ziggytozier Jekyll 🏴 Kaisoo!au

Jongin descobriu que seu gato Moon, passou muito tempo no quintal do vizinho fazendo coisas inapropriadas. Agora resta a Jongin se redimir com seu vizinho mal encarado Kyungsoo e sua gatinha Tan. Uma "pensão" será suficiente para Kyungsoo perdoar Jongin?


Fan-Fiction Bands/Sänger Nur für über 18-Jährige.

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Um pedido de desculpa

Quando as primeiras flores de jasmin desabrocharam, anunciando o início da estação mais colorida e alegre do ano, Do Kyungsoo percebeu que algo estava prestes a acontecer.

Kyungsoo nunca foi bom em captar os sinais que a vida lhe dava, nem quando sua percepção fosse necessária. Seus amigos sabiam perfeitamente disso, então sempre deixavam claro sobre o que o rapaz precisava saber. Ele se sentia mimado por receber um tratamento especial. E bastante amado. Não é todo dia que encontramos pessoas assim.

Infelizmente, não eram todos que podiam lhe dizer o que sentiam.

Há algumas semanas Tan estava se comportando de maneira diferente, até mesmo Kyungsoo percebeu. A gatinha comia cada vez mais e se escondia em lugares excêntricos da casa para descansar. As vezes atrás da geladeira, outras dentro das gavetas e algumas atrás do fogão — atitude que o Do desaprovou por ser extremamente perigoso.

Realmente, havia algo diferente nela.

A barriga de Tan estava tão redonda quando uma bola, e aquela não era uma barriga cheia de ração. Aquela barriga foi o resultado de noitadas que a gatinha passava com o gato do vizinho.

Eu sabia que não estava errado em detestar aquela peste em formato de gato, Kyung pensou enquanto rangia os dentes. Poxa, o bem estar da Tan que estava em jogo.

A gatinha foi o primeiro e único animalzinho que ele tivera. Tan não era somente a companheira de Soo, mas também um membro da família e uma filha de coração.

Kyungsoo desejava ser o Pennywise dos gatos para poder comer aquele bicho fedorento, dessa forma ele jamais iria incomodar a Tan novamente.

Baekhyun estava passando a tarde na casa melhor amigo emburradinho. E percebendo que o rosto de Kyungsoo estava vermelho, quase soltando fumaça pelas orelhas, resolveu dar uma força.

Naquele momento, Kyungsoo estava na janela da sala de braços cruzados e fuzilando a casa ao lado há um bom tempo.

— Soo, ficar encarando a casa do gostosão não vai desengravidar a Tan, acredite. — Deitado no sofá, Byun cutucou o braço de Do, esperando receber alguma atenção.

Kyungsoo não sabia exatamente o que o deixara mais puto no que Baek havia dito. Não sabia se era a parte do ''gostosão'' ou a palavra ridícula que ele tinha acabado de inventar.

Os dois sempre foram melhores amigos. Eles se conheceram quando o Do estava com vergonha de pedir para ir ao banheiro da escola em seu primeiro dia de aula. Baek percebeu que o garoto estava fazendo um dancinha estranha com os olhos lacrimejando, então falou baixinho para o colega: ''Ei, o banheiro é no segundo andar, sua cara não tá nada boa''. Aquela ação que para Baekhyun não foi nada de mais, para Kyungsoo foi um gesto de bondade e amizade. Desde então, a amizade dos meninos tornou-se quase inabalável.

— Caramba, tu só fala merda. — Kyungsoo respondeu dando um leve tapa na cabeça do amigo. — Eu sei disso! Mas eu ainda preciso fazer alguma coisa, né.

— Aham. Ou você pode só ficar de boa, esperar os filhotes nascerem e doar para pessoas de confiança. Tenho certeza que o Xing vai querer ficar com pelo menos um. — Respondeu enquanto acariciava o braço do amigo. — Não precisa bancar o durão.

— Eu não sou durão. — Kyung respondeu.

— Por isso eu disse "bancar".

Kyungsoo estava acostumado com o amigo que simplesmente adorava contato corporal e piadinhas sem graça, então apenas se desvencilhou dos braços de Baek e se jogou em cima das pernas do amigo no sofá soltando um breve suspiro, enquanto recebia chutes e resmungos. Baekhyun pensou no quão dramático aquilo soou. Vendo que nada mudaria o pensamento do rapaz, sentou-se ao seu lado e acompanhou seus suspiros dramáticos.

Ficaram em silêncio, prestando atenção na música que tocava baixinho no aparelho de som. "Imagination" foi interrompida pela campainha, causando um leve susto em Soo e consequentemente piorando seu humor.

— Não posso colocar a bunda no sofá que a porra da campainha toca. — Kyungsoo murmurou enquanto se levantava preguiçosamente.

— Adoro como você é simpático. — Baekhyun zombou no sofá.

Não havia ninguém na porta, isso quase o fez proferir outro palavrão. O que o impediu foi um pacote razoavelmente grande de comida de gato no assoalho da porta, junto a um bilhete escrito em letras garrafais: pensão.

Ele olhou atentamente ao redor e conseguiu ver o vizinho correndo e batendo com força a porta de sua casa. Kyungsoo ficou sem reação, exibindo somente uma bela cara de bunda. Aquele idiota acha que é o Flash, por acaso?

— Ei, Soo. - Baekhyun o chamou. — Quem é?

— Ninguém.

Ainda sem tirar os olhos do bilhete, o rapaz fechou a porta e colocou o pacote no colo do amigo, fazendo com que o bilhete ficasse visível para ele também.

— Que porra é essa? — Baekhyun perguntou em tom de desdém. — Desde quando você recebe pensão, gatinho?

— Não, idiota. Foi o vizinho que deixou isso aqui na porta de casa.

Baekhyun encarou o amigo como se ele estivesse falando a coisa mais inacreditável que escutou em sua vida. Sempre exagerando nas expressões faciais. Baekhyun era a única pessoa que Kyungsoo sabia ler como um livro.

— Soo, você disse que não tinha ninguém na porta. Por que agora você tá falando que era o vizinho gostosão?

— Porque eu vi ele correndo pra dentro da casa dele. — Soo não sabia exatamente o que pensar sobre aquela situação. Aquilo era para ele, principalmente, estranho pra cacete.

— Vou ser sincero contigo, caro Do Kyungsoo. — Baekhyun fez sua pausa dramática, se ajeitou no sofá e apontou seu dedo na cara do amigo. — Eu acho que o gostosão é fofo por ter feito isso. Eu nunca pensaria em algo assim.

Muitas coisas passaram na cabeça de Kyungsoo naquele momento. O ponto de vista de Baekhyun poderia ser considerado ingênuo, já que a primeira coisa que pensou ao ver o saco em seu assoalho foi sobre a possibilidade do vizinho ter envenenado a comida. Naquele momento, Kyungsoo escolheu ser otimista e acreditar nas palavras de seu amigo. Sim, deve ser só um cara tentando ser simpático e amigável.

— É, ele deve estar tentando ser legal. O gato imundo dele corrompeu minha gatinha, não está fazendo mais que a obrigação dele. — Ao olhar para Baekhyun, viu que somente com isso ele não ficaria satisfeito. Então continuou. — E sim, eu também achei fofo.

— Sei que achou, te conheço bem. Agora você só precisa agradecer a ele por não ser um babaca como você. — Byun lançou uma piscadinha para o Do, e em resposta recebeu um aceno de cabeça em concordância.

Baekhyun era somente um ano mais velho que Kyungsoo, portanto, vez ou outra ele era respeitado pelo amigo mais novo.

Ao ver que ele finalmente estampou seu sorriso satisfeito com o que acabara de ouvir, Kyung passou um tempo pensando em como iria agradecer o rapaz. Eles não se falavam, mas ainda precisava pelo menos lhe agradecer. Soo sempre prezou pela boa educação.

Kyungsoo queria sim agradecer pelo gesto do vizinho, só não queria fazer isso parecer algo formal ao ponto de ir pessoalmente falar com o rapaz. Não tinha nem mesmo certeza sobre seu nome. O nome dele é Jung? Ou Jonh? Merda, eu não me lembro nem do sobrenome dele. Droga de memória de peixe.

Decorar nomes nunca foi o ponto forte de Kyungsoo.

Em momentos assim ele pensava no gato do filme Coraline. Queria que as pessoas soubessem quem são, e que nomes não fossem necessários para manter sua identidade. Talvez esse fosse um pensamento bobo.

Jongin, pelo contrário, não era nada bobo. Há semanas ele percebeu que seu gato Moon, passava muito tempo junto com uma certa gatinha. Na época ele pouco se importou, Moon desde pequeno foi um gato rueiro e raramente passava a noite toda em casa.

Diferente de Kyungsoo, Jongin é um rapaz bastante perceptivo.

Jongin morava do lado direito da casa de Kyungsoo, então sempre que voltava de suas aulas de ballet, passava em frente ao quintal do vizinho e via sua gatinha. De uns tempos pra cá, ela parecia ter ganho alguns quilinhos extras. Mas Jongin sabia bem que não eram apenas quilinhos. Esse Moon só faz merda.

Isso fez o bailarino entrar em pânico. Ele não tinha proximidade com o vizinho baixinho, e muito menos coragem para iniciar uma conversa que durasse mais de três segundos. O Kim nunca foi bom em fazer amigos, sua natureza tímida o impedia de tomar atitudes impulsivas.

Se tinha algo que Jongin não suportava, era a rejeição de quem ele gostava ou que tivesse o mínimo de admiração. De fato, ele estava entrando em pânico. Nem mesmo sua música favorita conseguia lhe acalmar naquele momento. Não fora dessa vez que "Stairway To Heaven" pôde salvar o dia.

Depois de pensar a manhã inteira sobre o que poderia enfim fazer, o bailarino resolveu pedir por mensagem a opinião de seus amigos mais próximos. A conversa acabou rendendo algumas piadinhas e um novo apelido por ser o primeiro "vovô" do grupo. Porém, em cerca de vinte minutos ele já tinha em mente o deveria fazer, graças a Chanyeol.

Chanyeol ainda lhe assegurou que o "plano" era totalmente inefável. Por mais que Chan não gostasse de gatos, ele nunca teve dificuldade em lidar com pessoas.

O tal plano foi, na verdade, bem simples. Consistia em apenas levar um pacote de ração com um bilhete escrito pensão. Não parecia difícil. E o melhor de tudo isso é que ele não iria precisar falar ou se desculpar com o vizinho, somente se ele viesse por conta própria falar com Jongin — coisa que ele claramente não queria que acontecesse.

Beleza, não tem como dar errado! Eu só preciso colocar na porta dele e sair correndo. Não tem erro. Vai dar certo! Jongin se motivava enquanto voltava pra casa com a ração pendendo em uma mão, e quase escorregando por estar suada pelo nervosismo.

Jongin precisou de alguns minutos para tomar coragem e ir até a porta do vizinho. Não foi tão fácil. O bailarino hesitou antes de tocar a campainha e quando o fez, saiu correndo com toda a dignidade que ainda lhe restava.

Ele se sentia um tremendo idiota por ter agido como uma criança, e não como um adulto maduro que tomaria a decisão sensata de conversar com Kyungsoo.

No fim das contas, Jongin conseguiu.

O peito do Kim subia e descia rapidamente, faltava pouco para o seu coração sair pela boca. Mas aquela foi uma ótima sensação, extremamente satisfatória. Jongin queria ter visto a reação do vizinho ao ver o pacote e o bilhete, ele queria saber se o vizinho gostara daquilo. Infelizmente, quando Jongin olhou pela fresta da janela, o baixinho já não estava do lado de fora da casa. Ainda assim, ele levou consigo o pacote e o bilhete. Para Jongin, foi o suficiente.

Havia sido uma baita vitória, um momento histórico que precisava de uma música tão eufórica quanto o Kim estava naquele momento. "Juice" parecia adequada.

A última coisa que Jongin esperava que acontecesse, aconteceu.

Até então, Jongin estava a tarde toda repassando os passos da coreografia que precisava memorizar para a próxima aula que teria mais tarde. O que o atrapalhou, foram as notificações em seu celular.

Eram duas mensagens de um número desconhecido, e mais algumas de Junmyeon que o bailarino ao menos se importou de ler. Normalmente, Jongin ignorava números desconhecidos. Entretanto, dessa vez ele conhecia a pessoa na foto do contato desconhecido. Era o vizinho baixinho, Kyungsoo.

Ele não sabia como, mas aparentemente, Kyungsoo tinha seu número de celular e ainda lhe mandou mensagens.

''Oi, boa tarde''

''Sou o seu vizinho, Kyungsoo''

Dessa vez, Jongin havia entrado totalmente em pânico. Estava pensando em como o vizinho iria acabar com sua vida pouco vivida, e imaginando os amigos organizando seu futuro funeral.

Ele não queria responder Kyungsoo. Sua pressão caiu e ele precisou tomar um belo copo de água. Jongin não estava com medo, apenas nervoso. Situações assim não eram o seu forte, e ele sabia que estava parecendo dramático.

Ele estava esperando mensagens repletas de xingamentos e ofensas. O bailarino se sentia merecedor de todo o desprezo vindo do vizinho. Apesar disso, as mensagens seguintes surpreenderam Jongin.

As novas mensagens continham agradecimentos e palavras de compreensão, e por fim, terminaram com ''Obrigado por ser atencioso, Jongin.''

O bailarino tinha se sentido tão aliviado assim em poucas ocasiões em todos os seus vinte e três anos de vida. Jongin estava muito feliz e grato por tudo ter acabado dando certo. Acho que agora eu vou ter coragem pra cumprimentar ele de vez em quando, o rapaz imaginou o quanto sua convivência na vizinhança seria mais agradável.

Por fim, resolveu ler as mensagens que Junmyeon havia mandado mais cedo. Se ele tivesse lido as mensagens do amigo antes de ler as de Kyungsoo, provavelmente teria amaldiçoado a vida toda de Junmyeon pelos próximos cinquenta anos. Felizmente, as mensagens de Kyungsoo pareceram mais intrigantes — e um pouco desesperadoras.

A unica questão que atormentara Jongin durante os dois dias seguintes, foi sobre qual motivoteria feito o amigo passar seu número de celular para um desconhecido. Ele sabia o quanto Jongin não gostava de conversar com estranhos, então por que ele fez isso?

14. Februar 2020 22:55 1 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Amanda Luna De Carvalho Amanda Luna De Carvalho
Olá, tudo bem? Faço parte do Sistema de Verificação e venho lhe parabenizar pela Verificação da sua história. Confesso que sua história é muito fofa e quase me senti lá dentro, vendo como um personagem é estressado e como o outro personagem é dramático. Dá para notar a diferença de personalidade dos dois. Gostei muito de ver a nuance de ambos e como a trama é engraçadinha. A leveza do enredo encanta qualquer pessoa que estiver lendo realmente. A coerência está boa e a estrutura está adequada também. A leitura está suave e fluída. Até mesmo relaxamos em ver como tudo está saindo de modo cômico, mesmo pela seriedade de alguns personagens. Todo cenário está ótimo e parece que tudo nos deixa sorrir pelo modo agradável do que ocorre em cada parágrafo. Dá vontade de gargalharmos bastante com o nervosismo grandioso do personagem, pelo fato de ter tomado até água com açúcar para se acalmar. Apesar de parecer exagerada tal atitude é bem coerente com alguém que se sente apreensivo por qualquer coisa que deixe seus nervos em frangalhos. A gramática está boa, mas aconselho algumas mudanças. Baekhyun estava passando a tarde melhor amigo emburradinho. — Está faltando a palavra "do" para completar a frase "melhor amigo". Mas eu ainda preciso fazer alguma coisa, né. — Seria mais indicado colocar uma interrogação em vez de ponto final, já que a frase faz um questionamento. Sua história é verdadeiramente aprazível e parece que chama para ser lida em cada linha, nos encantando em cada acontecimento nos capítulos. Aconselho em continuar a escrever histórias assim pois é um livro de entretenimento excelente. Até mais!
May 09, 2020, 16:49
~

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