kamilaferreira Kamila Ferreira

Amélia Keller, uma jovem professora universitária, tem o um dia maravilhoso e marcante no seu primeiro dia como professora de história em um a universidade em Maison, norte da Suíça. Mas o seu dia termina de um jeito mais estranho possível, ao lado de um egípcio que arranca seus suspiros mais profundos.


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Capítulo 1

01 de agosto de 2015, meu primeiro dia de trabalho como historiadora na Universidade de Maison no norte da Suécia. Do lado de fora eu assistia a garoa caindo enquanto eu tomava meu copo fumegante de café expresso para começar bem o dia. Procurei a previsão do tempo no celular e a previsão da temperatura mínima era de 12ºC, isso é ótimo para quem tem joelho ruim.

Joguei meu copo e fui pentear meu cabelo de cor indefinido, isso mesmo que você leu. Meus pais tem cabelo da cor preta que chega perto do tom azulado,minha mãe tem olho amarelado e meu pai olho castanho escuro,meu cabelo é cor mel, com umas mechas ruivas, e cachos grossos que iam até a metade das costas. Não dá pra explicar mesmo, na verdade tem sim, genes.

Minha tataravó que tinha o tom de cabelo igual o meu,segundo as histórias da minha bisavó, e os meus olhos são amarelados como da minha mãe que contrasta com o tom branco da minha pele.

- Animada pro seu primeiro dia? - disse minha mãe na soleira da porta do meu quarto

- Eu estou nervosa, tenho medo de esquecer de alguma coisa quando eu estiver explicando . Respondi

-Você vai tirar de letra! Amélia minha filha, você é uma Keller – respondeu minha mãe, sempre falando com orgulho o seu sobrenome, linhagem de mulheres fortes.

Antes de sair respirei fundo, e meu pai gritou da cozinha um boa sorte que daria para qualquer um sentir o orgulho na voz. Agradeci e sai.

Da minha casa até a universidade dá uns cinco minutos a pé, eu sempre preferi ir caminhando tomar um ar, pensando na vida e reparando no quanto a cidade de Maison era linda. Foi por isso que eu escolhi ser historiadora, Maison foi lugar de muitas batalhas, conquistas, mas também foi palco de muitas cenas de romance, parece clichê, mas sou uma romântica de carteirinha.

Após minha primeira aula sobre o Egito antigo me senti mais confiante, e ainda bem que consegui responder todas perguntas feitas pelos alunos, apesar da pouca idade que eu tenho, meus 24 anos foram respeitados, claro que alguns ficaram com o pé atrás comigo, era perceptível o desconforto de alguns, mas ao final da aula fui aplaudida de pé, senti meu corpo relaxar tanto que começou a doer, mas segui plena, com o sorriso no rosto.

Depois de um dia incrível, porém cansativo, fui andando para casa, olhando as árvores, os pássaros nos galhos se aquecendo, mas algo em uma árvore específica me chamou atenção. Suas folhas estavam num tom amarronzado vivo como nunca tinha visto antes, o mais estranho disso tudo é que, só aquela árvore estava com as cores vivas que só destacam no verão e não no inverno.

Como sou uma pessoa hiper curiosa, cheguei perto da árvore, tirei as luvas e comecei a tocar as folhas, em questão de minutos senti meu corpo caindo em cima de um campo de areia, num calor infernal, meu corpo todo doía, me levantei e urrei de dor, com toda certeza eu tinha quebrado o braço esquerdo.

Cobri o rosto com o braço direito para tentar enxergar alguma coisa, e vi um homem andando sem camisa, com os ombros largos e braços musculoso, cheio de jóias. Poderia dizer a vocês que eu não acho um homem careca nenhum pouco interessante e charmoso, mas depois que eu vi aquele homem careca que parecia uma muralha, comecei a mudar meu modo de pensar. Mas quando mais ele se aproximava algo se destacava atrás dele, forcei minha visão e vi três pirâmides logo atrás.

- Será que eu estou delirando, tendo alucinações? – perguntei a mim mesma, quando via o gostoso careca e as pirâmides que curiosamente estava abarrotado de gente carregando pedras.

-Qual é o seu nome? – prestei atenção no monumento a minha frente e uau, a barriga era trincada, os olhos eram azuis como o mar das Maldivas.

- Meu nome é Amélia. – respondi segurando o braço esquerdo.

- Você é imigrante Amélia? – aqueles olhos azuis me encararam, e eu senti que estava ficando zonza e não sabia se era por causa dos olhos do homem que estava a minha frente, ou calor daquele lugar, já que a minha roupa não estava ajudando, calça, botas, luvas, cachecol, blusa de lã e sobretudo.

Senti o meu corpo amolecer, percebi que estava desidratando, nem sei quantos segundos durou a tentativa de me manter em pé, só sei que tudo escureceu.

6. April 2020 14:33 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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