aikimsoo Ai KimSoo

Do Kyungsoo é um estudante de Letras - Inglês que corre de um lado para o outro todos os dias, pois falta pouco para concluir sua faculdade. O problema é que a vida trouxe um pequeno imprevisto para o coreano, que agora terá que se dividir para cuidar de seu sobrinho TaeOh. O primeiro passo para se tornar um responsável é: colocar TaeOh em um colégio e explicar a situação para o professor de seu sobrinho. O segundo: contar com a ajuda do Professor Kim Jongin


Fan-Fiction Bands/Sänger Nur für über 18-Jährige.

#aikimsoo #kaisoo #exo #kid #gay #yaoi
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Conhecendo um ao outro

Kim Jongin tinha 23 anos e era o professor mais querido de todo o jardim de infância do Colégio Exordium. Tinha concluído a faculdade de pedagogia há 2 anos e ficou muito feliz quando recebeu a chance de trabalhar naquele colégio. Sempre gostou muito de crianças e seu sonho era ser professor de Jardim de Infância.

Tinha acordado naquela manhã completamente animado, pois seria o primeiro dia de ensaio com seus alunos. A festa da família estava chegando e queria deixar os pais de seus aluninhos babando com a dancinha que tinha em mente. Teriam 1 mês de ensaio e o professorzinho não via a hora de começar.

-Professor Kim? - ouviu a voz feminina e potente que tanto conhecia. Parou de caminhar pelos corredores, na direção de sua sala de aula, para olhar para trás e se deparar com a diretora Shin.

-Bom dia, diretora. - fez uma reverência respeitosa e sorriu para a mais velha.

-Bom dia, professor Kim. Desculpe estar te chamando tão cedo, é que aconteceu a transferência de um aluninho e ele vai ficar sobre seus cuidados. - ela relatou e o moreno ficou surpreso, porque o colégio não costumava aceitar transferências no final do primeiro semestre.

-Não tem problema, mas... É alguma situação delicada? - desconfiou.

-De certa forma, sim. O senhor poderia me acompanhar? - pediu.

-Claro! - respondeu e começou a andar ao lado da mulher.

-O responsável dele deseja conversar com o senhor e te explicar melhor a situação. É um caso delicado e eu vou ficar com o garotinho enquanto vocês conversam. - explicou e o Kim concordou.

Caminharam até a diretoria e logo adentraram a mesma. Jongin viu uma criança pequena agarrada a um rapaz. Ao ver de Jongin, aquele "homem" era um garoto.

-Senhor Do, este é o professor Kim Jongin, da qual lhe falei. - a diretora apresentou e o rapaz mais baixo se colocou de pé, segurando a criança no colo.

-Bom dia. - reverenciou como pôde e Jongin fez o mesmo.

-TaeOh, você quer ver o parquinho? - a diretora perguntou, se aproximando cautelosamente da criança.

O pequeno menino olhou para o adulto que o segurava e ficou procurando alguma resposta. Kyungsoo sorriu e disse que o menininho poderia ir, então a criança se animou e se jogou no colo da diretora. A mulher saiu da diretoria brincando com o garotinho, enquanto deixava os adultos sozinhos.-Você é mesmo professor? - Kyungsoo indagou. Aquele homem parecia muito novo para ter a responsabilidade de cuidar de várias crianças.

-Sim. Me formei há 2 anos, tenho 23 e...

-Tudo bem, eu imagino que seja qualificado. - cortou o outro. - Meu nome é Do Kyungsoo, como já sabe, e eu tenho 24 anos. Estou cursando o último ano de Letras e Inglês, então faço estágio em uma editora de livros e... - deu uma pausa. Se sentia nervoso, assim como Jongin percebia seu nervosismo.

-O senhor aceita um café? - o mais novo sugeriu.

-Por favor. - Kyungsoo aceitou e sentou-se na cadeira. - Desculpe... Eu estou muito nervoso. Não sei como levar essa conversa. - desabafou.

-Pai de primeira viagem? - Jongin especulou enquanto entregava o copo de café para o outro e se sentava na cadeira na frente do mesmo.

-Acho que pode se chamar assim. - o menor concordou e deu um gole no café, sentindo o líquido quente descer pela sua garganta. - Acho que eu deveria explicar melhor as coisas, assim fará mais sentido.

-Sinta-se a vontade. - o moreno sorriu para passar tranquilidade.

-Aquele garotinho que acabou de sair se chama TaeOh, ele acabou de completar 3 aninhos e é meu sobrinho. - deu uma pausa, olhando para o alto e respirando fundo. - Há 2 semanas um avião indo pra China caiu e nesse avião estava meu irmão e minha cunhada. Eu tinha ficado responsável por tomar conta do TaeOh pra eles, porque fariam uma viagem pra cuidar da sogra do meu irmão, já que a senhora estava muito doente...

-Nossa... - Jongin murmurou.

-Eu ainda não contei ao TaeOh que os pais dele morreram, eu... - fez uma pausa novamente, pois precisava recuperar o ar. Estava quase desabando. - A guarda do meu sobrinho foi diretamente pra mim, porque minha cunhada era muito preocupada com o filho e fez o meu irmão escrever um testamento passando a guarda do Taeoh pra mim, caso algo acontecesse com eles. Isso chega a ser loucura, já que há 3 anos ninguém imaginaria que uma tragédia dessas pudesse acontecer. - desabafou e Jongin viu como as mãos do menor estavam trêmulas. Não sabia como agir, porque era a primeira vez que se deparava com uma situação dessas, então optou por dar apenas o tempo que o outro precisava.

Kyungsoo bebeu o resto do café em um gole só na tentativa de se acalmar. Não surtiu o efeito esperado, já que sentiu as lágrimas descerem por seus olhos e caírem em suas mãos. Procurou por um lenço ou papel nos bolsos, mas não encontrou nenhum. Queria parar de chorar e se conter, mas falar da morte do irmão e da cunhada era muito doloroso, não tinha chorado desde que soubera da trágica notícia por ter que se controlar perto do sobrinho, que encontrava-se consigo o tempo todo. Só que agora a situação estava totalmente confusa, não conseguia se controlar e estava se abrindo para um estranho.

-Aqui, pegue. - ouviu o professor falar e ergueu o olhar, encontrando uma toalhinha infantil sendo segurada em sua direção. - Ah, desculpe pela temática. Foi uma aluninha que me deu. - riu ao lembrar da criança. Tinha ficado todo bobo quando ganhou o presente e ficava todo bobo ao lembrar.-Obrigado. - Kyungsoo aceitou a toalhinha e a colocou no rosto, tampando a visão de seu choro sofrido. - Desculpe por isso, professor Kim.

-Não precisa se desculpar, senhor Do. - Jongin lhe tranquilizou com a voz mais calma que conseguia fazer.

-Eu não sei porque não consigo me controlar agora, eu sou muito bom em me controlar. - comentou e respirou fundo, ainda tendo o rosto tampado pela toalhinha azul com estrelinhas douradas. - Eu soube que esse colégio é o melhor da região e transferi meu sobrinho. Eu não sei como ele vai reagir, não imagino como deve estar sendo pra ele. Eu só...

-Calma, não precisa se preocupar quanto a isso. Entendo que TaeOh deve estar estranhando tudo, principalmente a mudança de colégio, mas darei uma atenção especial a ele. - Jongin fez questão de assegurar isso ao rapaz. - Eu... Poderia dar um conselho?

-Sim. - Kyungsoo respondeu e abaixou a toalhinha, revelando um rosto úmido e vermelho por conta do choro. Jongin sentiu vontade de abraçá-lo, porque aquele homem parecia muito uma criança e Jongin tinha um instinto muito protetor quando se tratava delas.

-Eu sugiro que o senhor procure um psicólogo pra você e pro TaeOh. É um momento delicado pra ambos e acho que seria muito importante que vocês tivessem esse acompanhamento, assim se tornaria menos doloroso pro seu sobrinho e pra você. Aqui no colégio nós temos um psicólogo muito bom, o nome dele é Kim Jongdae e ele costuma sempre auxiliar os pais e os alunos em momentos delicados. - aconselhou e depois se arrependeu. Não sabia se o senhor Do era uma pessoa preconceituosa e que pensava que psicólogos eram só para pessoas loucas, porém, mesmo arrependido não conseguia retirar as palavras que tinham sido ditas.

-Aqui tem? Nossa, isso vai ser muito importante mesmo! - o Do pareceu se animar um pouco. - Eu não vou ter estruturas e muito menos tato pra contar sozinho. Eu estou conseguindo levar o TaeOh na distração, mas eu sei que ele vai continuar insistindo até ter uma resposta direta. Ele tem me pressionado muito...

-Entendo. - o moreno suspirou com pesar. Estava tentando pensar em como poderia ajudar a criança. - O senhor tem mais alguém que possa te ajudar a cuidar do seu sobrinho?

-Infelizmente somos só nós dois. Meus pais faleceram faz muito tempo e a família da minha cunhada é toda chinesa. Eu não tenho contato com eles e jamais pensaria em deixar meu sobrinho com algum desconhecido. - respondeu secando as últimas lágrimas.

-E ainda tem o testamento do seu irmão e da sua cunhada. - o professor ressaltou.

-Mesmo que não o tivesse, eu teria lutado pela guarda do meu sobrinho, jamais o deixaria ir pra um orfanato ou pros parentes distantes. - Kyungsoo disse de forma decidida e Jongin gostou daquilo.-Tenho certeza que você será um ótimo responsável pro TaeOh. - comentou e Kyungsoo se sentiu um pouco mais leve com isso. Precisava de alguém lhe dizendo esse tipo de coisa, porque temia muito falhar nessa nova função que tinha assumido. - Ah! Senhor Do, incomodaria-se se eu pedisse o número do seu telefone? Existe um grupo no kakaotalk onde tem todos os responsáveis dos meus alunos e lá eu passo informações sobre a escola. Seria importante o senhor me passar o seu também, para que eu possa te deixar a par das atitudes do TaeOh. - explicou e Kyungsoo concordou.

-Eu estou ficando realmente satisfeito com esse colégio. - declarou e digitou o número no celular do professor. - Você saberia me dizer se o psicólogo estaria aqui hoje?

-Ele está todos os dias, só pedir a diretora Shin pra levá-lo até ele. - respondeu e ficou de pé, pois tinha ouvido o sinal tocar. - Dará tudo certo, senhor Do. - incentivou e viu um sorriso cansado surgir nos lábios do outro.

-Obrigado, professor Kim. - agradeceu, ficando de pé também.

-Eu preciso ir agora, mas a diretora deve estar trazendo o...

-Ele vai pra sala. Pedi pra que ela o levasse direto, porque não sei se saberia lidar com ele chorando. - se justificou e Jongin compreendeu.

-Tudo bem. Irei dar o meu melhor com ele. Fighting, senhor Do. - desejou e se curvou, dando um breve adeus e seguindo para fora da sala.

Kyungsoo ficou sozinho e perdeu as forças nas pernas, tornando a chorar. Ergueu a toalhinha infantil para tampar o rosto e sentiu o cheiro amadeirado do professor. Sorriu fraco, porque aquele rapaz tinha lhe passado confiança e um pouco de coragem. Torcia para que tivesse acertado na escolha do colégio para o seu sobrinho e que tudo desse certo. Precisaria de muita força de vontade e paciência para lidar com a nova vida que passaria a levar.


-x-


~Colégio Exordium~


TaeOh entrou na nova salinha de aula e estranhou não encontrar seus amiguinhos, mas logo deixou isso de lado ao ter o professor dando-lhe uma massinha e chamando todas as crianças para sentarem no chão e brincar.

-Qual seu nome, garotão? - Jongin perguntou, pois queria se aproximar da criança.

-TaeOH. - o menino respondeu, encantado com o cheiro doce que emanava da massinha de modelar. - E o seu, tio?

-Nini! Ele é o professor Nini. - um garotinho respondeu. TaeOh achou ele fofinho, porque lembrava um gatinho.

-E o seu? - perguntou de volta.

-Koji. Quer ser meu amiguinho? - o garotinho perguntou animado.

-Sim! - e então as duas crianças sorriram.

-MinHo, olha meu amiguinho novo! Miki, vem ver também! - Koji chamou as outras crianças e em poucos segundos todos já estavam interagindo.

Jongin gostou de saber que o novo aluno não era retraído e que tinha facilidade em fazer amizades. Agradeceu internamente ao filho do psicólogo e do professor de matemática do colégio por ter puxado assunto com TaeOh, uma vez que achava que seria melhor que o garotinho novo se enturmasse sozinho sem a pressão de um adulto sobre ele.

-Tio Nini, quelo ir banheiro! - Koji pediu e Jongin sorriu.

-Claro, vamos. - levantou, dando a mão para a criança e a levando para o banheiro que tinha dentro da sala de aula.

Não podia arriscar deixar seus aluninhos sozinhos ou então deixar que eles soubessem se virar no banheiro, então ficou muito feliz quando soube que o colégio tinha salas com banherinhos infantis para as turminhas de Jardim.

Jongin dava aula para o Jardim 2 - atualmente - e sua turma era composta de 15 crianças. Estava com aquela turminha desde o Jardim 1 e iria com eles até o 3, quando passassem para o 1° ano iria voltar a dar aula para o Jardim 1 e seguir a turminha até elas saírem do pré. Era um ciclo e gostava dele, porque sempre se apegava muito aos seus aluninhos.

Após deixar Koji fazendo xixi no banherinho e fechar a porta - mas ficando do lado de fora para se assegurar de que nada acontecesse a criança -, viu quando TaeOh tentou pegar água do bebedouro que tinha na sala e se molhou todo.

-Ihhhh! - TaeOh exclamou e procurou pelo olhar do adulto, que sorriu e chamou o menor. - Tio Nini, desculpa TaeOh...

-Não tem problema. - Jongin interrompeu a criança e se abaixou, para ficar na altura da mesma. - Agora precisamos olhar sua mochilinha e ver se tem uma blusinha pra trocar né? O garotão não pode ficar molhado.

-Tio Nini não vai bigá? - a criança questionou desconfiada.

-Não, por que brigaria? TaeOh estava com sede e mostrou que é um rapazinho que sabe beber água sozinho...

-Tio Nini, acabei! - Koji gritou de dentro do banheiro, interrompendo a fala do mais velho, e Jongin abriu a porta. - TaeOh tá molado! – o pequeno exclamou assim que viu o novo amigo.

-TaeOh queria água. - o maior justificou e Jongin riu.

-Vou ver se na sua mochilinha tem blusa tá? - Jongin avisou e trancou a porta do banherinho, se afastando para olhar na mochila. Assim que a abriu, só encontrou brinquedos, chupeta e paninho de criança. - Koji, você pode emprestar sua blusinha pro TaeOh?

-Pode! - Koji respondeu de prontidão e Jongin foi para a mochila do garotinho, fazendo uma nota mental de falar com Kyungsoo o que se deve colocar na mochila de uma criança.

-Iron Man! - TaeOh gritou assim que viu a blusa do seu herói favorito.

-Gosta? - Miki perguntou sorridente.

-Muito! - respondeu com um enorme sorriso.

-Então vamos trocar essa blusa, garotão. - falou pegando TaeOh e seguindo com ele para o banherinho.


-x-


~Apartamento~

Kyungsoo andava de um lado para o outro sem conseguir conter sua ansiedade e até mesmo escrever uma parte da sua monografia. Era o dia que não precisava ir trabalhar na editora e que costumava usar como o dia para escrever sua monografia, mas desde a chegada de TaeOh as coisas já tinham mudado e muito, uma delas era sua falta de concentração nas coisas da faculdade.

-Meu Buda, para de andar de um lado outro. - Junmyeon reclamou. Estava tentando terminar um artigo de história, mas Kyungsoo não parava de andar de um lado para o outro e isso o deixava tonto. - Kyung, para de andar de um lado pro outro! - brigou.

-Ai hyung, eu estou nervoso! - se justificou e se jogou no sofá. - Será que o TaeOh está se saindo bem na escolinha?

-Tenho certeza que sim. - sorriu condescendente. - Desculpa ter gritado, sei o quanto você deve estar pilhado e...

-Se for pra pedir desculpa, quem tem que pedir sou eu. Você que me acolheu no seu apartamento quando eu precisava de um lugar pra morar e...

-E você me ajuda com as contas igual o Sehun, então esse apartamento é de nós 3 e não só meu. - Suho interrompeu o mais novo e colocou o notebook no sofá, olhando para Kyungsoo que estava sentado no puf da sala. - Eu sei que desde que o TaeOh chegou você tem achado que está me incomodando, mas eu já disse pra não se preocupar com isso. Antes do TaeOh chegar, nós tínhamos o Sehun como nosso bebezão, agora nós temos uma criancinha de verdade. O apartamento é grande o suficiente pra morarmos os 4, então para de pensar que está nos incomodando ok?

-Okay... - Kyungsoo respondeu cabisbaixo e pegou o celular, checando se não tinha sido adicionado em algum grupo ou se tinha uma mensagem nova.

Quando pegou a responsabilidade de cuidar do Taeoh por uma semana, teve a autorização dos seus dois amigos que moravam consigo e até mesmo teve a ajuda de ambos na hora de olharem o garotinho, mas daí a morar...

Suho era um hyung amigo do Do que estava fazendo seu mestrado em história coreana e conheceu Kyungsoo quando ambos eram calouros e estavam passando pelo trote da universidade. Suho tinha o apartamento que ganhara dos pais, mas se sentia sozinho e ofereceu um quarto para Kyungsoo quando o mesmo comentou sobre estar procurando um lugar para morar.

Se davam bem e sempre conversavam sobre vários assuntos, até que resolveram entrar para a comissão de trote um ano após o ingresso na faculdade e conheceram um calouro chamado Oh Sehun, que cursava fotografia e estava em busca de um lugar para morar. Dessa forma, os 3 acabaram dividindo o apartamento e sendo muito companheiros.

Kyungsoo era muito grato aos 2 amigos, principalmente por terem lhe dado apoio emocional quando recebeu a notícia da morte do irmão e da cunhada, mas achava que era o cúmulo do absurdo Suho estar dividindo seu quarto com Sehun, porque o psicólogo - que tinha ido averiguar a vida de Kyungsoo para dar a guarda total de TaeOh - tinha dito que o menino não podia ficar dormindo com o tio, para não sentir uma estranheza maior, já que a criança tinha seu quartinho na casa que vivia com os pais. Por este motivo, todos os móveis e decorações do antigo quarto de Sehun foram substituídos pelas coisinhas de TaeOh, para que o garotinho se sentisse em casa. Kyungsoo se sentia um incômodo com tudo isso.

-Kyung, vamos cozinhar alguma coisa? Estou com fome. - Suho quebrou o silêncio que fazia o mais novo pensar.

-Claro, claro...

-Kyung, por que te incomoda tanto o fato do TaeOh vir morar conosco? Sehun e eu já dissemos que não tem problema, nós adoramos o Tae e desde que ele chegou, o apartamento ganhou cores. - Suho argumentou, segurando o braço do menor enquanto estavam parados a caminho da cozinha. - Você sabe que o Sehun quis dividir o quarto comigo, porque ele é muito apegado a mim e diz que cuido dele como uma omma. Vocês dois falam que sou o omma da casa e eu gosto de cuidar de vocês, não precisa ficar pensando demais em tudo. - o mais velho despejou tudo em cima do mais novo, que sentiu os olhos lacrimejarem.

-Eu acho que só estou surtando, hyung. - Kyungsoo confessou e Suho o puxou para um abraço.

-Hoje vou expulsar o Sehun do quarto e você dorme comigo, que tal? Assim você pode sentir um carinho que precisa. Sei que não sou sua omma e nem seu appa, muito menos seu hyung, mas eu te amo como se fosse meu irmãozinho mais novo ou até mesmo um filho. Com o Sehun é a mesma coisa e com o TaeOh vai se tornar também. Nós somos uma família e vamos nos sair bem cuidando do novo membro dela, okay? Você precisa relaxar também, está muito sobrecarregado com o trabalho, estágio e faculdade.

-As vezes tenho vontade de fugir. - foi sincero e Suho riu, fazendo carinho nos cabelos negros do menor.

-Mas você não vai fazer isso, então precisa saber que tem em quem se apoiar. Se apoiar não é vergonhoso. - sussurrou.

-Obrigado por tudo, hyung. - murmurou e se afastou do abraço. - Estou muito sentimental hoje, vamos esquecer isso e cozinhar. Estou com fome.

-Ótimo, vou te auxiliar passando os instrumentos necessários. - Suho avisou e ambos caíram na gargalhada.

Suho e Sehun eram um desastre na cozinha, então Kyungsoo costumava ficar responsável pelas refeições e os outros dois em manter a casa arrumada. Eles só costumavam dividir os dias de colocar as roupas para lavarem para não ficar sobrecarregado para ninguém. Eram bons companheiros e se davam muito bem. Kyungsoo se considerava sortudo por ter encontrado aqueles dois na faculdade, não sabia o que seria de sua vida senão fosse pelos amigos, provavelmente não teria estrutura nenhuma para arcar com a responsabilidade de cuidar de TaeOh.

Enquanto cozinhava e conversava com Suho, decidiu que não iria mais se entregar e lamentar das coisas, como tinha feito até o momento. Seria um tio maravilhoso para TaeOh e um excelente amigo para Sehun e Suho. Daria seu jeito de conciliar tudo na sua vida e acreditava que as sessões com o psicólogo do colégio iriam ajudar bastante nessa jornada. Pensamentos otimistas atraem coisas positivas, repetia como um mantra enquanto se concentrava na comida que fazia.

27. Juli 2019 18:41 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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