Ouço um barulho em meu telhado É a chuva que vem refrescar meu dia Que vem lavar a minha alma Levando embora toda a tristeza É um barulho que trás a mim Memória de uma criança feliz Que brincava pelas ruas Dançando na chuva. Pequenas correntezas se formavam E iam levando consigo toda a sujeira Deixando a terra limpa Pra criança poder brincar novamente Que alegria saber que essa criança sou eu!

Cheguei à conclusão de que as melhores histórias infantis são aquelas que conseguem tocar em especial as crianças que envelheceram só por fora.

A minha criança interior. A criança que queria um doce, um brinquedo, uma roupa. A criança que tinha um vazio no peito, que não tinha um amigo de verdade. Essa é uma carta a você. E não, não somos ricos e nem felizes para sempre. Mas estamos conscientes, infelizmente. Sinto muito, mas ainda respiramos… Porém eu, você, nós não queremos desesperadamente morrer, grande vitória hein.

Nos últimos dias muitos conhecidos têm realizando o sonho de ir no show do RBD,a última vez que a banda se apresentou no Brasil foi a 15 anos,possivelmente muitas dessas pessoas não tiveram a oportunidade de ir. É notório o brilho no olhar dos adultos que estão indo ao show e realizando um sonho adormecido. Se as pessoas soubessem como é curativo para alma realizar uma vontade antiga,não hesitariam em fazer. Realizar sonhos antigos é curativo. Não percamos tempo em abrir nossos baús de sonhos.

Olho para o espelho e já não vejo o rosto que fui outrora. Talvez seja mais madura, tudo me fez mudar, não ser tão ingénua, mas em contrapartida já não tenho aquela felicidade de criança, em que o mundo não me abalava. Agora quando por um momento penso que algo bom me aconteceu, logo vem algo para provar que talvez não seja assim...

Muitas vezes penso que tenho maturidade eu não busco vingança quando me fazem mal, percebo que não mudaria nada e só demonstraria o quanto eu seria infantil, mas se algum dia magoram quem eu amo, aí sim eu buscarei vingança. Talvez eu tenha um coração bom como a minha mãe diz, que existe muito de criança dentro de mim. Gosto disso, que alguém ainda veja que uma coisa dessas existem em mim .

Owatatsumi pega a criança, nós braços e beija sua testa em agradecimento, nesse momento a mãe nota uma palavra escrita em letras douradas na manta que enrolava a criança. - Royale - Diz Owatatsumi antes de entregar a criança para Hasagi. - Acho que já sabemos o nome que iremos colocar na nossa cria - Diz Gouman.

Deixando a criança ao lado do bebê amorfo, no altar preparado. Saindo do cômodo, ela diz aos pais que agora era só esperar. Em pouco tempo ouve-se dois choros vindo do aposento. O casal entra e se depara com duas crianças idênticas. Owatatsumi, olha para Gouman e pergunta como saber qual e qual? Nesse momento Hasagi volta e fala qual era a filha do casal, e que já estava na hora de devolver a criança que tinha cedido sua aparência. ...

Deby Royale ou Love é filha de Gouman e Owatatsumi Yanovich Ela nasceu com uma condição um tanto quanto bizarra, que acontece raramente. Ela era um ser amorfo. Vendo que seu bebê não tinha uma forma o casal entrou em desespero. Foi então que sua sabia Vó Hasagi chegou, vendo sua neta, ela já soube o que fazer. Então perguntou ao casal se queriam um menino ou uma menina. Decidido o que o bebê séria, Hasagi foi até o vilarejo e raptou uma menina recém nascida. ...

 “Yhuri entra na casa, decora o olhar com os quadros da parede, e afirma: “Deve ser bom ser artista!” Minhas palavras estancaram na boca, esperando ocasião mais oportuna. Yhuri passa em frente de casa e me vê chorando na porta. “Por que você está chorando?” “Esse é o preço de ser artista. Tenho tanta arte na alma, que ela transborda de meus dedos e olhos, tocando e enchendo tudo à minha volta: minha poesia, meus desenhos e as pessoas que não tem o coração furado.”

 “Yhuri entra na casa, decora o olhar com os quadros da parede, e afirma: “Deve ser bom ser artista!” Minhas palavras estancaram na boca, esperando ocasião mais oportuna. Yhuri passa em frente de casa e me vê chorando na porta. “Por que você está chorando?” “Esse é o preço de ser artista. Tenho tanta arte na alma, que ela transborda de meus dedos e olhos, tocando e enchendo tudo à minha volta: minha poesia, meus desenhos e as pessoas que não tem o coração furado.”

Lizzy tinha medo do escuro como qualquer criança. Sempre dormia com uma luz acesa, para afastar as sombras. Nunca sentia-se segura, sozinha na escuridão da noite; sempre imaginava que algo ruim poderia surgir. Um dia, resolveu enfrentar o seu medo e apagou a luz antes de dormir. Fechou os olhinhos e tentou rezar. Mas logo sentiu uma presença. Abriu os olhos e viu um vulto pairando ao seu lado, poços vermelhos brilhando na face distorcida. Lizzy gritou e gritou, mas ninguém acendeu a luz.

Bob sempre temeu sua própria sombra. Achava que ela tinha vida própria, que o seguia e o observava. Tentava se livrar dela, mas ela sempre estava lá, colada ao seu corpo. Um dia, no auge de sua coragem de seis anos, teve uma ideia: iria se esconder no escuro, onde nenhuma sombra poderia existir. Entrou num armário e fechou a porta, deixando tudo na escuridão. Sorriu, aliviado. Mas logo sentiu um toque frio em seu ombro. Bob se virou e viu a coisa que se fingia de sombra sorrindo-lhe de volta.

O mundo ainda é mundo,e não há entre os homens o que ser visto de belo,que não seja comercializável.Existe a caridade,mas ela tem que render interações virtuais;ainda vemos a beleza da inocência infantil,mesmo nas ruas e em frangalhos,mas ela é vista através das lentes apelativas da popularidade, que se alimenta da fome das crianças; é possível ver os mais frágeis e imaculados dedos serem manchados pela necessidade de obter o pão, o calor, o afeto, mendigando nas calçadas do capitalismo. ...

A vida tem formas estranhas de me mostrar que eu não pertenço aqui, acho que de tantas vezes que o meu coração é quebrado um dia não haverá um remendo que o possa concertar. Tenho insegurança, medos, que nenhuma criança devia ter. Não sou mais criança, mas eu pude ser? Há quem diga que é frescura, que é loucura ou drama, mas até passarem pelas mesmas dores, não sabem o que sinto. Posso sentir de mais, amar demais , por isso sofrer demais.

Nós quando crescemos, esquecemos de muitas coisas que faziamos em crianças. Coisas que talvez nem deveriamos de esquecer, como sermos sinceros e até mesmo não termos um limite para os nossos sonhos. Por isso em vez de desejarmos de voltar a ser crianças, que tal desejarmos voltar a ter as atitudes que tinhamos em pequenos? E como escritora e adulta escrevo neste momento que quero voltar a sonhar como uma criança.