Quem me dera ser como os povos do passado
Possuir o coração de um guerreiro
Ouvir as vozes das florestas
Sentir o vento no cabelo...
Quem me dera ver o céu na floresta estrelado
Dançar com o meu povo ao redor do fogo
Ouvir dos feiticeiros as histórias dos antepassados
Louvar ao Grande Espírito os desafios que tem me dado...
Quem me dera sobreviver da caça
Pescar nos rios, cruzar as matas
Alimentar o meu povo com o fruto dos meus esforços
Possuir somente o necessário e dar graças ao que é nosso...
Quem me dera conviver com pequeninas criaturas
Seja no brejo, no regato, nas montanhas ou na mata escura
E poder observar as maravilhas daquele mundinho
Apreciando um ser Elemental em forma de redemoinho...
Quem me dera nascer naquele tempo
Em que a vida era mais valiosa do que as posses
Onde cada ser possuía o seu real valor
E cada novo dia era motivo de louvor
Quem me dera!
Nunca ser chamado de ÍNDIO ou classificado como um SER
HUMANO
Não aceitar as crenças e costumes do homem branco
Não me corromper com suas mentiras e ganâncias
Não dar valor aos seus objetos, nem usar suas vestes e
fragrâncias
Não buscar dinheiro, ouro ou prata na destruição das matas
Não punir nenhuma vida, nem jogar nenhuma praga...
Quem me dera viver em Paz, Amor e Harmonia
Aproximar-me do conhecimento e viver com alegria
Voltar à vida dos meus antepassados
Fazer de novo da floresta o meu mundo, meu reinado
Viver a vida como um bravo guerreiro...
E saber que o seu real valor
Não está nas posses...
Nem nas vestes...
Nem tampouco no dinheiro...
Quem me dera!
Vielen Dank für das Lesen!
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