sahsoonya sahsoonya

[KaiSoo] [2shot] Quanto tempo uma pessoa leva para perceber que é observada? KyungSoo e seus amigos decidem jogar um pequeno jogo para descobrir a resposta, e a consequência de toda essa curiosidade irá mudar tanto a vida de KyungSoo, quanto a de Jongin, a cobaia de seu pequeno experimento.


Fan-Fiction Nur für über 18-Jährige.

#kaisoo #chanbaek #taoris #jogo #+18 #fluffy #yaoi #lemon #slash
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How long does it take to realize he is being observed?


Notas: Bem, eu demorei, e eu sei... Mas, voltei com as fics. Vou postar elas fora da ordem da última postagem, pois simplesmente não consigo lembrar a ordem correta rsrsrsrs'. Espero que de alguma forma essas histórias possam trazer um pouquinho de alegria a vocês. Merry Christmas! Boa leitura e viva KaiSoo!!!




At a glance



- Ah, estou tão cansado. - mastigou seu sanduíche sem vontade alguma.


O baixinho loiro revirou os olhos.



- Você está sempre cansado, Kyung.


- Nunca vi dormir tanto. Cruzes! - disse Kris, retirando o pequeno espelhinho em formato circular, de modo a avaliar se seu topete loiro e sinuoso ainda permanecia bem no alto.


KyungSoo deu de ombros. Não fazia sentido dizer que estava cansado, já que não fora às primeiras aulas, como era esperado que tivesse feito. Estavam no restaurante da faculdade, almoçando. Após o almoço, os três amigos estavam planejando ir pra casa, mesmo que ainda restasse uma aula. Era o último ano e estavam simplesmente de saco cheio. Típico.

Enquanto observava seus amigos conversarem distraidamente, continuou olhando um ponto fixo qualquer, deixando a mente vagar para o seminário que preparara e que considerava não tão bom para a apresentação da próxima semana, e tremia só de lembrar de seu tcc inacabado.


Acordou de seu transe ao perceber que enquanto divagava, manteve seu olhar recaído sobre uma garota qualquer no meio daquela multidão de universitários famintos. A menina o olhou feio, como se lhe perguntasse por que diabos estava olhando pra ela e Kyung desviou o olhar, envergonhado.

Baek agora jogava candy crush no tablet enquanto Kris dava uma de narciso no restaurante e KyungSoo perguntou, vendo a garota mal encarada saindo:

- Ei, pessoal... Quanto tempo acham que uma pessoa leva para perceber que está sendo observada?

Os dois rapazes o fitaram em uma confusão partilhada, ao que ele explicou:

- Estava distraído e fiz aquilo de novo...

Baek bateu na mesa, impaciente.


- Precisa parar de encarar as pessoas, Kyung. Ninguém gosta desse seu olhar de stalker.

De fato, KyungSoo costumava fazer caretas emburradas quando distraído ou sozinho e vivia apavorando gente por aí com seu olhar assassino. Era inconsciente. Quando via, a pessoa já encarava de volta e já houve situações em que foi chamado pra briga por estar "encarando" a namorada de um brutamontes.


- A questão não é essa... Pelo que sei, nosso cérebro reage a qualquer tipo de atenção que seja posta em nós, estou certo?

Kris concordou com a cabeça.

- São os reflexos do nosso cérebro. Eles detectam a aproximação muito bem.


KyungSoo assentiu. Já acontecera de mesmo estando de costas ele ter percebido que alguém o observava.

- Interessante. Vamos jogar um jogo, estou entediado.


Os amigos reclamaram, mas por fim decidiram entrar na onda do baixinho.


- Que tipo de jogo? - Baek largou o tablet, e se aproximou com sua cadeira, animado.

- Vamos fazer assim... - Kyung começou, criando as regras - Devemos escolher um alvo cada um, e ficar encarando a pessoa fixamente. Se essa pessoa perceber e olhar de volta você ganha.


- Ah, moleza... - Kris juntou as mãos com um som alto.


- Mas... - completou KyungSoo - Essa pessoa tem que olhar de volta sem quebrar o contato por pelo menos 15 segundos.


Baek e Kris estreitaram os olhos. Eles sabiam que a tendência era as pessoas desviarem o olhar. Isso não ia ser nada fácil.


- Valendo o próximo almoço. Quem perder paga. - KyungSoo disse, por fim.


Parecia bom para seus amigos, alguém pra pagar o almoço no dia seguinte. Toparam na hora.

- Certo... Escolham seus alvos. - Baek disse, já avistando sua vítima. Era um garoto do curso de música que ele vivia observando há algum tempo. Secretamente, Baek acalentava esperanças de que o garoto desastrado e orelhudo estivesse interessado nele também, já que sempre que seus olhares se cruzavam no corredor, o mais alto corava inconscientemente. Baek era muito bom em jogos e usaria este para saciar sua curiosidade sobre o rapaz.


Kris, por outro lado, já pensava ter sua vitória garantida neste jogo. Ele escolhera olhar para Zitao, um garoto do curso de educação física com quem andava se relacionando ultimamente. É claro que seu pandinha (como passou a chama-lo carinhosamente) iria lhe encarar de volta. Este almoço já estava no papo.


KyungSoo olhou em volta, em busca de alguém para usar de cobaia. Ele era um garoto muito frio e reservado, de forma que não possuía nenhuma paquera, seja ela menina ou menino. A verdade é que pouco se importava com o mundo externo, estava sempre com a cara enfiada em livros e usava sempre fones de ouvido, de modo que mesmo que alguém esporadicamente e hipoteticamente estivesse disposto a tentar alguma aproximação, dificilmente lograria êxito. 


Olhou em volta, tentando encontrar alguém naquela multidão que lhe chamasse atenção. Ficou nisso por um minuto e meio e logo, localizou o alvo de seu mais novo joguinho.


Ele parecia preso em seu próprio mundo. A posição em que estava sentado também era bem favorável. Do outro lado do refeitório, um garoto com um livro chamou sua atenção. A bandeja do restaurante estava de lado, e seu conteúdo já se encontrava devidamente consumido. Ele tinha fones de ouvido, enquanto os olhos negros e aparentemente profundos esquadrinhavam o que KyungSoo agora sabia ser um mangá e não um livro. Tinha os cabelos castanhos caindo sobre os olhos e vez ou outra passava as mãos pelos mesmos, retirando-os de sua visão. Tinha o lábio inferior preso pelos dentes, como se o ponto em que lia estivesse muito interessante. Os pés por baixo da mesa, se agitavam lentamente, fazendo parecer que o rapaz de pele bronzeada estava performando alguns passos de dança. O moço era muito bonito, Kyung tinha que admitir, e muito interessante também.

- Pronto, escolhi. - falou. Todos disseram um "já" em uníssono e dirigiram seus olhares fixos nos rostos dos escolhidos para o tal experimento.

Menos de dez segundos, foi o que levou para que o rapaz orelhudo encontrasse o olhar de BaekHyun.


- Ele está olhando! - disse animado. O garoto percebeu que lhe observava mesmo estando de lado, entretanto, desviou o olhar antes mesmo que se começasse uma contagem. O rosto do rapaz estava vermelho quando ele virou o rosto, evitando o contato visual com Baek que suspirou, derrotado. - Poxa, que vacilo do crush. Eu devia ter levado isso em consideração.

KyungSoo e Kris se limitaram a rir baixinho, sem desviar o olhar de seus respectivos alvos.


- Ok, eu pago amanhã... Quem vai pagar na sexta? - enunciou divertido.


KyungSoo sentia-se frustrado. Já fazia quase um minuto que fitava o garoto moreno e nada do mesmo retribuir seu olhar. Será que aquele mangá estava tão bom que ele não conseguia desgrudar aqueles olhos lindos dele?

Kris suspirou sorrindo serenamente, assim que Tao lhe olhou de volta, num primeiro momento surpreso, e em seguida irritado, desviando o olhar em seguida, procurando por algo em sua mochila transversal e parecendo encontrá-lo em seguida, e então tirando sua mão da bolsa, com o dedo do meio erguido na direção do loiro, com uma carranca assustadora.



- Caraca! - Baek sussurrou, vendo Tao sorrindo daquele jeito meio macabro, enquanto apanhava suas coisas e saía do local.


- O que você fez a ele, meu amigo? - Kyung perguntou, sem desviar o olhar do moreno.


Kris massageou as têmporas, buscando em suas memórias algo que tivesse irritado seu parceiro nos últimos dias.


- Ei, que dia é hoje? - perguntou num rompante.

- 18, por que? - Baek disse, curioso.

- Puta que pariu! Ontem foi nosso aniversário. - Kris esfregou as mãos no rosto, arrependido. - Eu esqueci completamente...


Os dois baixinhos se limitaram a rir, ouvindo Kris dizer que iria atrás do namorado, assim que o jogo acabasse.


- Sexta já é meu. E estou certo que o Soo vai perder também. No fim das contas, esse jogo só serviu pra fazer a gente pagar ainda mais caro nesse almoço, aish. – Kris reclamou.


- Como pode ter tanta certeza de que perderei? - KyungSoo disse, observando seu alvo, que lia serenamente, alheio a tudo.

- Por favor, Soo... Você é muito sinistro. - Baek falou, enquanto gesticulava. - Se eu te visse me olhando assim como você olha o pobre moço, eu fugiria bem rápido. É fato.


KyungSoo riu. Era uma fiel descrição de si mesmo, porém, não se abalou de saber que os amigos não botavam fé em si. Ele mesmo já não estava tão confiante de que conseguiria, afinal, o garoto estava realmente no mundo da lua. Nunca lhe notaria.


E foi no momento seguinte que viu que estava errado. O moreno enfim encontrou seu olhar. Agora, mais concentrado, KyungSoo percebeu que ele era bem mais bonito do que parecia. Mesmo envergonhado, KyungSoo não desviou seu olhar, enquanto o outro lhe fitava confuso. O moreno tinha uma expressão de “WTF” para Soo, mas não desviou o olhar. Baek sorriu animado e os meninos começaram a contagem:


- 1, 2, 3, 4... - Baek e Kris diziam em uníssono, enquanto KyungSoo mantinha aquela expressão séria no rosto, como se não fosse falta de educação o que estava fazendo.

O mais estranho de tudo é que o garoto não parecia nem um pouco incomodado com aquele olhar penetrante que o rapaz alvo lhe lançava. Muito pelo contrário, estava mesmo é curioso para saber o que se passava com aquele estudante de teatro que ele não admitia, mas andava reparando demais ultimamente. O estudante de dança não gostava muito dos olhares maliciosos que geralmente se pousavam em si, mas não conseguiu desviar os olhos daquelas orbes enormes do garoto do outro lado do refeitório.O que ele quer?- questionou a si mesmo, ainda encarando de volta.


-... 10, 11, 12, 13, 14... E... 15! - Baek e Kris começaram a gargalhar, não acreditando que o garoto sustentara o olhar de KyungSoo por tanto tempo.

KyungSoo enfim respirou aliviado, as bochechas levemente coradas, abaixando a cabeça, desconcertado.

- E aí... - perguntou, sem erguer a cabeça - Ele ainda está olhando?

Kris olhou por cima dos ombros do amigo. O rapaz ainda olhava para KyungSoo.

- Sim está... E parece não muito contente.


- Acho que o jogo acabou. Vamos vazar daqui. - Kyung se levantou, pegando sua bandeja e se levantando, sendo em seguida, acompanhado pelos amigos. Não teve coragem de olhar para trás, pois sentia o olhar pesado do garoto ainda sobre si.


- É... A sensação não é tão boa assim... Eu devia parar de fazer isso com os outros... - sussurrou, depositando a bandeja no local apropriado e saindo do restaurante.


Baek e Kris disseram que esperariam do lado de fora, enquanto o jovem alvo ia ao banheiro. Se aliviou e estava lavando as mãos calmamente, quando enfim depositou os olhos no espelho, que refletia além de si, a imagem do garoto do jogo, olhando profundamente para ele, parado a seu lado.


- Porra, que susto! - cambaleou, tropeçando nos pés do moreno alto e pôs a mão no peito.


- Calma... Lhe assustei?

KyungSoo olhou de cima a baixo para o garoto e disse, arrumando a postura:


- Claro que sim... Sabia que isso não é nada educado?


O estudante riu, cruzando os braços em frente ao corpo e se aproximando lentamente.

- Não tanto quanto encarar estranhos daquela forma.


KyungSoo corou na hora, secando as mãos em seu jeans como podia, e pigarreou antes de dizer:


- Não sei do que está falando...


- É mesmo? Fico aqui me perguntando o que há de tão interessante em ficar me secando de longe e não fazer nada a respeito.


O alvo arqueou uma sobrancelha. Ok. O garoto estava sendo meio exagerado. Mas, não podia culpá-lo, afinal, ele mesmo tinha provocado aquilo tudo.


- Veja bem, eu estava apenas testando uma teoria. Não quero briga nem nada do tipo. - KyungSoo foi sincero, de que lhe adiantaria mentir num momento como aquele? O rapaz arqueou uma sobrancelha, desconfiado.


- E que teoria seria essa, então?


- Eu queria descobrir quanto tempo uma pessoa leva para perceber que é observada.


Dos lábios do moreno mais alto que si se desprendeu um sorriso desacreditado. Num primeiro momento pensara que tudo não passara de uma piada de muito mal gosto, porém sob o olhar atento do outro, acreditou que ele queria lhe comunicar algo.



Achava engraçado e aleatório que justo o garoto por quem andara meio intrigado uns meses atrás lhe escolhesse para tal experiência ridícula. Era meio surreal que aquele olhar tão profundo fosse fruto de uma falsa confiança do baixinho. Ele certamente era um bom ator.

- Quer mesmo que eu acredite nessa sua historinha? - decidiu se divertir um pouco com a clara preocupação do outro em ter sido abordado no banheiro masculino.

KyungSoo deu de ombros.


- É verdade... Se não acredita, os meus igualmente retardados amigos podem te provar que tudo não passava de uma pequena experiência, um jogo.


Tentou passar pelo outro, mas fora barrado e foi se afastando de ré, descrente.


- Sério que vai arrumar briga por causa de algo assim, cara?

- Kai.

- Que?

- O nome é Kai... e o seu? - claro que Kai já sabia o nome do menor, pois o observava de longe, e mesmo não querendo admitir, até mesmo já havia dado uma olhada no perfil do outro no Facebook.

- KyungSoo.

Kai sorriu, parecendo mais relaxado. O baixinho soltou o ar que nem sabia que havia prendido.

- Ok. Digamos que eu acredite em você. Não muda o fato de que me usou sem o meu consentimento.

KyungSoo o olhou sem entender onde ele queria chegar com tudo aquilo.

- O que quer dizer?

- O que ganhou com isso? - Kai prosseguiu, sem preocupar-se em responder a pergunta feita a ele.

- Dois almoços grátis. Por que? - estava muito surpreso pela atitude do garoto que acabara de conhecer. Não tinha um bom pressentimento sobre isso tudo. Instintivamente mordeu o lábio inferior.

- Acho mais que justo que você me dê algo em troca, já que me usou para se beneficiar sozinho...

Ao ver o sorriso travesso que foi dirigido a si, KyungSoo estancou no lugar, apenas observando aqueles olhos profundos que minutos atrás se prenderam aos seus. Por que se sentia encrencado?

- O que?

- Isso mesmo que ouviu. Você me deve e eu vou cobrar...





25. Dezember 2018 13:52 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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