doni-junior1614786991 Doni Junior

Raphael era um garoto comum que vivia com os seus pais e irmãos. Mas, um dia que fora a escola, coisas estranhas aconteceram. Tudo isso levou o jovem rapaz para uma escola de super-heróis no mundo dimensional chamado Heracles, paralela à Terra, o lar dos heróis. Todavia, o mistério de uma torre amaldiçoada assombra a instituição. Será que Rapha e seus amigos resolverão essa questão?


Adventure Not for children under 13.

#super-heróis
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Um dia fora do comum

Era quase meio-dia do dia 26 de junho de 2017. Em um bairro no centro de Londres, tinha uma casa de aspecto humilde e amarela como um canário. Através de uma janela arreganhada, no interior do local, estava uma bela mulher preparando uma deliciosa refeição como de costume.

Não muito longedali, amenina cheio de energia com seus cabelos negros e azulados, saltitava com enorme animação, os degraus de uma escada em formato de L, como se estivessem pegando fogo. Porém, ela freou os seus passos ao chegar na cozinha, observando sua mãe com os seus olhos azuis.

—Bom dia, mãezinha — dizia a rapariga com um sorriso tão branco quanto a sua pele.

Desviando a sua concentração da tarefa doméstica, a senhora fitou sua filha com um riso discreto no rosto.

— Bom dia, Lia. Dormiu bem?

— Sim, dormi muito bem.

A dona de casa acenava sua cabeça positivamente em resposta e desviou sua atenção para o relógio no canto da parede mais próxima da copa.

— Seu irmão, já está acordado? — interrogou apreensiva.

— Ainda não acordou. —SuspirouLia com desânimo para o chão da cozinha. — Ultimamente, ele só vive acordando muito tarde e lhe diz que está bem, mas parece que oRaphafaz isso para não nos preocuparmos com ele. Mesmo assim, isso me deixa muito preocupada.

A mãe balançou a cabeça concordando com a sua menina, colocando suas mãos na cintura em sequência.

— Raphael precisa sair de casa para se distrair um pouco. Pensei que ele já tivesse superado aquilo. — Discorreu ela desanimada. —Acorde seu irmão, por favor. Senão, ele vai se atrasar para escola.

— Sim, é pra já, mãe. — Após a ordem de sua mãe, Lia se retirou da cozinha às pressas com empolgação. Enquanto a dona de casa continuava a preparar a refeição. Chegando no primeiro degrau da escada de madeira, chamou o seu irmão dali.

— Maninho, acorda. Larga de ser dorminhoco. Não está nem aí com a sua irmãzinha mais? — expressou ela apreensiva e tristonha.

Lia observava o topo da escadaria, na espera do seu irmãozinho. Ela usava uma camisa branca com o polo azul e um brasão da instituição a qual estudava; e usava uma saia com tonalidade azulpetróleo.

Indo para o sobrado da casa, havia um quarto no final do corredor dos cômodos, para ser mais exato no lado direito. Onde um garoto aparentemente com seus 12 anos estava em um sono profundo. Vestia um pijama de estrelas amarelas.

Nada poderia estragar aquele momento prazeroso como aquele, cama macia fazia qualquer um não ter vontade de levantar dela. Até que um barulho irritante de um despertador do celular começara a apitar com frequência, fazendo o aparelho móvel vibrar como um besouro no bater das asas.

— Não, não... Não pode ser — resmungava o jovem rapaz, indo direto ao banheiro para fazer a sua higiene cotidiana.

Depois de alguns minutos, o menino desceu os degraus da escada em forma de L com seu uniforme escolar; vestindo uma camiseta branca, onde tinha o símbolo da escola no seu peito esquerdo, uma calça azul petróleo e usava um tênis branco simples. Quando avistou sua irmãzinha sentada na ponta do últimodegrau edistraída em seus pensamentos.

— Lia, o que você está fazendo aí, sentada? — perguntou Raphael curioso.

— Maninho, estava aqui te chamando para irmos almoçar — respondeu ela fitando seu irmão.

— Ué, mas já está pronto? — indagou surpreso.

— Também você ficou socado no seu quarto amanhã toda, nem parece que se importa comigo. —Retrucou ela indignada e bufando.

— Nada haver, maninha. Eu amo todos vocês, incluindo você e nossos pais. É minha irmã predileta —falavaele ruborizado.

— Hum... É que estou preocupada com você. Não só eu, a mamãe também não está gostando do seu comportamento. Até o papai liga todos os dias dos Estados Unidos para saber de você. — Explicou Lia, um pouco frustrada.

Os dois ficaram encarando um ao outro por um instante e, após isso, desviaram os seus olhares.

— É ela, não é,Rapha? —Espantando, o garoto confirmou com a cabeça. — Maninho. Você sabe muito bem que eu não gosto de vê-lo assim. Por que você não tenta esquecer isso? — Sugeriu a garota esperançosa.

—Eu sei disso, mas...

— O almoço está pronto, crianças. Venham depressa, senão vão atrasar para a aula,entenderam? — bradou a senhora Lombard impaciente.

Obedecendo à mãe, os dois irmãos foram à cozinha e logo se sentaram à mesa redonda com pano xadrez vermelho e branco, com uma bandeja de macarrão de almôndegas no meio dela. Raphael não pensou duas vezes, encheu seu prato e começou a comer. Enquanto a mãe e a irmã pegavam o alimento delicadamente. Entretanto, a senhora Lombard raspou a sua garganta para chamar a atenção do seu filho com sucesso.

—Rapha, você ainda continua se comportando desde que aquilo aconteceu, querido? Eu nunca mais vi você sorrindo desde aquele dia — comentou apreensiva.

—Eu sei disso, mãe. Mas...

— Mas... Não me leve a mal, Raphael. Sou sua mãe, o que mais quero é vê-lo bem. Você não éfeliz? Vocêtem uma mãe, uma irmã mais nova, um irmão mais velho e um pai maravilhoso. Eu não sei o motivo de tanta depressão — reclamou a mãe desanimada.

— Espero que vocês duas entendam, eu estou levando essa culpa comigo. Eu não merecia estar aqui, se pelo menos tivesse feito alguma diferença naquela hora. Talvez ela estivesse viva hoje — berrou o garotinho Lombard contorcendo o seu punho direito.

— Não percebe que isso está te destruindo? — gritou Lia aos prantos.

Raphael reagiu surpreso com ato de sua irmã, perdendo-se nos seus pensamentos:

“Pior que ela está certa. Não paro de ter pesadelos e angústia com isso.”

—Rapha— chamou a matriarca interrompendo o tempo de reflexão do garoto.

O menino voltou a mirar sua mãe, já desconfiando de que viria uma bronca.

— Caso tenha algo que eu possa ajudar... Não deixe de se abrir conosco da sua família.

— Obrigado, mãe. Só que não consigo enfrentar isso sozinho. — Declarou Raphael com os olhoslagrimejando.

— É pra isso que estamos aqui, maninho — falou Lia com um sorrisoirresistívele segurando as mãos do garoto.

Raphael, por sua vez, corou um pouquinho para face bela da menina. Enquanto a senhora Lombard olhava contente para eles. — É... Já está na hora de irem para aescola —dizia ela consultando o relógio do seu pulso.

[...]

No hall de entrada, os dois irmãos em cima da patente branca, enquanto a jovem mãe observava-os com um sorriso discreto no rosto.

— Boas provas para vocês e se comportem — Desejou ela enquanto beijava as suas crianças. — Tenha um excelente dia.

— Você também, mãe — responderam os dois irmãos em uníssono.

[...]

No meio da caminhada para a escola, Lia andava tranquilamente pela calçada. EnquantoRaphanervoso, olhava para os lados. Mas não era toa, os vizinhos fitavam as crianças com olhares discriminantes e fofocar aos cochichos

—Rapha?! — chamou Lia, a atenção do seu irmão que estava preso em um transe. — Bem, se eu fosse você não ligava pra essas pessoas que nos tratam de forma estranha — recomendou a menina sorridente. — O que importa é o que você é de verdade, um rapaz de coração bom.Raphasó acenava a cabeça, concordando com a sua maninha e se esforçando para ficar mais animado. — Então, vamos logo, já... Já começa os nossos exames. — Apressou ela agarrando o braço do Raphael durante o caminho para escola.

[...]

No cômodo do interior da escola, havia uma biblioteca repleta de livros antigos e didáticos empoleirados nas estantes. Em uma mesa de madeira do fundo ao lado esquerdo do local, estava um garoto debruçando de um valioso livro de contos medievais. Do seu lado direito havia uma pilha de mangás e à sua esquerda, outra pilha de livros infanto-juvenis. Ele tinha cabelos e olhos negros como de um corvo. Usava óculos redondos no formato de uma cebola.

Todavia, uma figuravultuosalhe apareceu na sua frente, atrapalhando a sua aventura literária.

—Olá,Bastian. Tudo...

— Diga logo, o que você deseja, Luiz? — questionou o garoto abaixando o livro do seu rosto de expressão séria, interrompendo a fala do colega.

— Bem, você poderia me emprestar uma caneta? É que a prova de História é daqui a pouco — justificou ele afobado.

— Ah... Claro. —Bastiantirou uma caneta de cor azul do seu estojoe entregoupara o seu colega de classe. — Toma aí.

— Obrigado. — Sorriu ele, pegando-a.

— Não seja por isso. — O menino amante de animes e mangás voltou a concentrar-se em sua leitura, sem se importar com o afastamento do seu colega.

Depois de terminar sua leitura, deixou o livro de canto e procurou as prateleiras de lançamentos. Achando o alvo, ele certificou se nenhum curioso estava o observando, fechando os olhos, começou a meditar:

“Foco. Ache o livro com o devido nome ‘Criaturas Fantásticas Volume 1- Dragões’”

Com o braço direito esticado ao ar, um livro voo se encaixando perfeitamente na palma de sua mão, o qual possui o seguinte título:

Criaturas Fantásticas -Volume 1- Dragões, escrito porMinosLectorLombard.

Sem demora,Bastianabriu o livro comrapidez epensou:

“Nossa, que livro interessante. Acho que levarei emprestado para ler melhor depois. Agora precisarei revisar para a prova de história.”

[...]

Ao mesmo tempo, na entrada da escola, Raphael e Lia chegavam no lugar serenamente. Quando um bando de garotos bloqueou o caminho dos dois irmãos. — Ora, ora... Se não é o louco do Lombard—provocou o líder do bando.

— Jorge... — RosnouRapha.

Jorge era um garoto, o qual você não gostaria de ter amizade. Não por causa de sua aparência, mas por causa do seu caráter duvidoso. Ele tinha cabelos lisos e loiros escuros, olhos esbugalhados negros como se fosse bolinhas de gude e um rosto parecido com um sapo. Tinha um porte redondo, uma pele rosada como de um leitão. Usava o uniforme escolar daquela instituição. Porém, continha uma calça larga que deixava parte da cueca à mostra e uma camiseta apertada mostrando um trecho de sua barriga.

— Eu fico me perguntando qual seria a próxima lorota que você irá contar para nós naescola —zombou Jorge com desdém no rosto.

Seu bando tirou sarro, fazendo o garotinho Lombard ficar cabisbaixo e contorcendo o seu punho direito. Lia não se conformando com asituação,direcionou-se até o valentão com uma expressão fria na face.

— Escuta... Deixa-o em paz, seu repolho podre e fedorento. — Rosnou a menina com ameaça.

— O que você vai fazer, donzela? — Riu Jorgesarcasticamente.

— Que tal isso? — falou Lia metendo um lindo chute no meio das pernas do garoto rabugento.

Raphael olhou surpreso, mas gostando da situação ao mesmo tempo. Jorge gemeu como se fosse uma lagartixa sofrendo num chão quente.—Sua... Peguem essa fedelha.

Quando o bando de Jorge ameaçou avançar na indefesa garota, Raphael se opôs na frente da sua irmã, apontando o seu punho direito com um semblante furioso na direção do grupo de garotos. — Não ousem tocarna minha irmãzinha, seus covardes. Eu racho a cara de vocês ao meio, entenderam? — No mesmo momento, Raphael sentiu uma fumaça sair de sua mão, como se tivesse pegado fogo, mas diferente do normal, ele não sentia dor e nem tinha queimadura na pele, achando o fenômeno completamente bizarro. Logo sua atenção e expressão muda, ao observar um saco de papel branco flutuando acima dos amigos do Jorge, explodindo e espalhando farinha branca entre eles, fazendo os valentões fugirem apavorados do lugar.

— Você vai ver só, Lombard. Espera para ver. — Ameaçou o moleque. — Socorro. — Correu atrás de seu bando após perceber que a farinha estava caindo sozinha pelo seu corpo.

. Raphael não acreditava boquiaberto e Lia não parava de dar umas risadinhas discretas depois de tudo aquilo acontecer.

— Você viu a mesma coisa que eu? — indagou Raphael estupefato para sua maninha.

—Sim! —Confirmou ela.

Todavia, uma figura de um rapaz de óculos surgiu atrás dos doisLombardse o menino de cabelos castanhos decidiu arriscar uma olhada.

—Bastian?! — exclamou o Lombard confuso.

— Quem é ele mesmo? — indagou Lia cochichando no ouvido doRapha.—

É o garoto mais nerd da escola, lembra? — dizia o menino baixinho para ela.

Em resposta, essa acenou com a cabeça. Portanto, eles voltaram a mirar oBastian.

—Tavaouvindo o Jorge e sua turma prestes a fazer bullying com alguns alunos? Só não sabia quem eram as vítimas dessa vez. Será que não ouviram coisas? — interrogouBastianirônico.

— É... Estava sim—confirmou o Lombard.

— Sim, ele e sua quadrilha estavam nos provocando! — afirmou Lia.

— Bom, fora isso. Eu fico feliz que estejam bem — expressouBastianaliviado — Porém... Se não me engano, a prova de História é daqui meia hora e ouvir dizer que podemos fazê-la em dupla. Gostaria de fazer a prova comigo,Rapha. — Sugeriu o garoto de óculos redondos, estendendo a mão para o colega.

— Mas é claro que sim. — RetribuiuRaphadando sua mão de volta.

—Combinado, vamos lá na sala de aula, revisar?

— Por mim, ok... É... Lia...

— Sim,Rapha— dizia ela, com os seus olhos azuis atenciosos para o seu irmão Raphael.

— Eu e oBastian... — falouRaphase perdendo na sua linha deraciocínio.

— Sim, sim... Eu sei. — Interrompeu ela percebendo a trapalhada dele. — Então, até mais tarde? — O menino confirmou positivamente balançando a cabeça.

— Se cuida, maninho. — Despediu-se Lia pulando, alegre, como uma lebre em direção a sua sala. Preparada para mais um dia de prova.

—Eai, vamos? — perguntouBastian.

— É... Vamos...Só vou lhe avisando que não sou muito bom nesta matéria— expressouele inseguro.

— Tudo bem. Posso te explicar antes de começar a avaliação. — Sorriu o colega nerd.

— Ah...Obrigado,Bastian— falou o menino Lombard surpreso.

Portanto, os dois colegas seguiram para dentro da instituição, a fim de entrarem no corredor das salas de aulas. Quando uma menina atravessou apressada trombou com o rapaz Lombard fazendo ambos caírem no chão.

— Aí...Desculpe...Hã?! —A garota se tocou que estava posicionada de quatro em cima de um Raphael deitado de costas para o chão, mirando os lindos olhos verdes esmeralda da menina.—Hã...Ops... — Ela se levantou depressa, envergonhada, irritada e séria ao mesmo tempo.

— Nicole?! — discorreu o menino surpreso,simultaneamente, levantou-se do chão, limpando o seu uniforme da poeira.—Ah, você deixou cair isso — disse ele pegando o livro do chão e entregando o mesmo nas mãos delicadas da sua colega, a qual pegou furtivamente. A menina era muito bonita, ela tinha cabelo meio ondulados e ruivo alaranjado. Possuía uma pele amarela, sardas vermelhas no rosto e vestia um uniforme idêntico ao da Lia.

— É... Foi indonessa, euestou com pressa... — Saiu ela como passos apressados, sumindo de vista dos garotos.

— Ei! De nada! Sai e não agradecemesmo —resmungouRaphael indignado e olhou para baixo com desânimo,Bastianpercebendo o semblante do seu colega.

—Rapha, algo está te incomodando, você está bem? — perguntou esse apreensivo.

— Ah... Não é nada demais. É só que sinto que as pessoas me olham de forma estranha e se afastam de mim. Pois costumo vê coisas que elas não conseguem ver.

— Bom, eu não acho que você deveria se preocupar com a opinião dos outros. — AconselhouBastianna tentativa de animá-lo. — Mas, podemos prosseguir o caminho para sala?

—Podemos sim e obrigado.

— É... Disponha, cara.

Com isso, eles correram para a sala de aula, preparando-se para a prova de história daquele dia.

No pátio da escola, atrás de uma árvore de 10 metros, um homem encapuzado de preto surgiu das sombras, atendendo o celular que vibrava em seu bolso.

— Pois não, Lorde?! — Atendeu o estranho ouvindo uma voz do outro lado da chamada. — Sei... O garoto foi para aula com seu colega. É... Está tudo bem. Pode deixar comigo, está tudo sobre o controle. — Desligando o dispositivo.—Hora do show. Ei! Garoto, chega mais aqui — convidou a figura misteriosa para uma silhueta de um garoto que se aproximava dele. — Quero que cumpra uma missão para mim.

Depois de uma hora de avaliação, Raphael eBastiandirigiram-se ao pátio da escola, ambossentaram-senum banquinho de concreto mais próximo que acharam ali.

— Ufa... Que prova — dizia o garotinho Lombard aliviado ao mesmo tempo que tentava dar uma mordida no delicioso sanduíche de salada com peito de peru feito por sua mãe. Quando a barriga do seu colega roncou.

— Caramba, eu esqueci meu dinheiro para o lanche no orfanato. Droga! — Lamentou-seBastiandesempolgado.Raphaolhava para ele e depois para o lanche sem parar.

— Toma... — Ofereceu a sua comida para o menino nerd. — Pode pegar tudo, se quiser.

— Mas... Você comprou. E é... —gaguejouBastiansem reação.

— Tudo bem, você precisa mais dele do que eu. Nem estou com tanta fome assim, sabe. — Fingiu o menino Lombard para agradar o seu novo amigo.

— Se você faz tanta questão. Eu aceito sim. Muito obrigado mesmo. — AgradeceuBastianchoramingando.

—Hã? O que foi? Calma, eu fiz algo de errado? — questionou alarmado ao ver o outro aos prantos.

— É difícil encontrar pessoas nobres e humildes como você que decidiu abrir mão do seu lanche, para matar a fome de uma pessoa que acabou de conhecer, sem se importar com a aparência dela — explicouBastianenxugando suas lágrimas com algum pano que tirou do seu bolso.Raphaapoiou sua mão no ombro dele.

— Imagina, eu... Ei! Que história é essa que você moranumórfão...

Subitamente, um terremoto devastou o pátio provocando rachaduras no chão e derrubando os pré-adolescentes.

—Ai... O que foi isso? — interrogouRaphaatordoado.

— Não faço a mínima ideia. — RetrucouBastianainda segurando o lanche para ele não cair.

Então, o alarme de emergência da instituição começou a apitar frequentemente sem parar, junto de uma voz quase chiada de um homem brotou de umalto-falantede um poste próximo:

— Emergência! Todos os alunos deverão ir para as suas casas sem hesitar. Também temos uma péssima notícia. Uma aluna nossa foi sequestrada de forma misteriosa. Já chamamos a polícia!

Outra voz apareceu saindo do dispositivo:

— Senhor diretor,quemseria a vítima? — indagou uma voz formal e feminina.

— A garota é nada mais e nada menos, que a senhorita Nicole Fernandes.

March 4, 2021, 12:37 p.m. 0 Report Embed Follow story
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