- Acontece assim… e é o que me aparece na altura, sabes? Não te consigo explicar. Acontece, simplesmente, e depois tenho de te vir contar. Tu percebes o que quero dizer. Inspiração, é como se chama a isto. Um fogo, não é? Uma… ânsia. Tenho a guitarra e ela fala por mim, porque eu… bem, com as palavras nunca fui muito bom.
- Tu és excelente, Brad. Não queres…?
- Não, Mike. Não quero. Estás sempre a insistir. Mas eu não quero.
Mike olhou para ele. Brad encolheu-se e baixou a cabeça. Dedilhou as cordas da guitarra. Recuperava a sua segurança quando tocava um acorde, quando se escutava a si próprio. Melodia, ruído, a solidez do som. Era melhor que um carinho. Vinha de dentro, da sua alma e depois estendia-se pela pele, afagando-o como um cobertor quente de amor extraordinário.
- Tu escreves todas as canções comigo – insistiu Mike. – As canções dos Linkin Park.
- Todas, não. Há o Chaz.
- Tu e eu. Somos os compositores principais.
- E eu quero continuar a ser invisível.
- De certeza? Gosto de te ouvir cantar.
- Ei, meu. Para com isso, Shinoda! Prefiro ser como sou.
- Invisível?
- Invisível.
Vielen Dank für das Lesen!
Wir können Inkspired kostenlos behalten, indem wir unseren Besuchern Werbung anzeigen. Bitte unterstützen Sie uns, indem Sie den AdBlocker auf die Whitelist setzen oder deaktivieren.
Laden Sie danach die Website neu, um Inkspired weiterhin normal zu verwenden.