Um forte. Um norte. Um corte
O sol não nasce mais para todos
Oceanos de vidas contidas em uma só gota agridoce
Terra devastada, face marcada
O invisível te enclausurou em solidões
Veio, viu e venceu
Em silêncio respeitoso se foi
Sua sombra, porém, permanece
Braços não mais se enlaçam
O gosto da tua boca se perde em lembranças
Seu sorriso triste ilumina os novos dias
Os que ficaram retornam
Seu claustro não passou de uma prisão
Corações gritam suas verdades insólitas
Decerto, eu deserto desses desertos
Meus campos renascem em antigas novas flores
A frágil relva quebra as grelhas secas de dor
Venha comigo
Agora sabemos quem sempre fomos
Nada será como antes
A distância nos aproxima
Máscaras diárias transparecem meu amor
Sua mão na minha brilha no horizonte
Separados, mas juntos.
Juntos, mas separados.
Thank you for reading!
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