Short tale
2
1.9k VIEWS
Completed
reading time
AA Share

Capítulo Único

Esse final de semana estava sendo incrível. Viajamos em 5 amigos para uma praia qualquer no litoral norte de São Paulo, na sexta-feira à noite. Curtimos demais, bebemos, dançamos, curtimos mar, piscina, e as camas do local que alugamos para dormir.

Domingo, ao fim da tarde, voltamos para a capital. Paramos só para deixar dois de nossos amigos pelo caminho, nos arredores de Itaquá. Sobramos 3 de nós no carro, Mateus estava dirigindo e Guilherme e eu estávamos no banco de trás, conversando besteira. Até que Mateus para o carro no acostamento da estrada, sem motivo aparente, desligando-o em seguida.

— ué, o que foi? — perguntei, confusa.

Mateus lança um olhar cúmplice para Guilherme, levantando as sobrancelhas como uma criança instigando o amigo a pedir algo a um adulto.

— então... — começa Gui, reticente. — tem uma coisa... Que queríamos fazer... Mas se você não quiser não tem problema! ... É que...

— meu deus, fala logo que agonia!

— eu quero assistir vocês — disse Mateus, falando de uma vez, assertivo.

— como é? — respondi.

— eu quero ver enquanto vocês dois transam.

Silêncio.

— mas se você não curtir esse tipo de coisa não tem problema! — começou Gui.

— já recusaram antes, de boa mesmo — emendou Mateus.

— você só quer olhar? — questionei Mateus, percebendo que eles estavam tensos, e eu, começava a me sentir excitada com a ideia.

— sim, é o meu lance — respondeu, quase cômico na tentativa de casualidade.

A tensão agora diminuía, estava evidente que eu considerava a ideia. Mateus realmente não me atraia em nada, sinceramente me parecia estranha a proposta dele, de todo o grupo nós éramos os menos próximos. Bem... a proposta deles, né! Essa era uma coisa comum? Já haviam recusado, mas... já haviam aceitado? Para quem mais haviam perguntado? E aquele lugar, era seguro? Estávamos no meio do nada! Queriam fazer ali? Mas que caralho, como eu poderia aceitar isso?

— como eu posso aceitar isso? — parafraseei meu pensamento.

E a tensão se reestabelecia. Mateus gastou um tempo discorrendo sobre seu fetiche em voyerismo, enfatizou que só queria olhar, e argumentou sobre a questão, disse-me que Guilherme já havia conversado com ele sobre mim e que só fazia o pedido porque acreditavam que eu não os julgaria. Guilherme enfatizou exaustivamente que não precisava fazer nada que não quisesse, no caso de uma negativa minha, dali eles ligariam o carro e iríamos embora. Gui expressou também sua preocupação sobre deixar as coisas estranhas entre nós, praticamente me implorando para usar o lado mais aberto de minha mente, e também falou sobre seus fetiches exibicionistas, sobre como via isso em mim também, e que a situação parecia ser perfeita, dado o encaixe.

Eu nunca julguei ninguém por seus fetiches, bem, talvez até tenha uma ou duas vezes, mas sempre entendi que fetiches só são prejudiciais quando usado para segregar e ferir pessoas de determinados grupos, consciência e responsabilidade são importantes em todas as áreas da vida e essa não era diferente. Na prática, não seria muito diferente das vezes em que transei com Guilherme em seu carro, coisa que fazíamos com alguma frequência, já que o preço da gasolina entre a distância de nossas casas estava quase equiparável à hora do motel.

— me dá seu celular.— disse incisiva, antes mesmo de minha mente racionalizar a decisão, de fato.

— é sério? — disse Mateus, todo pimposo. Desarmando-se de sua expressão séria de negociador apreensivo.

— sim, me dá. — disse estendendo a mão, e ele tirou o celular do bolso entregando em para mim em seguida. — você também — disse indicando o celular de Guilherme — isso não sai daqui — afirmei taxativa. — você, só olhar — conclui, me dirigindo a Mateus, deixando claro que ele não tocaria em mim, a menos que eu dissesse o contrário.

Peguei os celulares e coloquei atrás dos bancos de passageiros, no fundo do carro, embrulhados numa blusa de frio que ali estava, onde, se alguém os pegasse, tanto eu quanto os demais poderíamos ver. Então, tirei minha calcinha e a entreguei para Mateus, como um presente, logo em seguida montei no colo de Gui, começando a beijá-lo.

— não acredito qu... — murmurou entre meus beijos.

shhhh — censurei — só curte.

Então tirei minha blusa, ficando de sutiã, e continuei a beijá-lo, cada vez mais intensamente. Ele começou a correr as mãos pelas minhas pernas, coxas, então na minha bunda, levantando minha saia, de forma que Mateus tivesse visão privilegiada.

— caaara - murmurou Mateus, esfregando o rosto, empolgado.

Guilherme então abaixou meu sutiã um pouco, sugando meu seio vigorosamente. Segurava-me pela cintura, com as mãos grandes, quentes, contendo os movimentos instintivos que eu fazia para sarrar no pau dele, para atiçá-lo.

— se veste pra eu sentar em você, gostoso — pedi, abrindo um pacote de camisinha que Mateus me entregara já na metade da frase.

Ajudei ele a abrir as calças e sai do colo dele rapidamente para facilitar o processo. Abaixei as calças dele até os pés e, vendo o pau dele duro e livre, não resisti chupá-lo um pouquinho — e somente um pouquinho, pois queria mesmo era senti-lo dentro da minha boceta. Após poucas chupadas, subi para beijar o pescoço dele, enquanto ele vestia a camisinha. Logo ele estava pronto e eu voltei a subir no colo dele, já encaixando o pau dele direto na minha boceta. Sentei muito devagarinho no encaixe e, após rebolar redondinho só para tentá-los, comecei a cavalgar.

Segurei ele pelos cabelos com uma mão e com a outra me apoiei no peito dele, podia sentir seu coração acelerado e mal tínhamos começado a aquecer as coisas. Gradativamente comecei a sentar mais, e mais, e mais. Ele começava a gemer em resposta as minhas sentadas, eu começava a suar.

Ouvi um remelexo no banco da frente. Por um segundo quase me esqueci que Mateus estava lá, observando. Olhei rapidamente e ele buscava se ajeitar no banco, com as calças já abertas, ele se tocava suavemente, ainda de cueca. Um carro passou na estrada, me lembrando também de onde estávamos. Meu deus, que porra eu estava fazendo?

De repente, um tapa na minha bunda, tirando-me qualquer dúvida sobre querer continuar com aquilo, seguido de um apertão com ambas as mãos, conduzindo minhas sentadas com força, bem fundo no pau dele. Me fazendo gemer.

— fica de quatro — ele me pediu.

Apoiei um dos joelhos no banco, enquanto o outro deixei suspenso no pequeno espaço do carro. Senti ele brincar um pouco com meu corpo antes, me apertando, estapeando, me abrindo. Nitidamente me compartilhando com o amigo. Em resposta dei uma empinada maior e uma reboladinha e, com isso, pude ouvir um risinho de ambos.

Então ele encaixou o pau em mim e começou a meter, forte e lento, fazendo um som curto e molhado. Gradativamente aumentando o ritmo, fazendo o carro balançar, e os vidros suarem.

Comecei a massagear meu clitóris enquanto ele metia, percebendo estar muito molhada. A posição, porém, não era muito confortável por conta do espaço apertado no carro, então decidi por meter o pé na jaca de uma vez.

— Espera aí, vem cá. — disse abrindo a porta do carro, do lado do acostamento, que dava para um guardrail e monte de mato. Puxei ele para fora, fazendo-o deixar as calças para trás, abri a janela e fechei a porta, então, de pé, me inclinei para frente, apoiada na janela do carro, para que ele me comesse à vontade. Mateus pulou para o banco do carona, abrindo a porta para ver a cena tão bem quanto pudesse.

— Puta que pariu — arquejou agitado. Encaixando-se atrás de mim, e começando a meter, agora, com todo o espaço do mundo.

Quanto mais forte ele passava a meter, mais gostoso ficava, mais eu me empinava, e mais intensamente eu mesma me tocava o clitóris. Poucos carros passaram por nós, aparentemente sem perceber nada, ese perceberam, ao menos não deram nenhum indício.

Já estava anoitecendo e começava a esfriar, áreas de mato costumam escurecer rápido mesmo, o vento que vinha das árvores e subia pelas minhas pernas me arrepiava, era frio, em contraste com a temperatura das peles de todos ali. Às vezes, os sons que vinham da direção do mato nos assustavam, alguns sons estranhos, indistinguíveis, mas a maioria eram somente de insetos.

Mateus se tocava muito suavemente, ao contrário de minhas expectativas, ele parecia querer que o momento durasse, deixara agora o pau para fora, duríssimo. Me olhava com uma semi expressão de tesão, mas com um quê de seriedade, como se estivesse muito concentrado, como se tentasse ler meus pensamentos.

Voltamos para dentro do carro, já muito aquecidos e eu sentei de novo no colo de Gui, agora de costas para ele, com as pernas bem abertas, de frente para Mateus. Gui abriu meu sutiã, deixando meus seios completamente livres e se encarregou de encaixar seu pau delicioso dentro de mim mais uma vez. Voltei a sentar enquanto ele segurava meus quadris me ajudando, num movimento que fazia o carro balançar. Outro carro passou por nós, esse buzinando, aparentemente por notar nossa pequena aventura.

Com essa visão, Mateus se tocava com mais energia, a cabeça do pau brilhava com seu próprio fluido pré-gozo na baixa luz, a mão se enchia no pau duro, de cima a baixo, frenético, igual o movimento de meus seios pulando.

— Eu vou goz- ... ar — disse Gui com a voz falhando. Respirando pesadamente no pé da minha orelha.

Ele me segurou firme pelo quadril e de baixo para cima meteu em mim com toda a energia que tinha. O som forte de sua virilha batendo na minha bunda, o prazer me enlouquecendo, me estremecendo. Mateus também começava a suar.

Gui deu um gemido forte e parou, fazendo menção de desmanchar a posição.

— não, não, toca em mim, assim, eu também to quase — implorei, puxando sua mão direita na direção da minha boceta, com o pau dele ainda dentro de mim todo gozado dentro da camisinha.

Ele começou a me tocar, envolvendo meu clítoris com dois de seus dedos, num movimento para cima e para baixo, a mão perfeitamente leve, visto que ele já sabia como eu gostava. Apertava meu peito com a outra mão, o que quase funcionava como uma bomba que a cada vez que apertada, me excitava ainda mais.

isso, continua, quase — eu dizia já com dificuldade, pois estava realmente muito perto de gozar.

Nesse momento um carro que passava pela estrada parou atrás de nós,

— puta merda — disse Mateus, consternado. — ah, não velho, o cara desceu e tá vindo pra cá. — disse, já assoberbado.

— ah não eu to quase... quase, vai... vai... não para por favor...

— mas o cara — disse Gui, sem saber se parava ou continuava.

— não para — implorei, quase exigindo, quase gritando.

toc toc toc

O cara do outro carro batendo na janela suada do carro com os nós dos dedos.

"Vocês precisam de ajud...?"

Finalmente eu estava gozando, pude ouvir uma voz desconhecida e abafada pelos vidros fechados, mas meu corpo já estava completamente entregue ao orgasmo, minhas pernas tremiam e minhas costas formavam um arco, em reflexo, olhando a janela só consegui ver um vulto abaixado em frente a janela com expressão alarmada. Senti um respingo quente na minha coxa, era a porra de Mateus, que também estava gozando, tão forte que espirrou da frente do carro onde ele estava, até o fundo, onde estava minha perna.

Guilherme me tirou de seu colo, tirando rápida e cuidadosamente seu pau já amolecido de dentro de mim, apressadamente se colocando na minha frente, me escondendo do estranho motorista do outro carro, sinalizando que não precisava de ajuda e abanando as mãos para que ele fosse embora.

Eu e Mateus gargalhávamos copiosamente, Gui também começou a rir, deixando o nervosismo da interrupção de lado. Aliviados, todos demos a ação por terminada, naturalmente. Mateus já pulara de volta para o banco do motorista e começava a puxar o cinto de segurança.

— Aí, Mateus, eu disse pra você não tocar, mas olha aqui — disse, colocando a minha perna apoiada em cima do câmbio, indicando a porra dele em minha coxa. — limpa. — exigi.

Então ele se inclinou e lambeu, com a boca cheia na minha coxa, dando um leve chupão.

— Vamos embora!

Feb. 23, 2022, 12:13 p.m. 0 Report Embed Follow story
0
The End

Meet the author

Comment something

Post!
No comments yet. Be the first to say something!
~