yazuchan Yazu Chan

Eric: "Eu nasci sozinho Para que nós pudéssemos nos conhecer. Meu amor, já que esse é o nosso destino." Alan: "A razão pela qual eu nasci sozinho Foi para me aproximar de você. Meu amor, esse é o nosso destino."


Fanfiction Not for children under 13.

#drama #tragédia #shonen-ai #homossexualidade #spoilers #kuroshitsuji #eric #Alan
Short tale
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Capítulo Único: Loneliness


Notas iniciais:

1) Kuroshitsuji e seus personagens não me pertencem, - menos o Drocell, ele é meu u.u /apanha - mas sim à sua respectiva autora: Yana Toboso. O enredo me pertence.
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2) As imagens não me pertencem, mas eu que fiz a capa.
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3) Essa fanfic é TOTALMENTE baseada no 2º musical do Kuroshitsuji. Originalmente postada no Nyah!
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4) Depois de umas conversas com minhas amigas, descobri que não existem, ou são difíceis de achar, fics Eric x Alan em português. Não sei se existem fics Eric x Alan aqui no Inkspired, mas se não, agora tem oaiuhaiod xD /apanha
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5) Sobre a classificação... Eu vou colocar +13 por que tem um beijo e uma luta básica ;)
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Espero ter, pelo menos, conseguido descrever o que senti assistindo esse musical maravilhoso!
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Boa leitura, espero que gostem ^^


~ Alan POV ON ~


A "orquestra" do Visconde Druitt tinha acabado e Eric estava seifando as almas das jovens moças quando William, Ronald e Sebastian vieram atrás dele. Depois de um tempo lutando ele conseguiu fugir e eu fui atrás, estávamos em uma espécie de sala que tinha duas escadarias, mas quando cheguei perto ele desceu uma delas.


– Eric, espere! - disse me aproximando novamente dele.


– Vá embora Alan! - respondeu descendo a outra escadaria mantendo distância de mim.


– Eric, já que você quer tanto recolher almas fique com a minha! - ajoelhei-me no chão, peguei minha foice e apontei para o meu coração.


– Não Alan! Se você morrer tudo que eu fiz até o agora vai se tornar inútil! - ele se aproximou de mim e retirou a foice de minhas mãos.


– Eric...? - perguntei confuso.


– Tudo o que fiz até agora foi por sua causa. - ele colocou as mãos em meus ombros e olhou para mim carinhosamente.


– O que você quer dizer com isso Eric? - segurei em seus cotovelos e o olhei preocupado.


– Se eu conseguir recolher mil almas vou ser capaz de te curar da maldição dos Espinhos da Morte¹. - respondeu fitando o chão.


– Mas isso é apenas uma lenda! - o chacoalhei na tentativa de acordá-lo para a realidade.


– Não importa. Eu preciso continuar tentando.


– Pare com isso Eric... Todo seu trabalho está sendo inútil, não quero mais que você suje suas mãos por causa de uma lenda. - acariciei seu rosto com uma das mãos e ele me olhou nos olhos.


– Mas... - pude ver que lágrimas começavam a se formar e seus olhos estavam cheios de sofrimento e dor.


– Eric... - o puxei para um abraço, ele retribuiu escondendo o rosto entre meu ombro e pescoço. - Eu quero que você fique comigo até que a chama da minha vida se apague. - disse acariciando seu cabelo, mas ele desfez o abraço e ficou um pouco distante de mim.


– Uma pessoa suja como eu, que cometeu tantos pecados, pode realmente ficar ao seu lado? - o tom de voz dele carregava tanta tristeza que eu quase pudia tocá-la.


"Regra nº 1, os Shinigamis devem usar óculos. – cantei com a voz trêmula, quase chorando, enquanto olhava-o e minhas mãos foram de encontro com as hastes² dos meus óculos. - Quem está quebrando as regras? Quem~?" – terminei a frase retirando-os de meu rosto. - Eu realmente não enxergo nada sem eles, até seu rosto está desfocado... - sai da onde estava e passei por ele, ambos ficando um de costas para o outro.


– Por que você está contrariando a Sociedade Despachante de Shinigamis desse jeito? Eu já estou envolto de pecados, não faz sentido você se sujar por minha causa... - ele disse se virando para me olhar.


– Eu já disse que não enxergo nada sem meus óculos, - olhei para ele também e sorri. - então não consigo mais ver seus pecados. Agora eles são coisas do passado. - me aproximei dele e segurei uma de suas mãos entrelaçando nossos dedos.


– Então vamos nos sujar juntos. - tendo dito isto ele levou sua mão livre até o rosto, retirou seus óculos e se aproximou mais de mim colando nossos corpos deixando poucos centímetros de distância entre nossos lábios.


– O-O que você está fazendo Eric?... - perguntei totalmente envergonhado.


– Uma coisa que eu já devia ter feito antes... - ele uniu nossos lábios em um roçar calmo cheio de sentimentos depois afastou apenas o rosto para me olhar. Eu não posso ver meu próprio rosto, mas posso afirmar que estava totalmente vermelho só por sentir que minha pele parecia queimar. - Eu te amo. - senti meu coração falhar uma batida e depois voltar a bater só que mais acelerado, e se antes eu estava vermelho agora estou roxo de tanta vergonha.


– E-Eu... - tentei falar, mas nenhum som, além desse, saiu da minha boca.


– Não precisa responder, eu vou entender se você não quiser... - ele me soltou e quando estava prestes a se afastar de mim de novo segurei seu pulso.


– N-Não é-é i-isso... E-Eu... T-Também... - eu encarava o chão enquanto falava, por que era tão difícil dizer aquilo?


– Você também o que Alan?


– Te amo. - sussurrei ainda olhando para o chão, como ele suspirou irritado eu olhei para cima e o encontrei com uma expressão muito séria. Então suspirei, fechei os olhos, tomei coragem e falei mais alto: - Eu também te amo. - abri um olho de cada vez e me deparei, primeiramente, com sua expressão de surpresa para depois vê-lo abrir um dos sorrisos mais belos que eu já vi na minha vida, e olha que ela não é nada curta.


– Estou tão feliz Alan, eu te amo tanto... - ele se aproximou novamente e me deu outro beijo, mas dessa vez ele pediu passagem com a língua e eu permiti, ele começou a explorar minha boca e eu a dele, iniciando uma batalha entre nossas línguas e por mais que não quiséssemos a falta de ar se fez presente e precisamos nos separar. O abracei com meus braços debaixo dos dele, minhas mãos em seus ombros e minha cabeça escondida em seu peito.


– Eu também te amo. - ele retribui meu abraço com uma mão em minhas costas e a outra afagando meu cabelo.


– Ora, ora... Que coisa mais linda... - a pessoa dizia ironicamente enquanto batia palmas. O Eric me soltou, se virou mantendo-me em suas costas como se me protegesse, e encarou quem estava se aproximando.


– Demônio. - disse ele entre dentes.


– Eu vim cumprir a ordem que me foi dada pelo meu Bocchan³.


– Pode vir seu demônio maldito!


– Eric pare com isso! - gritei tentando impedi-lo.


– Desculpe Alan, eu não vou desistir de você nem da sua vida!... Preciso proteger nosso amor.


– Amor? Isso é inútil, realmente inútil. A única coisa confiável nesse mundo é um contrato.


– Dane-se o contrato! Eu só preciso de mais uma alma e poderei salvar o Alan.


– Sim, se você morrer aqui vai conseguir a última alma que precisa. - quando ouviu isso Eric partiu para cima do Sebastian e eles começaram a lutar, depois de um tempo lutando o demônio pegou a foice do Eric e a levantou contra ele, sai de onde estava e o empurrei para longe de meu amado, até que notamos a presença de outra pessoa na sala, mas Eric a olhou de um modo muito suspeito.


– Mais uma alma... Ciel Phantomhive... A sua alma... - ele disse pegando sua foice, que tinha sido largada no chão, partindo para cima do menino. Eu entrei na frente e o empurrei, Sebastian rapidamente o segurou mas com isso a foice da morte do Eric me acertou.


– NÃÃÃÃÃÃÃÃO!!! - ele largou a foice no chão e me segurou em seus braços. - Alan... Alan? ALAN! - ele gritou enquanto o "filme"* da minha vida se passava. - Não se vá, eu não posso viver sem você... Você é a luz que ilumina a escuridão da minha vida. Alan por favor não se vá, eu preciso de você... - a voz dele estava trêmula enquanto ele tentava desesperadamente fazer-me voltar a vida.


– Eric... - sussurrei fraco, sorri e usei os meus últimos instantes de vida para dizer: - Eu te amo... - e com isso dito deixei que a morte me levasse, tornando tudo escuro e solitário.


~ Alan POV OFF ~


~ Eric POV ON ~


– ALAAAAAAAAAAN!!! NÃÃÃÃÃÃÃÃO!!! - depositei um beijo em sua bochecha gelada, o abracei forte e chorei sobre seu corpo agora sem vida.


– Parabéns. Você finalmente consegui as mil almas que queria. - Sebastian disse aplaudindo e sorrindo, mas logo alterou o tom de voz para um mais sério. - Não... Você conseguiu mil almas inúteis. Elas até poderiam salvar o Alan-san dos Espinhos da Morte mas elas não podem revivê-lo, então as almas que você obteve até agora são inúteis. - o demônio disse andando em minha direção.


– Demônio, por favor... Eu imploro que você me mate. - pedi sem qualquer emoção, eu não tinha mais motivos para ter sentimentos, muito menos para viver...


– Desculpe, mas uma ação filantrópica** dessas não é uma coisa que eu faria. - ele disse se afastando de mim e indo até o Ciel. - Bocchan, o que devo fazer com ele?


– Sem mais perguntas. Mate-o.


– Yes, My Lord. - ele disse fazendo sua típica reverência, se virou, pegou a foice do Alan e veio em minha direção.


– Essa é... - disse em tom choroso.


– A foice do Alan-san. - ele disse a olhando e depois voltou a olhar para mim. - Você está preocupado por manchar ela com seu sangue imundo ou ser morto por ela?


– Eu não sei... - respondi incerto e depois completei: - Não mais...


– Então... - ao término de sua fala ele usou a foice do Alan em mim e em poucos minutos meu corpo, também sem vida, caiu ao lado do dele libertando todas as mil almas coletadas que estavam aprisionadas em meu corpo. Pelo menos agora poderíamos descansar em paz, mesmo que isso significasse ficar à mercê da escuridão e solidão que a morte traz.


~ Eric POV OFF ~


"As pessoas estão sempre em meio à solidão, desde o nascimento até o momento da morte..." - Alan Humphries.


Notas finais:

E aí gostaram?
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Legenda:

1) Espinhos da Morte é uma doença/maldição que eles mencionam no musical, vou resumir... Ela pode matar um Shinigami.
2) Hastes de óculos é aquele negócio que você põe na orelha para segurar o óculos no rosto.
3) Bocchan, pra quem não sabe, significa Jovem Mestre.
4) *Quem assistiu Kuro sabe que quando alguém é morto por um Shinigami o "filme" da vida dessa pessoa aparece.
5) **Filantrópico é aquele que ajuda os outros, por exemplo doando comida ou roupas.

June 11, 2018, 2:39 a.m. 0 Report Embed Follow story
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The End

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