha-se lamentosa e desolada. O moreno não teria aceitado o convite da pequena alma se soubesse que todo esse sofrimento fosse acontecer. Ou talvez teria. Jeongguk poderia aceitar quantos pedidos Jimin lhe oferecesse, pois queria vê-lo não só naquela madrugada, mas de forma constante, Jeongguk precisava ver Jimin de forma constante.

— Não chore, meu Clyde. — Jimin sorriu tristonho. — Saiba que nesta madrugada você me proporcionou emoções que nunca mais haviam me sido presentes. Pude sentir felicidade novamente, ansiedade, animação e todas as coisas que me faziam vivo. Você me fez sentir confortável, Jeongguk, me fez sentir extrememamente bem, e não há coisa melhor que eu possa pedir aos céus do que ser uma estrela bem bonita para que eu possa estar perto de ti todas as madrugadas. Eu me sinto mais vivo do que nunca. — O loiro jogou todas as palavras como se fossem cartas numa mesa, deixando Jeongguk ainda mais sofrido, porém sabendo que Jimin havia se sentido daquele forma novamente.

E Jeongguk não poderia estar mais feliz por isso.

Deu um abraço necessitado e deixou um beijo casto na testa do menor.

— Você irá ser a maior e mais bonita de todas. Não se preocupe, vou fazer com que você escute The Smiths enquanto estiver perto das estrelas e brilhando mais do que nunca, Jimin. — Sorriu e acariciou as bochechas do loiro, observando o semblante calmo e feliz que o mesmo fazia.

Jeongguk pôde perceber que a pele alva começava a descamar, como pétalas de cerejeira caindo em pleno outono e não acreditou que Jimin poderia ser tão único e bonito quanto todas as estrelas.

E Jimin se foi, assim como pétalas rosas numa árvore de cerejeira. Foi-se tão lindo e magistral agora do quanto havia chegado.

Mas Jeongguk sabia que, mesmo de tão longe, se sentiria perto o bastante de Jimin para conversar com ele durante as madrugadas seguintes que viessem.

June 27, 2018, 5:23 a.m. 0 Report Embed Follow story
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The End

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gabriela cravo  [smoking cigarettes on balconies] Escrevo para me livrar do stress acumulado. [jikook] Nas escrita, encontro um lugar pelo qual vale a pena lutar.

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