tiatatu Tatu Albuquerque

Constantinopla, 1524, auge do império Otomano. Nem todas as cobras são coordenadas pela melodia da flauta, uma em especial é coordenada por sua maldade e se deita à cama com o Sultão. Nem todas as odaliscas servem a ele, uma em especial serve à sua liberdade. Nem todas as amizades são capazes de resistir aos olhares da dançarina. Entre flautas e bandolins, entre nobres e poderosos, entre olhares e requebrados, entre segredos e intrigas, entre concubinas e odaliscas, o destino do império está entre véus.


Fanfiction Anime/Manga For over 18 only. © Os personagens pertencem à Masashi Kishimoto, eu só boto pra sofrer.

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Prólogo

*Essa história é baseada na real história Otomana.

*Sultana-valide é o nome dado à mãe do sultão, imperatriz mãe que chefia o harém. 

*Harens serão vistos aos montes aqui. 

... 


Constantinopla, 1524. No mais luxuoso quarto do palácio, próximo ao harém, após mais uma vitória em suas batalhas de investidas contra os reinos e impérios inimigos descansava o sultão, aquele a quem os ocidentais chamavam de Magnífico, mas não estava só. Os bandolins juntos das flautas tocavam em um ritmo perfeito aquela melodia sensual e envolvente, e, ao seu toque, dançavam duas das mais belas odaliscas do sultano-harém, batendo a ponta de seus pés levemente contra o chão, contorcendo cada qual sua perna direita enquanto requebravam os quadris, com seus braços erguidos acima da cabeça. Com metade de seus rostos cobertos pelos transparentes véus, apenas os exóticos olhos quase cristalinos das duas moças era visto, olhares penetrantes, paralisantes e enigmáticos. As duas irmãs dançavam dando o seu melhor para entreter o sultão, que de sua cama observava todo o verdadeiro espetáculo que lhe era apresentado. Elas se movimentavam em perfeita sincronia e sintonia, não que achassem que daquela noite passariam de odaliscas à concubinas do Sultão, não, isso era quase impossível e um sonho bem distante, mas ser uma boa dançarina e entreter bem o moreno diante delas era ao menos uma segurança de sobreviver e não ser mais uma entre tantas outras assassinadas por conta do ciúme das concubinas. As sedas maiores que tinham nas mãos elas balançavam, as barrigas pareciam dançar sozinhas, os quadris remexiam como se tivessem vida própria, o barulho dos guizos das saias davam um toque a mais de sensualidade à cena apreciada pelo homem que tomava vinho sem que seus olhos deixassem de avaliar bem cada centímetro das dançarinas que foram escolhidas a dedo pela sultana-valide, mãe do Sultão, para que ele se distraisse e, também, para que, caso a sorte estivesse com uma delas, ele pudesse vir a gerar o grande herdeiro. De repente, sem a aprovação de sua irmã maior que a assistiu temerosa, a menor se empenhou ainda mais, tirando cada vez mais sedas de si até que pudesse dançar com sete delas e, então, aos poucos, jogar cada uma delas até o sultão, que, após isso, bateu palmas duas vezes, um sinal para que as dançarinas e os músicos parassem. Aquela cena havia sido de um atrevimento descabido, naquele momento Hinata até mesmo temeu pela vida de sua irmã, apesar de parecer calma, pedindo a seu Deus para que ao menos saíssem vivas dali, enquanto o simples olhar analítico do nobre a fazia suar frio, esperando que, talvez, ele viesse a dar ordem para que as matassem. Depois de poucos segundos, ele se manifestou. 

— Vá! - disse o homem fazendo sinais com a mão para que ela se fosse e, aliviada, assim ela o fez, indicando para a outra a também seguir o mesmo caminho, mas então ouviram as palmas do nobre. - Você… - disse apontando para a atrevida que se paralisou, com a outra acabando por ir, mesmo apreensiva, para não voltar a ser repreendida. - Você fica! - por baixo do véu, ela sorriu quando viu os músicos deixarem o quarto e fecharem a porta atrás de si. Havia tirado uma sorte grande, sabia Hanabi, e não a iria desperdiçar. Voltou-se para Konohamaru e, como os olhos do Sultão pareciam lhe ordenar, voltou a dançar, mesmo sem música, enquanto caminhava até a cama, sendo puxada e beijada por ele, podendo se deitar sob os lençóis juntamente ao nobre, que não imaginava que a mulher que agora estava debaixo de si não queria apenas ser mais uma das concubinas, não, isso não bastava a ela. 


Do lado de fora do quarto, já na ala das mulheres, as demais habitantes do harém admiravam algumas das cobras que ali haviam e para as serpentes Hinata olhou, pensando na ingenuidade do Sultão, pois, por mais que amasse sua irmã, sabia bem que ela era ainda mais perigosa que qualquer uma delas. 

— Aí estás tu! - mas não tinha tempo para pensar sobre isso, não com a cobrança de Kurenai sobre si. - Diga-me onde está tua irmã e o que aconteceu naquele quarto. - exigiu enquanto Hinata voltava a se recompor, sabendo das expectativas da mulher sobre si é triste por decepcioná-la.

— Kurenai-valide, Konohamaru-sultano desejou que minha irmã ficasse em seu quarto após a dança dos sete Véus… - a imperatriz-mãe não se recordava de tal dança sendo ordenada por ela e nem via mais sedas junto da dançarina à sua frente, logo pensou que Hanabi havia tramado algo, mas, bem, não tinha tempo para pensar sobre isso, resolveria com a menor depois, ainda havia uma comemoração rolando em outro espaço do Palácio, por isso apenas pegou a dançarina pela mão, a levando até lá e lhe entregando sete sedas. - O que desejas? - perguntou curiosa e um pouco assustada, ouvindo um suspiro frustrado de sua superior.

— Conversamos sobre a cobra que tens de irmã depois, agora é a tua hora de dançar os sete véus para entreter os guerreiros do império! - disse praticamente a empurrando para o salão de banquete lotado por oficiais e nobres que comemoravam a vitória em mais uma investida para o avanço do sultanato, não lhe dando tempo para mais explicações. Mesmo confusa e receosa, Hinata não tinha outra escolha. Os músicos começaram a tocar e ela, após respirar fundo, começou a dançar, distribuindo encanto e olhares profundos, como mandava a situação, enquanto dançava passeando por entre eles, chamando a atenção de todos, principalmente de dois dos generais que ali estavam, que paralisaram inteiros ao serem fitados por seus olhos.

Feb. 27, 2018, 6:36 p.m. 3 Report Embed Follow story
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Azarashi Onna Azarashi Onna
Dona Tatu, sabe que eu sou louca do cool com essa história! O que eu mais gosto da Hanabi é de como ela é determinada, faz tudo pelos objetivos dela, e preocupa-se com a Hinata. E que Sasuke gentil, também! Não preciso nem falar também que sou louca por NejiHina nessa história, então estou ansiosa pelos próximos ahahahha Bjs
October 15, 2018, 22:12
Mandy Mandy
Mais um hino de fanfic que eu sei que vai me fazer passar mal de ansiedade, mulher você não cansa de dar tiro não?
February 27, 2018, 19:02

  • Tatu Albuquerque Tatu Albuquerque
    EU JURAVA QUE TINHA TE RESPONDIDO, SUA MARAVILHOSA! TE AMO! March 01, 2018, 20:30
~

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