Nota da Autora
Este livro não se refere ao câncer em si. Nem sobre como as pessoas portadoras desse mal definham diante de você, sem que se possa fazer nada para aplacar sua dor. Porém, trata-se da Fosfoetanolamina.
No final de 2015, eu e meu marido levamos nosso filho a São Carlos, na USP, para prestar vestibular. Ao chegarmos em frente aos portões de entrada, uma passeata chamou nossa atenção. Lembro-me de ter pensado que aquele não era o momento para isso, com tantos carros chegando e descarregando seus filhos, naquele dia nublado, sem me importar com as faixas e a voz que saía pelo megafone. Poucos dias depois, meu filho comentou sobre a passeata, e foi assim que fiquei sabendo da luta de um Professor aposentado do Instituto de Química, para fazer a Fosfoetanolamina ser aprovada como um medicamento pela ANVISA e toda sua história de mais de vinte anos de pesquisa.
É com muita alegria que digo que a Fosfoetanolamina existe e dizem ser um coadjuvante importante na cura do câncer. É claro que esse livro é uma ficção, onde os nomes das personagens são fictícios, cuja semelhança é mera coincidência; porém, que seja um alerta às pessoas que o lerem, a irem atrás das informações sobre o composto; como tantas pessoas e eu fomos, e ficamos maravilhados. Que não deixemos a luta do professor se acabar em vão. É um direito das pessoas usufruir desse composto. Que nossas autoridades governamentais voltem seus olhos para quem sofre, deixando todo o resto de lado, já que, acredito, não exista uma família nesse mundo que não tenha perdido alguém para essa terrível doença.
P.S.: Vale a pena informar que ao acabar de escrever esse livro, a Fosfoetanolamina foi aprovada sem veto pelo Congresso Nacional e sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff em 14/04/2016 e, em 2017, foi vetada pelo STF declarando inconstitucional a lei que a liberava.
Contudo, parabéns a todos que encamparam a luta do Professor aposentado. A todos que tiveram a coragem de lutar, sem acreditar em alguns meios de comunicação, que tentaram de todas as formas ridicularizar o Professor e sua equipe; e que, de certa forma, acabou despertando na população o interesse pelo o assunto, até então, desconhecido.
Amanda Kraft, março de 2016.
Vielen Dank für das Lesen!
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