Uma confeiteira de mão cheia foi brutalmente assassinada na cozinha de sua confeitaria.
O que mais horrorizou a polícia e a imprensa foi a forma de como ela foi encontrada...
... estava estirada em cima de sua mesa de trabalho, toda nua, coberta de glacê de chantilly, granulado e açúcar cristalizado cobrindo todo o seu corpo. E com um certo tipo de cobertura muito peculiar...
... acharam que era calda de morango, pois haviam vários pedacinhos da fruta e a textura da substância realmente lembrava uma... mas na verdade era sangue.
O assassino deve ter extraído uma senhora quantidade de sangue da vítima e a usado como cobertura para o "bolo".
A arma do crime estava no local. Foi usado uma faca própria para fatiar bolos, de propriedade da própria confeiteira. Suas roupas foram tiradas e jogadas em algum canto. E quem cometeu o crime usou luvas na hora, pois não foi encontrado nenhuma impressão digital, a não ser as impressões da própria vítima.
Era uma coisa macabra de se ver. O crime ficou conhecido como "Doce cobertura de sangue".
Segundo os depoimentos de amigos, familiares e funcionários, a vítima tinha muitos desafetos. O que chegava a ser até estranho, uma vez que ela era uma pessoa muito pacífica.
_ Era uma boa pessoa, amiga e companheira... e infelizmente é esse tipo de gente que mais atrai inimigos. Achavam que só mais uma trouxa e quiseram se aproveitar da sua bondade. E quando viram que ela não tinha de boba, decidiram se vingar.
Quem disse isso foi o jornalista investigativo Mitchel Junqueira, convocado pela polícia para ajudar nas investigações do caso. Por incrível que pareça, ele consegue resolver os casos mais complicados. É claro que também foi por uma boa reportagem.
Porém, o motivo maior mesmo era que ele era muito amigo da vítima. Assim como muitos, ele também ficou abalado com o crime.
Segundo a investigação e a sua intuição, haviam cinco suspeitos:
O primeiro suspeito era o seu ex-namorado, que não suportava o seu sucesso, fora os seus ataques de ciúmes.
Depois dele, vem uma certa amiga e assistente... ou melhor dizendo, a sua ex- amiga. Pelo o que se sabe, ela trabalhava para a moça assassinada e as duas não estavam mais conseguindo se entender, tanto profissionalmente quanto pessoalmente.
Parece que a sua ajudante andou roubando o cofre da empresa, mas isso era o de menos. A pior parte foi descobrir que a "sua melhor amiga" estava sabotando o seu negócio e a traindo com o seu namorado ciumento.
Logo atrás deles, vem um suposto melhor amigo, que é claro, queria ser mais do que um amigo. Na verdade, ele era um maníaco obcecado por ela, que praticamente vivia a perseguindo. Era um stalker. Haviam rumores que ele chegou a ameaçar sua vida caso ela não aceitasse o seu pedido de namoro.
Por sua vez, este melhor amigo da vitima tinha uma ex-namorada que não suportava a confeiteira. Ela sempre a chamava de "doceira" na intenção de provoca-la, o que era uma total perda de tempo, pois ela não ofendia com isso. Afinal, foi como doceira que ela venceu na vida.
Ela era outra stalker, que também a perseguia direto!
E por último, o seu maior rival, o chef e dono do buffet mais requisitado da cidade. Claro, foi outro que também não aguentou o sucesso da confeiteira e em hipótese alguma, não queria dividir o seu espaço com alguém que estava começando agora.
Quem foi essa pobre garota que despertou paixões, ciúmes, inveja e ódio de toda essa gente?
Giulia Tarantini!
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