luhander Luh Hander

Após receber uma carta do império, Naruto decide ir no lugar do irmão para a guerra que estava prestes a acontecer. Iria servir ao imperador e dar orgulho a sua família do campo. Uma decisão que tinha tomado por si só. Ele não irá se arrepender. Ou é isso que ele pensava. História inspirada no filme "Mulan" da Disney.


Fan-Fiction Nur für über 18-Jährige.

#sasunaru #lgbt #gay #yaoi #naruto #mulan
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Capítulo 1

 O dia amanheceu claro, sem nenhuma nuvem no céu. Os olhos azuis se abriram com dificuldade mas a sensação de bom humor se instalou em seu coração o aquecendo por inteiro. Se levantou por conta própria, algo bem raro quando se tratava do jovem rapaz, e foi até o banheiro, que se resumia em um vaso sanitário simples, e uma banheira de madeira antiga, herdada de sua vó já falecida. Havia um baú velho de seus ancestrais ao lado com coisas pessoais e de uso higiênico.

Pegou um pouco da água que ficava em um balde, passou as mãos úmidas pelos cabelos loiros, soltando um longo suspiro. Seus pais haviam feito uma pequena viagem para a cidade grande, indo comprar alguns alimentos que não eram fornecidos em sua pequena horta no quintal. Seu irmão mais velho ficou para cuidar de si, mas não era exatamente esse o motivo para ter ficado para cuidar de si.

O mais velho tinha alguém além de seu irmão no qual tinha a atenção roubada. Era o vizinho de chalé. Um floricultor um pouco mais baixo que Naruto, mas tão sorridente quanto. Deidara era apaixonado pelos olhos castanhos do homem e pela forma como lhe dava bom dia todas as manhãs.

Naruto sabia que eram apaixonados um pelo outro, e sabiam do plano que tinham para fugir do pequeno vilarejo e construir uma casa no vale não tão distante dali. E foi por isso que tinha tomado aquela decisão. Iria tomar o lugar do irmão na grande guerra, para que o irmão pudesse, finalmente, conseguir seguir seus tão sonhados sonhos.

-Homem ser-

-Eles sabem que você está indo viajar?- Konohamaru perguntou assim que viu Naruto saindo pela porta da frente.

- Não, e você só irá comentar nada, apenas entregue a carta que deixei aos seus cuidados. – Deixou sua pequena mochila ao lado do corpo enquanto esperava pacientemente o transporte que o levaria para a seletiva de rapazes. – Se abrir a boca para falar sobre a guerra, quando eu voltar, mais forte e bonitão, vou partir seu rosto em dois. – Soltou a ameaça tentando parecer o mais convincente possível diante à pequena criança de uns 6 anos. – Preciso fazer isso, será minha única chance de ter um outro futuro, sem ser o de catar repolhos pela manhã e fazer sopa de tarde.

-Você sabe que seus pais vão surtar, não é? – Perguntou se sentando ao toco de madeira que tinha ali perto, servia como correio quando estava com o tempo agradável.

-Sei, mas também sei que não vão falar nada, já que se falarem vão me matar antes de poder ir para guerra. -Disse enquanto olhava a estrada ao longe, já podendo ver a carroça com alguns homens dentro. – Me deseje sorte.

-Espero que não morra muito rápido, tenta levar pelo menos um. – O menino falou com falsa indiferença, por dentro estava tremendamente triste. Naruto era seu único amigo e o ver partir dessa maneira o cortava o coração.

-Deidar Uzumaki? – Um dos capatazes perguntou assim que a carroça parou.

- Sou eu. – Disse determinado e sem tremer a voz.

-Suba logo. E você, criança, volte logo para dentro. – Disse com desdém, logo em seguida, vendo o menor recuar dois passos.

Assim que o veículo começou a se movimentar, Konohamaru ficou desesperado. Estava vendo Naruto ir embora, seu coração apertou.

-Naruto-nii! Prometa que vai me escrever! – Gritou.

-Vou tentar! – Gritou de volta com um sorriso no rosto.

- E... E vê se não morre! – Gritou também.

-Vou tentar! – Repetiu.

-Vou sentir saudades. – Mas dessa vez, a frase soou como um sussurro.

-Tenda número 22. – Disse um dos soldados assim que Naruto entregou os documentos do irmão, para que pudessem fazer o cadástro.

-E pra onde...

-Próximo! – Gritou, interrompendo a fala do loiro.

Respirou fundo, pegou sua bagagem e passou a procurar a tenda número 22. Esse pequeno espaço de conforto só duraria dois dias, depois iriam partir para o grande vale do fim, onde arrumariam uma emboscada contra o povo do Norte. Naruto tinha dois dias para se colocar em forma e a altura de guerrear, tinha se dedicado algumas semanas antes da presente data. Começou no dia em que recebeu a carta e a abriu escondido quando viu que era direcionada a Deidara.

O irmão nunca soube da carta de fato, muito menos seus pais. Naruto deixou com Konohamaru a missão de entregar uma carta, mas somente quando os mais velhos voltassem de viagem e o primogênito voltasse do vale, que era onde passou boa parte do tempo construindo a casa que passaria a morar.

Na carta continha uma versão fictícia do que realmente havia ocorrido. Se seus pais pensassem que na verdade tinha ido procurar um trabalho na cidade grande em vez de ir para a guerra, fosse menos doloroso e mais aceitável.

Chegando na tenda 22 pode notar que teria que dividir um espaço ridiculamente pequeno com mais dois seres humanos. Um deles parecia pesar doze toneladas e o outro vinte quilos. Era até engraçado de se ver.

-Huhum. - O loiro chamou a atenção dos dois. – O-Oi, sou o N-Deidara. – Sorriu amarelo quando percebeu o quase deslize.

-Hum. – O magro disse.

-Olha! Seja bem-vindo! Sei que vamos todos morrer, mas espero morrer por último, então se puder dar sua vida para me salvar, eu agradeço. – Falou sorridente. – Meu nome é Chouji!

- Ah, sim ... claro. – Continuou com o sorriso amarelo. – E você.

- Me chamou Sai. – Falou.

Naruto iria falar alguma coisa para puxar assunto, mas assim que abriu a boca, ouviu o barulho de uma corneta, alta e bem perto de seu ouvido.

-Todos para fora! – Gritou um dos comandantes. – Em forma, quero seis fileiras por doze. Sem moleza, por ordem de tamanho, dos maiores para os menores!

Ao ouvir a ultima parte, Naruto ficou aliviado ao saber que não ficaria na frente. Sabia que não deveria ter medo, mas ele estava servindo de forma ilegal, e estava prestes a começar o que ele tinha se preparado a algum tempo atrás. Se sentia bem em estar ali, fazendo o que queria pela primeira vez. Estava tomando suas próprias decisões e isso o deixava com a sensação de que, dessa vez estava fazendo alguma coisa certa.

Mesmo que estivesse caminhando para a morte.

Assim que saiu da tenda, pode sentir muita poeira ao seu redor, homens corriam de um lado para o outro, desesperados em medir e se organizar em formação ao mesmo tempo. O Uzumaki ficou encantando com toda aquela euforia e toda aquela baderna. Estava acostumado com a acalmaria dos campos, que quando algo mudava ficava estupefato.

Com o sorriso bobo no rosto, ficava olhando tudo ao seu redor, porem olhando por muito tempo.

-O general está presente! Todos, sentido!

Um som estrondoso foi ouvido, desengonçado e não muito sincronizado o que fez com que o de olhos claros acordasse de seus devaneios e entrasse em forma, no final da fila.

Do fundo não ouvia muito bem, nem conseguia ver o general, mas conforme a voz ia se aproximando, pode ver que os soldados ficavam mais tensos e prendiam a respiração. Sim, isso o deixou um pouco inseguro e até mesmo com vontade de voltar para casa, mas a curiosidade era muito maior. Do que tanto temiam?

Mas assim que viu o general, entendeu, perdeu o fôlego ficou tenso, mas por um motivo diferente do que os demais. Aquele era o homem mais bonito que o loiro já tinha visto em toda a sua vida.

A forma como suas sobrancelhas se juntavam em uma expressão séria, os braços fortes para trás, deixando seu peitoral, não muito estufado para frente. Seus cabelos eram tão negros quanto a noite, assim como seus olhos. Sua pele, tão clara que era difícil acreditar que treinava debaixo do sol por muito tempo. O homem tinha uma postura tão diferente da que imaginava. Não parecia um homem esnobe, parecia um homem, um homem que ele mesmo queria ser.

- Vocês não são o que eu pedi. – Disse alto, fazendo com o que o loiro se sobressaltasse com o susto, dessa forma chamando a atenção do general. - São frouxos e sem jeito algum! Vou mudar, melhorar – Chegou mais perto de Naruto quase colando seus rostos quando disse a última frase:- Um por um!

Com certeza, Naruto ia morrer, mas com certeza, não iria ser na guerra.


 

4. März 2018 23:09 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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