sheilinha-sama4838 Sheilinha Sama

Camus recebe uma critica do seu agente, "Precisa ser mais ousado". Pensava sobre isso enquanto entrava na sala VIP do aeroporto de Paris, o ruivo viu a sua frente um jovem grego, tão perfeito que parecia esculpido pelos deuses. "Precisa ser mais ousado" - Querendo provar a si mesmo que ousadia não lhe faltava, Camus começou um jogo de sedução com o loiro. Milo, o loiro, mal sabia as aventuras que aquele francês maluco tinha em mente, mas como ser racional perante ao prazer na sua melhor forma de expressão? Camus contudo não sabia que ao escolher um estranho para sua "ousadia" estaria entrando numa grande armadilha, afinal Milo não é homem de deixar uma grande "ofensa" passar sem consequências.


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#cdz #camus #milo #Cavaleirosdozadiaco #saga #Aioria
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Capítulo 1 - Luxuria

Na Real

Camus entrou no táxi irritado, tinha acabado de discutir com seu “chefe”.

O homem havia dito que seu trabalho caíra na mesmice, que estava repetitivo e ele precisava de novidades, de realidade, de ousadia. Camus não concordava com o chefe e sua auto-análise lhe dizia que ele Camus era sim ousado, não achava seu trabalho repetitivo, "algumas coisas não há como mudar, só podemos fazer de um jeito" — pensou ainda irritado, "realidade... realidade! O que ele quis dizer com isso?"

Após algum tempo, no trânsito de Paris o táxi parou no aeroporto, Camus viajaria a trabalho, seu novo projeto era naquele país, mas de certa forma o balde de água fria que levou do chefe fez seu ânimo balançar um pouco.

Chegando ao aeroporto ele correu para fazer o check in, não por estar atrasado, o aquariano era bem responsável neste quesito, pretendia chegar ao aeroporto com duas horas de antecedência, mas ainda tinha uma hora e vinte minutos antes do embarque, isso se o avião não atrasasse.

Como Camus viajaria de primeira classe foi encaminhado para área Vip do aeroporto para poder esperar a hora do embarque.

Lá chegando viu algumas pessoas que também aguardavam o voo. Logo se acomodou em uma confortável cadeira e ficou observando as pessoas do local, até que seu olhar encontrou com o de um homem loiro, alto que estava se servindo de um café, Camus nunca foi dado a flertar assim, não tinha namorados, e em sua profissão era realmente difícil encontrar alguém com desprendimento para relações amorosas, mas quem estava falando de amor?

“Precisa de novidade, de realidade, de ousadia” — a voz do chefe invadiu sua mente e devolvendo o flerte ao loiro a sua frente teve uma ideia, talvez a mais arriscada que já tivera.

Sorriu para o loiro, levantou e foi pegar um copo de água ficando de costas para o estranho, não que Camus estivesse pensando em despistar o flerte iniciado, mas para que o loiro pudesse checar o “material” completo.

Ainda estava ali bebendo sua água olhando pela panorâmica janela do aeroporto parisiense, e empinando levemente seu traseiro, quando ouviu uma voz forte e rouca em sua nuca, perguntando em grego. — É francês ou grego?

— Desolé, je ne comprends pas, je ne parle pas le grec.. (Desculpe, não entendi, não falo grego) — Mentiu o ruivo com a voz sensual, analisando as reações do outro, sim era mentira, pois Camus falava grego fluentemente, uma vez que sua mãe era grega.

— Ah! Droga... isso vai ser complicado. — Milo murmurou e notou que Camus virou a cabeça de lado em direção ao ombro, como fazem os cachorrinhos fofos nos vídeos tentando entender o que ele estava dizendo.

Sorriu para o ruivo a sua frente e, tentando fazer mímica sem alarde para os outros passageiros, falou pausadamente. — Eu... Gostei... de... Você. Entendeu?

Tentando segurar o riso, Camus apenas acenou para Milo indicando a entrada do sanitário masculino que ficava na lateral da sala.

Milo piscou algumas vezes até compreender o que o rapaz estava lhe propondo, não que fosse puritano ou algo do gênero, mas transar no banheiro da sala de espera de um voo internacional era no mínimo inusitado, mas tinha que concordar que seria muito, mas muito excitante, ainda mais sendo com aquela beldade ruiva que o seduzira no primeiro contato visual.

Camus piscou para o loiro e seguiu para o banheiro, olhou mais uma vez para o outro antes de entrar.

Milo sentiu seu sexo pulsar ante a expectativa do que estaria por vir, caso entrasse naquele banheiro.

Claro que o ruivo poderia ser um traficante de órgão, ou um traficante de drogas, ou algum mafioso mal intencionado... mas a cada hipótese o tesão de Milo aumentava, mais e mais... notando que seu membro já estava completamente duro somente com a possibilidade de transar com o ruivo misterioso, Milo praguejou. — Ah! Foda-se tudo!!!

E seguiu para o banheiro.

Milo entrou meio ressabiado no banheiro, e quando ouviu o "click" característico das trancas, ele girou sobre o próprio eixo e deparou-se com o ruivo ali, parado o encarando com olhos castanhos avermelhados, o calor do olhar fez Milo se questionar sobre o quão quente seria aquele homem. .

Milo não poderia dizer que não estava nervoso, sim estava e muito, mas aquele homem mexia consigo, um total estranho que conhecera a menos de meia hora, trocou poucas palavras e possivelmente o ruivo nem sabia o que ele havia dito... tudo isso fez Milo sentir um frio na barriga e uma adrenalina que nunca havia sentido na vida.

E o ruivo era decidido, muito mais que Milo.

Camus sem dizer uma só palavra aproximou se de Milo, não houve tempo para reagir, o ruivo o beijou.

“Puta que pariu que boca gostosa" — pensou Milo ciente que estava perdido, pois se não estava pensando bem antes, depois de provar daquela boca divina, qualquer tipo de raciocínio seria impossível.

O beijo já começou quente, com o sabor de urgência, e realmente havia urgência ali, não eram adolescentes, não ficariam só nos beijos isso estava claro para ambos, uma vez que as ereções estavam vivas nos dois.

Camus esfregava sua ereção na de Milo fazendo o loiro gemer em excitação. — Hunnng pelos Deuses como você é safado, francês...

— Est-ce que vous appréciez-il? Et si je fais ça? (Você está gostando? E se eu fizer isso?). — Camus falou com a voz rouca no ouvido de Milo e antes que este entendesse alguma coisa viu que o ruivo estava abrindo o zíper de sua calça e logo a mão dele encontrou o membro rijo do loiro.

— Hnng. — Milo voltou a gemer contido, mas ele não era do tipo de pessoa que se satisfaz esperando, e assim, com as mãos ágeis apertou a bunda de Camus enquanto beijava o ruivo, fazendo este gemer dentro do beijo, experiente Milo também abriu as calças de Camus, e sua mão deslizou tateando aquela bunda deliciosa, apertando as nádegas do francês, e roçando o dedo naquele botão que queria muito entrar.

Camus arfou ao sentir a leve pressão naquela deliciosa região, puxou a mão de Milo e eroticamente sugou dois de seus dedos.

Milo estava enlouquecido, eles precisavam ser rápidos, alguém poderia ver, o avião poderia partir sem eles, e ele poderia gozar a qualquer momento só de olhar para o ruivo.

Louco de tesão, Milo virou o ruivo de costas para si e abaixou as calças do francês, fazendo surgir a visão deliciosa daquela bunda branca e perfeita.

— Baise-moi mon ange grec. Baise-moi maintenant sans pitié, je veux te sentir en moi, (Me fode anjo grego, me fode agora sem dó, eu quero te sentir em mim). — Camus pediu com a voz rouca.

Milo não havia entendido uma só palavra do que aquele francês maluco havia dito, mas a voz era uma provocação, fazendo seu pênis latejar, assim, para ele só uma coisa importava: Foder aquela bunda francesa!

Olhando em volta Milo usou a única coisa que tinha em mãos no momento como lubrificante, o sabonete líquido.

Camus apoiou os braços na pia enquanto Milo colocou a camisinha e usava o sabonete líquido como lubrificante.

Os dois gostariam de estar nus, mas não seria prudente então ambos ainda usavam as camisas, Camus havia suspendido a dele e retirado sua calça para ter mais mobilidade, com os dedos melados pelo sabonete líquido Milo massageou o botão de Camus vendo sua expressão de prazer pelo espelho.

— Nous n’avons pas le temps pour ça; baise-moi vite. (Não temos tempo para isso, me fode de uma vez). — Percebendo que Milo não tinha entendido, Camus pegou o membro duro do outro e o guiou até sua entrada, fazendo o loiro compreender a urgência.

Milo não se fez de rogado, ajeitou seu membro com cuidado e começou uma penetração lenta, tinha que se segurar para não gozar ao ver, através da imagem refletida no espelho, as expressões de prazer que Camus fazia.

O ruivo por sua vez empinou o traseiro arrebitando sua bunda mais e mais. — Vite! Plus vite! (Rápido, mais rápido).

Dizendo isso Camus jogou seu corpo pra trás fazendo o membro de Milo deslizar para dentro de si.

Milo chegou a morder de leve as costas do francês, para evitar que um gemido alto de prazer saísse de sua boca.

Rebolando deliciosamente sobre o membro ereto de Milo, Camus começou a se masturbar, sabendo que o outro o observava pelo espelho.

Com o rosto afogueado de prazer, Camus ordenava em francês. — C’est bon comme ça… oui, c’est ça… baise-moi… comme ça. (Isso é bom, isso assim, assim me fode, assim).

Milo, ouvindo aquela voz rouca falando em francês, aumentou o ritmo das investidas, mas sabia que não podiam fazer barulho excessivo, então olhou a pia de mármore que era bem firme, saiu de dentro do ruivo para o desespero desse, e o colocou sentado na superfície fria, o puxou para junto de si tocando as nádegas em sua virilha e tocou-lhe o buraco rosado, empurrando o membro inteiro, invadindo aquele botão apertado e delicioso.

Camus abriu as pernas e um calor atingiu todo seu corpo, ele jogou a cabeça para atrás em êxtase por ser novamente preenchido pelo membro rijo de Milo, desta vez mais profundo e mais intenso.

Sentindo que seu orgasmo se aproximava, Camus começou a estimular seu membro em uma cadenciada masturbação, Milo, vidrado nas expressões de prazer naquele belo rosto, acelerou seus movimentos.

— Pardieux, je vais juir. (Pelos Deuses eu vou gozar). — Camus anunciou com a respiração entrecortada, não tardou jatos de esperma saiam de seu membro, por sorte o ruivo havia levantado a sua camisa impedindo que o esperma causasse danos maiores, já que as pontas da camisa não foram poupadas.

Milo agarrou as pernas do ruivo, unindo seus corpos o máximo possível, e então acelerou os movimentos, fazendo seu orgasmo chegar forte, potente, e arrebatador, como foram todos os momentos em que passou ali dentro, com aquele estranho ruivo selvagem e sedutor.

Ainda sob efeito do orgasmo, Milo tomou a boca de Camus em um beijo urgente.

Ofegantes os dois sorriram e se deram conta do barulho e bagunça que fizeram ali.

Milo pegou alguns papéis na pia para Camus se limpar e suspirando triste saiu de dentro do ruivo retirando a camisinha e a descartando no lixo.

O ruivo pulou da pia e começou a se ajeitar assim como Milo.

O loiro terminou primeiro e o ruivo fez sinal para que saísse, um pouco frustrado com a impessoalidade do outro após aquele momento quente, Milo obedeceu colocando os óculos escuros e saindo do banheiro.

Camus sorriu satisfeito, arrumou os cabelos, pegou suas coisas e, após conferir mais uma vez sua imagem no espelho, saiu.


....

Milo foi o primeiro a surgir na sala de espera, um pouco amarrotado e sem graça ajeitou os óculos escuros como se quisesse não ser identificado, no alto-falante a doce e calma voz feminina já anunciava que o avião estava na plataforma e aguardava os passageiros para o embarque.

Após alguns minutos Camus apareceu também, seus cabelos lisos estavam presos num coque oriental, as roupas um pouco amassadas, mas nada que denunciasse o que havia acabado de acontecer, muito mais calmo e tranquilo que o loiro, Camus segurando sua bagagem, se dirigiu ao portão de embarque.

Uma vez no avião, quis o destino que um sentasse próximo ao outro, separados apenas pelo corredor.

Milo ao notar isso, até tentava pensar em outra coisa, mas os momentos quentes que passou com o francês desconhecido não saíam de sua mente.

Ouvir os gemidos e a entrega daquele estranho foi surreal demais, o ruivo realmente parecia saber bem o que queria e o que fazia, mas enquanto Milo estava ali alucinado pensando em tudo o que vivera naquele banheiro de aeroporto, o ruivo parecia bem relaxado, tomando seu champanhe, contudo num determinado momento o rapaz olhou para Milo com aqueles misteriosos olhos rubros e sorriu malicioso, Milo não saberia dizer se o ruivo já estava sob o efeito do champanhe, ou se apenas estava tentando matá-lo de tesão.

A aeromoça aproximou-se servindo mais champanhe ao ruivo, uma saliente gota transbordou de seu copo e o ruivo, encarando Milo de maneira sensual, se pôs a lamber a taça para capturar a gota fujona.

Milo novamente sentiu seu membro despertar ante aquela visão e gemeu baixo, fazendo o ruivo sorrir, ele passou as mãos pelo corpo se insinuando sensualmente, e algumas vezes chegava a arfar.

Camus pegou o folheto explicativo de como agir no avião em caso de acidente e, no verso onde estava o mapa da aeronave, circulou um ponto com a caneta levantou deixando o papel cair no colo de Milo piscando para o loiro antes de se virar e sair.

— Puta que pariu, esse cara só pode estar de brincadeira! — Exclamou Milo ao ver no mapa do avião o círculo no banheiro da ala executiva, com certeza o ruivo estaria o esperando lá. — Não, eu não posso fazer isso, num avião... onde já se viu? — Mas, Milo se lembrou das matérias que lia sobre o sexo nas alturas, que esse era o fetiche de muitas pessoas, “transar com um estranho no banheiro do avião”.

Se fosse para ser mais crítico, Milo diria que o ruivo não era de todo um estranho, afinal transara enlouquecidamente com ele há algumas horas no banheiro do aeroporto, e agora estava prestes a repetir a dose no banheiro do avião, “mas que tipo de tarado pervertido aquele ruivo acha que eu sou?” — Milo pensou tentando se convencer a não ir atrás do ruivo, porém só de lembrar a sensação de estar dentro daquele francês pervertido, e as expressões deliciadas que ele fazia ao ser penetrado, apenas esses pensamentos fizeram Milo sorrir, “Com certeza ele é o pior tipo”.

O loiro virou o copo de whisky que bebia e levantou-se indo atrás do ruivo que o enfeitiçou. Milo passou por algumas pessoas, alguns homens de terno mexendo em seus notebooks, sérios, enfezados, casais que trocavam carícias — o que fez Milo pensar se não haveria fila para entrar no tal banheiro — e algumas pessoas cochilando, avistou o tal banheiro aproximou-se e deu três batidas na porta, ao menos foi o que entendeu do recado do ruivo, uma vez que este havia circulado o banheiro com a onomatopeia universal para batidas na porta “toc toc toc”.

Assim que ouviu as três batidas na porta, Camus a abriu e puxou o loiro para dentro já o beijando com urgência.

— Pelos Deuses, francês maluco, não podemos fazer isso aqui, vão nos escutar. — Falou Milo sem a menor intenção de resistir às investidas do ruivo.

— Il est seulement question de contrôler les gémissements, mon cheri! — (Somente controle seus gemidos, meu querido!) — Falou Camus beijando seu pescoço e descendo suas mãos para dentro da calça do loiro.

— Ahh... puta que pariu, você sabe que ,não tô entendendo nada do que você tá dizendo seu maluco gostoso do caralho. — Milo falou baixo e rouco.

— Controles tes gémissements, (Apenas controle seus gemidos), — Repetiu Camus pausadamente olhando nos olhos de Milo, e se ajoelhando aos seus pés.

Milo engoliu em seco ante a expectativa do que viria, quando sentiu o ruivo segurar seu membro com força e o puxar para fora da calça.

— Vous avez le plus beau sexe que j’ai jamais vu. Vous êtes vraiment un Dieu Crec! (Seu pau é o mais lindo que eu já vi. Você é realmente um Deus Grego). — Camus falou rouco olhando nos olhos azuis de Milo o masturbando deliciosamente.

Milo olhava para o ruivo com os olhos nublados e a respiração ofegante, aquele ruivo seus dedos e seu olhar caloroso estavam enlouquecendo-o. — Me chupa, francês, me chupa... por favor! — Milo implorou e Camus sorriu maroto, em seguida passou a língua pela extensão do pênis fazendo Milo segurar um gemido.

— Puta que pariu, cara! — Soltou o grego entre dentes.

Camus abocanhou o membro de Milo fazendo o mesmo bater no fundo de sua garganta.

Milo sentia as pernas fraquejarem tamanho era prazer que sentia, "Caralho... como esse cara faz isso com a boca?" — Pensava Milo ao sentir as sugadas fortes de Camus.

O ruivo não se fazia de rogado ou de tímido, descia sua língua pela extensão do pênis e lambia o saco até o períneo e voltava pelo mesmo caminho e abocanhava o membro sugando como um bezerro mamando.

Milo acariciava o rosto de Camus algumas vezes batia com o pênis no rosto do ruivo, satisfazendo o fetiche de ver a cena tão repetida em alguns filmes adultos.

— Ahhhh, ruivo... eu vou...eu vou... — Milo anunciou quando sentiu seu orgasmo chegando, Camus sorriu e aumentou a sucção levando Milo à loucura.

— Ahhhh... porra!!! — Gemeu o loiro sentindo o orgasmo explodir forte em seu ser.

Camus sentiu alguns jatos na garganta, parou a felação e deixou que Milo terminasse de derramar sua semente em seu rosto, como um belo final de um filme erótico.

Encostado na parede do banheiro Milo tentava recuperar o fôlego, ainda olhando para o ruivo, que agora estava com o rosto sujo de esperma, Milo puxou-o para um beijo, sentir seu gosto misturado entre os lábios deles só aumentava o erotismo daquele momento.

....


Novamente Milo foi o primeiro a sair.

Meio desconfiado o loiro andava pelos corredores do avião recebendo o olhar das pessoas como se todos ali soubessem o que ele havia acabado fazer naquele banheiro, crianças, homens, mulheres, algumas velhas que pareciam ser beatas, e o pior... Milo só havia percebido naquele momento que havia três simpáticas freiras que lhe sorriram e após o contato visual uma delas lhe entregou uma oração que falava sobre pecado e vida pregressa.

O loiro tentou esconder o constrangimento por trás de um sorriso gentil, que elas inocentemente retribuíram.

Camus novamente sendo o último a deixar o banheiro, saiu com o rosto impassível, como se não houvesse feito nada de mais minutos antes dentro daquele cubículo, manteve o rosto sério e altivo, voltando ao seu lugar sem nem ao menos olhar para Milo, que não conseguia tirar os olhos do ruivo.

O resto da viagem seguiu tranquila, o ruivo ainda tomou duas taças de champanhe aproveitando o máximo o que a primeira classe de um voo internacional poderia lhe proporcionar.

O avião pousou em solo grego todos os passageiros pegaram sua bagagem de mão e desceram tranquilamente até o desembarque à espera de suas malas.

Camus, com um coque nos cabelos e óculos escuros, esperava elegantemente sua bagagem aparecer na esteira, as coisas de Milo já haviam sido despachadas, o loiro se preparava para sair, mas como sair e deixar a pessoa mais linda, sexy e surpreendentemente incrível que já conheceu para trás?

Não queria só sexo no banheiro, queria saber como era a sensação de dormir com ele, de transar com aquele cara no conforto de uma cama, ou na privacidade de um quarto, sem ter que controlar os gemidos, sem ter que se segurar para não ser notado.

Quando a bagagem do ruivo apareceu na esteira Camus pegou suas coisas e se preparou para sair do aeroporto, e foi quando sentiu alguém segurar seu braço.

Olhou para o loiro um tanto confuso, e Milo tentando se fazer entender falou pausadamente. — Eu preciso dormir com você, quero te sentir a noite toda, por favor, venha pra minha casa.

“Tudo bem”, o loiro tinha menos juízo do que ele mesmo poderia imaginar, “chamar um estranho pra sua casa?” Mas não podia evitar queria aquele homem novamente.

Camus o olhou confuso por um tempo depois sorriu malicioso e falou. — Hôtel?

Milo entendeu, o ruivo era mais prudente que ele, não se levava um total estranho — com quem havia transado duas vezes, mas não sabia o nome — pra casa.

Milo sorriu e os dois saíram à procura de um táxi.

...

Milo indicou ao taxista um hotel simples próximo ao aeroporto grego.

Já no quarto Milo e Camus se olhavam pela primeira vez um pouco tensos, Milo se aproximou do ruivo, mas o francês o interrompeu fazendo um sinal para o loiro parar. — Je dois d’abord prendre une douche. (Eu preciso tomar um banho primeiro). — Pediu o ruivo apontando para o banheiro.

Milo o olhou confuso, então Camus fez uma mímica explicando. — Un bain, une douche. (Um banho, uma ducha).

— Ah! Claro, claro um banho, sim vamos. — Milo falou entendendo o que o francês queria.

— Euh, seul, s'il vous plaît. (Hã, sozinho, por favor.) — Camus pediu, um tanto sem graça na visão de Milo.

— Er... Desculpe claro! Claro... privacidade, eu sei... claro. — Milo se desculpou obviamente Camus precisaria de privacidade para se preparar.

Enquanto o ruivo tomava banho, Milo estava pensando o quão surreal era aquela situação, um hotel simples no centro da cidade com um completo desconhecido, somente para uma foda, se bem que... se o ruivo aguentasse, Milo daria muito mais que uma foda.

Camus saiu do banheiro com os cabelos molhados e a toalha amarrada na cintura e olhou para Milo, que não esperou ser questionado para entrar e ir tomar o seu banho de reparação.

Quando Milo saiu do banho encontrou Camus no meio do quarto ainda com a toalha amarrada na cintura, ele achou que o ruivo estava com cara de quem está aprontando alguma traquinagem, mas que traquinagem seria maior que ir a um hotel com um desconhecido com o qual já havia feito tantas loucuras?

Dessa fez quem tomou a iniciativa foi Milo que estava explodindo de tesão, aquele ruivo era muito lindo e sexy para se permanecer ao lado dele sem tocar seu corpo.

Milo o beijou com carinho, dessa vez não houve a urgência das duas vezes anteriores, um pôde de fato sentir o gosto do outro, um beijo calmo, contudo não menos saboroso.

Findando o beijo Milo acariciou o rosto do ruivo com carinho e sorriu para ele. — Você é o homem mais lindo e sexy que eu já conheci, não sei se você consegue me entender, mas nunca fiz isso, não assim. — Novamente Milo beijou o ruivo carinhosamente e o levou para cama.

Lá Milo distribuía beijos pelo corpo do ruivo, lambia os mamilos delicadamente, e Camus apenas arfava com gemidos. “Ah como é bom ouvir esse ruivo gemer” — pensou Milo que fazia uma trilha com sua língua pelo corpo magro de Camus, lambendo os testículos até encontrar sua ereção e abocanhar, sugando. — Pardieu, comme c’est bon!! (Pelos Deuses, que delicia!). — Gemeu Camus.

Milo sorriu, não entendia patavinas de francês, mas tinha certeza que o ruivo estava sentindo prazer.

Enquanto trabalhava na felação, Milo levou três dedos à boca de Camus que entendeu o recado e começou a lamber, sugava os dedos tanto pelo prazer em simular um boquete como para umedecer o máximo aqueles dedos.

Sentindo sua ereção doer, Milo começou a introduzir o primeiro dedo, depois o segundo, ruivo rebolava de encontro aos seus dedos, assim que colocou o terceiro, o ruivo pediu rouco. — Mon Dieu Grec, venez… j’ai besoin de vous. (Meu Deus Grego, vem, eu preciso de você).

Mais uma vez Milo não entendeu nada do que Camus falou, no entanto, ao ouvir aquela boca gemendo em francês, jogou todo seu autocontrole para o espaço. Milo puxou o ruivo pelas coxas e o virou de bruços.

— Ah! Seu gostoso! — Milo falou rouco, olhando para o botão rosado de Camus. — Aqui está você! — Falou Milo ao abrir as nádegas brancas antes de iniciar o beijo grego, sentia necessidade de dar prazer àquele ruivo. Claro que Milo tinha consciência de que aquele era um encontro casual, com sexo casual, mas isso não impedia de querer dar uma boa impressão ao ruivo.

Camus somente gemia extasiado rebolando eventualmente de encontro aos lábios do loiro.

Milo voltou a colocar os dedos no canal apertado do ruivo, Camus gemeu mais alto, e Milo tirando os dedos viu o canal se apertando, as ruguinhas unindo-se de forma deliciosa e provocativa, Camus jogou-lhe um olhar com seus olhos castanhos avermelhados que era tão quente quanto um vulcão prestes a entrar em erupção, Milo fechou os olhos respirando fundo por causa da visão, aquele foi o seu ponto máximo de resistência.

O loiro acariciou seu membro, que já estava latejando dolorosamente, colocou a camisinha com cuidado e introduziu-se lentamente em Camus.

— Hunnng, francês gostoso do caralho! — Gemeu Milo ao entrar todo em Camus.

A visão era a coisa que mais estingava Milo, ver aquele lindo homem, altivo e estoico, subjugado, gemendo e rebolando contra seu pau... a imagem fazia Milo se sentir poderoso, e sentindo-se poderoso dava estocadas cada vez mais fortes, gemendo alto. — Você vai lembrar-se de mim pra sempre ruivo, eu tenho certeza disso.

Camus era só sensação, ter Milo ali arremetendo de encontro ao seu corpo, atingindo seu ponto sensível... era divino, Camus sabia que raramente se entregava assim durante o sexo, mas simplesmente não conseguia resistir àquele loiro grego lindo.

Como Milo previu, a tarde virou noite, e a noite virou dia, pelas contas de Milo foram cinco fodas naquela noite, sendo que em duas o ruivo foi o ativo, devido a “falta de condições” do ruivo em permanecer como passivo, mas isso pouco importava, claro que Milo tinha suas preferências, mas naquela noite ele só queria tirar o máximo de proveito do ruivo misterioso.

....

Alguns meses haviam se passado desde aqueles acontecimentos, Milo jamais conseguiu esquecer o ruivo misterioso do qual não sabia nem o nome, somente sabia que o rapaz era francês, por mais aventuras sexuais que as Ilhas Gregas podiam e ofereciam a quem quisesse, Milo jamais vivera aventura semelhante à que teve com o ruivo.

Certa noite chegando do trabalho decidiu que ficaria em casa relaxando sozinho, um vinho e alguns cremes de mão o ajudariam a aliviar a tensão do dia estressante, havia adquirido um novo plano de TV por assinatura que lhe dava ao direito canal Sex Hot e ao Sex Hot Gay, um canal de entretenimento ao publico adulto gay, este canal além dos filmes quentes de sexo, trazia em sua programação talk shows com entrevistas de diversos artistas do mundo do sexo.

Foi em um desses programas de entrevistas que Milo reconheceu o ruivo misterioso, espantado, aumentou volume, “Mas que caralha ele tá fazendo ali?” — pensou Milo, escutando a entrevista.

Então pessoal voltamos aqui com o Grande Aquário: O Príncipe do Gelo — dizia o entrevistador ao lado de um elegante Camus.

— Diga-me Aquário, por que o apelido Príncipe do Gelo? — Perguntou o Repórter.

— Hã... o meu primeiro filme foi gravado na Sibéria onde tivemos aquela premiadíssima cena em que eu caminho nu na neve até encontrar o Abominável Homem Das Neves, depois fizemos o filme “Derretendo a Neve”, que foi gravado naquele famoso hotel de gelo, e eu era o único do elenco que não teve “problemas” com o frio. — Camus falou sério como se estivesse falando de um clássico conceituado e premiado de Hollywood, e não de um filme do pornô gay, e sem um pingo de constrangimento de que, durante sua fala, apareciam cenas quentes dele transando na tela.

— Fantástico! Não é à toa que você é um dos melhores atores do pornô gay da atualidade. — O Repórter comentou.

— MAS QUE PORRA É ESSA? O CARA É ATOR DE PORNÔ GAY! — Exclamou Milo surpreso, mas continuando a prestar atenção na matéria.

— Mas me diga mais sobre o seu novo, e já premiadíssimo, trabalho “Na Real” ele não é um reality de fato, é? — O Repórter perguntou a Camus, que respondeu tranquilamente.

— Na realidade, sim, foi um encontro casual, onde transamos por puro tesão mútuo, mas ele, meu parceiro no filme, não é um ator, por este motivo em nenhum momento seu rosto aparece.

Milo viu com espanto e incredulidade sua bunda na tela enquanto arremetia de encontro ao corpo magro do ruivo filho da puta. — MAS QUE PORRA É ESSA?

— Mas o que te motivou a fazer esse filme? E com estes parâmetros inovadores que te premiou como o AVN Awards de Melhor Filme, Melhor Ator Passivo, Melhor Boquete e o “ator misterioso” com o prêmio de ator revelação e Melhor Ator Ativo. — Perguntou o repórter ao rapaz.

— Eu estava vindo à Grécia para rodar um filme quando o produtor reclamou que nós iríamos fazer mais do mesmo e que queria algo diferente, então conheci o loiro no aeroporto francês, e tive a ideia. — Camus voltou a falar naturalmente, enquanto novas cenas dele gemendo apareciam na tela.

— E como você fez para gravar essas cenas sem que ele soubesse? — Novamente o repórter perguntou interessado.

— Hã... fiz sinal para ele, propondo o encontro chegava primeiro no local e arrumava a câmera escondida, e no hotel eu o fiz ir tomar banho enquanto eu arrumei a câmera de um ângulo e o celular de outro, assim teríamos duas tomadas daquela cena maior. — Explicava o ruivo, deixando Milo mais incrédulo à cada palavra.

— E o seu amigo sabia que estava sendo gravado? — O repórter perguntou e pela primeira vez Milo percebeu que o ruivo ficou desconfortável, mas em questão de segundos voltou a usar sua mascará de impessoalidade.

— Como eu já disse, ele não sabia, só depois foi que eu falei com ele, e ele concordou que eu o usasse no filme, mas claro sem o identificar.

— MAS QUE FILHO DA PUTA MENTIROSO!!! — Milo gritou nervoso de seu sofá, pensando em um jeito de processar o canalha, mas se ele fizesse isso decerto sua identidade seria revelada e todos saberiam quem ele era. Milo realmente estava num beco sem saída, mas o que mais doía era saber que tudo não havia passado de um negócio para o ruivo. Voltou a prestar a atenção na entrevista.

— Agora, Aquário, nos conte, a que você atribui o sucesso deste filme? — O repórter questionou.

Camus pensou um pouco antes de responder. — Foi tudo real, a paixão, o tesão, o sexo foi tudo real, não houve encenação de nenhuma parte, acho que nunca senti tanto prazer com alguém como senti por esse cara, o grego... ele realmente mexeu comigo. — Camus abaixou a cabeça e um tom triste saiu de sua boca completando sua fala, — Foi realmente muito bom.

Milo ficou imóvel em frente à TV sem saber o que dizer sobre a última fala do ruivo, e fez a única coisa que estava ao seu alcance, ligou para o número que aparecia na tela e pediu um exemplar do filme em que era o “Misterioso Ator Desconhecido”.

13. Oktober 2018 22:01 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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