luraywriter Luray Armstrong

Os sentimentos de Yabase (Hitorijime my hero) até o apisodio 7. " Além disso, se lembrava muito bem de ver ‘O matador de ursos’ tocando Settie. Tocando-o. Aquele que amava. Quem ele pensava que era pra fazer algo assim? Algo que ele nunca pudera fazer, algo que nunca conseguira. Tocá-lo. Ele simplesmente levantou sua mão e acariciou o cabelo de seu Settie. Seu." escrita em 08/2017


Fan-Fiction Anime/Manga Nicht für Kinder unter 13 Jahren.

#hitorijime-my-hero #yaoi #angst
Kurzgeschichte
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Capítulo único

Ele estava sempre lá.

Sempre.

Sempre.

Sempre.

Observando-o.

Admirando-o.

Ele pensava que o outro não o notava.

Estava sempre tão discreto, calado, escondido, nas sombras.

Como um fantasma, o perseguindo.

Escondendo seu amor e seus sentimentos por trás de uma máscara fria.

Nunca falara com ele. E nem pretendia.

Mas ele teve aquela oportunidade. Estar no mesmo grupo de delinquentes que ele. Não era exatamente um grande avanço. Eles não se falavam muito bem, mas ele tinha o número dele. Mas não ligava. Ao invés de tentar, de agir, ele continuava se escondendo, com medo de seus próprios sentimentos e do outro. Como um idiota.

Então ele foi embora, saiu do grupo. Não pôde fazer o mesmo; não tinha coragem. Aqueles delinquentes de meia tigela eram tudo que ele tinha e aquilo era melhor do que nada.

Então eles o encontraram de novo e ele voltou. Continuou agindo do mesmo modo de sempre: frio. Sem coragem de demonstrar seus sentimentos.

Na verdade, ele não demonstrava nenhum sentimento. Fora ensinado a ser assim, não podia evitar. Não valia a pena tentar evitar.

Quando eles planejaram ir visitá-lo, ele pensou em agir. Estavam indo de surpresa e ele se perguntou se Settie estava de bem com aquilo, então pensou em avisar.

Ligou.

Ligou.

E ligou.

Mas ele não atendeu.

Então eles chegaram à porta. E ele viu. Aquele cara, de novo. Alto, cabelos bagunçados, roupa desarrumada, numa pose relaxada contra o batente da porta.”O matador de ursos”.

Só ele viu Settie no primeiro segundo, parado um pouco mais atrás, dentro da casa, pois não estava apavorado o suficiente com aquele cara para não conseguir ver qualquer outra coisa. Pois não havia nada que ele fosse fazer consigo que sua família já não tivesse feito.

Além disso, se lembrava muito bem de ver ‘O matador de ursos’ tocando Settie. Tocando-o. Aquele que amava. Quem ele pensava que era pra fazer algo assim? Algo que ele nunca pudera fazer, algo que nunca conseguira. Tocá-lo. Ele simplesmente levantou sua mão e acariciou o cabelo de seu Settie. Seu.

Não podia perdoar algo assim.

Outra coisa o ocorreu: ele ignorara suas ligações. Nenhum aviso sobre celular desligado ou coisa do tipo, apenas o toque se repetindo sem nenhuma resposta. Ele claramente o ignorara. E por quê? Porque estava com aquele cara aquele maldito cara?!

Então os idiotas se moveram e ele sabia que todos iam apanhar. Menos ele. Ele não.

Ele se sentou e esperou. Os idiotas estavam sendo massacrados, como imaginara.

O cara era realmente ‘O matador de ursos’.

Mas ele não se importava. Queria feri-lo, machucá-lo. Queria que ele sentisse a dor que sentiu ao vê-lo tocando Settie, mesmo que fosse de uma forma física.

Não estava pensando direito, apenas sentia ciúme, raiva, estava possesso. Sentia inveja.

Ele esperou.

Esperou.

Esperou.

E esperou.

Por um momento de distração.

Um único momento para atacar.

E então chegou a hora.

A chance perfeita.

Settie o escolhera ao invés dele.

Por quê?

O que ele tinha demais?

Ele não tinha nada de especial, era só um professor idiota que sabia brigar.

Ele estivera ali.

O tempo todo.

Amava-o.

E ainda assim…

Ainda assim…

Então ele correu.

O ódio, ciúmes, raiva, tristeza.

Tudo junto e misturado.

Mas não foi como ele imaginou. Ao invés de atingir o abdômen do cara que ele mais odiava no mundo, ele atingira seu Settie, no braço. Porque ele se jogou na frente para proteger aquele cara.

Settie.

Seu Settie.

Que mal dirigira uma palavra para si em toda sua vida, que nunca prestara atenção nele.

Protegeu seu odiado, se jogando na frente de uma chave de fenda.

Yabase não sabia o que sentir. Queria chorar, mas há muito tempo não sabia como fazer isso. Tinha que ser mentira. Por que tudo para ele dava errado? Por quê?

Então aquele cara o tocou, seu pescoço, tentando enforcá-lo. Por quê?

Por que ele estava tentando matá-lo?

Estava tentando se vingar? Pelo Settie?

Ele estava tentando se vingar porque...porque o amava?

Yabase não reagiu e ninguém fez nada por ele. Ninguém moveu um músculo e aí ele lembrou o quanto era dispensável, o quanto não fazia diferença para o mundo.

Nem para o Settie, o único que ele amara, mesmo de seu jeito meio torto e complicado.

Então ele desejou morrer.

Ninguém sentiria falta dele mesmo. Em lugar nenhum.

Então Settie interviu. Tocando no ‘Matador de ursos’. “Kousuke-san”, assim ele o chamara. Como seria ser chamado assim na voz do Settie?

Como seria conviver com ele de perto?

Como seria ser amigo dele? Como seria… beijá-lo?

O matador de ursos parecia saber. “Kousuke-san” com certeza sabia.

Ele o soltou, e ele nem tinha mais forças para sequer cair em pé e se esparramou no chão, como um saco de merda, que era como ele se sentia.

Settie se aproximou dele, e, em seu estado semiconsciente, Yabase mal percebeu que ele iria tocá-lo. Mas não tocou. Com nojo, talvez. Yabase tinha nojo de si mesmo, naquele momento, então Settie provavelmente também tinha.

Então ele falou seu nome. Não havia carinho, sentimentos ou amor em seu tom, como queria que houvesse.

Por que tinha que ser Settie?

Por que só ele, sempre ele, esse tempo todo?

Anos, anos de sua vida, amando ele e apenas ele e ele escolhera outro.

Queria-o tanto.

Amava-o tanto.

Ele se levantou e foi embora quando foi chamado. Nem sabia o porquê aquele cara se dera ao trabalho de chamá-lo. Não era como se ele se importasse consigo.

Mas foi.

Com vontade de matar. Não sabia se a outro ou a si mesmo. Mas queria matar.

Com vontade de chorar, lágrimas de sangue.

Seu peito apertado e suas feições duras pelo esforço feito para não chorar na frente daquelas pessoas. Fazia muito tempo que não chorava, entretanto iria agora. Por causa de Settie. Ele sempre lhe despertava novos sentimentos. Sentimentos que ele não queria. Como as lágrimas em seus olhos e a tristeza em seu coração.

Não.

Não choraria na frente de ninguém.

Choraria em casa, em seu quarto.

Sem ninguém para lhe consolar.

Com música alta para disfarçar seu lamento.

Sozinho, completamente sozinho.

Como sempre.

8. Juli 2019 13:48 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

Über den Autor

Luray Armstrong Oiii Sou não binário e pansexual. Pronomes masculinos: ele/dele. Obrigado! Viciado em: SasuNaru, KiriBaku, WangXian. No meu perfil você encontra fics de Naruto, BNHA, PJO e em breve MDZS. Sejam bem viad0s! arte do perfil: Nathy Maki

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