tiatatu Tatu Albuquerque

Gaara sempre quis profanar aquela sala sagrada e jogar para o alto todos aqueles protocolos... E aquele era o momento certo. Bendita fosse a hora em que Lee surgiu em sua janela, trazendo vinho, fogo e pronto para realizar todos os seus desejos. "Às suas ordens, Kazekage-sama!"


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#gaalee #fns #lemon #Universo-Original #Sala-do-Kage
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Unico

Notas: Fanfic devidamente examinada pela bispa Boo da igreja de GaaLee é dedicada à Mamã Teresinha. Amém, Igreja!

...


Da garganta tão seca quanto o deserto que cercava a aldeia escapou um sutil - e rapidamente contido -, grito.

Não de agonia ou dor, mas prazer, o mais puro e genuíno prazer do sexo.

Gaara já não sabia em que momento foi parar ali, com Lee à sua frente, sentado em sua mesa, enquanto ele próprio o penetrava.

Seu coração estava tão acelerado quantos as estocadas e a dança inebriante de seus corpos nus.

Cada momento em contato com o mais íntimo de Lee era único e delicioso, mas aquele era diferente.

Não estavam fazendo amor, estavam fazendo o mais animalesco dos sexos.

O mais selvagem e delicioso sexo.

Seu coração pulsou e seu desejo também. Seu corpo inteiro explodiu naquelas sensações já conhecidas, pervertidas, viciantes e que, ainda assim, pareciam novas.

E de certa forma eram.

Aquele nem sequer parecia Lee, tão sedutor, tão... Tão Lee!

Por Kami, como aquilo havia chegado aquele ponto?

Em um momento de lucidez entendeu o quão insana era aquela confusão de mentes e papéis revirados, amassados e pisados pelo chão.

Mas toda a vontade de parar aquela situação foi embora quando tocou aqueles lábios com os seus mais uma vez.

Trocaram um beijo ardente, cúmplice e altamente excitante, indicando que, talvez, a noite ainda não tivesse acabado.

— Servido, Kazekage-sama? - e aquelas palavras fizeram com que Gaara relembrasse como aquilo havia começado, enquanto voltava a beijá-lo.

Ah, como as lembranças eram boas!

“Não era incomum que passasse a noite no escritório, mas era incomum que recebesse ninjas de seu serviço de inteligência àquela hora.

Ninguém o acompanhava em suas insones noites, nem mesmo os problemas de Suna, mas, por algum momento um ninja estava em sua janela.

E se ele estava ali, era porque não se tratava de nenhum inimigo, caso o contrário não teria passado por toda a segurança da vila tão sorrateiramente.

Só não imaginava que poderia ser um “amigo” ainda mais especial.

Quando pensou em indagar sobre sua identidade, o vento trouxe até ele o cheiro amadeirado que era como um doce genjutsu.

Riu contente dentro de si ao saber que não era uma ilusão e sim ele.

Era Lee, sorrateiro como poucas vezes.

Como alguém tão estrondoso estava tão quieto?

Seria algum problema? Se preocupou, mas, ao virar-se, recebeu um sorriso muito amistoso e então viu que ele trazia um vinho.

Revirou os olhos.

O problema era convencê-lo de que não poderiam fazer isso ali.

— Lee, não podemos fazer isso… - o indicador direito de Lee lhe fez calar e aquele olhar tão… Excitante! Sim, aquele olhar tão excitante o fez tomar uma taça sem reclamar.

O que ele queria? O que ele desejava?

Era tão inerte à sentimentos que por vezes deixava de entender que o objeto de cobiça de Lee era ele, mas, se ele não conseguia entender por si só, faria com que ele entendesse.

Foi para atrás dele, tocou seus ombros, deslizando seus grossos dedos por eles de uma forma diferente.

Os massageando de uma forma muito diferente.

Não era o ninja que estava ali naquela sala, havia um amante que, louco de saudade, virou sua cadeira bruscamente.

Olhou e tocou seu rosto, sorriu ao entender que quem estava ali também não era o Kazekage.

Se bem que… Ele sempre teve o desejo de profanar aquela sala sagrada e jogar para o alto todos aqueles protocolos…

E aquele era o momento perfeito!

Se apoiou na cadeira, olhando em seus olhos e, sedutor como conseguia ser poucas vezes, o beijou ali mesmo.

Sem pudor, sem receios e pouco se fodendo pra alguém que pudesse lhes flagrar e tornar o secreto caso em um escândalo internacional.

Na verdade só deixava mais excitante.

Beijou aquela boca que pra ele tinha gosto de amor misturado a vinho e que, naquele momento, tinha gosto de aventura e desejo.

Desceu para seu pescoço e Gaara tremeu em seus braços quando ele roçou seu nariz por ali, se deliciando com o aroma de terra molhada que ele tinha, em direção ao seu ouvido, mordendo então sua orelha.

— Às suas ordens, Kazekage-sama! - e todos os pelos de seu corpo se arrepiaram ao ouvi-lo.

Naquela noite, Lee queria o Kazekage e, para sua própria surpresa, Gaara estava muito interessado em realizar sua fantasia.

Para isso, precisou vestir sua capa, seu chapéu, depois de se despir das roupas – assim como de todo e qualquer lapso de vergonha e razão que pudesse vir a ter.

Era surreal que Lee tivesse uma aura tão sensual às vezes e ele se perguntava se aquilo não era obra de seus olhos.

Não era possível que apenas ele podia ver o quão delicioso seu amante era, mas era bom que fosse assim. Que tivessem sempre a imagem da besta do taijutsu, assim apenas ele conheceria a besta que ele poderia virar na cama.

Ou, melhor dizendo, em sua sala.

E, aliás, queria uma nova ótica de sua besta favorita, a mais interessante delas.

— Tire a roupa, agora! - ordenou sem um único sorriso que fosse.

Era ele o mais compenetrado kage da história dos 5 países, e, se Lee queria o Kazekage, entraria no personagem – e quem sabe nele depois? –, e aquilo era extremamente excitante.

Lee riu de canto, passando a desabotoar, vagarosamente, o colete verde do uniforme de Konoha.

Nem sabia porque o estava usando, já que havia abolido seu uso há tempos, mas o que importava era que agora deveria retirá-lo e fez isso sob o olhar atento de Gaara, que achava seu jeito destrambelhado para aquilo excitante.

O melhor de tudo no uso de seu macacão era a facilidade para a retirada.

O melhor para Gaara do não-uso daquela aberração verde que ele – não mais agora –, vestia era poder ver cada músculo que ele havia ganhado em todos aqueles anos de trabalho duro.

Mas era outra coisa dura que ele queria ver.

E era outra coisa sua que estava dura.

Mas ainda poderia melhorar!

— Tire de um jeito gostoso como você! - seria cômico em qualquer situação, menos ali.

Você pode imaginar uma dança, mas Lee estava longe de saber dançar.

Você pode imaginar um striptease, mas ele vestia uma peça única que aliás já havia sido retirada.

O que aconteceu ali era a realização de um “gosto peculiar” de Gaara que assistia a cena de um Lee contraindo seus músculos com olhos e corpo excitados.

Aliás, assistir não é uma palavra que caiba aqui, a palavra certa seria apreciar.

E como ele apreciava!

A cena era um verdadeiro deleite. Qual era a graça de estar com alguém com tal porte e beleza físicos se não poderia apreciar a verdadeira obra de arte que ele era?

Tomou mais do vinho, mas com certeza a cena parecia ter um sabor mais excitante e agradável.

Lee contraiu os músculos dos braços e até mesmo os da barriga, virou e fez o mesmo com as costas, mas era sua bunda perfeitamente malhada que chamava a atenção.

Aliás, era ele inteiro que chamava a atenção.

— Assim está bom? - ele perguntou e recebeu uma negativa em resposta.

Gaara o queria mais de perto, queria poder examiná-lo bem, queria poder tocá-lo, senti-lo.

Queria ter sua pele branca na dele bronzeada e não demoraria um único segundo mais para conseguir.

Com sua areia o enlaçou, na verdade, o vestiu e viu o quão belo e atrativo ele ficava tendo ela como única peça de roupa.

Lee nu era uma bela visão, mas seminu era ainda mais excitante, ainda mais porque não era – ainda –, aquilo que lhe importava e sim o resto.

Se bem que resto também não é uma palavra que caiba aqui, afinal, restos são aquilo que sobram e vão pro lixo e Lee merecia ir para o céu.

E é bom pontuar que a única coisa que sobrava ali era desejo e atração.

Não que soubesse ou pudesse explicar o porquê se sentir tão atraído pelo másculo corpo que agora acariciava delicadamente como se o examinasse e também não se importava, apenas o queria, o desejava e o teria da forma que quisesse.

Para alguém que ainda possuía traços da mimada infância, aquilo era maravilhoso!

— Agora está ótimo! - disse em sussurros ao pé de seu ouvido enquanto sua mão deslizava por cada milímetro de sua pele, começando pelo pescoço, acariciando seu rosto em seguida, com seus dedos tocando a boca que formava um “m”.

M de malícia, de maldade e, principalmente, de milimetricamente perfeito.

Era assim que o via, como uma pessoa perfeita e isso ia além daquele corpo, mas as outras qualidades de Lee não cabem aqui.

Assim como achava que ele não cabia naquela cueca e agora sim aquilo lhe importava.

Vê-lo despir-se era bom, mas despi-lo era ainda melhor e assim ele fez.

Quem diria que o grande Kazekage agora estaria de joelhos na frente de alguém que outrora tentou matar e agora não conseguia viver sem.

Ah, seria um crime tirar do mundo – ou seria melhor dizer de si? –, aquela obra de arte exclusiva bela das cicatrizes das batalhas e árduos treinamentos ao cabelos perfeitamente cortados em formato de tigela.

Tigela… Lembrar de tigela lhe dava fome, mas não a fome comum que sentia e sim a fome de Lee.

Precisava saciar-se e, para tal, beijou agora os músculos de suas coxas, lambendo e beijando o caminho rumo à felicidade, mas ignorou sua virilha por alguns momentos. Sempre quis provar do sabor da pele de sua barriga devidamente trabalhada e aquela barriga perfeita merecia ser beijado e venerada e adorada e, principalmente, mordida!

Ah, aquilo era como uma afrodisíaco, subia e descia os morrinhos do corpo formavam uma escada rumo ao céu, mas ele preferiu descê-la rumo ao prazer infernal que deixava aquela pele deliciosa tão quente.

Era uma febre contagiosa aquela que os deixava em cólera. Lee delirava a cada beijo e a cada toque, fossem eles de seus lábios ou de sua língua, e tremia efervescente enquanto era explorado.

Queria sim retribuir cada um daquelas carícias, mas se contentava em servi-lo, isso o satisfazia tal como se o tocasse e por isso o deixou seguir, olhando em seus olhos e segurando os cabelos que tinham o tom de algumas das marcas de sucção em sua pele.

Foi tocado e estremeceu, sua boca emitiu a mais melodiosas das sinfonias que poderiam inebriar Gaara, mesmo que tocasse algo ali fosse ele.

E ele tocava com maestria, mas não estava satisfeito, aquilo poderia ficar para depois.

O virou bruto, rápido, desesperado e ansioso, repetindo o ato de veneração ao corpo do amante agora de costas, começando pelo pescoço, beijando mordendo, sugando, chupando e mordendo mais uma vez, agarrando os cabelos dele que não pode evitar gemer, se apoiando na mesa profanada, agarrando a madeira com as duas mãos enquanto a boca e as mãos de Gaara desciam.

Contraiu as costas para facilitar seu trabalho e ah, como a obra ficava mais bonita!

Era o tipo de luxo que apenas um Kage de seu nível poderia ter e ele faria valer aquele privilégio.

Olhou para o traseiro de Lee e desceu suas mãos até ele, o apertou, deslizou seus dedos por ele.

Se ele era tão delicioso de ver, como não seria tê-lo?

Delirou só de imaginar, sentiu-se pulsante e roçou-se em Lee, mas não era o suficiente.

O fez se apoiar ainda mais na mesa e empinar-se para si, mas não era o suficiente.

Bateu em seu rabo com força e ainda assim não era o suficiente.

O agarrou e praticamente colou sua pele na dele enquanto beijava seu pescoço, apalpando lhe o corpo fosse com as mãos ou com a areia.

E como assim ainda não era o suficiente?

Porra, Lee! Você tinha que ter uma bunda tão… Tão perfeita?

Era uma verdadeira prova à manutenção da sanidade que há muito custo havia conseguido.

Mas, diferente de em qualquer outra situação, não se empenhava nenhum pouco para manter o controle.

Notando sua empolgação, Lee ficou curioso, nunca antes o havia visto de tal forma. Não que ele não houvesse reparado naqueles volumosos músculos, mas nunca com tanto afinco, nunca os apertou, acariciou e admirou tanto assim.

— O que deseja, Kazekage-sama? - perguntou tentando sanar tal dúvida enquanto sentia a areia bater forte contra seu rabo, gemendo baixo com a “carícia”.

Gaara ainda permanecia em silêncio, encantado com a paisagem maravilhosa que eram os agora avermelhados glúteos.

Lançou a areia ainda mais forte e a areia marcou ali o mesmo kanji que possuía em sua testa.

Por que amor? Porque amor era a perfeição máxima, algo divino que apenas outras coisas perfeitas mereciam.

E aquela bunda perfeitamente malhada por anos de treino era perfeita. Perfeita para apertar, para estapear – fosse com suas mãos ou com a areia –, para admirar e, principalmente, para foder.

E Gaara, que sempre fora um grande apreciador das perfeições, não iria perder a oportunidade de fazer parte dela.

— Eu quero você, eu quero isso! - disse lhe dando um tapa que agora sim lhe tirava um leve grito tão forte havia sido dado no corpo sensível.

Não era do feitio de Gaara optar por aquilo, na verdade, era uma verdadeira raridade, e foi isso o que lhe causou espanto.

— Não é bem esse o protocolo. - não foi uma reclamação, longe dele, era até preferível para si e não negava que o desejava mais que em qualquer outra vez, mas ele estava mantendo todo o personagem daquele fetiche.

Mas Gaara mandava o personagem para o inferno no momento em que o pôs ainda mais empinado para si, o preparou com a calma que lhe era peculiar, primeiro com um pouco de óleo que tinha ali disponível, depois apenas com o dedo umedecido por ele, e, ansioso, o tomou para si.

— Foda-se o protocolo! - sua voz só não era mais feroz e voraz que as estocadas, afinal, o protocolo não era a única coisa que devia ser fodida naquela noite.

Pela boca entreaberta escaparam os gemidos deliciosos de alguém que vivia momentos que…

Ah, momentos indescritíveis em toda a extensão da palavra.

Entre o vai e vem inicial ele tentava pensar em algo, alguma palavra que fosse digna de ser usada.

Como poderia descrever a sensação de estar ali?

Desistiu sem sequer completar a tentativa.

Não podia descrever, apenas sentir, apenas admirar, apertar, estapear.

E principalmente foder!

Lhe dava água na boca apenas aquele início de contato, a vontade de continuar a fodê-lo como nunca antes fez gritou em seu corpo, ferveu sua pele, insanou sua mente.

E ele nunca havia passado vontade antes e aquela não seria a primeira vez.

Mas seria a primeira vez que teria aquele desejo sanado em meio aos óleos e areia, aos cabelos que caiam sobre a mesa, arrancados mediante a força com os quais foram puxados, aos roxos e vermelhos das marcas, em meio aos urros e às chicotadas de areia.

Acariciou todo aquele traseiro como se ele fosse uma obra de arte, perdendo toda a calma enquanto bombeava.

E que bomba de prazer era aquela que explodia seu corpo?

Uma bomba que lhe incendiava e ainda assim lhe dava paz…

Paz…

Que bom que os preocupantes tempos de guerra foram trocados por áureos tempos pacíficos, pois nem um novo conflito lhe tiraria a paz de estar ali.

Uma paz de espírito que em nada combinava com o recinto antes milimetricamente arrumado e agora completamente revirado.

O tronco de Lee tomou o espaço de toda a montanha de papéis que revisara ao longo da noite de trabalho e que agora estavam no chão, espalhados como as marcas que ele deixava pelo corpo do amante que aproveitava cada segundo daquele insano e frenético ato.

Suava como se aquela fosse uma luta e, bem, era uma luta de resistência. Queria ele que todas as lutas lhe fossem tão prazerosas.

Estar nas mãos de Gaara, que agora prensavam seu rosto contra a madeira da mesa, nunca foi tão delicioso.

Quem se importava com controles e domínios? Que tudo isso se fodesse como ele estava sendo fodido.

E isso estava longe de ser uma reclamação.

Ele se oferecia ao prazer delicioso, tomava daquele cálice e o julgava mais delicioso que o vinho que a essa hora já estava quente e também jogado pelo chão, sujando o carpete.

Jogado como ele estava sendo naquela mesa que precisava de toda a força de sua madeira velha para que não sucumbisse à quebra, afinal, ela já rangia bastante em repreensão aos movimentos dos dois.

Que ela se quebrasse como os protocolos e máscaras outrora.

Se amaria com ele no chão, na parede e até na janela se preciso fosse para que continuasse o sentindo ali.

Até mesmo a irritante areia que hora ou outra se metia entre os dois na penetração parecia aumentar a sensação, tal como o punhado de areia que lhe servia e massageava.

Era uma cena quase irreal. Qualquer um que assistisse aquela cena perguntaria se era realmente o grande mestre de taijutsu de Konoha que estava ali sendo enrabado com toda a força pelo Kazekage, gemendo como um desgraçado.

Qualquer um que assistisse a cena e visse as marcas de Lee se perguntaria se aquilo era sexo ou surra.

Mas a opinião de qualquer um não iria importar nenhum pouco a Gaara, não quando tinha aquela visão maravilhosa.

Mas não era o suficiente.

Puxou os cabelos dele com força e nunca antes a face dele lhe pareceu tão atraente, mas não era sua aparência que lhe importava agora.

— Geme! - ordenou porque queria também ouvir mais de sua voz.

Pela demora, bateu a areia que antes o amordaçava em seu rosto.

— G… - e antes mesmo de começar a falar levou uma nova chicotada da areia, agora na bunda e em sentido de repreensão.

Gemeu baixo diante disso e até mesmo se arqueou ao homem que então lambeu seu pescoço, nuca e orelha, o fazendo tremer.

Já não era preciso nenhuma ordem, o gemido saiu de forma involuntária.

— Kazekage-sama! - se corrigiu e o que era chicote se tornou carícia.

Nada de deixar o seu personagem naquele momento, nada de acabar com aquele momento.

Gaara olhou-o melhor. Ele aguentava bem mais do que aquilo e não gostava de ver ninguém fazendo escândalos por pouca coisa, por isso voltou a deixá-lo sobre a mesa.

E Lee sentiu o gosto da areia que passou a impedir seus gritos altos e denunciantes quando ele o enrabou com ainda mais força.

Quando ele o encoxou ainda mais forte.

Quando ele fodeu seus pensamentos enquanto lhe sussurrava palavras mais sujas que o carpete da sala ao pé de seu ouvido.

Quando ele fodeu sua raba com todas as forças o fazendo provar da mistura de dor e tesão.

Revirou os olhos. Estava acostumado com o tal fogo da juventude, mas o fogo do sexo era bem mais ardente.

E tudo o que Lee mais queria naquele momento era queimar.

Que queimassem até que só sobrasse as cinzas, a areia e o manto do Kazekage.

Aliás, que a figura do Kazekage se fodesse e ardesse nas chamas que o corpo daquele que a carregava ardia em fogaréu incontrolável.

Na tentativa de apagar o fogo de seu corpo, Gaara o fodia cada vez mais forte.

E ainda não era o suficiente.

Já estava cansado pela sua falta de costume com intensas atividades físicas como aquela estava sendo.

E estava longe de ser o suficiente.

Chegou ao seu limite de velocidade naquela viciante dança.

E não estava nem perto de ser o suficiente.

Foi então que virou ainda dentro dele, sentando em sua cadeira e, com os olhos, o ordenando a continuar.

Ele que se virasse para fazer suas flexões apoiado na mesa, não havia sido ele quem havia começado com aquela conversa de realizar seus desejos.

Aquele era só mais um a ser concretizado e Lee estava longe de querer lhe decepcionar.

Levantava e abaixava seu corpo numa velocidade impressionante e até mesmo movia seus quadris querendo se agradar e também ao homem que agarrava seu corpo inteiro enquanto beijava e mordia sua boca.

E provava mais uma vez da insanidade, mas ela parecia ter um gosto doce enquanto fodia Lee.

Enquanto tocava naquilo.

Enquanto o puxava cada vez mais para si.

Enquanto ainda não parecia ser suficiente.

Enquanto seu desejo ainda não tivesse sido sanado.

Enquanto ainda o quisesse.

Enquanto todos os desejos do Kazekage não fossem devidamente atendidos.

E agora estava ali, o beijando, tocando e amando mais uma vez, agarrando as coxas e o rabo ainda em seu colo.

Ainda era inacreditável que havia acabado de ter aquele homem em seus braços da forma mais deliciosa que poderia ter.

Mas ainda não era o bastante.

Olhou para aquilo e viu que Lee ainda não estava satisfeito.

E aquele era seu novo desejo como Kazekage, satisfazê-lo.

— Desça! - ordenou agora com a voz cansada.

Nunca antes o vento gelado das madrugadas no árido deserto lhe era tão útil e nunca antes a água foi tão necessária.

Mas não a água que estamos acostumados.

Ajoelhou frente a Lee que sorriu acariciando seu queixo.

Agora era a hora de tê-lo aos seus pés.

De ter suas mãos em si.

De ter sua própria dose de insanidade.

De ter seu Kazekage!

Toca, lambe, chupa, suga sua alma e a leva ao céu.

Tocar o céu de estrelas devia ser uma sensação parecida com a de tocar o céu da boca de Gaara, que logo dedicava bastante do desempenho de sua língua à glande enquanto o masturbava.

Era uma boa sensação a de ouvir os uivos do vento misturados ao som dos urros de Lee.

Aquele clima erótico era tão sensacional que até mesmo o bater da areia contra eles se tornava prazeroso.

O vento os arrepiava da cabeça aos pés, principalmente quando batia naquilo, úmido e estimulado.

O vento também causava furacões e Gaara desejava que o vento que batia feroz contra os corpos tornasse Lee em furacão.

Mas Lee não precisava de vento algum para isso.

E a cabeça de Lee girou como furacão a cada novo toque naquele boquete bem feito.

Se Gaara era um bom Kazekage, ele era um amante ainda melhor.

A sombra do vento, como dizia seu título, era sorrateira e astuta, chupando-o enquanto voltava a massageá-lo em seu ponto traseiro.

Ele também era um excelente massagista e não só com as mãos.

Tanto o dedo quando a mão faziam preciosos movimentos de vai e vem que o levavam ao delírio.

Sua boca trilhava o caminho com a ajuda das mãos de Lee enquanto sua mão livre deslizava grossamente pela bunda e pelas coxas.

E enquanto os olhos hipnotizavam um ao outro.

Mas aquilo também não era o suficiente!

Estranhou quando Gaara parou e se deitou de bruços no chão.

— Faça suas flexões agora! - e só então o entendeu.

Pegou o óleo que também já estava derramado por ali e com ele besuntou Gaara.

Sempre tinha cuidado, mas Gaara não queria cuidado.

— É pra foder ainda mais do que eu te fodi! - ah, aquela voz seca e seria era tão sexy…

Mas antes que ganhasse um novo tapa da areia ele atendeu o pedido do Kazekage que mordeu sua própria areia tentando oferecer cada vez mais de sua bunda a ele, ele merecia.

Se ele queria ser fodido, atenderia e realizaria seu desejo.

Ah, as flexões, não podia esquecer que ele queria que ele fizesse flexões enquanto fodiam e assim ele fez.

— 1, 2… - contava em sussurros ao pé do ouvido de Gaara que estava mais do que realizado.

Ele odiava fazer atividades físicas, mas tinha verdadeira adoração com quem era o total oposto de si.

Adorava ver tão de perto aquele esforço e os resultados magníficos para o corpo, principalmente para o corpo de Lee.

Ah, os músculos sempre tão perfeitos e excitantes.

Ah, a foda sempre tão excitante.

Será que Lee conseguia manter o ritmo com algum tipo de peso?

Fez a areia mais uma vez mais uma vez presente, como forma de pesos em suas costas e Lee, num surto de exibicionismo, demonstrou que podia sim manter o ritmo dos exercícios enquanto seus quadris se chocavam com os de Gaara que se surpreendeu.

Uau! Ele ainda fazia mais rápido!

UAU! ELE FAZIA COM APENAS UM BRAÇO.

Ah, Gaara foi ao delírio, nem todos os privilégios ganhos durante suas idas aos países aliados eram tão incríveis.

Aquilo sim era ser tratado como um Kazekage.

Principalmente como o Kazekage pervertido que ele poderia ser.

Vai e vem, morde e assopra a nuca.

Fode e ainda bate no rabo agora tão avermelhado quanto seu cabelo.

Qualquer um que os ouvisse se surpreenderia ao ouvir o Kazekage gemer como uma puta louca, insano e se agarrando no carpete imundo enquanto um ninja subalterno em outro país lhe fodia enquanto fazia flexões com um único braço.

Agora entendia o que era o tal fogo da juventude. Bendito fosse o fogo da juventude que agora ardia na forma daquela areia que vira e mexe se metia junto de Lee em si.

Bendita fosse a hora em que Lee apareceu com o vinho que quase não tomaram e as taças, não as de vidro, mas a do fodido sexo realizado que fazia o cheiro de terra molhada característico daquele local dar espaço ao cheiro do sexo.

Ah, o Kazekage não podia estar mais satisfeito.

Agora sim era suficiente!

Poucas horas depois, Matsuri chegou a sala para entregar seu relatório de ronda noturna, sem estranhar a quietude e sim os barulhos na sala do tão silencioso Gaara. Bateu a porta algumas vezes, esperando pela permissão.

— Entre! - a voz parecia estranha, rouca… Preocupada, abriu a porta, encontrando um Gaara já vestido e areia voadora arrumando aos poucos a sala, ficando boquiaberta com aquilo.

— Kazekage-sama, aconteceu algo aqui? - perguntou estranhando a situação do lugar que sempre estava tão organizado.

Calmamente Gaara, mesmo sentindo um certo incômodo de fazê-lo, se abaixou para apanhar os papéis espalhados, lhe sorrindo como se nada tivesse acontecido ali.

— Foi apenas o vento! - respondeu tranquilo organizando as folhas e as pondo novamente na mesa.

Matsuri estranhou sua resposta, rindo nervosa, observando melhor o lugar.

— Mas parece que foi um furacão! - pensou alto o suficiente para que seu superior ouvisse, ajeitando o chapéu posto novamente atrás de sua cadeira.

— É, foi um furacão! - sussurrou com um sorriso quase imperceptível à kunoichi que, após se certificar de que realmente não havia nenhum perigo se foi, o deixando novamente ali.

Com as lembranças, o vento e o vulto.

— Até a próxima noite, Kazekage-sama! - sussurrou deliciosamente antes de tomar seu caminho e Gaara sorriu.

Nunca foi tão bom tê-lo às suas ordens.

Nunca foi tão bom abrir mão dos protocolos e da santidade daquela sala agora profana.

Nunca antes foi tão maravilhoso ser o Kazekage.

April 18, 2018, 12:02 a.m. 11 Report Embed Follow story
17
The End

Meet the author

Tatu Albuquerque Mãe de Konohamaru, madrinha de Hanabi, adepta da Fé do Sagrado KonoHana. Você tem 5 minutos pra ouvir a palavra da minha igreja? Kaiten no cu e gritaria, kore!

Comment something

Post!
Fox Bella Fox Bella
Uau! A Tatu escreve mó bem. UAU! OS HOT DELA SÃO AINDA MELHORES! E novamente eu e o vinho no chão com alguma GaaLee... ESSA IGREJA É MUITO FODA! LITERALMENTE FODA!
June 28, 2018, 17:43
Ráilla G. Neji Inuzuka Ráilla G. Neji Inuzuka
Eu só tenho uma coisa a dizer: ABENÇOA O FOGO DA JUVENTUDE, DEUSA. Essa é uma das minhas histórias favoritas a partir de agora. Obrigada por essa obra de arte. ❤
May 22, 2018, 03:39
Juh Lucena Juh Lucena
MARAVILHOSO!
April 18, 2018, 13:42

brener Silva brener Silva
não sou mama Terezinha, mas acredito que o seu pecado fora perdoado, que delícia de ficar, Ju é quente e erótica na medida certa
April 18, 2018, 02:05

Mandy Mandy
SE GU RA A RABA AMARRA A RABA SEGURA A RABA RABA RABA RABA RABA LEE FAZENDO FLEXÕES COM PESOS DE AREIA ENQUANTO FODE O GAARA, QUE GEME COMO UMA PUTA LOUCA É SIM A MELHOR COISA QUE EU LI HOJE. E ESSE GAARA CHEIO DE FETICHE NO MAROMBA JULIANE VOCÊ NÃO SABE O QUANTO EU PASSEI MAL! ARROMBADINHA DO CARALHO SE QUER ME FODER DESSE JEITO AVISA PRA EU PASSAR UM LUBRIFICANTE NO CU ANTES MULHER COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO COMIGO? MAS FAZ MAIS QUE EU NÃO ME IMPORTO AAAAAAA JULIANEEEEEE EU TO MUITO SURTADA CARALHO ALGUÉM FAZ UM MEME DA MÔNICA PRA MIM FALANDO "OLHA ESSA RABA CARALHO" FINALMENTE UMA FIC DE APRECIAÇÃO DA RABA DO LEE. QUE POPOTÃO POPOTÃO GRANDÃO QUE POPOTÃO POPOTÃO GRANDÃO QUE POPOTÃO POPOTÃO GRANDÃO MEU DEUS POPOTÃO GRANDÃO
April 18, 2018, 01:56

  • Tatu Albuquerque Tatu Albuquerque
    F O C A N A R A B A! OLHA OS FETICHES DO GAARA, CARA, OLHA AAAAAAAAAAAAAAAAA POR MAIS FICS CENTRADAS NA RABA DO LEE, AMÉM. April 18, 2018, 22:59
Políbio Manieri Políbio Manieri
JULIANE VOCÊ ESTÁ DESCOMPENSADAAAAAAAAAAA O TANTO QUE EU GRITEI VALEU O ANO INTEIRO AAAAAAAAA MINHA RABAAAAAA FINALMENTE MINHA RABAA EU NAO ACREDITO QUE O LEE FODEU O GAARA FAZENDO FLEXOES COM UM BRAÇO SÓ EU TO MUITO FORA DE MIM ME SOCORRE FAUSTO EU TO TENDO UMA HEMORRAGIA NO PRIMEIRO "ENRABANDO" EU JA TAVA AH MAS PUTA QUE PARIU CARALHOO EU VOU GRITAR ATÉ A PROXIMA SEMANA PORRA
April 18, 2018, 01:22

  • Tatu Albuquerque Tatu Albuquerque
    OS GRITO DA MAMA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA OLHA ESSA RABA MUITO BOA DE FODER. ACREDITE, O LEE FODEU! ARROMBA ESSE CU, GAARA, ARROMBA ESSE CU COM AREIA April 18, 2018, 14:20
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