luhander Luh Hander

Só em pensar que tudo isso começou por causa de um telefonema da escola de Sarada... Eu não poderia acreditar em como as coisas foram ficar dessa forma. Quem diria que a vida iria me fazer ver coisas que eu não poderia ver sozinho não até ele aparecer.


Fan-Fiction Nur für über 18-Jährige.

#sasunaru #gay #familia #naruto #yaoi
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Capítulo 1

Depois de mais uma longa briga com minha esposa, aqui estou eu, sentado em minha poltrona, descabelado, com um copo de whisky com gelo em minha mão direita enquanto a outra afrouxa a gravata em meu pescoço. Só em pensar que tudo isso começou por causa de um telefonema da escola de Sarada...

A diretora da escola tinha me ligado mais cedo para avisar que o professor dela estava preocupado com o desenvolvimento da menina perante a escola. Falava que ela estava muito avoada e que ficava desenhando sozinha enquanto os outros alunos interagiam e brincavam lá fora. Minha filha tem 3 anos e é seu primeiro ano na escola, isso pra mim é completamente normal.

Eu tinha um horário marcado amanhã na escolinha dela porque a mãe está muito ocupada, faça-me o favor. Eu sou muito ocupado, não tenho tempo pra essas coisas, e Sakura não consegue entender isso. Não posso ficar saindo do meu trabalho pra ir na escolinha da menina porque minha filha não se socializa. Eu nunca precisei me socializar com os idiotas da minha escola e estou vivo, por sinal muito bem, a não ser por um casamento horrível e sem fundamento algum.

Só em pensar que eu fiz tudo isso para que o nome da minha família não desaparecesse do mapa até me trás algum conforto.

Com o passar dos anos, os membros de minha família foram mortos ou se mataram em um curto período de tempo, no final só restou eu meu irmão. Mas aquele filho da puta é a merda de um gay, então não pode fazer com que o nome de nossa família seja passado para outra geração. Sendo assim eu tive que me casar com a primeira que apareceu antes que eu morresse também. E aqui estou, amarrado a uma mulher que não amo, só para poder deixar o nome Uchiha e seu legado no formato de uma empresa muito famosa.

Respiro fundo pela vigésima vez essa noite e fico pensando e refletindo como minha vida é um lixo. Eu poderia me divorciar de Sakura, ficar longe dessa mulher que vive me tirando do sério, mas querendo ou não eu tenho uma filha, e não sei se isso seria o melhor para ela. Acabou de nascer e já irá viver em um circo de horrores sendo puxada para um lado e para o outro até decidir quem fica com a criança. Não que eu faça questão, mas acabei me apegando demais a menina, não sei se seria algo bom para mim.

Sarada é a única coisa que ainda me mantém com aquela mulher que se encontra em nosso quarto. Pelo visto eu irei dormir aqui em meu escritório mesmo. Tomei um banho no banheiro que tinha aqui mesmo, só subi para pegar uma roupa, aproveitando para pegar a do dia seguinte, e logo desci novamente. Arrumei o pequeno sofá cama e não tardei a dormir, amanhã seria um longo dia, e eu sinceramente não estava com pressa alguma para que ele chegasse.

Acordo com o som do despertador do celular apitando em meus ouvidos, pego o aparelho com rapidez e desligo o som irritante. Me levanto, me arrumo, tomo um café rápido e vou até o quarto da pequena para a acordar.

-Sarada...- Pego a pequena menina em meus braços a acordando devagar. - Vamos pra escola? - Pergunto e a menina nega com a cabeça. Respiro fundo e começo a trocar a roupa da pequena com cuidado, pois ela ainda estava meio molenga pelo sono.

Terminando de arrumar a menor com roupas confortáveis e rosas, descemos as escadas. Preparei um mingau com pedaços de morango para a menina que comeu rapidamente por seu sua comida favorita. Terminando sua refeição, a pego no colo, pego minha pasta, sua mochilinha e fomos em direção ao meu carro. O destravo, coloco a menina na cadeirinha, também rosa, que tinha no banco de trás. A menina dormiu novamente durante todo o percurso o que foi maravilhoso. Tudo que eu menos preciso agora é que alguma criança fique gritando em meus ouvidos.

Chegando no destino, saio do carro, tiro Sarada da cadeirinha e pego sua mochila. Fui andando preguiçosamente para dentro daquele lugar barulhento e cheio de crianças irritantes. Eu não vejo a hora de sair correndo desse lugar, mesmo sabendo que ainda teria que conversar com o professor da menina.

Perguntei á Sarada aonde era sua sala e ela apontou com o pequenino dedo na direção. Segui aonde me foi indicado, entrei e pude ver um lugar muito colorido, cheio de cadeiras tão pequenas que se eu sentasse com certeza me desequilibraria. Tinha uma fileira de mochilas no fundo da sala com alguns cabides em cima, como nome de cada aluno, para por seu casaco ou lancheira, caso tenha. As paredes são enfeitadas com letras feitas a mão, fotos de animais e suas iniciais, alguns trabalhos feitos pelas crianças e principalmente com foto dos alunos e um quadro de estrelinhas. Pude ver melhor esse quadro e viu que Sarada não tinha nenhuma estrelinha, diferente de seus colegas que estavam quase completando o quadro.

A menor quando percebeu que eu olhava para o quadro, abraçou meu pescoço e escondeu seu rosto ali, provavelmente com vergonha.

O som do sinal da escola pode ser ouvido e um bando de crianças foi entrando correndo para dentro da sala, como se a vida deles dependesse disso. Sarada segurou meu pescoço com mais força quando viu aquele bando de demoniozinhos correndo para todos os lados.

-Crianças, silêncio! Peguem seus brinquedos e vamos lá pra fora! - Falou um cara que acabou de entrar na sala. - Vamos! Não percam tempo! Mitsuki não ponha isso na boca! - Falou para um menino de cabelos azuis claros que tentava morder o braço de seu boneco.

Assim que ouviram o professor, saíram correndo da sala novamente e foram para a ala indicada pelas outras professoras. Sarada continuou em meus braços enquanto eu olhava tudo atentamente.

-Você deve ser o pai da Sarada, sim? - Perguntou o professor loirinho.

Ele era bem menor que eu, talvez uma diferença de dez centímetros, tinha os cabelos loiros, pele um pouco bronzeada, nada muito alarmante, e seus olhos era azuis claros e intensos. Chegou perto de nós dois e pegou a mão da pequena que abriu um sorriso banguela para o outro.

-Sim. - Falei seco. - Você quem pediu para me chamar aqui? - Fui direto ao ponto vendo a reação do menor se contorcer.

-Sim, sim. - Falou.- Mas antes vamos levar essa princesa lá pra brincar com os outros. - Pegou minha filha do meu colo e a menor parece não recusar, pelo contrário, se jogou para o colo do loiro enquanto sorria abertamente e soltava um gritinho feliz. - O senhor pode esperar um segundo? Eu não demoro.

Afirmei com a cabeça e o vi levar minha filha até uma professora dizendo algo para ela. Não demorou e ele voltou, fechou a porta e veio até mim.

-Bem, vamos nos sentar? -Perguntou enquanto ia para sua mesa que tinha uma cadeira com o tamanho normal, e outro que ficava do lado da porta, provavelmente para quando foram colocar alguma criança de castigo, pensei.

O loiro puxou a outra cadeira para ficar na frente de sua mesa, me sentei e fui acompanhado pelo outro, que agora olhava em meus olhos. Tinha os ombros caídos e as mãos juntos debaixo da mesa.

-Então, o que tem para falar comigo? Não posso perder tempo. - Falei sem rodeios.

-Acha que a educação de sua filha é uma perda de tempo? - Perguntou também sendo direto, mas não sendo ameaçador, apenas falando com normalidade.

Contorci meu rosto em uma careta e respondi:

-Não, por isso a coloquei em uma escola. Para que eu possa fazer outras coisas além de ficar cuidando dela o tempo inteiro. - o loiro agora parecia ofendido pelo que eu disse. - Apenas diga o que tem de errado com minha filha.

-Bem, ela não conversa com os colegas, não faz as atividades em grupo, nem as individuais. Estou preocupado, tem algo acontecendo em casa para ter esse reflexo na escola?

Reprovei a ousadia que o professorzinho teve ao se interferir em minha vida pessoal, isso não lhe dizia respeito algum.

-E isso te diz respeito?

-Claro que sim! Isso influencia diretamente na vida de Sarada, acaba afetando a vida escolar dela e me fazendo ficar preocupado. Já vai fazer dois meses de escola e ela não tem nenhuma estrelinha no quadro. - Falou indignado enquanto cuspia as palavras em mim.

-O que você quer que eu faça? Você não é o professor? - Agora eu senti que tinha falado algo de errado pela cara dele.

-Olha senhor...

-Uchiha.

-Senhor Uchiha, preciso que a Sarada ganhe penas uma estrelinha até o final da semana. Você poderia conversar com ela? Ver se ela está com algum problema? Eu já perguntei a ela, mas acho que ela não queira me dizer. - Agora a voz do loiro parecia calma e cansada. - Amanhã eu irei passar um trabalho de pintura para a classe que haverá uma exposição no final de semana. Seria bom que o senhor viesse com a pequena, pra ver seu trabalho. Use sua visita como uma forma de incentiva-la a fazer o trabalho, por favor.

Respirei fundo, passei a mão em meus cabelos e olhei em meu relógio de pulso. Eu estou muito atrasado, preciso sair daqui o mais rápido possível.

-Tudo bem, vou falar com ela e ver o que posso fazer para mudar o que está acontecendo. Mas espero que você também possa me ajudar com isso. Não sou bom com crianças. - Falei por fim.

-Claro. - Falou sorrindo e se levantando. O acompanhei no movimento, o loiro estendeu a mão para mim e eu a aceitei. Me virei para ir embora mas o loiro se pôs a falar. - Senhor Uchiha.

-Sim? - Me viro para o encarar, ele tinha um sorriso encantador nos lábios, parecia até mais radiante.

-Saiba que tudo que Sarada desenha em seu caderno enquanto não conversa com ninguém, é o senhor. Seja enquanto está no trabalho ao até mesmo a acordando. São desenhos ainda não legíveis, mas ela será uma ótima desenhista. - Fiquei alguns segundos ainda olhando o loirinho de forma hipnotizada e depois voltei ao normal.

-Ah, bom saber. - Falei brevemente, me virei e me retirei do local.

-Atrasado. - Falou meu irmão mais velho que, querendo ou não, trabalhava comigo na empresa de nossa família.

-Não enche. - fui para a minha sala, mas sendo seguido pelo outro. - O que quer?

-Vim apenas lhe informar o que irá acontecer hoje, algum problema, minha alteza?- Falou irônico e continuou: - Hoje temos um almoço com um acionista muito importante, provavelmente ele irá vir novamente no sábado para uma reunião, tudo bem por você? - Não entendo que ele pretende obter vindo me importunar essa hora da manhã, eu só queria o ver longe e começar a trabalhar logo.

-Sim, sim. Mais alguma coisa? - Perguntei.

-Sakura ligou duas vezes pra saber se você já tinha chegado. - Falou respirando fundo.

-Porque ela não ligou para o meu celular? - Perguntei.

-Não faço ideia. - Revirei os olhos.

-Se isso é tudo, saia e me deixe trabalhar.- Falei enquanto ligava o computador.

-Sasuke, eu e Shisui vamos fazer um almoço lá em casa no domingo. Leve Sarada e Sakura para lá, estamos com saudades.

Ah claro, esqueci de mencionar que meu irmão, além de ser gay, tem que ser incestuoso e resolver ficar noivo de nosso primo. Lamentável.

Olhei no fundo de seus olhos, ele sabia que eu não aprovo esse tipo de relação, muito menos queria que Sarada fosse influenciada por esse tipo de gente, mesmo ele sendo o idiota do meu irmão.

-Vou pensar. - Falei por fim.

Itachi sabe que eu não iria, então apenas se virou e saiu, me deixando livre para trabalhar.

Francamente.

4. März 2018 23:47 1 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Cecilia Jarske Cecilia Jarske
Olha só como Sasuke vai pagar com a língua por ser tão preconceituoso com o irmão, além de ser muito tosco em relação a filha. Que motivo mais idiota para se aceitar um casamento de "fachada", aff. Naruto tá um fofo como professor! sz
November 28, 2018, 23:50
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