retrive retrive geibi

O voto de celibato é a maior prova de que Sai estava pronto para seguir a vida como diácono transitório em sua longa missão de servir Deus como um Padre devoto. Mas o voto, o posto como diácono e santidade estavam longes demais. Já ela... Bem, ela estava bem ao lado com lábios vermelhos como o diabo e olhos azuis transbordando desejo.


Fanfiction For over 18 only.

#Ecchi #Naruto #Ino Yamanaka #Sai #SaiIno #Songfic
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Único

O cheiro de tabaco tomava conta de todo o bar e Sai suspirou fundo encarando o próprio copo quase vazio. Estava tão nervoso que nem conseguia se conter direito.

O que estava fazendo ali? A barriga já estava cheia depois de tanto ingerir água na tentativa de não parecer nervoso. Aquele não era seu lugar e o que estava imaginando fazer com a mulher ia contra tudo que ele acreditava e jurou nunca fazer.

Já devia ter aprendido a própria lição após a primeira surra que ganhou do ex-namorado cabeça de fósforo e delineador. Já devia ter aprendido sua lição quando o peso do erro se fez presente e um de seus amigos no seminário começou a querer saber demais sobre os machucados.

Mas toda vez que ela ligava as três da manhã implorando por atenção, ele não pensava duas vezes e corria para o bar onde sempre se encontravam.

— Está nervoso com algo? – a loira soltou a fumaça pela boca e sorriu sacana para o rapaz. – Para de agir assim, Sai. Não é a primeira vez que fazemos algo errado, padre.

Ele ousou olhá-la por uma fração de segundos. Céus, aqueles olhos maravilhosos em um tom de azul único. Era a cor da perdição, a cor mais quente que ele conhecia e a cor que mais o influenciava na hora de pecar.

E por Deus, como o pecado era bom.

— Eu não sou padre – ele suspirou. – Sou seminarista.

— E não é tudo a mesma coisa? – ela riu baixo. – Já que não é padre, não estamos pecando, certo?

Ino sempre tinha uma voz arrastada e sedutora. Os longos fios loiros estavam soltos e a franja tampava metade de seu rosto. Os lábios em tom vermelho, os seios apertados no vestido roxo e provocante.

Ela era o diabo em pessoa nascida para desvincular Sai.

A moça não estava errada. Em nenhum momento aquilo era pecado diante a igreja. Ainda faltava semanas para ele se tornar diácono transitório e o celibato ainda era um voto distante.

Mas era um pecado para ele mesmo, que jurou em segredo para si que seguiria uma vida livre de pecados carnais.

A mão da loira deslizou sobre a coxa do moreno e ela sentiu cada musculo se enrijecer. Os olhos negros repousaram sobre a moça que, sem esboçar nenhuma expressão, continuava seu fumo encarando o próprio cigarro.

O bar ficava bem longe do seminário onde Sai estudava e residia. Era o local ideal para os encontros pecaminosos do casal e era bem ao lado de um motel barato que ambos tiveram o prazer de conhecer quase todos os quartos.

Não era um bar muito movimentado e os que ali estavam pareciam chapados demais para notar um casal na flor da idade sexual se tocando de forma explicitada.

— Sei que não é padre, mas me sinto tão molhada em imaginar que é – os dedos deslizaram pela virilha do rapaz quase como se dançassem ao ritmo da voz arrastada da garota. – É extremamente excitante imaginar que é um padre pecador caído aos meus pés e preso no meio das minhas coxas.

A risada baixa e rouca era um veneno.

Os lábios macios da moça deslizaram até o pescoço exposto do homem e ele teve que se segurar para não arfar quando a loira apertou seu membro ereto por cima da calça.

— Estamos em público – ele segurou a mão delicada a afastando – E não quero continuar com isso.

— Sei melhor do que ninguém o quanto você gosta quando te toco em público. Você é um safado, futuro padre – ela sorriu removendo as cinzas do cigarro. – E sei que deseja continuar com isso até isso virar um pecado de verdade. Sei se sente excitado assim como eu, padre. Sei que quer me foder depois que for aceito como padre e fazer o voto de vida santa. Sei que o pecado entre as minhas pernas te enlouquece da mesma forma que essa sua carinha de santo domina os meus sonhos eróticos e pecaminosos, sonhos onde transamos no altar da igreja. Quer realizá-los, padre?

— Não me chame do que não sou – ele suspirou enquanto tentava controlar a ereção que parecia só crescer com cada frase suja. – I-isso não é certo. Meu caminho fica cada vez mais perdido a cada encontro.

— Então faremos assim – ela se levantou ficando atrás do homem. Deslizou as mãos pela peito dele coberto pela blusa preta e se aproximou do ouvido dele. – Vou no banheiro arrumar o meu batom – o sussurro era irresistível e daquela forma, controlar a ereção era uma tarefa impossível. – Se não quiser mais nada, eu não vou ligar de ser deixada aqui sozinha e vou controlar essa tensão sexual que estou sentindo com meus próprios dedos. – ela ameaçou colocar a mão por dentro da calça. – Mas se você ainda estiver aqui quando eu voltar, vou traduzir isso como: “quero me perder no meio de suas pernas, Ino”.

Ela sorriu enquanto se retirava a caminho do banheiro deixado um seminarista com a corda no pescoço.

A resposta devia ser simples, mas situação com Yamanaka era mais complexa do que parecia.

Sai nunca imaginou que a moça, aparentemente, recatada e frequentadora fiel a paróquia onde ele prestava serviços seria sua perdição e ao mesmo tempo a libertação suja.

A história começou quando ela apareceu na igreja chorando durante uma tarde de terça. Parecia desesperada e não parava de dizer que era uma pecadora. O moreno era tão inocente que a levou para a sala do bispo para lhe oferecer um pouco de água.

Claro que a loira chamava atenção do rapaz desde quando ele a viu com a camisa branca molhada por conta de chuva. Mas escondeu o sentimento focando em sua missão com Deus.

Mas Deus não tinha seios lindos como os dela.

Ele se lembrava muito bem dos lábios desenhados pronunciando “meu pecado é sonhar com você dentro de mim”. Ele também se lembrava muito bem o quanto a frase o desatordoou e qual era a sensação de se estar dentro de uma mulher pela primeira vez.

O maior pecador sempre seria Sai. Ino não tinha um compromissos com a igreja e não estava tentando seguir o caminho da castidade. Ino não obrigou ele a arrancar sua calcinha de invadi-la em cima da mesa do bispo.

Ino apenas serviu para deixar claro o desejo. Quem selou o pecado dentro da casa de Deus foi o próprio seminarista.

Sai queria mesmo ser padre? Era seu sonho desde que viu a primeira missa de sua vida e ele se dedicava totalmente a Deus desde que aprendeu a ler. Então, por qual motivo, ele se sentia tão em dúvida?

Queria se entregar ao pecado e continuar fodendo a loira das formas mais improváveis possíveis. Então por que se afogava tanto em dúvidas? Era medo de desapontar a mãe? Devia seguir o caminho que já não lhe agradava tanto apenas pela felicidade alheia?

Ela bagunçou os cabelos e bebeu a última gota de água que restava no copo como se aquilo fosse lhe oferecer a coragem necessária. Se levantou, pegou o casaco e foi na direção do que era certo em sua cabeça.

Na direção dela.

O banheiro feminino era composto por quatro cabines e Ino encontrava-se de frente para o espelho terminando o seu cigarro.

Os lábios já estavam vermelhos novamente e Sai faria questão de limpar tudo.

A jaqueta foi ao chão e ele não se importou se o local era sujo ou não. Se aproximou com passos firmes em direção a ela e tomou seus lábios.

O gosto e tabaco misturado a cereja com um leve toque de whisky. Era o gosto mais exótico, único e excitante que ele conhecia.

— Você vir até aqui não estava dentro das minhas opções – ela separou o beijo com os olhos fechados.

— Isso importa? – ela mordeu os lábios e arfou com o puxão na cintura. – Eu gosto muito mais quando me toca em um lugar reservado. Sabe por quê? – ela negou enquanto jogava a cabeça para trás permitindo que ele beijasse seu pescoço – Porque você pode me tocar até eu gozar gritando o seu nome e sujando sua boca.

Ele a puxou para mais perto e deu passos para trás levemente afobado até que estivessem dentro de uma das cabines.

As coisas com Ino eram intensas. Ela gostava de bancar a mulher fatal e de fato era, mas era Sai que mandava em tudo na hora do sexo enquanto ela se deliciava com a ideia de ser domada.

Ele abriu caminho entre as pernas da moça e se deliciou ao sentir a intimidade sem a proteção da calcinha totalmente encharcada.

Totalmente preparada para recebê-lo com toda o desejo que ele carregava.

Sai gostava da adrenalina, gostava da intensidade e venerava o sexo com ela. Yamanaka foi sua primeira mulher e, embora ele saiba que ele não era o primeiro homem dela, ele tinha a convicção de que era o único e melhor.

A loira arfou quando três dedos a invadiram com aquele pequeno nível de brutalidade que a fazia delirar. Jogou a cabeça para trás e mordeu os lábios enquanto seu corpo acompanhava os movimentos daquele homem.

Sabia que o moreno era virgem antes dela, mas sempre achou surreal a facilidade que ele tinha em aprender e fazer sempre o possível para agradá-la. Estavam naquela loucura a quase 4 meses e a cada encontro ele se mostrava mais sedento e excitante.

— Você está tão molhada – ele chupava cada dedo de forma demorada se deliciando com o sabor dela – Quero invadi-la de todos os modos.

O vestido foi levantado até a cintura e ela se colocou de costas enquanto a calça do rapaz ia ao chão junto a cueca, revelando a ereção pulsante.

Ino podia sentia sua própria excitação escorrer em meio a suas pernas enquanto ela pulsava por ele. O engoliria com toda a fome que tinha e nunca deixaria o doce pecado entre eles ter um fim. Não se importaria de continuar mesmo que Sai se tornasse padre no fim das contas.

Se o inferno fosse o destino final de ambos, Ino sabia que teriam a audácia de transar na cara de Lúcifer apenas para conter o desejo de brincar na com o perigo.

Era uma ninfomaníaca sedenta por Sai. Sedenta pela falsa santidade que ele inalava. Gostava de saber que ele atendia cada expectativa existente nela.

— Me fode, padre.

— Você é suja – ele riu rouco enquanto se posicionava para invadi-la.

E ela invadiu naquela noite e em várias seguidas com a decisão de que a vida santa não era seu caminho. Renunciou toda sua futura vida como padre enquanto a preenchia por dentro com o seu ápice e a ouvia gemer quase quebrando as paredes do lugar.

O pecado chamado Ino Yamanaka, prima da luxúria e irmã da perdição, era o seu caminho mais doce e prazeroso.

March 4, 2018, 4:45 a.m. 1 Report Embed Follow story
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The End

Meet the author

retrive geibi Ficwritter e designer nas horas vagas. 18 anos, criatividade demais para pouco tempo e muita preguiça. Mama da maravilhosa Igreja Arte do SaiIno Entrano

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Tatu Albuquerque Tatu Albuquerque
EU AMO ESSA HISTÓRIA E A FORMA NATURAL QUE ELA ABORDA O TEMA POLÊMICO DOS DESEJOS DOS "HOMENS DE DEUS". AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA QUE COISA MARAVILHOSA
April 07, 2018, 10:54
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