Brochnia, cinco anos antes do tratado da paz.
O homem negro de cabelos cor de fogo se apressou parar abrir a porta da milésima casa que invadia, mas antes que seus braços quebrassem a porta e dessem o aviso final do fim para aquela família, o outro elfo segurou seu braço; Seus olhos mostravam cansaço e tristeza.
— Não podemos —disse o primeiro antes mesmo que seu amigo de batalha falasse —Sinto muito, mas não podemos —o elfo de cabelo dourado fechou os olhos e respirou fundo, afrouxando a mão levemente — Por Nargia — disse o elfo negro antes de quebrar a porta.
Do lado de dentro a fumaça invadia o local e passava pelos corpos no chão como se fizessem parte do concreto, ela seguia pelos outros dois cômodos da casa de madeira e entregava o terceiro corpo, dessa vez vivo, dentro da caixa. Kiendra, dentro do esconderijo feito por seus pais mesmo antes que a garota nascesse, tentava controlar sua respiração que cada vez se acelerava mais á medida que o som das botas pesadas dos guerreiros se aproximavam do quarto. Lágrimas escorriam de seus olhos e esfriavam as bochechas quentes da jovem drow.
Ela pegou a adaga de seu vestido branco e se preparava para o quer que ocorresse. Se a história fosse diferente, se três reinos não se juntassem contra um, aquela garota aprenderia a ser uma guerreira em dois anos; Mas sua vida tomava um novo rumo agora. Kiendra prendeu a respiração e chutou a madeira da caixa, correndo em direção ao elfo mais alto — se o derrubasse, então o outro seria fácil — seu plano falhara antes mesmo que ela pudesse levantar as mãos e desferir um golpe contra o seu adversário, pois o inimigo a levantou pela roupa como se seu corpo não pesasse mais que uma pena. A pequena chutava o ar e se debatia contra as mãos que a segurava; A adaga, agora no chão, refletia a luz das elfas que adentravam o local.
Em suas cabeças, coroas, que indicavam suas posições. Diferente dos demais, as rainhas não usavam roupas de combate — não precisavam — e ninguém poderia dizer que nasceram da mesma fêmea, no mesmo dia de eclipse, se apenas olhassem a aparência: Lua, com toda a majestade do corpo celeste que porta seu nome, tinha a pele noturna e cabelos que faziam jus á seu nome; Sol, tão brilhante quanto sua estrela, possuia pele clara e cabelos flamejantes.
— As frotas estão partindo, andem logo — dizia a ruiva em tom firme sem desviar o olhar para o pequeno corpo que se encontrava nas mãos de um de seus subordinados, mas Lua não pôde deixar de notar aqueles olhos vermelhos que transmitiam ódio e tristeza. Dois sentimentos tão fortes contidos em esferas tão brilhantes de um corpo tão pequeno e frágil.
— Menina, como se chama? — ela perguntou para a drow, que apenas desviou seu olhar para a mulher — solte-a — e o elfo colocou a garota no chão.
— Kiendra — a garota respondeu com voz firme e peito estufado. Lua soltou um sorriso e prosseguiu.
— Terás um novo lar agora, Kiendra.
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