andyff696 ANDYFF 696

Angie e Treze viajam para o Panamá para impedir um carniceiro irado que tem como alvo estudantes universitários festeiros nas férias de primavera! Pode Angie resistir à tentação por tempo suficiente para proteger as garotas devassas e os selvagens do "novinhas sendo safadas"? É maior e mais malvado, com mais sangue e mais ASSASSINOS/MONSTROS!


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Garotas Mortas Não Choram

ANDYFF696 apresenta


Assassinos | Monstros: Garotas Mortas Não Choram



\\ Isla Pedro González, Panamá.

O final de semana no clube Ragnar à beira do mar está garantido. Muitos jovens aproveitando as férias ao som de música eletrônica e rock em uma das belas ilhas perolas do Panamá...

- .... E aí galera animada doida! Vamos mandar ver nessa noite! – O DJ levantava a galera com música e alto astral. - .... YEAAHH!! Isso aí!! UHUUU!

Mas o pessoal ainda parecia “tímido” para ele...

DJ: - .... Isso está uma merda, hem! Eu quero ouvir vocês gritando!!

A multidão gritava e pulava ao som contagiante e luzes coloridas disparando como armas...

DJ: - .... Isso aí! É isso aí! Nada mal. Beleza, dane-se os gritos.... Quem quer ver uns peitinhos? Vamos lá, mulherada! Hoje está liberado a baderna... e você pode ser quem você é de verdade! Então, deixa de fingir ser essa “boa menina” de sempre, suba aqui e.... se solta!!

Umas garotas ali na multidão estavam bem soltas...

- .... Duvida que eu suba no palco?

- Ahh, que nada! Afinal, a cidade toda já viu seus “peitinhos” mesmo!

- Que da hora... aff, tem mais para fazer no recesso escolar do que cordões, cerveja e peitos balançando para estranhos? – A moça não perecia estar no clima.

As duas amigas próximas dela fizeram uma careta para ela...

- Escuta, se você procura salada de batatas, música idiota, e caras que sua mãe chuparia... você devia ter ido para uma ceia da igreja. – Ela debochou.

DJ: - .... Eu só preciso de mais uma garota para a “roleta russa”! – Disse do palco.

As mesmas duas garotas que tiraram uma graça com a outra vão correndo para perto do palco. A jovem que parecia enjoada de estar ali foi até ao bar, um rapaz olhava para ela interessado...

- E aí, de boa, linda? Eu sou o Dave. Está a fim de dar um tempo daqui e andar um pouco na praia? – Chegou nela mandando a direta.

Ela olhou com um sorriso para uma daquelas meninas dançando no palco...

- Só se for agora. – Ela saiu com o rapaz.

Tempo depois distantes da barulheira, os dois jovens andavam pelas areias da praia enquanto conversavam. As estrelas estavam fracas, mas era a lua a rainha do céu noturno, cheia e brilhante refletindo no mar...

Dave: - .... Sabe aquele lance que você falou lá? Sei bem o que você quis dizer, essas farras do recesso de primavera são apenas para se aproveitarem das mulheres.

- Hm.

Dave: - ... aquela coisa “mostre os peitos que não estamos nem aí para quem você é”.

- Tipo isso...?

Dave: - .... É. O recesso de primavera deveria ser maneiro, e tipo, não uma desculpa para se aproveitar de ninguém, sabe? As mulheres têm que passar por esse tipo de coisa sempre.... Isso é justo!? Tipo, sabe como é, pornô e filmes sem senso de terror... e~

- Dave, você não pensa nada dessa porra toda que me disse, né? – Ela cortou o papo dele. - .... Você só está tentando entrar entre as minhas pernas.

Dave: - .... Bem, hã... não... – Ele foi pego no “pulo”.

- .... Dave, deita aí.

O rapaz soltou um sorriso e deitou-se em uma das cadeiras espreguiçadeira...

Dave: - Você... quer mesmo? Aqui?

- .... Bem, pelo menos você se esforçou de verdade para isso. Bem mais do que metade dos caras daqui que pensam que só me dar cordões de plástico e birita é o suficiente. – Ela tirava os sapatos. - .... Eu posso comprar por um dólar essas merdas em lojas de festa.

Ela se posicionou na frente dele fazendo pose, provocando com um sorriso enquanto subia a blusinha bem devagar...

Dave: - Manda haver, delícia... – Ele sorriu ansioso.

De repente alguém se aproximava correndo por trás da moça...

Dave: - Aí, cuidado! – Ele exclamou para ela.

A jovem se afastou a tempo, mas seja lá quem for, acertou um golpe fatal na cabeça do Dave...

- Aí, meu Deus!!

- Pecador imundo! – Exclamou matando o rapaz.

A garota saiu correndo em direção ao clube, mas ela ainda estava longe de qualquer ajuda...

- Socorro! Meu Deus, socorro!!

Para seu infortúnio, ela acabou pisando em uma água viva e caindo rolando pela areia...

- .... AIE!! AAHH!!

O assassino se aproximava dela, uma sombra na noite robusta e de dar arrepios...

- .... AI! Minha perna! Porra! – Ela viu ele chegando perto. - .... Não... por favor, não!!

- Vagabunda. – Ele levantou o machado, em sua mão direita tinha um terço. - .... Adultera.

O machado desceu com toda força, sendo a última coisa que a moça viu.


\\ Três dias depois. Hotel Vista Paradisíaca.

Angie: - Tenho visto muita coisa bizarra na vida... pets zumbis, aquela privada do posto de gasolina. Mas isso... isso leva as honras. – Ela limpava um quarto enquanto pensava. - .... Quando você treina para lutar contra psicopatas zumbis, nunca passa pela cabeça “como é que posso usar essas habilidades para limpar um chão coberto de camisinhas gozadas? ”

Ela ouviu a porta abrindo e Treze chegando com alguma coisa...

Angie: - Treze, como vão as coisas do teu lado? – Ela fazia uma careta.

Treze: - Achei um amiguinho. Vai que precisamos dele, né? – Exclamou sorrindo.

Angie: - .... Um carneiro? – Ela olhou para o animal. - .... Bem, pelo menos ele parece a coisa mais limpa por aqui.

Ela foi para a sacada do quarto olhando a vista da praia, sentindo o vento fazendo seus cabelos “dançarem” quando ela tirou aquele lenço da cabeça. Treze juntou-se a ela com o animal, ele estava dando um sanduiche para ele...

Angie: - Assim que eu descobrir se estamos mesmo lidando com um carniceiro, eu largo esse trabalho e caiu na estrada. Essa umidade alta e essa gente toda idiota estão fodendo minha paciência...

Treze: - Hm.... eu gosto daqui. Esse lugar não me enche o saco. O clima é bom... e tem muitas belas... “paisagens”. - Ele olhou para algumas mulheres de biquíni.

Elas comentavam sobre uma festa que iria acontecer...

Angie: - Mas é claro, como esquecer o principal do recesso de primavera... a balada na casa da praia, a tal das “novinhas sendo safadas”... - Ela pensava abocanhando um sanduiche caseiro, completamente entediada.

A estação de rádio transmitia o evento que aconteceria em breve à noite...

- “Fala galera, qual a única coisa melhor que uma universitária jovem e inteligente com educação liberal, e uma visão mundana? Isso mesmo, novinha... sendo safada! Esse ano, as novinhas sendo safadas tem o prazer de anunciar o novo “novinhas serão safadas”, na festa do recesso de primavera no clube da praia. É isso aí, alugamos o clube em uma das praias do Panamá, e vamos lotar com estudantes universitários loucos por putaria. Vamos gravar todo o evento e vender para você! Somente por 20,00 dólares mais custo frente! .... E mulherada, não esqueçam, se você acha que tem o que mostrar e quer mostrar, e você pode vir bem safada... cadastre-se no site para vir a mais quente festa da Terra! ”

Caminhando pelas areias da praia, entre jovens curtindo a vida e cheios de energia, a dupla de caça assassinos eram as figuras mais deslocadas naquele cenário...

Angie: - .... Estranho, nunca tinham falado de assassinatos por aqui até três dias atrás. Todo mundo só seguiu vivendo, ficando de porre, falando merda.... Bando de gentinha idiota. É óbvio, que não ajuda a ideia de as autoridades locais fecharem o caso rápido demais. Duplo homicídio afeta os negócios...

Uma bola bateu nas pernas do Treze, ele a pegou e olhou para trás...

- Ei, grandão! Joga aí! – Exclamou uma jovem moça simpática.

Angie: - ... fica ainda mais na cara quando seu ganha pão é ter um lugar onde um bando de filhinhos de papai, torram a grana dos coroas, bebendo até cair e fodendo até o talo... – Ela virou-se ao perceber que estava caminhando sozinha.

Ela viu o Treze interagindo com alguns jovens, ele parecia estar gostando mesmo daquele lugar...

Angie: - ... e assim eles não se preocupam com nada no mundo. – Ela parecia solitária.


\\ Em algum lugar.

O assassino mascarado andava por um corredor escuro, ele abriu a porta dos aposentos de alguém...

- Mentirosa... vagabunda egoísta. – Entrou no quarto repetindo um velho sermão.

- .... Hã? O que você fez foi uma ideia idiota. – A pessoa olhava para ele. - .... Você pode nos destruir agindo dessa forma... você terá um bando de putas e cafetões para punir...

Essa pessoa pegou o machado da mão do assassino, olhando para a arma e depois olhou para aquela figura sinistra parada vestido de padre, usando uma máscara branca com tribais...

- ... quando eu lhes mostrar os portões do inferno. – Ergueu o machado como um símbolo de punição.

Voltando para a área do hotel, próximo do comercio da praia, a dupla já tinha um esquema para sua investigação...

Treze: - .... Dá para passar o plano de novo?

Angie: - Certo. Vamos nos espalhar por aí em todos os hotéis da praia, e eu uso minha “simpatia” para puxar papo com as camareiras... assim vamos ficar sabendo se tem alguma coisa sinistra rolando.

Treze: - .... Beleza.

Angie: - .... Meu “sentido de caçadora” está dizendo, que o assassino ainda está em algum lugar da praia, olhe todos esses jovens e a putaria... isso é irresistível... e mais... – Ela colocou uns óculos de sol. - .... Isso é uma praia... sem florestas para se embrenhar, porões para emboscadas.... Sério, isso é um hotel, ou uma grande extensão da praia.

Treze: - .... Boa dedução, “Sherlock”.

Angie: - .... Se eu fosse uma assassina, só mataria alguém, dava um jeito no corpo e pegaria seu quarto. Agora, assassinos carniceiros, ao contrário dos assassinos em série... eles não são reconhecidos pela organização. Carniceiros só aparecem para matar e mutilar, a coisa toda. Então, vamos fazer umas perguntas por aí, olhar se tem quartos com a plaquinha “não perturbe”... sabe, por dois dias. Depois eu dou um jeito de entrar... verifico em volta... enfim, enfim. Bem simples, os policiais sequer vão pensar que~

- E aí gata! Dá um chega para lá nesse “poste parado”, e vamos brincar no meu quarto! – Um garoto mandou a dele para cima dela.

Angie não sabia como reagir, aquilo foi muito repentino, geralmente os homens não chegam nela...

Treze: - Quem você chamou de “poste parado”?

Angie: - Calma! – Ela atravessou seu braço direito na frente dele. - ... hã... hum... v~ valeu. Mas não vai dar.

Ela saiu com o rosto vermelho arrastando o Treze, ele percebeu e não ia deixar essa oportunidade passar...

Treze: - Hm.… eu nunca te vi assim, sem.… como é mesmo... tímida. Hunf, nem parece você.

Angie: - O quê?

Treze: - .... Pensei que você ia mandar o garoto tomar naquele lugar.

Angie: - .... Por que você achou isso?

Treze: - .... Porque é o que você faz.

Angie: - .... Ok... sei... nunca mais vamos tocar nesse assunto de novo. Agora vamos fazer nosso trabalho.

Depois daquilo os dois se separaram, Angie saiu falando com os funcionários de alguns hotéis, sempre esboçando simpatia – apesar do estilo gótico dela dizer ao contrário. Ela até anotava o que ouvia dos funcionários como se ela estivesse mesmo fazendo um serviço de repórter investigativo. Quando achava que já tinha ouvido o suficiente, ela vasculhava os quartos – fazendo as coisas, tipo, na “cara de pau”.

Depois de andar pelos hotéis da ilha, Angie voltou para o hotel onde “trabalha”, repetindo a mesma estratégia. E depois invadindo os quartos...

Angie: - ... só mais um pouco e.… vejamos o que tem atrás da porta “um”... – Ela usava uma ferramenta para arrombamento.

Acontece que ela estava no hotel onde os universitários da bagunça estão hospedados, e quando ela abriu a porta, se deparou com um gordo em cima da cama se entupindo de frituras e assistindo pornô...

Angie: - Ahhh... foi mal... porta errada. – Ela fechou rapidamente.

E as situações por trás das portas só ficavam mais estranhas. Em cada porta que Angie arrombava tinha uma situação “peculiar” por trás. Desde casais em seus momentos íntimos à anões esquisitos e tarados vestidos de S&M, Angie viu cada coisa doida durante sua investigação.

Algumas portas e cenas estranhas depois, ela invadiu mais um quarto...

Angie: - Qual é! Não me faça arrancar meus olhos... – Ela cobriu o rosto com medo do que poderia ver. - .... Hmm.

Era o primeiro quarto que ela invadiu que estava estupidamente arrumado e limpo. Ela entrou e fechou a porta, o rádio ligado em um volume baixo estava tocando um sermão...

Angie: - Esse lugar está limpo, o rádio tocando uma estação religiosa.... Se fosse em Iowa, isso daria mais na vista, mas aqui... em plenas festas do recesso de primavera, isso é meio... – Ela pensou encontrando um bilhete para a “novinha sendo safada”. - ... estranho.

A porta fez barulho...

Angie: - Oh, bosta. – Ela exclamou.

Uma jovem bastante arrumada como quem iria a uma missa de domingo entrou carregando uma bíblia...

- Ah, que dia maravilhoso! – Ela bateu a porta atrás dela. - .... É uma pena que você não possa curtir isso, reverendo.

Ela colocou o livro em cima da mesinha...

- ... e sabe o que me deixou feliz e surpresa ao mesmo tempo? Eles têm uma biblioteca nesse buraco de pecadores. Eu aprendi muita coisa nova sobre esse livro hoje...

Angie: - Beleza, quem é a “certinha”? – Pensou.

Ela estava escondida dentro de uma sala que parecia mais um deposito, observando da fresta da porta...

Angie: - .... Com quem ela está falando? Aqui dentro está fedendo estranho... quase como... – Ela se espertou. - ... como sangue. – Pensou.

- Herege. Vadia idolatra de ídolos pagãos. – A voz baixa veio por trás dela.

Quando Angie olhou para trás ela deu de cara com o assassino dos jovens, ela quase gritou, mas segurou o susto...

- .... Apodreça... apodreça no fogo eterno do sofrimento...

Ele parecia um robô ali parado, sequer se mexia, apenas falando coisas aleatórias...

Angie: - Oh, diabo, quase que eu grito... qual é, Angie... você destrói essas coisas. Isso não é hora para bancar a Janet Leigh. Ache uma arma... ah, é! O canivete na minha bota... a faca... – Ela pensava olhando para ele. - .... Espera! Ele não se mexe.

Ela se aproximou dele olhando bem de perto em seu rosto coberto pela máscara...

Angie: - .... Parece até que foi congelado ou sei lá. – Pensou curiosa.

Quando o assassino fez um barulho ela se assustou, mas ela não gritou...

Angie: - .... Filho da puta, desgraçado, arrombado... – Ela pensava muito irritada.

Ela deixou ele de lado e voltou a olhar para a jovem no quarto que estava tirando a roupa...

Angie: - Encontrei o assassino... agora só tenho que dar um pinote desse muquifo. – Pensou se preparando para fazer alguma coisa.

- .... O que foi, reverendo fúria? Ainda nervoso porque só pode fazer alguma coisa sob meu comando? – Ela olhou para a porta daquela sala. - .... Sabe, quisera eu ter tido esse tipo de controle sobre o Paul naquela época, as coisas teriam sido bem mais fáceis. – Ela sorria, mas como se estivesse triste. – “... fica Paul. Me ame para sempre, Paul. Sinta prazer comigo, e aguarde até estarmos juntos na presença de Deus para depois termos nossa primeira vez, Paul”.

Angie: - Qual é a dessa doida? – Pensou.

- .... Hunf, eu tenho que me banhar, reverendo. Seja um bom menino e feche os olhos... – Ela desprendia o sutiã.

Angie: - Dane-se! Não tenho tempo para isso. – Ela pensou.

Angie saiu com tudo dando um soco no rosto da jovem, as duas foram para o chão com Angie por cima dela com uma faca...

Angie: - Desembucha, garota! Ou você terá que passar pela cirurgia de seios. Fala que foi você que matou aquele casal?

A jovem com o nariz sangrando murmurou alguma coisa, aquilo era latim...

Angie: - O quê...?

De repente o reverendo saiu da salinha e puxou Angie pelo pescoço, enforcando-a com um terço...

- Grr!! Faça, reverendo, abrace sua fúria!

Angie estava sendo violentamente estrangulada, mas ela enfiou a faca em uma das mãos do reverendo, ele a jogou contra um armário quebrando o mesmo. Angie se levantou ainda tonta, o rádio ainda transmitindo a programação religiosa, o reverendo puxou a faca de sua mão e partiu para cima da Angie. Mas ele errou o golpe já que Angie esquivou bem a tempo...

Angie: - .... Não dá para encarar eles agora... ainda não! – Ela pensou correndo para cima da cama e rolando em direção a janela.

Angie simplesmente se jogou do quarto atravessando a janela de vidro, caindo dentro de uma jacuzzi onde havia umas pessoas, ela saiu dali o mais rápido que pôde. Os dois assassinos apenas olhavam da janela...

Reverendo: - Mentirosa! Morra... grr!

A garota exclamou algo em latim e o assassino se acalmou...

- .... Está na hora de descansar, reverendo. – Ela olhava em direção da onde Angie tinha fugido.

Depois daquilo, hora mais tarde, depois de um banho Angie se reuniu com o Treze no quarto onde eles ficam...

Treze: - Aff... acho que você deveria pegar leve, Angie.

Angie: - Eu vou ficar bem. – Ela pesquisava no notebook. - .... Andei procurando algumas coisas sobre esse reverendo fúria. Tem uns negócios interessantes na web sobre um cara chamado “reverendo fúria”... ele era um desses religiosos paus de dar em doido, preconceituoso e idealista.

Treze: - Um cara “legal”. – Ele brincou.

Angie: - .... Vai vendo! A coisa toda começou no Kentucky, de acordo com esse blog, ninguém sabe dizer se ele era mesmo um reverendo. Ele só se autoproclamava de reverendo fúria, sabe tipo, a mão de Deus. Só que, fúria tinha um segredo, sabe? Ele gostava de se vestir como mulher, e tinha atração pelo mesmo sexo. Daí fúria conseguiu um assistente, um jovem chamado Mason, que ele estava treinando para assumir seu lugar como religioso extremista. Só que um dia, fúria não se segurou mais, e ele tentou “batizar” Mason com seu amor sagrado. Só, que Mason era homem, ele não era chegado na mesma fruta que o reverendo. Então, na tentativa de se proteger do reverendo abusador, o rapaz matou fúria com um machado. E assim foi o fim para o reverendo fúria. – Ela baixou a tela do notebook. - ... ou era para ter sido, até essa universitária católica extremista achar um jeito de trazer ele dos mortos.

Treze: - Então, sem jogo de cartas, né?

Angie: - .... Foi mal, Treze. Hoje é a noite das “novinhas sendo safadas” lá no clube da praia. – Ela levantou da cadeira ainda molhada do banho, vestindo um roupão. - .... Prepare seus facões e pegue seu cordão de plástico. Porque se não encontrarmos e matar o reverendo fúria, ele vai transformar aquele clube da praia em um banho de sangue.


\\ Horas depois, clube Ragnar.

O clube parecia um farol iluminado com várias cores, a placa com o nome do evento “novinha sendo safada” era a deixa para nenhum festeiro errar o lugar. Apesar da baderna, o clube foi cercado para impedir penetras de ter acesso a festa particular, o DJ excitava todos os jovens a beberem e serem travessos, pois a noite só estava começando e que deveriam viver aquele momento.

Dos bastidores, os menos descolados, filmavam tudo sem filtro algum...

- .... Aí, caralho! Olha só... saca isso! É muito peito, cara!! – O rapaz filmava eufórico.

- O quê? Não grava só peitos pulando e balançado! Tem mais coisas que quero colocar no filme!

- .... Na moral... esse vai ser meu maior material que vai para o meu acervo de putaria! Hehe!

- .... Vamos fazer nosso próprio vídeo... e ganhar grana com as “novinhas sendo safadas”...

Eles mal perceberam um sujeito alto se aproximando por trás deles...

Treze: - Ahum!

Os dois olharam assustados para ele...

Treze: - ... hum.... E aí, safadinhos!

Os dois jovens correram sem olhar para trás, aterrorizados com o tamanho e a aparência do Treze. O rádio na sua cintura começou a tocar...

Treze: - .... Oi. Aqui é o Treze. Então, quem é, hem?

Angie: - Você não precisa bancar o mané, Treze. Aqui sempre será eu. Enfim, eu entrei. Você está em posição?

\\ Dentro do clube...

Treze: - .... Sim, estou bem aqui.

Angie: - .... Ótimo... vou encontrar nosso carniceiro e sua amiguinha, depois vamos embora daqui. Essa festa é uma merda. Angie, desligando.

Ela estava vestida como uma universitária, de biquíni e canga-saia, sentada próximo ao bar agindo como uma jovem qualquer...

- Você está meio afastada... – Disse um rapaz se aproximando. - .... Está com cara de quem precisa de uma birita.

Angie: - Não estou afim de encher a cara. Muito menos de mostrar os peitos. – Ela deu um fora já de cara fechada.

- .... Não, não é nada disso. Que tal uma água ou coco gelado? – Ele demonstrava ser alguém tranquilo.

Angie: - .... Hmm... pode ser.… um coco gelado. Melhor um chá gelado.

- .... Tranquilo. Eu tenho exatamente o que você precisa. Não é coco gelado e nem chá gelado tradicional, mas vai te deixar fresquinha toda. – Ele sorriu indo até o balcão. - .... Saindo um chá gelado especial da ilha do Panamá.

Enquanto isso em outro espaço da festa, a moça que controla o reverendo fúria estava observando alguns daqueles jovens naquele espaço se divertindo jogando twister. Ela aparentava um sorriso raso, simpatia e timidez, diferente dos outros ela ainda estava vestida como quem iria à missa...

- Então, gatinha, você quer dá um “sumiço” comigo? – O cara chegou nela mandando a direta.

- Meu nome é Marie, e claro, eu adoraria. – Ela saiu de mãos dadas com ele.

- .... Qual é a desse livro, Marie?

Marie: - .... É uma bíblia... para eu rezar quando sou safada... – Ela sorriu.

- .... Oh, nossa... isso é excitante.


\\ Pouco tempo depois, no quarto da Marie.

- .... Então, qual a sua parte favorita? – Ele entrou com ela.

Marie: - Bem... os trechos que falam da cruz... – Ela fechou a porta.

- .... Caramba... você é bem estranha.... Escuta, gata. Está bem escuro aqui...

Marie: - .... Sabe como é... “Morrendo pela cruz”.

- .... Como é~~

O reverendo surgiu do nada cravando o machado nas costas do garoto, ele caiu sobre a cama, e o assassino golpeava várias vezes até mata-lo...

Marie: - .... Ah... oh, meu Deus! Isso foi pior do que pensei que seria. Eu... eu nunca teria feito assim... – Ela de fato estava “rezando” enquanto o reverendo ainda golpeava o rapaz, o sangue respingava em seu rosto. - .... Mas isso precisa ser feito. Paul me largou por causa desses tipos de antro carnal...

De repente sua feição mudou, ela parecia uma louca...

Marie: - .... Nós temos que mostrar para eles que causar dor trás a fúria. – Ela sentou-se na cama ao lado do cadáver, abrindo a bíblia. - .... Reverendo fúria, eu quero que você esquarteje esse corpo e colete o que puder do seu sangue. Esse será o principal ingrediente para o próximo feitiço... aquele que sela todas as saídas, aprisionando todos lá dentro para você ir lá e matar cada um deles, um por um.

Ela se levantou e foi até o espelho, encarando-se enquanto limpa o sangue em seu rosto...

Marie: - .... Tudo será gravado e sempre que alguém pensar em festas de recesso da primavera, eles vão pensar em todas essas pessoas universitárias ensanguentadas, que só queriam beber e ficar no cio e curtir um pouco. – Ele se encarava no espelho por um momento. - .... Pois é, reverendo fúria.... Você não me acha doida, né? – Ela olhou para ele.

Na balada alguma coisa na Angie estava fora do normal, ela parecia mais leve e solta. Ela até deu crédito para um artista qualquer...

- .... Blazer, o cospe fogo. Obrigado. – Ele encerrou sua pequena apresentação.

Assim como a rasa plateia, Angie também aplaudiu o artista, até que se deu conta da sua aparente “mudança”...

Angie: - Hem? O que estou fazendo? Eu estou aplaudindo para um coroa e seu licor flamejante? – Ela falou consigo mesmo, se achando estranha. - .... Espera um pouco aí...

Ela olhou para o rapaz que tinha “entupido” ela com uma bebida local exótica, ela logo se encheu de raiva...

Angie: - Que porra você botou na minha bebida, seu piroca? – Ela puxou ele pela camisa.

O rosto dela não estava nada bem...

- Ei, eh, você precisa se soltar mais um pouco. – Ele sorriu.

Angie: - .... Se eu não estivesse a ponto de vomitar, eu daria uma bica na tua... bunda~ - Ela vomitou na frente de todo mundo.

Olhando a agitação por uma janela do lado de fora, Treze tentava contato com Angie há algum tempo. Como ela não respondia o rádio, ele tentou ligar no celular dela...

Angie: - ... aqui é a Angie. Você sabe o que fazer. Então, vá se foder. – A secretária eletrônica dela não era nada sutil.

Treze: - Alguma coisa está errada. Tenho mau pressentimento. Não está certo, mesmo. Eu vou ter que entrar lá, mas antes preciso dar um jeito de ser menos assustador... – Ele pensou olhando para uma fantasia pendurada.

Dentro da festa Angie a essa altura estava muito louca, ela parecia um daqueles universitários bêbados e chapados de maconha com um sorriso otário na cara, dançando e pegando geral...

Angie: - .... Hmm... está tudo girando... porque eu estou dançando? Eu odeio essa gente, essa não sou eu... é como se eu fosse outra pessoa... – Ela pensava confusa.

Ela pegou uma mulher aleatória naquela bagunça toda e as duas se beijavam com vontade...

Angie: - .... Alguém sem emprego, ou um parceiro, ou uma mãe zumbi e carniceira... alguém sem dar a mínima com nada no mundo. – Ela pensava.

Pouco tempo depois ela estava enchendo a cara de novo, sozinha, como se estivesse desesperada para continuar sentido algo diferente. Ser alguém diferente do seu habitual, sem pensar em mortos e assassinos, ser uma assassina de monstros e malucos... seu sorriso alucinado parecia em paz, ela se sentia viva e feliz como aqueles jovens em sua volta...

- Quer dançar? – Um garoto a chamou.

Angie: - .... Ah~ hm.… tudo bem.

- .... Você reagiu como se ninguém nunca tivesse puxado você para dançar.

Angie: - .... Bem, talvez porque ninguém nunca fez antes. – Ela abraçou ele.

No quarto dos assassinos, algo parecia estar pronto...

Marie: - .... O feitiço está completo. Sem fugas agora. – Ela estava dentro de um círculo com um livro preto no colo.

Em algum lugar daquela festa, Treze conseguiu entrar, mas ele fez isso dentro de uma fantasia que parecia mais o zé gotinha. Estar no meio de toda aquela gente deixava ele incomodado...

Treze: - Essa porta... eu não consigo abrir. – Ele pensou querendo sair dali.

Então, foi quando ele andou para trás e pisou em uma garrafa, caindo como se tivesse dado uma pirueta...

- .... Ei! O boa-boa está ficando doidão com o próprio licor!

- Cacete.... O boa-boa deu uma pirueta!

Alguns festeiros acharam aquilo engraçado...

Treze: - É.... tem coisa muito errada aqui. – Ele pensou sentado no chão com alguns rindo dele.

Na parte superior da festa, um grupo de amigos bebiam despreocupados em uma jacuzzi, eles estavam fazendo um vídeo devasso, quando alguém de preto se aproximava fora da percepção deles. O reverendo fúria pegou uma TV ali perto, os fios sendo arrancados com força chamou a atenção dos jovens, ele estava ameaçando jogar o televisor no meio daquele pessoal...

- Ah, porra! Ele está tentando eletrocutar a gente! – A garota disse o óbvio.

- SE.... MANDA...! – O rapaz gritou.

Ele jogou a TV na água, mas os garotos conseguiram escapar de uma morte chocante. Rapidamente a gritaria começou e o reverendo fúria já estava passando o machado em quem via pela frente, Treze estava ali por perto e chegou primeiro no carniceiro...

Treze: - Uh... hora do show!!

Com a confusão armada e a violência com que o reverendo fúria puxou aquele televisor, a parte inferior da festa ficou sem energia...

Angie: - .... E essa? O que aconteceu com a luz? – Ela parecia avoada.

Treze e o carniceiro estavam envolvidos em uma briga pesada, ambos eram bons de braço...

Fúria: - .... Intrometido. Defensor do pecado. – Ele acertou um soco em cheio no Treze.

O grandalhão se irritou de vez e rasgou aquela fantasia que mais lhe atrapalhava, Treze sacou seus facões das costas e o reverendo fúria voltou com seu machado. Eles tentavam acertar um ao outro, suas armas até faiscavam quando se encontravam durante a luta, quando Treze inventou de pegar no machado do reverendo. O mesmo se irritou profundamente e lançou o Treze dentro daquela jacuzzi eletrocutando...

Fúria: - Invejoso. Você quer o que nunca será seu. Lave seus pecados.

No andar debaixo Angie ainda dançava coladinha com aquele jovem rapaz, quando a galera desceu correndo e gritando sobre um maluco matando geral lá em cima. Eles tentaram escapar do clube, mas as portas não se abriam...

- Qual o problema dessa porta, cara! – Um rapaz tentava forçar a saída.

Angie podia estar doidona naquele momento, mesmo assim, seu instinto de matadora ainda era bem presente...

Angie: - Merda! Tenho que ir. – Ela pegou uma garrafa.

- Espera~ AHHH!

Angie: - NÃO...!

Alguém atirou naquele garoto...

Marie: - Hunf. Como não? Talvez eu possa fazer tudo sozinha. – Ela sorriu com uma arma.

Nesse meio tempo, o reverendo fúria assistia o Treze eletrocutando na água...

Fúria: - Queimado na própria cova, pecador.

Ele saiu andando para fora dali, quando Treze agarrou na beirada. O assassino olhou para trás e foi quando Treze acertou um soco em cheio em seu rosto, destruindo metade da sua máscara.

O reverendo fúria revidou acertando um murro no rosto do Treze, que ele virou de costas caindo sob um joelho, o carniceiro puxou um terço grande envolvendo-o no pescoço do Treze. Ele tentava enforca-lo.

Enquanto os dois mediam força, Angie tentava ajudar o rapaz com quem estava, o tiro acertou um de seus ombros que a bala tinha atravessado...

Marie: - Ei, você é a garota que invadiu o meu quarto e me deu uma surra. Aquilo doeu mesmo. – Ela andou tranquilamente com a arma na mão. - .... Acho que vou deixar o reverendo fúria matar todos os outros pecadores e depravados. Mas, você, eu mesmo vou te matar. Eu sei, que estou julgando certo aos olhos de Deus. – Ela apontou a arma para a cabeça da Angie.

Angie: - Vai chupar uma benga, filha da puta!

Marie: - .... Sabe, depois que o Paul trepou com algumas putas vencedoras do concurso de camisetas molhadas da festa de recesso, foi Deus que me guiou para o porão da igreja... para esse velho e empoeirado livro com todos esses feitiços. E foi Deus que me trouxe para esse lugarzinho no Panamá, com esse assassino zumbi formidável, um carrasco que só esperava por uma alma lucida para guiá-lo. Sim, foi Deus que me guiou para esse lugar, diante de uma devassa... apontando uma arma carregada para uma puta, implorando para que eu puxe o gatilho. Deus me escolheu para manter o mundo seguro para devoção e amor verdadeiro. Então, você tem alguma coisa para dizer?

Angie: - Tenho... você está precisando mesmo dar umazinha numa orgia bem suada. – Ela se preparava para atacar.

Marie: - .... Vagabunda.

Angie: - .... Então, continua tagarelando, sua arrombada.

Ela foi para cima dela agarrando-a pelo pescoço e na mão que segurava a arma, Angie conseguiu torcer a mão dela e a arma caiu, mas na agitação as duas chutaram a arma para longe. Angie deu um soco no rosto da Marie que ela caiu sentada, mas Angie se sentiu enjoada de novo e foi quando Marie se levantou atacando-a.

Marie segurou Angie pelo pescoço com as duas mãos e a jogou com força em cima do balcão, ela a enforcava cheia de raiva, quando Angie encheu uma das mãos com uns garfos usados para espetar aperitivos. Ela levou a mão cheia batendo com força no rosto da Marie, a mulher a soltou na hora e Angie rolou para trás do balcão.

Marie deu uns passos para trás, ela chorava de raiva enquanto puxava alguns garfos de seu rosto ensanguentado, sorte dela que nenhum acertou seus olhos...

Marie: - Matar você vai me dar mais prazer do que jamais Paul me daria. – Ela subiu no balcão.

Angie: - Beleza, bem... talvez se você não fosse uma pessoa tão doida... – Ela tentava fugir.

O reverendo fúria tentava enforcar o Treze, mas como os dois estavam medindo força, era difícil para o assassino conseguir se apoiar melhor. Quando Treze se endireitou melhor no chão puxando o braço direto, levando com força e empurrando o reverendo fúria para o chão, o assassino caiu de cara quebrando mais um pouco sua máscara.

Treze correu até uma de suas armas, o reverendo pareceu um pouco desnorteado...

Fúria: - Amaldiçoado. – Ele pegou o machado.

Treze se posicionou escondendo o facão nas costas...

Fúria: - .... Demônio putrificado. – Ele correu com o machado levantado.

Treze esperou ele chegar mais perto e foi quando ele puxou seu facão com força, levando o mais bruto que podia, cortando o reverendo fúria ao meio. Mesmo separado de sua parte inferior, o reverendo se arrastou até as pernas do treze...

Fúria: - .... Grrr... pecador~ grr...

Treze: - Ah, o que foi? – Ele tirou o machado das mãos do assassino.

Fúria: - .... Queime~~~~ urghh!

Treze: - .... Isso foi um espirro? – Ele sacaneou levantando o machado. - .... Fim de missa!

Ele desceu com toda a força o machado na cabeça do reverendo fúria, espalhando sangue e cérebro em uma esmagada visceral. Enquanto isso, Angie mal se segurava em pé e por isso rastejava quando Marie escanchou-se em cima de suas costas...

Marie: - .... Depois que eu te deixar apagada... eu vou achar um feitiço para te virar do avesso enquanto ainda estiver viva... – Ela batia com o livro de magia na cabeça dela.

Angie: - .... Engraçado... é assim que... me sinto... agora... – Ela rastejou para perto do balcão com Marie em cima dela.

Angie tinha visto a arma ali perto, por isso ela rastejou para aquele lado do balcão, ela pegou a arma e apontou para trás mesmo sem mirar direito, acertando um tiro no livro...

Marie: - Meu livro... – Parecia que ela iria desmoronar.

Angie a empurrou de cima dela e se levantou...

Angie: - .... Isso... e também vai ser a sua cabeça, a menos que você se acalme, sua piranha recatada, porra...

Marie: - .... Meu livro.... MEU LIVRO!!! – Ela estava fora de controle.

Ela partiu para cima da Angie mesmo com o perigo de levar um tiro, mas Marie foi mesmo assim cravando suas unhas da mão esquerda no rosto dela...

Marie: - .... Eu não posso fazer nada sem meu livro! Eu nem tinha aprendido todos os feitiços!

Angie: - SOLTA! – Ela deu um chute na barriga dela, a arma caiu entre elas.

Marie tinha batido com as costas no balcão, várias garrafas de bebidas se quebraram nela...

Marie: - .... Quem você pensa que é mais rápida, você bêbada, sua vagabunda? – Ela se levantou ficando em um joelho.

Angie: - .... Eu... hunf... sei lá... – Ela pegou uma vela. - .... Mas acho que você vai ser a próxima a ganhar um “concurso da camiseta molhada”.

Marie: - Merda? – Ele percebeu seu corpo banhado em álcool.

Angie: - .... Se liga nisso... – Ela jogou a vela em cima dela.

Com o livro de magia destruído as portas do clube se abriram, as janelas antes inquebráveis, enfim quebraram com as tentativas das pessoas. Todos saíram às pressas por onde dava, enquanto o fogo se espalhava pelo clube.

Angie estava muito baqueada para fugir, Marie estava queimando e foi quando Angie se viu no meio do fogo, ela caiu sentindo o corpo mole...

Angie: - Eu tenho que sair daqui... uh... desgraça... eu vou morrer num clube de praia... na porra do “novinhas sendo safadas”... – Ela pensava.

Treze: - Angie! – Ele a puxou pelos braços.

Angie: - Oh.... Treze... valeu... – Ela sorriu para ele.

Ele apoiou ela nas costas e saiu correndo para fora do clube...

Treze: - Beleza, vamos meter o pé. Aquela balada foi uma merda.

Eles desapareceram pela praia deixando para trás a multidão assistindo o fogo queimando o clube.

Quando Angie acordou já era de manhã, ela estava deitada na areia de frente para o mar, Treze sentando ao seu lado olhando para o mar...

Angie: - Hmm... aí... minha cabeça... eu... nunca... me... senti... tão acabada.

Ela levantou e olhou para o céu azul e aquele mar lindo...

Angie: - .... E então... acabamos com os malditos?

Treze: - Com eles... e a festa na praia. – Ele apontou para a fumaça.

Angie: - Bem, e agora, grandão? – Ela levantou sentindo frio.

Treze: - .... Eu estava pensando naquele posto de gasolina. Eles têm ótimos ovos mexidos naquela lanchonete.

Angie: - .... Aff... não... eu vou vomitar de novo...

Ele sorriu dela enquanto encarava o mar...

Angie: - Treze... me... me desculpa... eu não sei o que deu em mim ontem à noite... não faço ideia mesmo. Todas aquelas pessoas, se divertindo para caralho... bebendo, sorrindo... aquela não era eu. Mas quem quer que tenha sido... ela estava feliz. Ela se encaixou... e, sabe... as pessoas gostaram dela, de verdade. – Ela olhava o mar.

Treze: - Não precisa se desculpar. – Ele levantou com o casaco. - .... Eu fico feliz que você tenha se sentido bem.

Ele colocou seu casaco nela...

Angie: - .... Valeu, parceiro. – Ela se sentiu envergonhada.

Treze: - .... De nada. Mas sabe, às vezes isso é bom para gente como nós... mesmo que escondemos nossa verdadeira identidade como uma máscara.

Angie: - .... Hunf. Então, ovos mexidos?

Treze: - .... Ovos mexidos.

Eles seguiram seu caminho pela praia, para algum lugar, para onde o “trabalho” enviar eles.



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ANDYFF696, JULHO, 2022.

July 4, 2022, 1:29 a.m. 0 Report Embed Follow story
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The End

Meet the author

ANDYFF 696 Amante da cultura Pop, músico, desenhista (nada profissional), e desenvolvedor de qualquer tipo de conteúdo. Quando embarco em uma ideia, eu "viajo" mesmo na imaginação. Promovendo vários conteúdos relacionados com cada história. Espero distrai-lo (a) com minhas narrativas.

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