tiatatu Tatu Albuquerque

O meu pecado foi amar, meu pecado foi me entregar ao homem que amo, meu pecado foi gerar um filho fruto desse amor, meu pecado foi ter nascido na realeza dita como divina e entregar meu corpo à um plebeu. A culpada sou eu, mas quem arca com as consequências é o fruto do meu pecado.


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#Fns #KonoHana #GaaLee #Naruhina #Sasusaku #Saiino #ChouKarui #Bruxas #Fantasia
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Prólogo - E...

Lágrimas... Eu mal consigo enxergar a trilha da floresta à minha frente por conta delas, dói muito, dói mais que o parto ter que fazer isso com esse meu bebê tão lindo, tão puro, tão inocente... O que eu faço em uma floresta com um bebê nos braços? Bem, esse é o meu bebê, sim, meu filho, praticamente recém nascido, com dois dias de vida, um menino lindo, com os cabelos praticamente negros de tão castanhos e os olhos claros como os meus, olhos esses que o condenam à morte. Por que uma criança tão pequena está condenada à morte? Por que ele é meu filho, simples assim, ser meu filho o condenou a morte, assim como me condenou ao sofrimento eterno. Ele é fruto de um grande amor, sei que só tenho 20 anos, mas também sei que o pai dele foi o amor da minha vida, mesmo que eu duvide que ainda hoje ele me ame, mas, também, aos olhos dos conselheiros do Reino do qual sou a princesa, ele é fruto do pecado, como se ele fosse uma besta, um demônio, um bastardo, é assim como o veem, como um bastardo. Ele chorou de novo, seu choro corta o meu coração, me destrói por dentro, por isso eu parei, ele está assustado com esse ambiente tão hostil à uma criança de seu tamanho, talvez esteja com fome, tem tempos que saímos da residência de campo, eu preciso amamentá-lo, ao menos enquanto ele estiver vivo eu quero ser sua mãe, acarinhá-lo, ampará-lo.

— Deus, por que tudo isso logo comigo? Por que eu tenho que matar o meu menino? - Hanabi, sua tonta! Você sabe bem porque isso aconteceu com você! Respirei fundo, sorrindo boba pra esse bebê lindo que, apesar de seus olhos terem a cor dos meus, tem o olhar dele, do Kono... - Eu te amo, tanto quanto eu amo o seu pai... - beijei sua testa com carinho enquanto ele suga meu seio buscando alimento. Como alguém pode achar que um anjo puro como Konoki é algo ruim que trará maus presságios e destruição para o reino? Ele é só um bebê, ele não tem culpa nenhuma de ser fruto de um pecado, a culpada fui eu de me entregar à um soldado, de amá-lo e decidir ter com ele minha primeira noite, e as que vieram depois também, eu sim fui culpada e preferia muito que me matassem! Você está confuso certo? Bem, um resumo rápido: eu me apaixonei por um soldado, sem que ele soubesse que eu na verdade era a princesa Hyuuga, do reino Byakugan, sua soberana. Com ele vivi momentos lindos e quase mágicos, momentos que jamais esquecerei, momentos que se eternizaram nesse bebê em meu colo, que agora dorme. Porque ele se torna maldito? Por isso, porque ele é o fruto de uma relação bastarda, fruto da impureza de nosso sangue, uma vez que seu pai não é um Hyuuga ou um nobre, como é o marido de minha irmã... Bastarda! Por que Hinata sobreviveu e meu bebê deve morrer? Por que meu pai não teve um conselho de homens maus querendo dar fim à um bebê inocente, já eu não tive essa sorte. Os sábios que compõem nosso conselho decidiram que Konoki deveria morrer, que era um bastardo maldito, seria como um demônio que deveria ser extirpado do povo, povo esse que poderia se rebelar ao saber que sua herdeira, com o sangue tão puro quanto seus olhos, havia se deitado com um homem plebeu e gerado "esse verme". É assim que eles se referiram ao meu menino, "esse verme", verme que deve ser morto como tal, mas ele não é um verme ele é meu filho, o filho que tanto amo, o filho que gerei por todos essas nove luas cheias, o filho gerado do meu amor e com todo o amor.

— Princesa! - ele está vindo, sua voz ainda me arrepia, me paralisa, mas eu não tenho tempo, eu tenho que fazer isso... O que eu vou fazer? O que eu vim fazer aqui, matar meu filho e, após isso, me matar, eu jamais suportaria a culpa de ter matado meu filho, se ele precisa morrer, eu também preciso.

— Vamos, bebê! - o aninhei em meu colo e então corri por entre as folhas. Maldito seja o meu reino, maldito seja o meu titulo, maldito seja o meu amor, maldita seja eu! As lágrimas voltaram a embaçar meus olhos, a dor voltou a abalar meu peito, um leve sorriso se formou no rosto do meu pequeno, que mal abre seus olhos... Ele tinha que ter meus olhos? Se não fosse o fato de ter "olhos de Deus" e "sangue impuro" ele poderia viver, até mesmo poderia deixá-lo sob os cuidados de uma de minhas damas de companhia e então criá-lo, mesmo distante e sem poder me fazer sua mãe, mas ele nasceu com a marca dos Hyuuga, nossos olhos de lua, nasceu marcado como sendo meu filho, como sendo fruto do meu pecado. Respirei fundo, cheguei ao lugar que desejava, um local sagrado onde eu devo fazer esse sacrifício, o maior sacrifício do mundo, abrir mão de ser mãe, abrir mão de viver. Espero que os conselheiros estejam felizes, não era o que eles queriam? Me punir? Pois conseguiram, isso dói! O pus sobre a pedra de sacrifício, abrindo o pequeno macacão branco de tricot que eu mesma fiz pra ele com tanto carinho, roupinha branca que se tornará vermelha do nosso sangue, logo passando a mão carinhosamente por seu peito, enquanto ele, inocente, brinca com seus braços e me sorri, puro como eu já não sou. - V-vai doer mais em mim do que em você, Konoki, eu te amo! - minhas lágrimas caíram sobre seu peito e seu rosto, já o mundo cai sobre minha cabeça e machuca. Deus, como eu queria que apenas eu viesse a falecer... - Eu espero que você, assim como o seu pai me perdoe um dia pelo o que vou fazer agora. - dizendo isso, me muni com a faca que havia trago, é agora, não tem mais jeito. Chorei um pouco mais, beijei a testa de meu filho uma última vez, aproveitando seus último sorrisos, é agora! Ergui meu braço, fechei os olhos e...

Feb. 26, 2018, 12:41 p.m. 0 Report Embed Follow story
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