obscena-senhora-c Obscena Senhora C

Uma viagem inebriante no clima tropical do Caribe. Uma noite de dança e suor coloca uma amizade de anos em outro patamar. Entre dois homens extremamente irresistíveis, tornou-se inevitável não ceder aos desejos que exalam do corpo. Cinco dias de viagem, amigos com benefícios, uma proposta ousada.


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#Madara-Uchiha #naruto #anime #mangá #tobirama-senju #Hashirama-Senju #Origianl-Character #hot #literatura-erótica #imagine
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ritmo lento

Olá meus amados, como estão? Que tal um remake dessa fic tão envolvente e tão quente?

Espero que gostem do que eu preparei para vocês aqui.

Ainda não revisada por completo.

Deliciem-se.

xxx

📷

"Mas quando você me amar
Me abrace e me beije bem devagar
Que é para eu ter tempo, tempo de me apaixonar"

Belchior


As noites tropicais da América Central eram um convidativo à parte; o calor do litoral mexicano deixava os sentidos aguçados e a libido alta, certamente. Regada a muito reggaeton lento e suor, as merecidas férias de Nita e seus amigos estavam começando. Ainda no avião, enquanto o grupo conversava empolgado com os planos e as propostas de noites quentes e úmidas, com muitos coquetéis e despreocupações. Nita analisava a bela paisagem que tinha o privilégio de contemplar. O objetivo era não se preocupar, deixar para trás as questões que atormentavam o corpo e a alma em dias normais.

A primeira noite na paradisíaca e deliciosa Cancun foi o estopim para eventos que marcariam a vida dos cinco amigos: Nita, Madara, Tobirama, Hashirama e Mito. Cada um em seu quarto, com exceção do casal Hashirama e Mito, todos tiveram seus minutos de descanso e recomposição. Nita era a mais empolgada, olhando sempre os eventos e oportunidades para se divertirem. Era uma moça muito energética, otimista e de simples desenvoltura. Sem dúvidas uma ótima advogada, advogando, inclusive, pelos donos na corporação Uchihas & Senju, empresa dos amigos em questão.

Após um banho demorado e alguns minutos de soneca, a moça caminhou pelo espaçoso, luxuoso e bem decorado Hotel. Logo na recepção foi abordada por um grupo organizando uma festa típica em uma boate perto do Hotel. Era a oportunidade perfeita para se engajar nas noites caribenhas, assim pensou.

- Moça, tome um panfleto. Garanto que vai amar nossas festas, drinks e música – disse o simpático rapaz bronzeado e de sorriso radiante, que comandava a distribuição dos folders informativos a respeito da festa.

Nita sorriu e agradeceu em seu melhor espanhol. A moça subiu aos pulos pelo elevador, esperando alguns bons minutos até chegar ao décimo oitavo andar, onde seus quartos ficavam.

- Hashi, posso entrar? – disse batendo levemente na porta do quarto do amigo, e Senju mais velho, presidente da empresa, tecnicamente seu chefe.

- Claro, Nita! – disse o rapaz alto e moreno, abrindo a porta antes que a moça forçasse a maçaneta. Hashirama era um homem na casa dos 35, muito bonito e charmoso. Tinha belos cabelos amendoados, na altura da cintura, sempre muito bem escovados e hidratados. Ele gostava de sua aparência e presava muito bela boa apresentação, afinal, o homem era o rosto da empresa que dirigia, e para ele, a imagem contava muito.

Mito, sua esposa, uma belíssima ruiva de pele clara e opaca, sentava na cama, de frente para a porta, acenando simpaticamente para a amiga que entrava empolgada. Originalmente, Nita era amiga de Mito, foi a ruiva que a apresentou para os três homens que as acompanhavam naquela viagem. Por coincidência, ou força do destino, Tobirama Senju, o irmão mais novo de Hashirama, foi colega de faculdade de Nita, desenvolvendo com a moça, nesse período, uma forte e intensa amizade. Hoje, Nita facilmente responderia que seu melhor amigo é, sem sombra de dúvidas, Tobirama Senju. O homem entendia seus dilemas, a acompanhava em suas loucuras e presava por seu bem estar. Era basicamente um namoro sem o melhor, pelo menos até então.

- O que vocês acham de sairmos hoje à noite e conhecer o local? – Nita perguntou ansiosa, notando a presença do resto de seus amigos no quarto. Estava empolgada com a proposta das baladas sensuais que prometiam em seus folders.

- Eu acho uma ótima ideia! – concordou Hashirama, buscando com o olhar a evidente aprovação da esposa ao seu lado.

- E vocês, meninos? Vamos? – perguntou a moça, lançando olhares suplicantes para Tobirama, encostado na parede perto à porta, e Madara, sentado em uma das poltronas do amplo quarto de casal.

- Não sei Nita, não sou muito de baladas, você me conhece – Tobirama prontamente respondeu, cruzando os braços sobre seu peito, marcando em sua camisa casual preta os tão definidos e inchados músculos de seus bícepes. O rapaz era estonteantemente lindo, tinha 30 anos e ostentava incríveis cabelos platinados, tão diferentes de seu irmão mais velho.

Tobirama era um cara bem reservado, havia se formado junto com Nita em Direito e estava logo após seu irmão na hierarquia da empresa. Hashirama assumira a presidência com a morte de seu pai. O platinado, consequentemente, pulou para a vice-presidência, assumindo papel importante e preponderante dentro de seus limites. Não se sentia de forma alguma inferior ao irmão, mas tinha duras criticas ao modus operandis de Hashirama, acusando-o diversas vezes de não ter pulso firme ou dar ouvidos demais a Madara Uchiha, sócio posterior, e melhor amigo do irmão. Não que Tobirama não gostasse de Madara, mas o platinado não sentia verdade nos olhos do Uchiha, e isso o deixava inseguro quanto a qualquer coisa que o moreno se inclinava a fazer.

Nita já sabia bem como funcionava o amigo. Desde aquele coquetel de faculdade, uma festa típica para receber os calouros, a moça se viu completamente apaixonada pelo amigo. Não havia um traço sequer que ela não admirasse no platinado: seu jeito serio de falar, suas expressões severas, voz grave, mas coração de ouro; como seus braços pareciam exponencialmente mais fortes quando os cruzava assim, como estavam, frente ao seu peito; como seu sorriso tinha algo de obsceno e ao mesmo tempo ingênuo. Tudo no rapaz era um apelativo à tentação, e Nita bem sabia o quão irresistível o amigo podia ser, como não pudera? Havia resistido a ele por anos sem titubear. Entretanto, agora, com o calor lhe inflamando a pele, e o coração livre das moralidades, por que não arriscar?

Para além da insegurança com qualquer aspécto seu e de seu corpo, Nita se prometera agir como se não estivesse constantemente vigiada nesta viagem. Isto, é claro, abriria diversos precedentes para as mais inibidas fantasias que nutria em seu íntimo, incluindo, sem sombra de dúvidas, se aproveitar da paixonite que Madara ali ao lado, de pernas cruzadas e sorriso sacana no rosto, sentia por ela mesma.

Madara sempre foi um mulherengo de primeira, conhecido e renomado entre os amigos, mas se havia algo que o tirava do sério, e o deixava completamente vulnerável, era as constantes recusas, e posteriormente sua paixão não correspondida por Nita. Havia conhecido a moça de sorriso fácil e belas pernas quando Hashirama a convidara para um jantar comemorativo de Mito. Como melhor amiga da esposa, o Senju mais velho não podia deixá-la de fora das conquistas do casal. Foi atração na primeira olhada, e amor ao primeiro fora. Madara se via completamente desnudo de orgulho frente a ela, e não tinha nada no mundo que desejasse mais que tomar-lhe os lábios em um beijo demorado.

- Por favor, Toby, a proposta dessa viagem não era fazer tudo que em dias normais não fazemos? - Insistiu. Nita se portava como uma gata manhosa, o olhando com seu melhor olhar pedinte. Todos ali, incluindo Tobirama, sabiam que não se negava nada a ela naqueles termos.

Tobirama coçou nervosamente seus cabelos, fechando os olhos em suspiros. Não tinha como dizer não.

- Que seja!

Contente com sua persuasão, Nita sorriu comunicando o horário que podiam se encontrar para irem juntos à festa. O primeiro dia de festejos e descontração estava apenas começando.

[...]

A empolgação de Nita era nítida, a viagem mais que merecida, depois de anos exaustivos dentro daquele escritório, a fizera reprimir mais que seu inconsciente podia suportar. Id, ego e superego não deviam trabalhar como normalmente nessas férias, e assim a moça se permitiu ousar em cada aspeto de suas ações.

Vestia uma peça tubinho, a lá anos 90, preta e lustrosa, curta demais para seus parâmetros normais; excelente para a nova persona que adotaria na ocasião. A maquiagem era elegante e o salto a deixava com posturas imponentes. Caminhando pelo saguão principal do hotel, tudo que se ouvia além dos murmúrios e conversas ambientes era seu salta contra o chão espelhado.

Os olhares curiosos a seguiam, uns atentos ao seu rebolado espontâneo, outros ao tom maravilhoso que sua pele adquiria com aquele óleo pós banho de macadâmia. Madara e Tobirama já esperavam na entrada do hotel, ambos com suas mãos nos bolsos, evitando papo furado. Quando a moça entrou em seus campos de visões, os rapazes não conseguiram controlar as expressões. Sorrindo maliciosamente, Madara assobiou desinibido.

- Deslumbrante, Nita - sua voz rouca pela nicotina o deixava ainda mais atraente. O sorriso permaneceu em seus lábios, quanto mais embaraçada a moça parecia, mais o rapaz se deliciava com sua visão.

Tobirama nada disse, se controlava para não demonstrar tanto o ciúmes que sentia quando Madara a olhava como se fosse um lobo faminto, quanto o deslumbramento em ver sua melhor amiga tão gostosa quanto jamais vira.

- Gostaram? - perguntou provocando, sabendo muito bem que os rapazes estavam babando.

Madara passou lentamente a língua pelos lábios antes de sussurrar mais para ele mesmo do que para os outros ouvirem "e como gostei". Nita sentiu a pressão do ar e admitiu, Madara estava definitivamente gostoso naquele traje casual, em sua camisa social fina preta, com as mangas dobradas até os cotovelo; coque preguiçosos amarrando seus espessos e longos fios negros como a note tropical que os esquentavam. O homem cheirava a aromas amadeirados e fumo, suas mãos grossas apoiadas na cintura, como quem não acredita no que está vendo. De fato, estava disposto a fazer o que fosse preciso para ter Nita em seus braços naquela viagem.

Quando todos finalmente se reuniram, puderam então partir.

A noite estava quente; a boate era grande e espaçosa. O ambiente era amplo e bem decorado com flores coloridas, frutas tropicais e bastante luzes led. Tocava reggaeton o tempo todo e a batida sensual seduzia facilmente os participantes. No lado reservado ao bar, onde mesas e bancos estavam dispostos, os amigos prontamente ocuparam suas reservas. Cada qual com sua bebida favorita e sorriso espontâneo nos lábios, observavam as danças e os rostos tão diferentes. A bebida ia e vinha fácil, Nita já sentia seu corpo urgir por contato físico. O álcool lhe subia a cabeça, bem como acontecia com Hashirama e Mito, deixando a vergonha de lado para se acabarem na pista de dança.

Madara, sentado à sua esquerda, quase não se preocupava em desviar os olhos das coxas expostas da moça. Tobirama, à sua direita, tomava seu uísque tentando ler os pensamentos de sua amiga, por vezes se perdendo no decote generosos da mesma. Conversas despretensiosas, piadas sobre os casal na pista, Madara chamando atenção de maneira imprudente, Tobirama pensando em como sair vivo daquele local. A noite estava apenas começando, mas Nita queria mais. Muito mais.

- Não vão dançar? - perguntou a moça, tentando não deixar a noite acabar naquela conversa sem sentido e olhares sugestivos.

- Prefiro ver você dançar - sugeriu Madara, sorvendo sua cerveja com sorriso indecente estampado no rosto.

Nita sorriu disfarçando a empolgação, levantou sob os olhares atentos dos amigos, a esta altura, as atenções de Tobiama se votaram completamente para ela. O platinado estava muito interessando em ver seus quadris requebrando ao som lento e envolvente da música.

A moça investiu em seu requebrado simples e jogo de cintura para provocá-los, dançando enquanto encarava os dois se perderem em suas curvas. Tobirama não tinha mais dúvidas, estava completamente absorto na ideia de evoluir o grau de intimidade com sua amiga, mas a timidez intrínseca de seu jeito de ser, e o medo em perder sua companhia, o inibiam de tais anseios. Madara, cada vez mais convicto de que queria aquela mulher em seus braços, fantasiava com a curva dançante da amiga em cima de seu colo, enquanto se anestesiava com a sensação de suas paredes o apertando.

A música acabou como começou. Nita caminhou como uma gata charmosa até seus amigos, tomando seu lugar de início. Madara engoliu o seco e sorriu sem desviar o olhar do rosto perfeitamente maquiado. Como estava linda naquela noite, como se o calor e o clima quente a deixase ainda mais atraente. Não era de hoje que o homem caia de amores pela amiga.

Lembrou-se de uma ocasião, onde Nita dormira em sua casa por não querer voltar ao sua apartamento, ela disse que temia dormir sozinha, com medo de uma possível assombração que encasquetara existir em seu quarto. Entretanto, Madara bem sabia que a assombração da qual ela tinha tanto medo era a própria solidão em dormir sozinha mais uma noite após outra crise existencial.

Foi especialmente difícil dormir aquela noite, sabendo que sua amada desejada estava tão próxima ao seu toque que chegava a doer em sua alma se conter, mas jamais desrespeitaria sua amiga se aproveitando de uma situação tão vulnerável.

O rapaz precisou sair um pouco e recuperar-se de suas lembranças tortuosas, e da dança provocante de Nita. No fumódromo ao lado da porta de entrada da casa noturna, Madara aproveitou a nicotina agindo para se acalmar.

- E ai, senhor workaholic, está se divertindo? - Nita tentou puxar assunto com seu melhor amigo perante o silêncio constrangedor.

- Mais do que pensei - Tobirama parecia um tanto afetado, como se algo houvesse mudado dentro de si, talvez por intermédio da bebida.

Nita sentiu-se imediatamente atraída pela atmosfera que emanava dele. Seus olhos cravados nos seus, a maneira com que bebericava sua bebida, como brincava com seus dedos na borda do copo meio cheio, meio vazio, sem sequer desviar o olhar. O homem era alto, 1,90 cravados. Nita precisava se esforçar quando ao seu lado para encará-lo de frente, pondo-se, muitas vezes, nas pontas de seus pés. Tão próximo como estavam naquela mesa, foi possível Tobirama perceber a respiração afobada da moça, pela dança.

A mulher não teve dúvidas quanto ao momento, aproveitou a ausência dos amigos para ser um pouco mais ousada. De baixo da mesa, encostou sua mão na coxa esquerda de seu amigo e comentou:

- As luzes quentes da festa combinam muito com você, sabia? - era apenas um prelúdio, o real objetivo de Nita era fazer seu amigo entender que naquela roupa despojada, quase relaxada demais, com seus cabelos bagunçados como secaram depois do banho, sua aparência era divina.

Ele a encarou sem saber muito bem como reagir ao elogio. A mão de Nita ainda apertava sua coxa com delicadeza. Não era difícil entender a sugestão. O platinado olhou seu melhor amiga tentando a decifrar aos poucos, lentamente como a músicaa que tocava.

- O que você quer de mim, Nita? De verdade? - com todas as forças que tinha, o rapaz tomou a iniciativa de questioná-la. Sua mão, grande e quente, recaiu sobre a pequena mão de Nita, apertando-a com certa intensidade. Ela sorriu.

Tobirama analisou calmamente quando a mulher à sua frente umideceu lentamente seus lábios com a língua, como se estivesse olhando seu bolo favorito. Era inútil resistir, sabia que estava completamente enfeitiçado, e não seria capaz de fugir ou negar nada que aquela bela e delicada boca carnuda lhe dissesse. Em fato, gastaria de saciar no exato momento toda sua sede daqueles lábios. Mas esperou.

- Sabe, Toby, há algumas coisas que eu quero de você há algum tempo já... - respondeu arcando-se na direção de seu rosto para sussurrar e ser ouvida com clareza pelo homem. - Mas nesse exato momento - deslizou sua mão por entre a coxa do rapaz, apertando, sem ousar demais, a parte interna da mesma. - Eu adoraria passar um tempo sozinha com você - continuou.

O homem a encarou aflito, a situação estava saindo aos poucos do seu controle. A mão quente e ágil de Nita entre suas pernas, apenas sugestivamente o apalpando, os olhos oblíquos e dissimulados o encarando com desejo, a boca entreaberta de sua amiga implorando por um beijo. Tobirama não era o tipo de homem que se decidia sem antes pensar em todos os poréns que implicaria a decisão, mas naquele exato momento ele fechou com força os olhos e não pensou duas vezes em sucumbir ao anseio que sentia.

Ao avistar Madara voltando por entre os corpos dançantes, Nita disse:

- Você tem mais ou menos dez segundos pra me responder antes que Madara chegue aqui - tirou discretamente a mão das pernas do amigo e ajeitou-se em sua cadeira, sorrindo para disfarçar.

Talvez fosse a bebida mesmo, Tobirama nem titubeou ao respondê-la:

- Vou até seu quarto quando chegarmos no hotel. Assim que todos dormirem me espere, hm?! - disse rapidamente, voltando sua atenção para o antagonista de sua história com Nita.

Tobirama bem sabia que o amigo caia de quatro pela moça, fato que sempre o incomodou. Pensar que podia a perder para o projeto de badboy à sua frente lhe causava asco.

Madara se aproximava com semblante descontraído pela nicotina. Sentou-se ao lado de Nita, e a moça não pode deixar de virar para cumprimentá-lo. O cheiro de tabaco recém fumado deixava-a meio bamba, era atraente e sedutor aos seus sentidos. Deu alguma atenção para o moreno até Hashirama e Mito voltarem exaustos da pista.

- Estamos indo já, não somos mais tão jovens quanto essa galera aqui - riram esbaforidos. - E vocês?

- Eu também vou - respondeu Nita olhando de relance para o melhor amigo.

Por fim, acabaram indo embora todos. No saguão principal do hotel, Hashirama e Mito aproveitaram para pedir alguns serviços de quarto para a manhã seguinte. Sendo assim, o trio subiu os andares sozinhos no elevador. O silêncio um tanto constrangedor fez Nita, entre os homens, não conseguir encarar seu reflexo no espelho do veículo. Sentia o olhar pesado de Madara sobre seu corpo através do reflexo limpo do espelho. Tobirama, voltado em direção à porta, não tinha conhecimento do que se passava atrás de si. Foi impossível para a moça não ser fisgada pelos olhos sinuosos de Madara, quando percebeu já o encarava avidamente pelo reflexo. Sorriu timidamente, o homem a comia com o olhar. Talvez fosse o álcool correndo vasto pelo seu sangue, ou o clima quente e despojado da viagem, mas naquele instante Nita quis ser possuída pelos dois homens ao mesmo tempo.

Nita, já em seu quarto, saia do banho quente e relaxante que tomara antes de receber seu amigo. Vestida com um robe de cetim preto e nenhuma roupa sequer por baixo, a moça lutava contra o incômodo entre as pernas. Estava ansiosa e excitada. Aquele típico frio de barriga que assola os apaixonados se faia insistente, mesmo a moça se esforçando para manter a calma.

Quando as batidas tímidas soaram ocas na porta, Nita estremeceu. Caminhou disfarçando o melhor que pôde sua ansiedade e abriu a porta. O homem estava encostado na parede do corredor, calça de moletom preta, camisa simples branca. De braços cruzados, Tobirama olhava a moça que abria a porta com seu melhor semblante calmo, apesar de estar em chamas por dentro. Encarou a amiga por um tempo, a achando deliciosa naquele amontoado de cetim preto; deliciou-se com a marca preponderante de seus mamilos na peça, denunciando a ausência de sutiã.

Com impulso de sua cintura, pôs-se a caminhar em direção à porta, sorrindo ladino. Nita deixou seu amigo entrar, sentindo a onda quente e elétrica que se formou ao seu redor assim que o aroma amadeirado do homem lhe atingiu os sentidos. Trancou a porta.

Tobirama parou no meio do cômodo, esperando atentamente as reações de sua amiga. A moça caminhou até ele, ainda inerte na espera. Passou suas mãos delicadas pelas costas do rapaz, o rodando, dedilhando-o até os ombros, caminhando até aparar à sua frente.

- Você tem certeza disso, Nita? - questionou.

Nita sorriu sentindo os braços de seu amigo a envolver com certa lerdeza.

- Tenho certeza de duas coisas nessa vida, Toby - sua voz afetada pela excitação parecia mais rouca aos ouvidos dele. Deixou seu robe cair até o chão, deslizando por sua nudez. - A primeira é que a morte é um fim certeiro para todos - sorriu sugestiva.

- E a segunda? - perguntou apertando-a ainda mais em seus braços, aproveitando o contado de sua pele nua contra seu corpo.

- A segunda - sussurrou em seu ouvido. - É que eu quero foder com você até amanhecer!

Tobirama grunhiu em prazer, a arrastando delicadamente até a cama, a deitando sob seu corpo em choque. O beijo veio logo em seguida, tão certo quanto a paixão que os consumiam. Nita se abriu para que o corpo de seu amante caísse perfeitamente encaixando-se ao seu. Tobirama prensava sua cintura contra o centro molhado de Nita, apalpando com certa força as coxas expostas da mulher.

As respirações descompassadas, a saliva escorrendo por entre os lábios; Tobirama resistu o quanto pôde ao corpo quente sob si, o provocando, delicadamente acariciando sua intimidade com a mão direita.

- Espero que não se arrependa disso quando sobria, Nita - disse encaixando o quadril da moça em seu colo para ficar na altura de seu rosto, assim beijando-lhe seu intimo inchado. Nita gemeu:

- Jamais!

Nita se contorcia, angustiada, sentindo a língua quente transitar por seus pontos sensíveis com tamanha habilidade. As mãos severas lhe apertando as ancas, o olhar penetrante de Tobirama, preso ao seu, como se quisesse se conectar com sua alma quando o gozo lhe atingisse com violência. Ele não queria perder esse espetáculo inebriante.

Seu corpo se contorceu todo, seu ventre esquentou; Tobirama induzi-a a se libertar da angustia do gozo preso com seus dedos maravilhosamente longos, fodendo lentamente sua buceta, nublando a mente e visão. Nita gozou.

O sorriso satisfeito de Tobirama fizeram Nita sentir uma pontada de vergonha, como uma adolescente boba em sua primeira vez. Quando o rapaz se despiu e sua visão foi abençoada com a imagem do corpo nu e extremamente moldado do amigo, Nita sorriu. A vergonha tinha dando espaço a um sentimento muito mais poderoso: luxúria.

Cuidadosamente, após colocar a proteção lubrificada, Tobirama pincelou seu membro já dolorido pela rigidez no ponto de prazer de sua amiga. Sabia que ainda estaria sensível, por isso não se demorou ali, só queria a ver agonizando por alguns segundos, antes mesmo dele sucumbir à loucura que acometia sua mente. Quando entrou, expandindo as paredes sensitivas de Nita, Tobirama gemeu baixo, aproximando-se do ouvido esquerdo da moça entregue a suas investidas. Sussurrou:

- Há um bom tempo que sonho fazer isso, Nita. Você tem se tornado matéria do meu desejo desde nossa primeira festa juntos - seus movimentos pélvicos condiziam com a lentidão de sua voz, preguiçosamente sibilando rente à nuca da moça, a fazendo sentir os mais diversos tipos de arrepios.

A mulher se derreteu, rendendo-se ao momento como nunca antes. A boca entre aberta, o suor pingando-lhe as têmporas, o gemido abafado em sua cavidade clavicular. Todos os mínimos detalhes faziam seu peito arfar, sua mente rodar, e sua boca gemer.

- Me deixe te ver de cima - sussurrou a moça. Queria o controle da situação, queria sentir tudo que ele podia lhe proporcionar, e queria o fazer bem acima dele.

Quando trocaram de posição, Tobirama sabia que não se conteria mais. Ao ditar a velocidade, o homem conseguia prolongar as sensações se contento e limitando, mas com ela por cima, sabia que não seguraria mais seu gozo, principalmente quando seus lindíssimo seios pendiam tão deslumbrantes ao seus olhos.

O orgasmo mútuo foi apenas consequência, Tobirama apertou com força as coxas de sua amiga quando sentiu-se derramando dentro do plástico fino envolto em sua extensão. Ambos esperaram o amanhecer roubar-lhes o momento íntimo, abraçados e completamente relaxados.

Os primeiros raios de sol entravam tímidos pelas fendas das cortinas. Tobirama virou-se para a amante amiga ainda enrolada em lençóis umidos, e disse:

- Quero continuar com isso, Nita. Não me contentarei com apenas uma noite dessas - sorriu meio sem jeito.

- Nem eu - suspirou sonolenta.

[...]

No café da manhã colonial, oferecido pelo Hotel, o grupo de amigos já esperava muito bem acordados a presença de Nita.

- Bom dia! - cumprimentou.

- Bom dia, Nita! - respondeu radiante Mito.

Sentando-se ao lado de Tobirama, entre ele e Madara, Nita tomou o primeiro gole de seu café, sentindo o amargor da bebida divida acordar suas células preguiçosas.

- Dormiu bem? - perguntou Tobirama, sorrindo com certa malícia.

- Melhor impossível - riu baixo por trás da xícara quente.


May 21, 2021, 4:37 p.m. 0 Report Embed Follow story
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Obscena Senhora C Obscena Senhor C nos mais diversos sites de fanfic por ai. Eu não estou interessado em nenhuma teoria Nem nessas coisas do oriente, romances astrais A minha alucinação é suportar o dia a dia E meu delírio é a experiência com coisas reais 🦋🦋🦋 Eu gosto de escrever sobre sexo e amores frustrados. 🌹🌹🌹 Tentando ser algo entre Clarice Lispector e Hilda Hilst 🌙🌙🌙 Me sigam no tiktok, twitter: @brocoroles Instagram: @caromini_

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