rfor_ss Raquel Fortunato

Uma vodka e um cigarro... Depois de um dia estressante, nada melhor que um gole de vodka e um trago no cigarro.


Fanfiction Anime/Manga For over 18 only.
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Que dia!

Tudo o que ela mais queria era uma vodka e um cigarro.

Foi um dia cansativo, seus sentimentos nunca haviam sido tão confusos e contraditórios. Da alegria a tristeza, seu pobre corpo não sabia mais o que sentir.

Há dois meses ela vinha passando mal. Dois meses que seu mundo virara de cabeça para baixo. Tudo por causa de seu ego.

Ela, com o seu temperamento explosivo de achar que pode fazer qualquer coisa sem olhar a quem, fez uma burrada sem tamanho e agora estava arcando com as consequências. Não que se arrependia de ter feito o que fez, mas poderia ter agido com mais parcimônia, mas deixou o instinto primitivo a dominar e agiu por impulso.

Começou quando Yancha, que nunca tinha sido ciumento começou a falar que ela nutria uma quedinha pelo Vegeta.

– Ridículo – Foi o que pensou e discutiu com ele por isso.

Começou também a vigia-la, principalmente quando o Vegeta estava por perto. Se ela cuidava do Vegeta machucado já era motivo para uma briga.

- AFF.... – Suspirou. Levantando-se olhou para fora, vendo que a chuva não cessaria tão cedo.

Rumou até o bar, precisava mesmo de uma vodka.

Hoje o dia dela havia sido de termino. Talvez a chuva fosse para lavar a alma de sentimentos que já não existiam mais. Hoje ela compreendia que já não existia mais paixão entre Yancha e ela, ela o amava, mas ele não era mais o amor da sua vida.

Em que momento isso aconteceu?

Nem ela saberia responder essa questão, mas simplesmente o sayajin havia ocupado esse espaço em seu coração e tudo indicava que ele ficaria ali por um bom tempo.

Colocando três pedras de gelo no copo antes de despejar o liquido destilado e incolor, dando um gole generoso na bebida, mas seu corpo pedia mais, precisava de nicotina para relaxar de vez.

Pensou se seria o certo, beber e fumar durante uma gravidez, já que não era aconselhável.

- Mais que se foda!.

Ela precisava, necessitava, seu corpo inteiro gritava por nicotina.

Yancha tinha ido lá para falar sobre a amante dele, mas acabou que eles colocaram tudo em pratos limpos e decidiram seguir cada um o seu caminho, ainda mais sobre essa circunstância.

Assim que descobriu que estava gravida do Vegeta, ela foi até o deserto para colocar o ponto final na sua relação com o Yancha, mas chegando lá, ela o viu na cama com outra.

No momento veio a reação automática de fúria, afinal, tinha visto seu noivo na cama com outra, ela berrou, xingou, saiu de lá soltando fogo pelas ventas, mas no caminho de volta para casa analisou a questão.

Ela também havia sido infiel, ela traiu o Yancha com o Vegeta, mas foi uma coisa tão natural que.... Que o quê?!

Era isso! Ela e o Yancha já não eram mas um casal a muito tempo. Ela não se importou quando ele assim que reviveu foi "arrumar" as coisas dele, não se importou em ajuda-lo em seu treinamento, não se importou quando ele falou que ia embora para o deserto. Na verdade, ela ficou até grata por poder ficar mais à vontade com o Vegeta.

E se antes eles estavam se aproximando, com a partida do Yancha eles praticamente ficavam juntos, quando ele não estava treinando claro. Não ficou com o Vegeta para se vingar do Yancha ou algo assim. Mas quando os dois ficaram juntos tudo pareceu se encaixar perfeitamente e ali, com o Vegeta em seus braços, ela viu que o Yancha não fazia mais parte da sua vida.

Tinha ficado confusa e deu um tempo, mas logo depois voltou a cair nos braços do sayajin, e não que ela fosse o tipo de mulher que se deitava na cama com um homem estando comprometida com outro, tinha apenas acontecido. E agora tinha que decidir entre o Yancha e o Vegeta.

- Que opções maravilhosas – E riu.

Yancha – Divertido, alegre, bonito, simpático, um cara bem legal na verdade, mas depois que perdeu o medo das mulheres ele vivia para elas.

Vegeta - AFF.... – Suspirou pegando o maço de cigarro que estava no balcão.

Era isso. Não sabia como qualificar ou definir o Vegeta, mas ela estava apaixonada por ele e era isso que bastava.

Agora ela tinha dentro dela um pedacinho desse sentimento.

Yancha tinha aparecido por lá como sempre, com um buque de rosas em uma mão e uma caixa de chocolate na outra pedindo desculpas.

O final era sempre o mesmo, ele aprontava, ela perdoava, e seguiam como se nada tivesse acontecido. Só que dessa vez era diferente, não era só ele que tinha errado, e ela não queria mais esse tipo de relacionamento.

Decidiu terminar com ele, o que não foi uma tarefa fácil, pois os dois tinham muitos ressentimentos para serem acertados, muitas magoas que eles varreram para debaixo do tapete e que vieram à tona com o termino.

Mas, depois de muita conversa e lagrimas, os dois decidiram que era melhor assim, cada um seguir com a sua própria vida, separados.

Não era fácil terminar um relacionamento de mais de dez anos, havia muita cumplicidade entre os dois, mas eles se perderam em algum momento no caminho e cada um seguiu para o lado oposto do outro. Não estava sendo fácil o termino com ele, Yancha era uma pessoa presente em sua vida e não seria fácil passar por esse momento sem o seu melhor amigo.

Será que era perigoso fumar e beber numa gravidez sayajin? - Ela pensou.

Que se foda!

Acendeu o cigarro e deu uma tragada... Como ela precisava disso! Uma vodka e um cigarro.

Não que viraria um habito fumar na gravidez, mas hoje ela havia passado por um caleidoscópio de emoções e precisava relaxar, então essa seria sua despedida dos prazeres mundanos.

Foi quando ela viu Vegeta vindo pelo corredor, suado e sem camisa. Bom, havia prazeres mundanos que não eram proibidos na gravidez e secando o sayajin de cima a baixo, ela passou a língua pelos lábios.

Ela não sabia até aonde eles chegariam, mas agora ela sabia que poderia chegar ao quarto.

É, porque não?!

Virou sua vodka e deu um último trago no seu cigarro.

E foi pro quarto do sayajin rabugento.

May 12, 2021, 5:24 a.m. 1 Report Embed Follow story
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The End

Meet the author

Raquel Fortunato Vi na escrita uma maneira de sair da minha escuridão, ainda tentando na luta contra aquilo que me aflige, mas sigo na luta. As vezes de pé, outras no chão, mas tendo a confiança que amanhã sempre será um novo dia!

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Lapez e Papel Lapez e Papel
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May 12, 2021, 08:14
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