bielcastelli Biel Castelli

Desde o fatídico dia que beijará o filho de seus melhores amigos, Madara Uchiha estava fugindo de Naruto Uzumaki. Se render ao sentimento que tinha pelo garoto poderia significar a perda de seus melhores amigos ou até sua dignidade. Mas Naruto tinha outros planos e com isso uma proposta. Agora estava nas mãos de Madara aceitar ou não a jogada do garoto.


Fan-Fiction Anime/Manga Nur für über 18-Jährige.

#drama #fluffly #yaoi #lemon #boyxboy #naruto #madara #Madanaru
Kurzgeschichte
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In the end, it's him and I

Heeeey guuuuurls, não era nem pra eu está aqui mas eu tenho um demônio que me atormenta pedindo história.

Him & I tá pronta a tempos eu que tive preguiça de postar mexxmo. Sorry b

Eu amo essa história aff, vocês sabem que eu amo um cliché gostosinho né non? Pois aqui tem ksks. Boa Leitura !



Entrei dentro do bar indo em direção ao balcão. Eu precisava de uma bebida forte para tentar esquecer tudo o que estava acontecendo, nesses últimos meses desde que voltei para Nova York depois de passar quatro anos em Tokyo.

– A quanto tempo, Madara – pronunciou Indra, dono do bar.

– Pois é, não faz muito tempo que cheguei de Tokyo.

– E veio fazer o que aqui no meu bar, depois de tanto tempo? – perguntou enquanto servia outro cliente – Você vinha aqui apenas quando estava com problemas ou exausto.

– Estou apaixonado, vim tentar esquecer isso bebendo as bebidas baratas que você vende – debochei o vendo revirar os olhos.

– Me conte tudo, serei seu querido diário hoje – riu colocando um copo em minha frente e enchendo com o whisky mais forte que tinha.


– Ele tem 21 anos – desabafei.


– Porra Madara, apaixonado por uma criança que ainda deve morar com os pais – balançou a cabeça em negação enquanto ria.


– Primeiramente eu não vim aqui para virar motivo de suas chacotas – bradei irritado – Você não entende! Ele é diferente, já tem o próprio apartamento e tem um ótimo emprego. Não precisa dos pais apesar de ser muito apegado a eles.

– E o que está te impedindo de tentar algo com o garoto então? Já que ele é tão auto-suficiente.

– Dois motivos, primeiro seria a idade e segundo ele é filho dos meus melhores amigos – bebi o restante da bebida em um único gole a sentindo descer rasgando minha garganta.

– Não me diga que é o filho da Kushina Uzumaki? – começou a rir – Você é um homem morto, Madara – começou a gargalhar.

– Cala a boca, Indra – falei mais alto do que deveria.

– Tá parei – colocou a mão na boca tentando conter a risada – Mas e o garoto? Ele sente algo por você?

– Então, mês passado houve um almoço na casa dos pais dele e Naruto me encurralou na cozinha, confessando que estava apaixonado por mim – baguncei meu longo cabelo, nervoso apenas por lembrar dos seus lábios doces e rosados colados nos meus. Se fechar os olhos consigo sentir com clareza o gosto da torta de morango em sua boca.

– Pois deixa de ser frouxo e se joga de cabeça nessa relação – encheu meu copo novamente – Mas você está realmente apaixonado por ele?

– Estou completamente louco por ele! Quando fui embora ele era só uma criança, mas eu o acompanhei nas redes sociais e vi até seu primeiro maldito namoradinho. Vibrei com ele mesmo de longe ao ver que ele conseguiu seu primeiro emprego e logo depois seu próprio apartamento – falava com sinceridade olhando para meu copo.

– Madara você nem parece que tem trinta e sete anos falando desse jeito todo apaixonado – riu – Parece uma garotinha.

Peguei as bala que tinha ali e joguei nele que ria.

– Idiota, coloque tudo na minha conta porque eu não vou mais ficar aqui aguentando suas piadinhas – me levantei dali enquanto o outro continuava a rir por causa do meu stress.


[...]

Entrei em meu apartamento morto, às vezes não era fácil trabalhar de financeiro em uma transportadora.

– Ei, não fecha a porta – escutei o barulho do salto batendo no piso do corredor.

– Por que não me avisou que estava vindo pra cá? – perguntei vendo a loira colocar a mão nos joelhos e respirando pela boca.

– Pensei que hoje não seria liberada mais cedo, mas felizmente eu fui e graças aos bons deuses que hoje é sexta.

– Vem, vamos comer aquela torta de morango – minha sobremesa favorita.

– Oba – a loira sorriu entrando. Fechei a porta e tirei os sapatos suspirando ao ter os pés livres daquele calçado apertado, tirei a camiseta social ficando somente com a calça.

– Se Madara te visse agora provavelmente morreria de infarto – Ino disse rindo, que agora andava só de calça e sutiã pelo apartamento.

– Ele não sentiria nada – suspirei – Ele nem mesmo disse se sentia algo por mim quando confessei que o amava – caminhei até a geladeira e tirando a travessa de torta e servindo para nós dois em taças.

– É uma merda sofrer por amor, então vamos nos entupir de doce.

– Até parece que eu vou ficar sofrendo por amor – falei enquanto dava uma colherada farta na sobremesa – Se ele não me quer não posso fazer nada, até porque quem está perdendo não sou eu – pisquei para Ino.

– Você está certo baby, eu te amo – declarou – Mas vem cá, seus pais não seriam contra esse relacionamento? Afinal são uns bons anos de diferença entre vocês.

– Não, mamãe sabe que eu gosto de caras mais velhos e não tem neura com isso e a única preocupação de papai é se vou ser feliz.

– Seus pais são os melhores pais do mundo. Queria que o meu pai gostasse do Sai sabe, mas o mesmo também não ajuda com aquela cara de cínico dele - enfiou uma colherada da torta na boca me fazendo rir.

– É amiga, mas não adianta nada ter o apoio dos pais se o homem que eu quero parece ter medo de mim – fiz beiço sendo acompanhado por ela.

– Mas me explica de onde vem essa paixão sua pelo Uchiha?

– Começou quando Madara se mudou para cá, ele e minha mãe são melhores amigos desde a adolescência. Ele veio de Tokyo à negócios e na época eu tinha apenas quinze anos e era bem abusado. Pelo que entendi ele tem residência física em Tokyo, mas passa temporadas aqui em Nova York. O apartamento dele fica a apenas três quadras daqui, eu estive lá uma vez com mamãe.

– E você nunca deu em cima dele?

– Óbvio que não, até porque na época eu era de menor e se meus pais nos pegassem, Madara teria sérios problemas. Como ele e mamãe se reencontraram depois de anos, a presença dele na minha casa se tornou extremamente presente. Sempre o encontrava na sala de jantar ou na cozinha conversando com minha família. Eu ficava sentado apenas admirando aquela beleza e me imaginando nos braços daquele homem ou cheirando aquele cabelo enorme – confessei.

– Agora eu entendi. Estranho ele não te dar nenhuma resposta né, já que o beijo que vocês trocaram mês passado foi recíproco.

– Pois é, mas Ino eu me perdia naquelas duas pedras ônix que ele chamava de olhos – coloquei a taça na pia e fui para a sala me jogando no sofá.

– Meu anjo você gosta mesmo dele? – perguntou ao deitar em cima de mim.

– Sim, o que eu sinto por ele acho que nunca senti por nenhum outro homem.

– E o que é especificamente? – apoiou seu queixo no meu peito me encarando.

– As famosas borboletas no estômago, minhas mãos suam e ver ele depois de quatro anos longe foi a certeza de que eu o amo.

– Que lindo, meu menino tá amando – falou apertando minhas bochechas.

– Eu acho que estou mesmo – sorri dando um beijo estalado em sua testa.

– Então o senhor vai levantar essa bunda gostosa do sofá, vai tomar um banho e se vestir para matar. Vai pegar um táxi, ir até o apartamento de Madara e dizer: Me dê só uma noite, se você não sentir nada, eu não insisto mais – Ino falava empolgadamente enquanto eu apenas ria de sua ideia sem noção – Isso mesmo, é exatamente o que você vai fazer - gritou.


[...]

Eu devia estar completamente louco por ter concordado com a idéia retardada de Ino, mas agora aqui estou eu parado em frente à porta do apartamento de Madara. Foi praticamente impossível convencer ela do contrário, aquela mulher quando enfiava alguma coisa na cabeça nem Lúcifer tirava dela. Eu fui ameaçado de morte e jogado no banheiro ainda vestido, mas percebi que estava me fazendo de difícil porque no fundo eu também queria vir. Acabei fazendo tudo que Ino disse, vesti as roupas que ela escolheu e aqui estou eu, parado tentando criar coragem para tocar a campainha.

– Seja o que Deus quiser – toquei a campainha nervoso esperando abrir maldita aquela porta. Eu não ouvia nenhuma movimentação, será que ele não estava em casa? Ah, que ódio de mim. De repente ouço passos e o barulho da fechadura sendo destrancada.

– Desculpa a demora, eu… – disse ao abrir a porta. Senti o cheiro de sabonete e colônia invadir meu olfato.

– Oi – disse sem graça.

– Naruto, entra por favor – tropeçou surpreso ao me dar espaço para entrar.

– Eu não estou te atrapalhando né?

– Claro que não, eu estava no banho por isso a demora – se aproximou de mim.

– Eu tenho uma proposta para você – me virei para ele analisando a confusão que se passava naquele olhar, não aguentei e levei minha mão em seu rosto fazendo um carinho em sua bochecha.

– Qual? – fechou os olhos levando sua mão por cima da minha.

– Passe uma noite comigo – vi ele me encarar intrigado – Eu preciso disso Madara, tenho que saber se o que eu sinto por você não é apenas tesão e eu prometo que se depois disso você não sentir nada ou não quiser mais me ver, não vou mais insistir. Desisto de persistir nessa idéia louca de te amar.

– Você desiste rápido, Naruto – se aproximou colocando suas mãos em minha cintura, juntando nossos corpos a ponto de nos fazer sentir as batidas aceleradas de nossos corações e ouvir nossa respiração entrecortada

– As vezes é preciso desistir para não acabar se machucando mais – assenti colocando minhas mãos em sua nuca.

Encostei nossas bocas e levei minha mão até o seu cabelo desmanchando o coque, puxando aqueles fios longos e escuros o fazendo gemer baixinho. Pedi passagem com minha língua dentro começando um ósculo afobado, sentia como se estivessemos pegando fogo com a sensação que se alastrava por nossa pele.

Madara levou suas mãos para minhas coxas me fazendo entrelaçar as pernas em sua cintura, mas sem cessar nosso beijo. Caminhou comigo em seu colo até o quarto e sentou na cama comigo, suspiramos ao sentir o atrito da minha bunda em cima de sua ereção. As mãos exploravam todo o corpo, arrancando as camisas de ambos em meio as bocas famintas por mais e nossa fome por essa noite era grande. Passei minha mão por seu peitoral firme enquanto sentia sua boca maltratar meus mamilos.

Eu estava totalmente entregue, aquele homem era minha droga e eu estava completamente viciado. Eu poderia gozar só com aqueles beijos e estaria completamente satisfeito. Levei minha mão até seu cabelo revolto e o puxei com força, afastei os fios e beijei seu pescoço ao mesmo tempo em que mordia. Escutei um gemido dolorido em meu ouvido e apertei os dentes com mais força em seu ombro direito, deixando ali minha marca.

– Você acha mesmo que vai me dominar? – puxou meu cabelo para trás enquanto sua mão adentrava por minha calça e apertando minha bunda.

– Eu já te dominei, olha como você está – puxei a calça de moletom para baixo deixando seu membro saltar para fora – Alguém consegue te deixar tão duro assim apenas com beijos Ma...da... ra – falei pausadamente seu nome o provocando mordendo seu lábio. Sai de seu colo tirando minha calça e o vendo arrancar a sua com pressa.

Pulei em seu colo tendo seus braços fortes abraçando minha cintura, impulsionei meu quadril para frente esfregando nossas ereções latejantes pelo imenso tesão.

– Garoto – passou a se esfregar em mim, suas mãos passeando por cada pedacinho de meu corpo agora sem roupa – Você é tão quente.

– Eu posso te levar ao Inferno se você quiser – sorri o fazendo se deitar.

Virei meu corpo colando minhas pernas em cada lado do seu corpo e me deitei por cima deixando minha bunda arrebitada sobre seu rosto e fiquei com meus lábios próximo ao seu membro que escorria pré gozo em abundância.

– Você é tão promíscuo – riu apalpando a carne de minha bunda com força.

Comecei a distribuir beijos por sua virilha enquanto massageava suas bolas, fui subindo os beijos pelo seu membro e chupei apenas a pele do prepúcio o fazendo gemer alto. Revirei os olhos ao sentir sua língua em minha entrada, forcei meu quadril em direção a sua boca e ele aprofundou o beijo grego. O sentia explorar minha entrada com desejo, indo cada vez mais fundo com sua língua.

– Você tá piscando tanto, isso tudo é vontade de ter meu pau dentro de você? – senti sua mordida em minha bunda.

Engoli seu falo o abrigando todo em minha boca fazendo ele suspirar alto, comecei a felação naquele pau grosso e passei a língua em todo seu comprimento sentindo as veias saltadas. Tirei seu pau de meus lábios, jogando a cabeça para trás em um gemido alto o sentindo forçar dois dedos de uma vez em minha entrada.

Rebolei em seus dedos sentindo eles entrarem enquanto meu canal os apertava dificultando a entrada, deitei meu rosto em sua virilha e relaxei o sentindo me abrir aos poucos. Seus dígitos se moviam dentro de mim a procura de minha próstata, causando arrepios pelo meu corpo.

– Ah Mada… me fode logo – gemi de forma necessitada.

– De quatro agora – sua voz rouca soou alta pelo quarto me fazendo estremecer e logo obedecer sua ordem – Vou te mostrar o que é prazer, meu garoto – bateu em minha bunda.

Mordi o lábio em excitação ao sentir Madara esfregando seu pau em minha entrada. Eu estava quase enlouquecendo quando a cabeça de seu pau começou a forçar pedindo passagem e em uma estocada só ele entrou dentro de mim, me fazendo urrar em meio a dor e prazer.

– Seus gemidos são como música para mim e só eu posso ouvi-los de hoje em diante – falou ofegante.

Gemi manhoso ao escutar aquilo, movi meu quadril para frente sentindo todo o seu membro sair e depois voltar devagar me sentido preenchido novamente.

– Se mova – ditei.

– Você é tão quente Garoto – sua mão apertou minha cintura começando a estocar – E está pressionando meu pau, deliciosamente.

Eu não conseguia responder nada a não ser gemer e rebolar naquele membro que tanto sonhei ter dentro de mim. O quarto exalava a sexo, nossos corpos já suados se chocando fazendo aquele barulho tão sujo e gostoso. Senti Madara levar as mãos ao meu cabelo os puxando me fazendo erguer o corpo para trás, virei a cabeça tendo meus lábios atacados com ganância e suas estocadas aumentarem a força. Fui jogado na cama tendo meu corpo deitado de lado, coloquei minha perna entrelaçada com a dele já e o senti atingir minha próstata começando a maltratá-la.


- Mais forte… Mada - suspirei ao ter sua boca maculando meu pescoço com seus dentes enquanto sua mão descia por meu abdômen pegando minha ereção e começando uma rápida masturbação.


- Tá gostando de sentir seu homem te proporcionando o prazer que nenhum maldito namoradinho conseguiu dar para você?

– S-sim – respondi ofegante e levando minha mão até seu rosto.

Não sei ao certo como mudamos de posição sem nos afastar, mas agora eu já estava cavalgando em cima daquele pau, pulando como se não houvesse amanhã enquanto puxava o cabelo de Madara. Olhei para ele que tinha um maldito sorrisinho no rosto, olhei inocentemente para ele antes de desferir um tapa em seu rosto e me abaixei para capturar seus lábios.

Tive a cintura abraçada e ele flexionou suas pernas começando a estocar com força esmurrando minha próstata e me fazendo cravar minhas unhas no seu peitoral. Gozeii em nossos abdômen sem nem mesmo ter me tocado, mordi o ombro de Madara ao ter a sensação maravilhosa de sua porra quente dentro de mim, me preenchendo.

– Você exigiu demais do velho aqui – zombou ao sair de dentro de mim.

– Sorte sua que estou satisfeito, pelo menos por agora - selei nossos lábios antes de me aconchegar em seus braços.

– Me dê um descanso e logo eu estarei pronto para satisfazer todos os seus desejos novamente, Senhor Uzumaki – sorriu com humor – Agora vamos dormir, precisamos conversar sério de manhã – pronunciou trazendo meu corpo todo para cima do seu e me abraçando com possessividade.


[...]

Abri os olhos e me espreguicei sentindo minhas costas arderem por causa dos arranhões que tinha ganhado na noite anterior. Essa que foi a melhor noite da minha vida com toda certeza.

Olhei para o lado em expectativa de ver uma cabeleira loira mas não tinha nada ali.

– Naruto? – chamei alto com esperança de ouvir uma resposta mas nada veio.

Levantei da cama vestindo minhas roupas que estavam jogadas no chão e fui até a sala pegando meu celular e discando o número do loiro, mas o mesmo ficava apenas caindo na caixa postal. Não acredito que faria isso, mas não podia deixar Naruto escapar mais já estava cansado de repreender um amor tão puro e recíproco.

– Bom dia Madara, caiu da cama? – a voz da mulher no outro lado da linha fez minhas pernas tremerem ao lembrar com quem eu estava falando.

– Bom dia Kushina, pode me passar o endereço do Naruto por mensagem? Preciso da ajuda dele para um assunto pessoal.

– Passo sim, aguarde um minuto.

– Obrigado – ouvi um bip do celular e confirmei que havia recebido a mensagem. Antes de desligar a ouvi me chamar, suspirei pensando que tudo poderia ruir agora.

– Madara?

– Sim? – respondi apreensivo.

– Faça meu filho feliz se não eu vou acabar com a sua vida – respirei aliviado, esse tempo todo o único problema era eu. Kushina sempre soube e aceitou, mas eu iria corrigir esse erro e seria agora.

– Pode deixar – sorri encerrando a ligação. Olhei para o celular e sorri ao ver que além do endereço tinha mais uma ameaça dessa vez feita por Minato.

Peguei as chaves do carro e corri até a garagem do prédio e dirigi a toda velocidade por Nova York as seis e meia da manhã. Por um segundo fiquei admirado ao ver que Naruto morava bem no centro da grande cidade. Peguei o elevador subindo até o sexto andar, parei em frente à porta de seu apartamento e toquei a campainha sem parar até escutar xingamentos vindo de dentro.

– Inferno, eu tô tentando dormir – abriu a porta se assustando ao me ver – O que quer?

– Quero saber porque fugiu de mim desse jeito? – entrei não esperando sua permissão

– Tentei evitar ouvir o que você veio aqui para falar – falou baixando o olhar.

– Então nossos sentimentos não são recíprocos?

– Não sei, me diga você – coçou os olhos me fazendo ter vontade de puxar ele para o meu corpo e o fazer dormir.

– Eu sou completamente e perdidamente apaixonado por você Naruto.

– Que? – arregalou os olhos surpresos.

– Isso mesmo que você ouviu, eu te amo porra – puxei ele para os meus braços – Eu sou louco por você garoto.

– Eu… ah, eu não sei o que dizer – levou suas mãos em meu rosto.

– Não precisa, eu fui tão imaturo e medroso para admitir os meus sentimentos por você, pensei que seus pais me matariam ao saber que sou um velho apaixonado pelo filho deles e o pior alguém vir criticar você por namorar um homem com quase o dobro da sua idade.

– Mamãe no máximo arrancaria seu couro se me magoasse e quanto a idade eu acho que já somos bem maduros para decidir o que queremos – me encarou com aquelas safiras azuis que eu tanto amava, acariciando minha bochecha – E é óbvio que eu aceito ser só seu – levou as mãos até meu cabelo o afagando - Eu te amo Madara Uchiha.

– Eu também te amo Naruto Uzumaki – Peguei o loiro no colo e levei para o seu quarto para deitarmos, beijei seus lábios antes de o acomodar sobre meu peito e o vi fechar seus olhos.


Eu poderia ir até a janela e gritar para a toda Nova York saber o quanto eu amava aquele garoto, que se aninhou em meus braços enquanto eu puxava a coberta para cima de nós dois. Eu precisei sentir medo de perdê-lo por puro medo de mostrar meus sentimentos, os mesmos sentimentos que nunca tive por nenhuma outra pessoa a não ser ele. Minha vida de agora em diante mudaria radicalmente, seria apenas eu e ele vivendo um amor que eu pretendia levar para a vida toda.

22. Oktober 2019 22:33 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

Über den Autor

Biel Castelli "Escrever é uma maneira de viver outra vida. Muitas outras vidas." - Etgar Keret / all these bitches is my sons 🍼

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