A misteriosa pessoa chega até a porta da cabana e retira o capuz que lhe escondia, era um homen, um camponês, ele dá quatro toques na porta e espera alguém abrir.
Passado alguns minutos a porta é aberta enquanto o arranho das dobradiças da porta quebra o silêncio que havia se estabelecido naquele momento.
—Por favor, eu preciso da sua ajuda, pelo bem do meu filho!—diz o Camponês ofegante e com um olhar assustado e desesperado.
A moça faz uma expressão de susto, pois apesar de já saber o que se passava naquele momento ela também fica assustada com o que pode acontecer depois.
—Tem certeza disso?—pergunta uma bela mulher de longos cabelos castanhos e olhos verdes, era de fato uma bruxa que habitava aquela clareira, ela olhava para o bebê que tinha um rostinho muito angelical, era um menino.
—Faça isso, temo que não passarei dessa noite, preciso que ele aprenda a se defender!—diz o pobre camponês.
A bruxa lança um poderoso feitiço no bebê fazendo movimentos delicados com os dedos enquanto um brilho tomava conta de suas mãos, luzes tomam conta do lugar e o silêncio no decorrer é fundamental, a moça encosta a mão na cabeça da criança, mas algo de errado acontece.
—Mas o quê?—diz ela surpresa com a falha de seu feitiço, algo que era praticamente impossível.
De repente os olhos da criança brilham e uma luz se forma em seu rosto.
—O que está acontecendo?—Ele olha para elea —Deu certo?—questiona o camponês.
Os olhos do bebê mudam de cor, passando de castanhos para azuis e com isso uma mistériosa marca aparece em seu braço uma meia lua acastanhada. Enquanto permaneciam dentro da cabana, guardas do reino de Alcantria cercavam o local pois haviam visto o camponês entrando dentro da casa e tudo que queriam por algum motivo era o bebê.
—Saia imediatamente!—grita um deles esmurrando a porta de madeira.
—Entraremos lá dentro e pegaremos o bebê, não hesite em matar o plebeu— diz outro, eles começam a empurrar a porta na tentativa de derrubar.
—Mas o que está havendo?—pergunta a bruxa encucada com toda aquela situação.
—Você precisa cuidar dele, não deixe os guardas do castelo de Alcantria o levar—diz o pobre camponês temendo pela vida de seu filho.
—Não posso fazer isso, é sua responsabilidade!—diz a bruxa sem saber o que fazer.
—Por favor, pelo bem de todos, leve-o, proteja-o, eu imploro-diz o Camponês
A moça fica meio temerosa com o implorar do homen, mas acaba cedendo ao pedido dele.
—Tudo bem, sairei pelos fundos de uma passagem abaixo da casa—diz ela.
—Pegue-o!—diz o camponês em tom de desespero, a bruxa pega o garoto em seus braços e foge com ele por uma passagem escondida no chão para não ser vista, o camponês permanece dentro da cabana, seus olhos se arregalam para a mesa velha em sua frente e rapidamente pega uma lamparina que estava acesa em cima dela e joga no chão provocando um incêndio na cabana.
Rapidamente o fogo se alastra sob o lugar, o camponês permanece dentro da casa enquanto o suor do calor do fogo encharcava suas roupas sujas e velhas.
—Está em chamas, perderemos o bebê!—diz o chefe dos guardas.
A cabana se destrói completamente assim desabando e tudo ficando soterrado.
—Já era—diz um dos guardas.
—Sim! Falhamos, o rei Wymond não vai gostar nada disso—diz Galadriel chefe dos guardas do castelo de Alcantria e braço direito do Rei wymond.
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A bruxa corria pela floresta sombria de Condori chegando nos belos campos e na pacata comunidade do reino levando em seus braços o filho do camponês que agora estava sozinho no mundo, apenas a mercê dos cuidados da senhora que o guardava.
—Cuidarei de você doce criança, nenhum mal a de lhe acontecer!—sussurra a bruxa que apesar da má fama pelo reino era uma boa mulher.
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—São todos uns incompetentes! Perderam aquela criança.—diz Wymond rei de Alcantria em fúria pela falha de seus aliados.
—Senhor o bebê estava com aquele camponês a cabana pegou fogo e desabou, infelizmente ele deve estar morto—diz Galadriel chefe dos soldados do reino de Alcantria.
—Agora tudo que me resta é Lazúli, ela é a única chave para meus planos!—Diz Wymond sentando em seu trono impaciente e com uma expressão indecifrável.
—Sei que sou apenas o chefe dos guardas más que mal lhe pergunte senhor,está planejando o quê?—pergunta Galadriel com uma pulga atrás da orelha.
—Sabe, você tem toda razão Galadriel, tu és apenas o chefe dos guardas, não lhe devo explicações, só me obedeça, agora trate de sair de minha frente, ou faço safira colocar um lobo de água atrás de você!-diz o Rei ordenando que ele saísse de sua vista.
— Peço perdão, como o senhor desejar majestade—diz Galadriel
Wymond anda de um lado para o outro e vai até o berço de sua filha, a princesa Lazúli.
—Minha preciosidade, tenho grandes planos para você, aquele reino todo será meu, em breve—diz wymond olhando para sua filha enquanto a luz da lua iluminava o berço da soberana de Alcantria.
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