Ideologia: Ciência da formação das ideias. Tratado sobre as faculdades intelectuais.
(Dicionário Priberam da Língua Portuguesa).
No longínquo ano de 1789, durante a Revolução Francesa, surgiram os termos direita e esquerda, quando os simpatizantes do rei e seus críticos que pregavam a revolução sentavam-se respectivamente à direita e à esquerda do presidente da assembleia nacional.
Em teoria, a direita política aceita a hierarquia social e a progressão pelo mérito individual, defendendo um estado mais enxuto e com menor interferência na sociedade. Correntes mais recentes, denominadas liberais, aceitam o controle estatal sobre aspectos essenciais como saúde e educação.
A esquerda política defende a igualdade social e se preocupa em teoria com a proteção dos indivíduos nascidos com desvantagens. Professa a maior participação do estado na sociedade.
Lendo e relendo seus preceitos e conceitos, tanto a direita como a esquerda possuem bons argumentos que justificariam possibilidades de engrandecimento humano e social, historicamente elaborados por ideólogos vários, os quais certamente albergariam a solução para todas as dificuldades do cotidiano. A vida estaria resolvida para quem engrossasse suas fileiras.
Todavia, o papel a tudo aceita.
A história da humanidade testemunhou e continua a testemunhar o surgimento e a ascensão de inúmeros regimes políticos de orientação ideológica de direita (conservadores) ou de esquerda (progressistas).
O bonapartismo, franquismo, peronismo, fascismo, nazismo, além de recentes arremedos de ditaduras sul-americanas são exemplos de movimentos conservadores. Por outro lado, o marxismo, leninismo, comunismo e socialismo são representantes de correntes consideradas progressistas.
Na realidade, em contrapartida ao Eldorado prometido pelos ideólogos, o que se viu na historiografia foi a chegada e a permanência prolongada no poder de líderes insanos e belicistas, responsáveis por milhões de mortes, guerras e sofrimento social incomensurável.
Propositalmente misturados entre si e oportunisticamente respaldados por preceitos ideológicos, quem pode ficar impassível à simples menção de nomes como Hitler, Stalin, Mussolini, Mao Tse-tung, Pinochet ou Fidel Castro, isto citando apenas alguns tiranos miseráveis que se locupletaram às custas da tragédia social? Importa à qual ideologia eles se submetiam? Ou teriam estes monstros apenas se aproveitado, em benefício próprio, do ingênuo altruísmo de quem os seguia? E, como se não bastasse a constatação histórica da insanidade, o culto ainda presente ao "Il Duce" Mussolini na Itália ou à asquerosa múmia insepulta de Lênin em Moscou atestam a perigosa cegueira perpetrada pelas correntes ideológicas. Haja vista o infame Putin e sua tragédia bélica contemporânea, a perpetuar essa cadeia asquerosa de megalomania e desprezo pela vida humana.
Não tenha ideologia. Não acredite em tudo que você lê ou ouve. Não siga a manada. Faça seu próprio caminho. Pense com sua própria cabeça. Não acredite em coisas estúpidas, defendidas por indivíduos ignóbeis e ignorantes.
Seja honesto. Escute opiniões alheias, mas desenvolva seu próprio senso crítico. Leia bastante. A cultura é uma arma eficaz contra a manipulação e o espalhamento de informações falsas. Até mesmo sua vida e sua saúde podem depender disso. Acredite na paz social, respeitando as diversidades. Tenha fé e espiritualidade. Acredite num ser divino e superior.
A recompensa pessoal e social só virá pelo trabalho. Acredite, não há mágica nem atalho.
Paz e prosperidade a você que perseverou até aqui.
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