Notas da autora :
oii galera ! estou trazendo essa historia com muito carinho para vocês, espero que vocês adorem assim como eu estou adorando escrever, todas as quinta-feiras tentarei trazer novos capítulos para vocês lerem e se divertir, acredita galera muita coisa ainda está por vim, muito suspense mistério e Romance, dito isso sem mais delongas ate a próxima, e boa leitura !
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[ sonhando ] ~ Rose...Rose... – dizia uma voz assustadoramente suave - você irá cair você irá cair.. você é fraca... fraca... muito fraca... o mundo será devorado pela escuridão e você não conseguirá impedir...
- AAAAH ! - gritei apavorada e acordei, Jennifer bate um livro na minha cabeça e fala fazendo sinal de silêncio:
- Shiii!!! Tá louca Rose? Estamos na biblioteca quer que expulsem a gente?!
- Er... foi mal! - falei envergonhada
- Rose eu achei um livro explicando sobre esses seus sonhos. - falou Jennifer me mostrando um livro curioso.
- Sério?! - falo isso pegando o livro, abro na página marcada e vejo escrito: "premonição", arregalo os olhos e me viro pra Jennifer e pergunto:
- Acha que meus sonhos são premonições? - Jennifer balança a cabeça respondendo que sim, fico confusa e coço a cabeça.
- A bibliotecária me disse que a professora Clarisse quer falar com você na sala dos professores.
- Então vou lá, depois a gente se vê! Mas espera aí, sabe sobre o que ela quer falar? – perguntei enquanto guardava os materiais.
-Na verdade ela não me disse nada, só que a professora precisa falar com você.
Coloquei a mochila nas costas e sai, enquanto andava pelos corredores, foi inevitável não pensar em Estevam, será que eu finalmente estou pronta para contar a ele? Achei melhor esvaziar a mente quando estava me aproximando da sala dos professores, afinal não sei sobre o que é, paro em frente da porta, bato e aguardo uma resposta.
- Entre por favor – escuto a voz da professora e entro.
- Com licença.. - entro na sala e encontro a professora sentada de pernas cruzadas fazendo pose de autoridade, me aproximo.
- A senhora queria falar comigo?
- Sim. Sente- se – pediu a professora apontando pra cadeira em sua frente, me sentei, a professora se virou para mim e preocupada indagou:
- Querida, gostaria que dissesse a verdade, sua mãe está usando drogas? – ela diz com uma expressão de preocupação.
- Quê??? - Pergunto confusa, e talvez eu até tenha soado um tanto exaltada.
- Você está usando drogas? Ai meu Deus você tá se enchendo de calmantes, não é?! - diz a professora preocupada e ao mesmo tempo espantada.
- É o quê?!! - me levanto da cadeira brava. – Você está louca mulher? - perguntei com raiva, a professora abriu a gaveta debaixo de sua mesa e tirou alguns dos meus trabalhos e atividades em sala, me mostrou dizendo:
- Dois, quatro, cinco e seis! Essas são todas suas notas, pelo menos as mais recentes, estou preocupada Rose, você sempre foi uma aluna exemplar. - A professora dizia aquelas coisas como se fosse a minha mãe, a professora Clarisse era muito gentil e carinhosa ela sempre procurava ajudar os alunos da melhor maneira, eu conheço ela desde pequena, ela e meu pai eram muito amigos, acho que se conhecem desde os tempos de escola, por isso Clarisse era como uma mãe pra mim.
- Professora eu não tenho mãe, a senhora lembra? Ela nos abandonou quando eu ainda era um bebê. Eu estou bem professora, sério! - Naquele mesmo momento olhei pra professora com tristeza nos olhos, eu queria muito ter conhecido minha mãe. Sempre que se tratava daquele assunto eu sentia um vazio enorme em meu coração.
- Com licença... Atrapalho? - me virei, era o Estevam o filho da professora entrando na sala, se aproximando de nós, meu coração começou a bater mais rápido, eu era sua amiga há um bom tempo, e há alguns meses começou a surgir um sentimento diferente em mim por ele, mas como todos os garotos ele não percebia isso ou não sentia o mesmo.
- De maneira alguma Estevam, entre, entre. – respondeu a professora antes que eu pudesse raciocinar.
- Oi Rose, não te vi na segunda aula, está tudo bem? – disse ele com aquela voz angelical.
- Ah, oi Estevam! Está tudo bem sim, não estava na aula porque Jennifer e eu fomos fazer uma pesquisa na biblioteca. - Respondi toda sorridente e corada.
-Ótimo então! Mãe eu trouxe o que a senhora me pediu. - disse ele entregando uns papéis para ela.
- Obrigada bebê! - agradeceu a professora fazendo carinho no rosto dele e sorrindo, eles eram muito fofinhos, eu gostaria de ter tido isso com uma mãe, mas meu pai era muito carinhoso comigo também, sorri olhando pra eles.
- Tchau Rose! E a propósito, feliz aniversário. - disse o Estavam piscando pra mim e sorrindo, meu coração deu um pulo de alegria eu estava feliz por ele lembrar do meu aniversário! Só consegui sorrir timidamente e corar.
Estavam se virou e foi em direção a porta, reparei a capa de violão em suas costas, acho que ele ia compor, então ele saiu enquanto eu ainda pensava sobre ele. Voltei à realidade me virando para a professora e falei:
- Olha Prô, muito obrigada por se preocupar, mas eu estou bem, de verdade mesmo, e vou melhorar minhas notas prometo!
- Está bem minha querida, se precisar de ajuda com as matérias ou mesmo quiser conversar, sabe que pode contar comigo! - disse a professora sorrindo pra mim, sorri de volta fazendo como um sim com a cabeça e sai da sala, o sinal para aula antes do intervalo bateu.
- Ai meu Deus! Esqueci da aula de história! - sai correndo pelo corredor, me deparei com o Estevam, ele segurou o meu braço e falou:
- Posso te perguntar uma coisa? Será rápido prometo!
-Hum...Tá. - parei.
- Rose alguma coisa estranha aconteceu com você ultimamente? – havia preocupação no rosto de Estevam, aquela pergunta foi muito estranha, fiquei sem entender.
- Tirando as minhas notas despencarem... não. Porque? - respondi sem entender.
- Ah okay. Se alguma coisa acontecer me fala tá? - Falou o Estevam, soltou o meu braço e saiu escada acima.
- Tá bom... – falei mais para mim mesma que para ele, achei confuso e estranho, continuei a correr em direção ao meu armário, quando o abri, um estanho papel caiu, achando aquilo estranho peguei o papel e li:
“Eu sei da verdade, estou de olho em você"
Olhei em volta, não havia ninguém me observando, naquele mesmo instante o papel começou a se queimar, joguei o papel no chão, e observei ele se transformar em cinzas, deixando um símbolo no chão... cobri a boca com as mãos, eu estava completamente apavorada, peguei o livro no armário e andei no corredor, em direção a sala, no caminho, um garoto olhou para mim, seus olhos se tornaram negros e sem pupila.

O medo começou a tomar conta de mim, uma mulher me encarou e sua face mudou, ficou como a um monstro, comecei a ver sombras e coisas que não sabia identificar no corredor.
- Aaaah! - gritei e sai correndo de pavor, estava assombrada, outras pessoas que não viam o que eu vi acharam que eu estava louca, fui correndo ao banheiro feminino e tranquei a porta, fui a pia, lavei meu rosto e me olhei no espelho. Fiquei me encarando.. o que vi foi meu rosto branco, que parece nunca tomar sol, meus olhos azuis me encarando e meus cabelos castanho claro presos em um coque um pouco bagunçado, nada mais, somente a Rose de sempre, talvez um pouco mais pirada...
- Só posso estar ficando louca! Nada do que vi, pode ser real! Qual é Rose?! - falei olhando pro espelho com o rosto molhado.
- Você não está louca querida! - uma senhora gorda e baixinha apareceu do nada ao meu lado.
Mas tentei manter a calma:
- Qu..quem é a senhora? - perguntei com a voz tremida.
- Um oráculo! - respondeu com seus olhos brilhando e com uma voz alta e grossa continuou - "No dia em que o céu se tornar terra e a terra se tornar céu, o portão há muito tempo selado, aberto será e a terra, pelas trevas devorada, os quatro heróis as trevas deverão enfrentar e a pequena criança da Terra em sacrifício irá se entregar".
Naquele momento o chão tremeu, me agachei em pânico, fechei os olhos e coloquei as mãos no ouvido, depois de alguns segundos parou de tremer, abri os olhos e a senhora não estava mais lá, saí do banheiro com uma cara de espanto e dei de cara com o Estevam.
- Rose o que aconteceu? - perguntou ele.
- Estevam eu preciso de ajuda eu estou ficando louca! - falei olhando ele no olho e agarrei a blusa dele.
- Rose melhor eu te levar pra casa! Quando chegar lá conta tudo que viu e ouviu para o seu pai! - ele disse com jeito de estar escondendo algo.
- Quê?!! - falei surpresa peguei na gola da blusa do Estevam e encarei ele nos olhos com raiva - Estevam diga de uma vez por todas pra mim o que está acontecendo!!!
Estevam agarrou o meu pulso e disse sério:
- Você tem que ir pra sua casa agora!
- Eu não vou! não até você me dizer tudo o que está acontecendo! - fiz pulso firme, mas pensando em tudo o que acontecera, me senti infantil e birrenta.
- Ah você vai sim! - disse ele me pegando no colo, sabendo que eu não cederia tão cedo.
Corei, fiquei sem reação naquele momento, eu não sabia o que estava acontecendo, mas estava adorando ser carregada pelo Estevam (talvez o drama tenha valido a pena).
••••••❇••••••
Estevam me deixou no ponto de ônibus, disse que tinha algo urgente para fazer e me deixou, a caminho de casa o sol já estava se pondo, decidi pegar um atalho entrei por um beco, sim eu sei que sou louca, pude avistar três homens, um estava caído no chão e aparentemente desacordado, o outro parecia ser o alvo no momento, encostado na parede prestes a ser morto pelo terceiro, que estava com a mão no tórax do homem encurralado, me escondi atrás de uma enorme lata de lixo, eu sou muito baixinha pude me esconder evitando de ser vista, meu coração disparava em medo.
- Por favor, não me mate! - implorou o homem enrascado, prestes a ser morto, ele era pálido tinha dentes afiados e olhos vermelhos.
"vampiro?!" - falei em pensamento.
- Cala boca! - falou o agressor, que estava a enfrentar as criaturas, ele arrancou o coração do vampiro, que deu um grito de pavor antes de seu coração ser removido por completo.
- Por favor, não faça... - implorou o vampiro novamente, dessa vez eu percebi desespero real em sua voz.
- Você deveria ter pensado melhor antes de me atacar! - disse o rapaz, ele pegou o coração do vampiro que estava em suas mãos e o apertou sem dó nem piedade, abriu a mão e escorregou uma espécie de areia, então ele abriu um sorriso psicopata.
O outro vampiro acordou e avançou até o rapaz, foi um grande erro! O rapaz segurou seus pulsos e o fez queimar de algum modo com chamas negras, não pude ver a rosto do rapaz por conta do penteado emo que cobria uma grande parte do rosto, ele estava vestindo uma jaqueta de couro e uma calça jeans, o que me chamou a atenção foi a pele pálida e a altura, era muito alto, eu diria 1,70 no mínimo, o rapaz andou em direção a lata de lixo a qual eu estava escondida, estava agachada e segurando as alças da minha mochila rezando para que aquele cara não me encontrasse, até que ele chegou mais perto e mais perto e se deparou comigo, me levantei, ele olhou para mim fixamente, comecei a suar frio, eu estava com muito medo, tentei ser forte encarando-o no olho, naquele momento pude ver claramente seu rosto, ele tinha o rosto fino, lábios rosados um tanto pálidos, pele pálida, olhos negros como duas azeitonas pretas e cabelos liso em um estilo emo, ele até que era bonitinho, ficamos nos encarando por um tempo, depois daquilo ele se virou e saiu andando, respirei aliviada e continuei meu caminho para casa, cheguei em casa e meu pai me recebeu com um abraço dizendo:
- Como está a minha flor favorita? Como foi seu dia?
- Estou bem papai, meu dia foi muito doido, mas não quero falar sobre isso... – ele me deu um beijo na testa, me soltou e continuou:
- Tem certeza que não quer conversar? – ele me olhou com aqueles olhos azuis penetrantes, um azul muito mais vivo que o meu, normalmente não consigo mentir para o meu pai, mas a situação pediu, achei melhor não falar.
- Tenho sim, são bobeiras de adolescente – falei sorrindo.
- Se você diz, agora vá tomar um banho e faremos o de sempre – ele disse com um sorriso e piscou pra mim.
- Boliche e pizza!!
Subi as escadas para o meu quarto correndo, estava feliz de poder deixar os acontecimentos do dia para pensar em outro momento, porque agora seria só eu e meu pai, tomei um banho rápido e quando terminava de me vestir meu celular vibrou, recebi uma mensagem do Estevam dizendo:
[ mensagem ] Rose você chegou bem em casa?
[ mensagem ] Simm! - respondi toda feliz.
[ mensagem ] Ótimo! Rose, faz como te ensinei, coloca os amuletos de proteção em todas as portas e janelas para aquelas criaturas não te atacarem.
[ mensagem ] Okay, eu achava que era história de criança, mas tô começando a acreditar...
[ mensagem ] Rose, qqr coisa que acontecer, me liga imediatamente, ñ se contenha!
[ mensagem ] OK ! - respondi.
[ mensagem ] - a gnt se vê dps.. bjs - se despediu ele.
- Já me decidi, amanhã eu falo que gosto dele! - me sentei na cama, olhei para a janela do meu quarto que tinha a vista para a cidade, Nova Iorque estava agitada e populosa como um dia comum, mas mal sabiam as pessoas naquela cidade os segredos e sombras que se escondiam na escuridão, procurando a hora certa para atacar, penso eu .. ainda não acredito em tudo o que vi hoje... – Pai! Estou descendo!
Tivemos uma noite ótima, sem problemas ou preocupações, comemoramos meus 17 anos da maneira de sempre, chegamos ele pôs para dormir, me deu um beijo e disse que me amava, eu logo adormeci, mas nessa noite sonhei com minha mãe ao meu lado me dando os parabéns, ela dizia que lamentava não poder estar ao lado.. acordei com o despertador tocando.
Vielen Dank für das Lesen!
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