maria-domingues Maria Domingues

Em uma época distinta, de reis, magia e demônios. Sasuke Uchiha, um famoso espadachim, é mandado em uma missão especial, ele terá que se infiltrar e matar o filho do rei, Deidara, conhecido como príncipe demônio. Ele se rebelou contra o reino e agora ameaça a paz, querendo destruição. Lá ele encontrará Sakura, uma moça com estranhos poderes curativos que está em posse do príncipe, e tem como único desejo, sua liberdade. Assim os três lutaram para conseguir realizar os seus próprios objetivos.


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O conto do Demonio : o príncipe

_ Demônios não nascem, eles são criados. _ disse o homem alto e branco, ele já tinha uma certa idade. Sua barba era grande e espessa, cobria quase todo seu rosto, em contrapartida seus cabelos eram bem ralos. Ishikawa kamizuru era seu nome, rei de iwagakure.

_ eu duvido que uma criatura tão grotesca e imunda como essa seja feita por Deus, esses seres nunca viram a luz, seu único objetivo é trazer pânico aos homens. _ ele dizia tais palavras aos cavaleiros e ao seu filho príncipe Deidara, que estavam atrás de si, dentro da floresta.

O topo das árvores eram bem fechadas, trazendo pouca luz em um dia de inverno, onde a neve estava alta. Eles olhavam a imensa criatura morta e prendida com fios sobre as árvores. Ela tinha mais de cinco metros e sua aparência era animalesca, parecia um lagarto, mas tinha chifres que davam voltas em sua cabeça e olhos bem redondos e centralizados em sua face.

Seus dentes eram bem afiados e saía sangue de sua boca, seu corpo estava cheio de cortes feitos com um espada prateada que se encontravam na mão do rei. Ele era chamado de demônio, seres que apareciam predominantemente a noite e caçavam humanos. Ninguém sabia ao certo de onde vinha e nem qual era a sua origem, os homens não tinham outra alternativa a não ser se defender. Era essa a dura realidade que enfrentam há mais de dois séculos.

_ Que Deus purifique a sua alma e te mande do lugar de onde veio._ disse Ishikawa estendendo a mão direita para frente, e com os dois dedos estendidos como em um sinal. Logo todo o corpo da criatura começou a arder em chamas _ Escute bem Deidara._ disse ele se referindo ao príncipe. _ logo você será coroado rei e ficará em meu lugar, meu trabalho terminará, mas o seu só estará no início. Seu desafio será imenso, proteger esses muros, dessas bestas é o maior dever de um rei. Mas também é um privilégio e uma honra. De sua vida por isso. _ finalizou colocando suas mãos nos ombros do mais jovem, que escutava atentamente aquelas palavras.

Ele tinha cabelos compridos e bem loiros, presos em um rabo de cavalo, uma franja caía sobre um de seus olhos azuis. Suas roupas vermelhas estavam embaixo de uma armadura com o brasão de seu reino, uma pedra. Ele curvou a cabeça em respeito.

_ será um prazer continuar o legado de nossa família, muito obrigado por seus anos de trabalho meu pai _ sua expressão era apática, mas seu tom de voz era calmo e gentil, características marcantes para quem conhecia bem de perto o herdeiro.

_ Eu criei um bom filho _ disse o mais velho sorrindo _ agora vamos, já vai escurecer e não podemos perder a festa de inverno.

Eles montaram em seus cavalos e o barulho das rédeas batendo soou bem alto, as patas dos cavalos afundavam na neve. Mas em pouco tempo já adentram os portões gigantescos de madeira, e foram ovacionados pelo povo que aplaudiam e gritavam agradecidos.

Seu rei os tinha salvado mais uma vez. Cada homem e mulher daquele reino se sentiam seguros, iwagakure era conhecido como o lugar mais protegido do continente. A própria família era responsável pela exterminação dos demônios, cada reino tinha uma maneira diferente de lidar com isso. Mas aqui o rei não se escondia dentro dos muros, ele arregaçava as mangas e sujava as mãos.

Os aldeões preparavam barracas, e uma enorme fogueira estava sendo construída no centro do reino. Iriam fazer uma festa para comemorar o inverno, uma oferenda a Deus para que os protejam nos longos meses que viriam. Após isso, só podiam esperar que os dias fossem tranquilos e que poucos demônios apareceriam.

Pois as tempestades de neves deixavam a locomoção muito difícil e os dias muito escuros, ambiente propício para os seres da noite, como eram chamados os demônios por alguns.

Mas os muros do reino eram como muralhas, impenetráveis. Guardas faziam rondas em turnos em cima deles, para garantir que nenhuma criatura entrasse. E caso alguma fosse maior que o esperado, o rei era chamado.

[...]

Assim que o sol se pós, a família real se reuniu em volta da fogueira afim de começar as festividades. Estavam presentes cavaleiros, súditos reais e os aldeões. Três cadeiras foram postas bem próximas, à maior ao rei, do seu lado esquerdo a de sua rainha e do seu lado direito o seu príncipe.

Ishikawa se levantou e começou a discursar.

_ meus caros, o inverno chegou e dias difíceis teremos pela frente, não saiam sem necessidade, não deixem as crianças ir às colinas e se aqueçam bem. Logo comemoraremos a primavera e a nossa vitória, por passarmos por mais um período difícil. Não se esqueçam que nossa obrigação é a sua proteção, tenho orgulho em dizer que a mais de dez anos não a uma vida que perdemos. _

_ glória !!! _ ouvia se palmas.

_ Em uma semana o meu descanso começará, teremos um novo rei que continuará o meu trabalho e os guiará _ um buchicho se espalhou entre as pessoas " o novo rei será coroado no inferno? Isso só deveria acontecer na primavera" _ então também começaremos as festividades da nova coroação.

Deidara se aproximou da fogueira, seu manto vermelho balançava com o vento, ele esticou a mão e bem alto disse _ eu juro por Deus kami, e pelos homens, diante desse solstício de inverno que protegerei a vida de cada uma dessas pessoas aqui presente. Por iwagakure e por meu sangue kamizuru. _ ele fez um sinal de mão _ Katon _ e o fogo se acendeu dentro da fogueira. As pessoas gritavam e ovacionavam seu nome em alto e como um coro " viva o novo rei".

Um pai orgulhoso estufava o peito e sorria, contemplando os gritos da multidão. Todos pareciam tranquilos, satisfeitos e seguros, o novo rei seria forte e generoso como sua família. Não há melhor lugar para morar do que aqui, como somos abençoados, pensavam.

O príncipe continuou perto do fogo enquanto as crianças, apresentavam uma dança e cantavam em sua homenagem. Como ele era bonito diziam, como se parecia com um "anjo, um anjo salvador". Eles colocaram uma coroa de flores em sua cabeça e fizeram uma referência.

Assim as pessoas se dispersaram, comendo e bebendo, rindo e cantando. Até mesmo o rei puxou sua rainha e dançava em meio aos súditos, mas Deidara ficou sentado vendo atentamente a alegria daquelas pessoas, como sua felicidade parecia poder ser pega com as mãos. Como se o mundo lá fora e os demônios não existiam.

Mas aqueles olhos tão azuis quanto o céu não conseguia os acompanhar, seu coração parecia querer explodir dentro do peito, uma angústia tomou conta de si, apertou tão forte a língua, se sentiu o gosto do seu sangue na boca. Ele não entendia o que era aquilo, porque algumas mulheres olhavam com cobiça para si, e quase mostravam os seus seios.

Apertou suas mãos no braço da cadeira, respirou fundo e contou até dez. Até quando continuaria com aquilo? Até quando conseguia controlar aquele impulso que o corroía por dentro? Conseguiria fingir ser alguém que não era? Como seria o seu reinado? O único momento que sentia se vivo era quando sua espada atravessava as entregas de um Demônio, quando via sangue em suas mãos e sentia o cheiro dele.

A vontade latente no peito crescia e sentia que iria explodir, porque no seu íntimo ele não queria salvar aquelas pessoas, não queria ser rei ou coisa alguma.

Só observava atentamente aquelas chamas consumindo a madeira e imaginava em sua mente, para acalmar os seus ânimos e tentar canalizar seus desejos. Queria ver todos ali queimarem.

  • —————

Feb. 23, 2022, 5:59 p.m. 0 Report Embed Follow story
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