ichygo-chan ichygo Chan

Costumamos supor que sempre vai haver uma outra oportunidade, uma segunda chance. Então, quando o tempo acaba e a morte nos separa fisicamente de quem amamos, descobrimos a efemeridade de nossa existência. No entanto o amor é um sentimento capaz de transcender qualquer distância.


Fan-Fiction Anime/Manga Nur für über 18-Jährige.

#tododeku #bnha #fluffy #angst #yaoi
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Desmoronar

Preparados? Bom, deixe-me avisar que o final não será angst antes que lancem pedras dos mais variados formatos e tamanhos.

A fic terá quatro capítulos. 


      


Se Izuku soubesse que aquela seria a última batalha de Shoto, teria impedido-o de sair de casa naquela manhã. Mas como ele saberia, afinal? Nada parecia indicar que aquele dia selaria o destino de ambos.


Como de costume foi acordado pelo marido com um beijo carinhoso. 


_Bom dia, meu dorminhoco. - disse gentil, retirando alguns fios de cabelo de sua testa com um sorriso meigo. 


_ Já é de manhã? - Izuku resmungou inconformado, fazendo bico e ganhando mais beijos. 


O problema de ser casado com Shoto era apenas ter se mal acostumado com seus cuidados, tornando-se dependente e dengoso. Era como um sonho, Todoroki era muito atencioso em tudo  e estava sempre a disposição para lhe ajudar no que precisasse, cercando-o de amor e mimos até mesmo nos mínimos e triviais  detalhes. Sua presença era aconchegante. 


Por isso perdê-lo foi tão doloroso. 


Após alguns minutos na cama, com um Izuku manhoso ganhando afagos e cafunés que o faziam ronronar contente, levantaram-se para dar seguimento a rotina. Shoto havia preparado um café da manhã balanceado, tomando o cuidado de não esquecer o pão de mel que o esposo tanto gostava. Ouvia os relatos e até mesmo conversas aleatórias de Izuku sem o interromper uma só vez, silencioso porém atento.


Após a refeição, arrumaram-se e partiram para o trabalho. 


Infelizmente era a única hora em que se viam pouco, pois não tinha como estar sempre nas mesmas missões, mesmo assim o trabalho dava conta de ocupá-los o suficiente para não ver o tempo passar. Assim que via o sol começava a se deitar no horizonte, Izuku sentia o coração bater animado com a proximidade do fim do dia que traria consigo o aconchego dos braços do homem que amava. Mesmo que estivessem casados há quase cinco anos a sensação de euforia e necessidade era a mesma de quando começaram a namorar. Eternos apaixonados que encontravam na presença um do outro o bálsamo para qualquer ferida e cansaço. 


Faltavam cerca de duas horas para findar o expediente quando praticamente todos os heróis de primeira classe foram convocados para uma missão em conjunto. Izuku estava cansado, mas sorriu, afinal era uma chance de rever seu marido por alguns minutos e a simples possibilidade o deixava eufórico. 


Chegou ao local em tempo recorde, cumprimentando brevemente os amigos que encontrava pelo caminho. Seus olhos brilharam quando encontrou os bicolores de Shoto e ambos se abraçaram demoradamente aproveitando aquela deixa antes de dar continuidade a missão. 


_Estava com saudades. - ele sorriu para o esposo que retribuiu o gesto afagando-lhe a bochechas e acariciando suas sardas com carinho. Era um detalhe que Shoto achava charmoso no rosto de Izuku. 


_ Você está sempre com saudades. - brincou com ele, rindo do olhar inconformado de Izuku. 


_ Eu não tenho culpa de te amar tanto, na verdade é culpa sua por me mimar. - cruzou os braços recebendo um abraço ainda mais apertado. 


_Tem razão, e eu não me arrependo de nada. - beijou-o diversas vezes nas bochechas até que ele risse e se rendesse, dando-lhe beijinhos também.- Você merece todo o amor do mundo e eu nunca vou te deixar sozinho enquanto eu viver. 


_ É bom mesmo, pois já estou mal acostumado demais para viver sem você. - abraçaram-se com ainda mais ardor. 


O som de uma bufada mal humorada ao lado fez os dois rirem.

 

_ Procurem a porra de um hotel vocês dois, estamos trabalhando aqui!- Katsuki reclamou alto. 


_ Deixa os dois, bebê. São tão bonitinhos juntos. - Kirishima defendeu-os recebendo um olhar azedo. 


_ Já lhe disse para não me chamar assim na rua!- voltou-se para o esposo completamente irado, lançando suas explosões contra o ruivo que desviava com facilidade por estar mais do que acostumado aos rompantes e acessos de fúria do esposo.


_ Ok, ok, desculpe!- as risadinhas baixas diziam que ele não estava arrependido de nada. 


_ Eu não devia ter casado com um idiota como você. - Katsuki deu as costas se aproximando dos demais, sendo seguido pelo ruivo que ainda ria. 


_ Calma, Bakugou não precisa ser tão ranzinza. - apelava se aproximando. - Eu só acho que não precisa ser tão mal humorado por causa do Deku e do Shoto demonstrando o amor um pelo outro, não foi nada demais. Inclusive acho que deveríamos ser mais como eles. 


_ O que você disse?! - socou o ruivo que riu o enlaçando e roubando um beijo que o deixou corado e ainda mais irado. - Filho de uma puta, Cabelo de merda!-Afastaram-se com Eijirou dizendo silenciosamente que continuassem, apenas movendo os lábios.


Shoto deu mais um selinho no marido, dedilhando os sedosos fios verdes que tanto amava. 


_Eu acho que eles tem razão, melhor irmos logo. - Izuku concordou, grato pelo chamego, suspirando encantado. 


O prédio estava para desabar, uma ruína que não suportaria em pé por muito tempo depois de algumas explosões de origem suspeita. Era uma missão de resgate delicada, e todos os heróis foram divididos em equipes de acordo com suas peculiaridades para poder resgatar os diversos cidadãos que ainda se encontravam lá dentro. 


Vinte minutos depois, quando o terceiro esquadrão, o de Shoto, entrou aconteceu um último abalo sísmico originado por uma explosão no interior do prédio. Alguns heróis conseguiram sair a tempo, muitos carregando seus braços outros sobreviventes, enquanto outros não tiveram tanta sorte. 


O coração de Izuku parou ao ver o prédio ruir, desabando e se contorcendo em uma pilha de escombros que levantou uma enorme onda de poeira.


Desesperado procurou por Shoto, correndo entre os sobreviventes, aflito e angustiado, até encontrar Kirishima que era abraçado fortemente por um Bakugou aliviado e choroso. Quando ergueu os olhos para os dele, com lágrimas empoçadas, encarando-o com piedade e pesar, Izuku sentiu que o mundo ao seu redor havia desmoronado junto com o prédio.


_...ele não conseguiu...- foi o que Eijirou disse entre lágrimas. 

 

Então o mundo ficou silencioso.


******

Calma amores, não vão surtar agora. Eu cumpro minhas promessas. 

Se curte KiriBaku e TodoDeku eu tenho várias no meu perfil que podem lhe agradar. Convido-lhe a investigar e verificar por si mesmo. 

6. November 2018 18:04 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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