— O que faz aqui?! — a mulher penteava o cabelo sentada numa lotus, viu a cobra que a rondava se transformar no homem.
— Vim lhe ver querida. —
— Não me chame assim! — virou o rosto brava.
— Vamos, já fazem 200 anos que lhe peço perdão! Foi só uma aposta.
— E você trapaceou seu demônio sujo!
— Sou um demônio o que queria que eu fizesse? — tentou brincar vendo a mulher o olhar irritada e os cabelos flutuarem envoltos de uma aurea vermelha. — Calma, não precisamos brigar. Hime.
— PRECISAMOS SIM! — gritou enfurecida enquanto ele ria se divertindo com aquilo, amar uma deusa não era nada fácil principalmente Hinata, a deusa do amor e do ódio ela mutava de forma em poucos segundos, da linda mulher doce, para uma mulher de cabelos e olhos vermelhos e pele negra como carvão. Era isso que Orochimaru amava, a beleza da mutação, como ela transitava perfeitamente de um estado para outro sem nenhum defeito, a mistura de duas em uma.
Ele era o dono do submundo, a cobra, o grande demônio, traiçoeiro, ardiloso, engenhoso, se divertia submetendo os humanos as mais diversas situações para observar seu comportamente, Hinata fazia o mesmo mas com os corações, só que claro uma desilusão amorasa não era maldade, mas tentar um viciado com cocaína era. Achava isto uma grande bobagem.
— Calma hime. — se aproximou com cautela tocando seu rosto, a cobra roxa que vivia enrolada em seu braço se deslocou, indo até o rosto dela se esfregando ali, desceu a mão e o animal se enrolou em seu pescoço como um colar descansando a cabeça em seu colo. — Mitsuki não gosta de nos ver assim. — os olhos dela voltaram ao pérola, a pele voltou ao branco mármore e os cabelos azularam da raiz às pontas.
— Desculpe filho. — disse tocando sua cabeça acariciando.
— Deviamos fazer outra aposta. — ela começou a se avermelhar. — Eu aposto que irá me perdoar. — sorriu vendo-a se acalmar.
— Pois aposto que não. — empinou o nariz convencida, ligeiro como a cobra que era, segurou sua cintura a beijando, Hinata não conseguiu resistir ao marido, correspondeu se entregando em seus braços, achou que se beijariam pela eternidade até ele se afastar brutalmente e ver o filho com as presas no ombro dele, riu alto, Mitsuki, como filho deles, era o demônio do ciúmes alguns o chamavam de deus das paixões incuráveis, doentias na verdade, mas humanos entendiam tudo errado sempre.
Riu vendo o homem o tirar do ombro o erguendo, o garoto se transformou, revelando o corpo ainda jovem de um adolecente, o pai o segurava pelo pescoço e ele se debatia.
— Solte-o é sua cria não pode reclamar de nada.
— Nossa cria querida. — Corrigiu soltando o filho que logo voltou a forma de cobra e saiu rastejando para a lotus se enrolando em um canto. — Nossa perfeita junção.
— Sim nossa mistura. — disse calma e saiu caminhando, foram olhar os humanos, viram dois irmãos brigando pela mesma mulher, ela achava que o mais velho a conquistaria, já ele acreditava no mais novo.
— Então Hime, quer apostar?
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