Há algum tempo, Jimin tem observado JungKook; o barista de olhares vazios teve toda sua atenção tomada pelos movimentos leves e despreocupados do garoto metido a cantor, impossibilitado de desviar-se de seus olhos de oceano.
O mundo parecia parar a sua volta, nada mais importava além do jovem sobre o palco, que respirava fundo ao liberar as próprias poesias para quem quisesse ouvir. A boate poderia se embebedar em chamas, o chão poderia se partir em dois; nada faria com que Jimin deixasse de se afogar na maresia límpida das pupilas alheias.
Ah, aquilo não era justo. O vácuo nos olhos do barista se enchiam de mágoa a cada soar do violão distante; Jeon realmente sabia como o fazer chorar como uma criança, sem nem mesmo notar, coisa que deixava Jimin assustado o bastante para que este se sentisse em queda livre, desabando no oceano a qual era o Jeon.
JungKook continuava a cantar. Park apenas deixou de lado seus afazeres novamente, acomodou seus braços sobre o balcão, e sentiu-se cego próximo ao olhar cheio de vida, que tanto lhe fazia bem.
E quando tudo acabou, Jimin se pôs a bater palmas firmes, ignorando as lágrimas quentes que ainda escorriam sobre seu rosto, recusando-se a nadar em direção à superfície de sua triste realidade, quando JungKook olhou para si, e Park deixou-se afogar.
Vielen Dank für das Lesen!
Wir können Inkspired kostenlos behalten, indem wir unseren Besuchern Werbung anzeigen. Bitte unterstützen Sie uns, indem Sie den AdBlocker auf die Whitelist setzen oder deaktivieren.
Laden Sie danach die Website neu, um Inkspired weiterhin normal zu verwenden.