No rosto, ela mistura,
lágrimas e rímel com o suor das mãos.
Partes de um desgaste mental,
da falta do sim ou do não.
Do medo do erro até o perdão,
nessa distância que os separam,
ela vai sentindo a jornada, antes reta,
aos poucos se converter em uma estrada inclinada,
transformando viver bem em escalada.
Cada escolha não é mais um simples passo,
viver não é natural.
O receio pelo julgamento, o medo do invisível,
diariamente forçando um sorriso enquanto retoca o rímel.
No fim, se não errou,
Não sente a plena glória do sucesso.
A pessimista vê o sucesso como o fracasso que virou do avesso
Todo acerto é só um erro de um erro, de um erro, de um erro...
Como o rímel, errado, imperfeito por opção,
que nasceu para os olhos, mas insiste em passear pelo rosto
e pelas palmas das mãos.
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