rafaeljarvan Devil Heart

Os dois se encontram por acaso quando estão indo para a faculdade, e foi nesse momento em que todos os problemas começaram. Mark, uma raposa do ártico. Nunca recebeu apoio da família, e o fato de ser um ômega era motivo de vergonha em sua vida. Tinha amigos, e esses sim o apoiavam. Lanna, um lince. Sua família rica lhe deu todo o apoio quando se assumiu lésbica, porém ser uma mulher alta não era algo que ela gostava. Nunca teve amigos, e não sentia falta de um. Esses dois estão destinados a entrar um na vida do outro, mas de forma platônica. No início, se odeiam, mortalmente, mas com o tempo aprendem a gostar um do outro, e até mesmo a se ajudar em suas vidas amorosas. O primeiro livro da saga vidas, escrita por mim, "Rafael Jarvan" (nome artístico).


Romance Young Adult Romance For over 18 only.

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Um raposa

1 de agosto de 2021


00:57 AM


Goldleaf, Califórnia


O jovem raposa do ártico estava sentado no meio fio da calçada, com suas malas todas jogadas na calçada. Ele não queriarecolher elas agora, estava cansado demais depois daquilo.


Ainda faltava uma hora para o vôo, e logo começaria a chover. Ele não tinha outra escolha a não ser ficar plantado no aeroporto até poder embarcar. Como se tivesse outra escolha, na verdade.


Mark secou o suor e as lágrimas de seu rosto, se recompondo aos poucos. Ele sempre foi uma pessoa sensível, uma pessoa fraca, na verdade. É porque ele era fraco que isso continuava acontecendo, que Mark continuava parando na rua, expulso de casa pela família. Mas dessa vez, dessa vez, acabaria diferente. Ele sempre repetia isso para si, e acreditava ao máximo nisso, e tinha um ótimo motivo para isso.

Ele não vou voltar para casa, Nunca mais voltaria. Iria arrumar um emprego lá, procurar um apartamento, mesmo que pequeno, e faria a própria vida lá. Quando eles o virem fazendo sucesso, vão se arrepender de terem Mark expulsado pela oitava vez de casa. Vão se arrepender quando verem que Mark ficou rico seguindo seu sonho.

Ele se levantou, ainda meio ofegante. Pegou suas malas, e começou a andar até o aeroporto, torcendo para que a chuva esperasse que ele chegasse lá antes de cair.


40 minutos depois


Aeroporto internacional Fresno Yosemite - Califórnia


Chegou bem a tempo. Sua blusa ficou um pouco molhada, pois alguns chuviscos anteciparam a verdadeira tempestade que começou. Mark pegou seu celular, vendo que ainda faltava muito, e agora, o avião deve decolar bem depois do previsto. Como se isso tivesse sido uma adivinhação, o serviço de som do aeroporto informou:


–Informamos a todos os passageiros que todos os vôos da 00:00 até 07:00 serão atrasados em 40 minutos por conta da tempestade. Pedimos compreensão de todos.


Perfeito, pensou Mark. Bufou e se sentou em um dos bancos, próximo ao portão de embarque. A primeira coisa que fez foi ligar para Terence.


Dois toques depois ele atendeu, já começando a falar:


–Já no aeroporto Marc? – Ele parecia meio ofegante – Eu acabei de acordar, já tô me arrumando pra te buscar quando você chegar.


–Não, na verdade eu vou atrasar um pouco. Meia hora, pra ser exato - Respondeu Mark, desanimado, alisando os pelos do próprio rabo para se distrair – Quando eu embarcar vou tirar esse chip e quebrar ele, então se o avião cair você vai ter que ver pelo jornal nacional – Mark riu de leve, provocando Terence.


–Afasta isso! – Ele gritoi no telefone – Ok, vou ir devagar então. Se cuida, e tenta chegar inteiro – Ele continuava ofegante, parecendo até suspeito.


–Pode terminar ai com a sua namorada antes, eu não fico com ciúme não – Mark começou a rir mais, percebendo que Terence controlou a respiração.


–Vou desligar, já ouvi porcaria demais por agora – Terence desliga na cara de Mark.


Mark parou de rir um pouco depois, ainda alisando o próprio rabo. Não lembrava que isso era tão bom.


Suspirou, olhando para o relógio do celular. 01:57 da manhã. O vôo só sairia 02:50, com o atraso...


Acho que um cochilo rápido não vai fazer mal... Pensou Mark, fechando os olhos aos poucos, logo pegando no sono.


2:30 da manhã

Mark correu até portão, mesmo estando basicamente do lado dele. Sempre ficava desesperado desse jeito quando acordava em cima de um compromisso, e esse era o maior compromisso de sua vida.

Mark foi um dos últimos a embarcar, e isso cinco minutos antes do portão fechar. Filas, isso era uma coisa que ele queria evitar tato quanto sua família a partir de agora.

Encontrou seu acento sem muita dificuldade. Uma lince estava sentada perto da janela, olhando fixamente para ela. Decidiu que não iria incomodar, então apenas colocou suas coisas no bagageiro e se sentou, fechando os olhos novamente. Com certeza, dormir na poltrona de um avião é melhor que em um banco duro e frio de aeroporto.

05:54 am

Aeroporto internacional de Boston- Massachusetts

Mark acordou bem na hora que o avião pousou, sentindo um leve frio na bariga, e com o rabo dolorido. Talvez seja de tanto ficar sentado. De uma forma inocente, é claro.

Se levantou e tirou as malas do bagageiro, descendo do avião logo em seguida. O sol estava começando a nascer, tornando o céu azul bebê escuro, com uma faixa alaranjada no leste.

Mark parou na pista de desembarque, olhando para o horizonte. Mesmo que gostasse de paisagens, nunca parava para observar. Essa foi a primeira vista que Mark teve de massachusetts, e adorou aquilo.

Tirou uma foto para se lembrar disso, e começou a andar até a saída do aeroporto.

Mark O'Malley, com seus 21 anos e 1,64 de altura. Estava levemente acima do peso, mas não chegando a ser obeso, apenas fortinho. Seu pelo era branco em grande parte do corpo, mas seu queixo, patas e rabo eram cinza escuro. Por pura genética, Mark tinha a benção das almofadas nas patas, rosadas assim como a pele por baixo do pelo. Costumava sempre usar Calça moletom branco-acizentado, junto com uma blusa, também de moletom sem zíper, branca, além de sempre estar com seu lenço rosa, contrastando com seus olhos azuis. Não tinha nenhum estilo, e admitia isso sempre, mas gostava de se vestir assim.

Já fora do aeroporto, segurando suas malas no estacionamento, Mark esperava enquanto Terence não chegava. Como já havia dito, retirou o chip do celular e o quebrou, já que, mesmo que funcionasse nesse estado, não queria que ninguém ligasse ou mandasse mensagem. Fora Terence, não tinha amigos, e sua família claramente só falaria com ele para encher o saco, então quebrar o chip era o mínimo. E de toda forma, já era hora de trocar de operadora.

Não muito depois, Terence já estava ajudando Mark a guardar as malas no porta-malas do carro, enquanto Shay, Namorada de Terence, cumprimentava Mark, de dentro do carro.

–Terence falou bastante de quando estavam no ensino médio – Disse Shay quando os outros dois já estavam no carro.

–E o que tem de interessante, além da vez que o Terence quase quebrou o...

–Não termine essa frase, pelo amor de Deus... – Terence começa a dirigir, corando ao lembrar da vez que quase quebrou o braço do diretor com uma cadeira.

Foi um show e tanto.


Jan. 15, 2022, 12:43 a.m. 0 Report Embed Follow story
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Devil Heart "Você não precisa de uma arma, se usar as palavras certas você pode matar uma pessoa facilmente"

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