tiatatu Tatu Albuquerque

A grande verdade é que eu já não suporto ser dela quando ela não é minha, quando eu tenho que suportar o risco de um futuro casamento dela com qualquer merda de bom partido que o clã Hyuuga arranje para se casar com ela, que eu já não suporto amar alguém que não está disposto a lutar por esse amor junto de mim, que sempre volta, depois dos seus escândalos, com essa cara lavada, fingindo que nada aconteceu.


Fanfiction For over 18 only.

#KonoHana #FNS #BregaFNS #Cachecoldobrega
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Deusa, Louca e Feiticeira do Amor

“Ela tem um jeito lindo de me olhar nos olhos 
Me despertando sonhos, loucuras de amor
Ela tem um jeito doce de tocar meu corpo 
Que me deixa louco um louco sonhador”

A luz da lua é quase que uma traidora, sabe? Ah, porque os Byakugans precisam ser parecidos com a lua? Assim eu não consigo esquecer daquela louca nunca! Respirei fundo, tentando me acalmar, mas era impossível fazer isso depois da briga que tivemos, depois de tudo o que ela disse, assim como era impossível não ficar nervoso quando ouvi batidas em minha porta. Meu coração acelerou, explodiu em meu peito quando abri a porta e lá estava ela, com aqueles olhos lindos, me olhando como sempre, destruindo qualquer rancor ou resistência minha, pela milésima vez no mês. A verdade era que desde a última missão em que eu a acompanhei nós não havíamos nos falado, prometi a mim mesmo que não mandaria nenhuma carta, como as muitas que trocamos desde a adolescência, desde que me encantei por esses mesmos olhos que agora me olham um pouco sofridos, denunciando toda a angústia que ela finge não sentir, assim como jurei a mim mesmo que não tentaria vê-la durante os treinamentos fora do clã Hyuuga ou durante nossos encontros secretos no monte Hokage. Hanabi já é tia, já tem seus 23 anos, já está mais do que certo que será ela a futura líder do clã Hyuuga, o mesmo clã tão poderoso que nos impede de amar livremente, fazendo com que ela mesma se sujeite a vagar pela noite, usando essa maldita capa para se esconder e então poder me ver, mas ainda ainda assim é a mulher mais insegura em relação à relacionamentos que eu já tive o prazer – ou seria desprazer? – de conhecer e era essa insegurança que fazia com que ela tivesse seus ataques de histerismos a cada vez que em uma missão, que sempre usávamos de viagem romântica – e, às vezes, erótica –, uma kunoichi ou civil se aproximava de mim, como foi o caso da última vez, onde ela quase esganou a princesa, filha do damyiō do país da água, apenas por vê-la sorrir para mim. A outra verdade era que eu estava de saco cheio de passar por isso, de ter que aguentar os ataques de ciúme dela quando não posso sequer beijá-la em público, quando não posso gritar para o mundo que somos namorados desde que ela voltou da Lua e eu, cheio de preocupação e tomado pela sensação de que poderia perdê-la, fui até ela atrás dela pra poder dizer que a amava e fui agraciado com sua aceitação dos meus sentimentos, já que ela também me amava e até hoje sei que ama. A grande verdade é que eu já não suporto ser dela quando ela não é minha, quando eu tenho que suportar o risco de um futuro casamento dela com qualquer merda de bom partido que o clã Hyuuga arranje para se casar com ela, que eu já não suporto amar alguém que não está disposto a lutar por esse amor junto de mim, que sempre volta, depois dos seus escândalos, com essa cara lavada, fingindo que nada aconteceu. 
— Por que não foi ao monte hoje? Sabe que eu odeio ficar esperando! - e ainda me cobrando as coisas. 
— Não tinha nenhum encontro com a senhorita, Hanabi-sama! - na missão, no mês passado, ela fez questão de lembrar quem ela era, quando eu a contive, ela era a princesa do clã Hyuuga, que estava a disposição dela como um ninja menos importante, pois então, que seja assim. - Estou de folga, não estou à sua disposição como ninja dessa vez! 
— Konohamaru-kun, você sabe bem que eu não estou aqui pra falar com um ninja e sim com o meu namorado! - ela entrou e fechou a porta, antes de verificar que ninguém a havia visto, como sempre. Não me sinto como um namorado, me sinto como um amante, um passatempo ao qual eu terminei assim que ela me disse aquilo. 
— Eu não sou mais seu namorado! - como alguém do clã Hyuuga, ela é mestre em manter a mesma expressão facial, mas algumas vezes eu consigo a proeza de deixá-la nitidamente pasma, como agora, onde seus olhos tremem, chocados, e ela me abraça forte, olhando nos meus, demonstrando todo o medo que está sentindo. 
— V-você tava falando sério quando disse que estava acabado? Foi por isso que não respondeu minhas cartinhas e nem foi aos nossos encontros? - eu não gosto de ouvir essa voz carregada, mas também estou farto dessas cenas onde ela diz que tudo será diferente e no fim tudo continua igual. - É isso, Kono-kun? Está jogando os 10 anos que vivemos no lixo? - e onde ela sempre se faz de vítima. 
— Hanabi-sama, nó… - ela me calou com o dedo, chiando, ainda olhando em meus olhos. 
— Onegai, não continua com isso, esse mês foi terrível sem você, eu não posso continuar brigada, onegai! - é sempre o mesmo, ela diz que tem medo de me perder, que não quer ficar sem mim, mas não passa disso. - Eu… Me desculpa, por favor, eu não queria ter dito tudo aquilo… - bem, pedir desculpas era algo novo, ela nunca se arrependia, nunca sentia culpa, logo não se desculpava por nada, mas está aqui, se desculpando do que me fez, uma tática nova de conseguir me dominar. 
— Jeito novo de… - e então ela me beijou, tocando meu rosto e, quando eu vi, ela já havia retirado a capa, revelando a camisola dourada transparente, uma poderosa arma de sedução, acredite, já que ela é linda e sabe bem disso, sabe que eu perco a razão sempre que a tenho em meus braços, que ela vence qualquer briga quando faz meu sangue ferver de desejo por ela, porque ela sabe que esse misto de malícia e doçura dos seus toques na minha pele me excita, me deixa louco, me faz sonhar com o dia em que tudo vai se ajeitar, que sairemos da clandestinidade e então eu poderei dizer que sou dela e que ela é minha, assim como nos faremos um do outro mais uma vez.

“Ela sabe me prender como ninguém 
Tem seus mistérios 
Sabe se fazer como ninguém 
Meu caso sério
Uma deusa, uma louca, uma feiticeira ”

Tão misteriosa como a forma que ela chega até aqui é a forma que ela me domina, me faz derreter inteiro em seus braços, me faz beijá-la, levá-la até a minha cama, perder todo o pudor e retirar sua roupa como ela tira a minha, pra depois me puxar para a cama e então tomar as rédeas da situação em mais um sexo de reconciliação que temos, onde ela me faz até mesmo esquecer do desejo do término. Como isso tudo aconteceu? Como ela conseguiu me dominar ao ponto de eu me render aos seus pés? Como ela consegue me levar às nuvens tão facilmente? Me arrepio inteiro novamente com o toque doce de suas mãos em mim, já suada pelo calor que sentimos, não tanto pelo clima da vila, mas pela temperatura de nossos corpos inflamados pelo prazer. Ela beija minha boca, se entrega inteira para mim e eu a correspondo na mesma intensidade, recíproco, do amor ao sexo oral que agora ela faz, como se fosse uma feiticeira, me fazendo refém das magias do sexo que descobrimos juntos, que vivemos juntos e apreciamos juntos desde os 18 anos. Nos conhecemos como ninguém e ela sempre faz uso dos seus conhecimentos sobre mim pra me deixar louco, olhando nos meus olhos, sabendo que essa é uma das formas que eu mais gosto de vê-la, enquanto ela suga minha alma. Ela é uma excelente ninja no que se diz respeito ao controle de chackra e acredite que ela sabe como usá-lo do jeito certo enquanto me toca, apreciando quando reviro os olhos, antes de voltar a me fazer sentir sua língua em mim, em seu misterioso jeito de me instigar desejos como só ela faz, nesse nosso “casinho de criança” que dura há tantos anos. 
— Hana-chan… - ela sorriu com meu suspiro forte, sabe que ele significa rendição e que me têm nas mãos de novo. Antes que o ápice me atingisse, eu a dominei, ou melhor dizendo, ela se deixou dominar por mim, afinal, ela sempre foi exigente em como eu disse antes, ela espera reciprocidade, ela se oferece, mas antes me beija, me seduzindo, me deixando servir de sua pele, beijando e provando o gosto de seus lábios, seu pescoço, seus seios, sua barriga, suas pernas, de si, que suspira, geme, grita fino, agarra meus cabelos evitando que eu me afogue no mar de seu prazer.
— Kono-kun! - ela deixou escapar esse grito que provavelmente foi ouvido por meia vila, mas eu não ligo, por mim, do monumento Hokage aos portões da vila, todos saberiam que nos amamos nesse apartamento, que ela é a mulher que eu venero, essa minha deusa, a minha louca, minha feiticeira, que me encanta tanto ao rebolar quanto ao sorrir, ao me puxar pelos cabelos, ao me beijar sem nojos ou pudores, ao me prender em suas redes, porque ela sabe me prender como ninguém em sua vida, em seus braços, em – e entre – suas pernas. 


“Ela tem um brilho forte, brilha feito estrela 

Ah, eu adoro vê-la fazendo aquele amor

Que me enlouquece, me embriaga, me envolve inteiro 

E me faz prisioneiro”


Ah, o que eu tenho com a Hanabi é uma relação de amor e ódio, sempre foi, desde crianças, quando vivíamos brigando, batalhando por conta de nossos gênios tão diferentes, assim como agira brigamos pelo controle, enquanto a cama treme e os lençóis se incendeiam, enquanto a noite invade a madrugada, enquanto eu invado seu corpo, enquanto ela invade minha mente, me fazendo prisioneiro do prazer que ela me faz sentir. Quando ela conseguiu então o domínio e se pôs por cima, a luz da lua entrou pela janela, me permitindo ver quando ela montou em meu colo e requebrou da forma mais deliciosa que consegue fazer. Seus olhos brilham, seu corpo, ah, seu corpo é a ponte que me leva à insanidade, seus braços me envolvem e eu retribuo, a beijo, afago e puxo seus cabelos, pois essa é a visão que eu mais gosto de ver, eu adoro. Eu não sou de beber, mas do cálice dessa mulher eu bebo e repito até me embriagar, e ainda assim não é o suficiente, não quando tenho seus corpo em meus braços, podendo tocá-lo, apertá-lo…
— Aqui! - ela guiou minhas mãos até seus seios, jogando o cabelo que a essa hora já não estava mais preso pelas fitas de laço, o único laço que está atado agora é o laço de nosso compromisso secreto, que infelizmente se restringe a essa casa, esse quarto, essa cama, a esses momentos deliciosos, a essas sensações que dividimos quando a deito em minha cama, a faço minha e ela entrelaça suas pernas – as quais eu amo apertar – em meu quadril, revirando os olhos que eu tanto gosto, me oferecendo o pescoço para que eu o mordesse, enquanto ela morde meu ombro, crava suas unhas em minhas costas, deixando as marcas de que ela é a minha dona, mesmo que não possa deixar isso claro, claro como o dia que logo vai chegar. Nos beijamos intensamente, calando os gritos causados pelas sensações avassaladoras do orgasmo, tocando juntos um pedaço do céu. Meu coração está mais acelerado do que quando eu a recebi em casa, mas meus lábios agora beijam sua testa enquanto minhas mãos acariciam seu rosto, seu cabelo, enquanto ela repousa em meu peito, olhando novamente nos meus olhos, agora com um sorriso convencido no rosto. - O que você disse mesmo quando cheguei aqui? - e eu a odeio por isso, por nunca levar a sério nosso caso é nem me deixar terminá-lo, por me prender, por me usar, me olhar com essa cara deslavada e fingir que nada aconteceu. 
— Eu disse que... - suspirei derrotado. - Aishiteru! - e eu sempre entro no seu jogo, mas no fundo sei que ela me ama, beijando meu rosto com carinho assim.
— Aishiterumo! - mas é incapaz de permanecer aqui, pois eu sei que quando acordar amanhã ela já não vai estar ao meu lado na cama, aliás, já não sinto seu calor, já que ela tem essa estúpida mania de ir embora sem se despedir, apenas vestir suas roupas, se cobrir com sua capa e então me deixar pra trás, me deixar a sós com a saudade que fica quando ela se vai sorrindo maliciosa e me piscando, mostrando a língua como quase sempre que percebe que eu a estou vendo, inesquecível, insubstituível, Kami-sama...

“Ela é demais!”

March 3, 2018, 3:13 p.m. 1 Report Embed Follow story
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The End

Meet the author

Tatu Albuquerque Mãe de Konohamaru, madrinha de Hanabi, adepta da Fé do Sagrado KonoHana. Você tem 5 minutos pra ouvir a palavra da minha igreja? Kaiten no cu e gritaria, kore!

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Fox Bella Fox Bella
Desse cálice de fanfics da Tatu eu bebo até me embriagar! Esse casalzão só pode ser cânon Brasil!!! Se não for Tatu faz ser!
June 27, 2018, 18:53
~