u7952843779 Leyla Mir-chan

Naruto e um estudante solitário que esta mergulhado em seu próprio mundo de fantasias, mais tudo vira de ponta cabeça com a chegada de um novo aluno, que vai ensina-lo com lições básicas como e gostoso viver.


Fan-Fiction Nur für über 18-Jährige.

#romance #naruto #sasunaru #yaoi #mir-chan
Kurzgeschichte
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Primeira Lição: Aceite! Você tem um problema.

           Meu nome é Naruto, estudo em uma escola simples que fica à uma hora de trem do centro da cidade. Meus entediantes dias geralmente são preenchidos por aulas cansativas e monótonas. Não tenho amigos nem namorada e os outros alunos me ignoram completamente, por causa da minha timidez, então sigo no meu mundo de fantasia entre livros, filmes ou estudando e ajudando minha mãe com os afazeres domésticos. Meu pai faleceu quando eu ainda era pequeno e nos meus tenros 15 anos ainda não sabia muito sobre a vida real ou o amor. A única pessoa que era para mim mais preciosa que minha mãe, chamava-se Iruka sensei, meu professor de história. Ele sempre me cumprimentava e muitas vezes me elogiava enquanto passava a mão nos meus cabelos os deixando despenteados, era uma sensação muito boa, perto dele eu era alguém real e meu coração batia acelerado.

Certo dia, tirei escondido uma foto dele com o meu celular e guardo a imagem como um tesouro como protetor de tela. No intervalo sempre vou a sua sala para lhe ajudar em algo, mas na verdade apenas quero ficar ao seu lado observando a maneira gentil que ele falava com todos. Algumas vezes me pergunto, será isso amor? Ou simplesmente admiração? Quem sabe ele se torne meu protetor como naquele filme antigo com Fred Astaire “papai pernilongo “, seria engraçado o Iruka sensei dançando como Astaire, ri comigo mesmo com essa ideia! Será que eu conseguiria acompanha-lo? Afinal nunca dancei... acordei de meus devaneios com a entrada do próximo professor na sala de aula.

–Muito bem classe, este é um aluno transferido da ilustre escola Shidori, por favor, se apresente para a turma.

–Meu nome é Uchiha Sasuke...

Impactante! Esta era a palavra que o descreveria melhor. Vestido de maneira despojada, até demais, tinha um olhar tedioso e sua pele alva se contrastava com o brilhoso cabelo negro que escondia um pouco seus olhos, lhe dando um ar de mistério. Eu podia até ouvir os pensamentos pervertidos das meninas de minha classe; não se podia negar, ele era muito atraente.

–Praz...

Ao vê-lo sentar-se na carteira à frente, tentei cumprimentá-lo, mais ele fez um gesto enérgico com a mão para que eu me calasse, sem nem mesmo olhar para mim. Não que eu me importasse, mas educação era uma das matérias que aquela escola rica, da qual ele foi transferido, não ensinavam! Que coisa. Por que será que ele veio para cá? Fora expulso? Ficara pobre? Engravidou uma aluna? E se por acaso ele era da máfia e estava aqui pra encontrar o desertor da gang e leva-lo de volta para executa-lo com o haraquiri...não! não é esse o nome, engraçado está na ponta da língua mais não consigo lembrar...há deixa pra lá depois procuro no glooge! Resolvi deixar quieto, logo seria aula com Iruka-sensei, mal podia esperar.

XOXOXOXOXXO

–Aqui estão os trabalhos, alguém poderia entregá-los para mim? -Levantei a mão quase imediatamente ao término da frase. –Naruto, pode vir então.

Após terminar de entregar pra turma toda, Iruka sensei me deu o meu trabalho pessoalmente e pôs a mão em minha cabeça, desmanchando todo meu penteado, me parabenizando como de costume por ter conseguido a nota mais alta. Fiquei tão feliz que sorri largamente, e o meu sorriso só se desfez quando, ao voltar para meu assento, percebi o garoto novo olhando para mim com as sobrancelhas unidas em uma expressão estranha no rosto pálido. Confesso que ele me assustava um pouco; para mim Sasuke era como um desses gangster que se vê na televisão. Já podia até imagina-lo com um terno preto listrado e fumando um charuto calmamente, mandando eliminar fulano ou cicrano por não ter pago o que devia, ou talvez seja por que assisti ontem o “poderoso chefão” com minha mãe. Mas o fato é que eu realmente queria distância de sua pessoa.

No intervalo fui à biblioteca pegar um livro para começar logo o trabalho que apresentaríamos no próximo mês. Como não consegui ninguém que quisesse fazer dupla comigo, faria sozinho para variar. Foi quando ouvi um barulho abafado vindo dos fundos, na secção de literatura estrangeira, onde ninguém nunca ia, exceto eu, sempre achei que o povo dessa escola poderia ser mais aplicado,poderiam ler mais em vez de ficar pendurados no celulares fofocando pelas redes sociais.

–Haa! Me deixa fazê-lo se sentir bem... - Ouvi a voz da professora de artes Shizuno, e me aproximei para ver com quem ela falava, então repentinamente um nome foi dito por ela no mesmo momento em que eu os encontrei... -...Sasuke-kun.

Todas as coisas que eu segurava se espalharam pelo chão , fazendo um estrondoso barulho quando eu, colocava minhas mãos cobrindo meus olhos para não ver a cena á minha frente; ela estava com a “coisa” dele na boca e ajoelhada no chão colocava a sua própria mão por baixo de sua saia, elevando-a o suficiente para se ver onde ela tocava. Nunca tinha visto algo assim, recolhi o que deu e sai correndo o máximo que consegui; estava com o estomago embrulhado e chocado. Sei que pode parecer estranho, mas, eu não tinha a mínima noção do que era sexo. Sabia que se fazia isso para se ter filhos, aprendi na aula de biologia, mas minha mãe nunca me falou muito a respeito e, como não tinha nenhum amigo que me explicasse, ficava por isso mesmo. Claro que tinha curiosidade, porém, morria de vergonha em ir comprar uma revista pornô ou alugar algo do gênero na locadora. Eu só assistia filmes românticos com minha mãe, nos sábados à noite e devorava sua coleção de mangás shoujo; Já deu para perceber a pessoa simplória que eu sou.

No outro dia após as aulas, com maestria consegui não me aproximar do Uchiha. Não sei se ele me viu ontem, mas não queria causar desentendimentos desnecessários, mesmo por que, eu tinha mais com que me preocupar; havia perdido meu “tesouro” e estava agora a procurá-lo na biblioteca, me aproveitando de que já havia começado o segundo tempo e todos estavam na aula, procurei por toda parte sem êxito, estava à beira do desespero e prestes a chorar quando alguém se aproximou de mim.

–Procurando por isso? -Colocado a minha frente vi à centímetros do meu rosto o que tanto queria.

–MEU CELULAR! Obrigada. –Dei o meu melhor sorriso de agradecimento. Estava tão aliviado por não tê-lo perdido. Porém, logo em seguida ele foi retirado de perto do meu rosto antes que eu pudesse alcançá-lo e ao segui-lo vi quem o fizera: –Sr Uchiha- kun?

–O que você fazia ontem aqui? -Ele falava se aproximando de mim lentamente.

–N-nada, e-eu procurava um livro p-para o trabalho de história. – dei alguns passos para traz e encolhi-me um pouco temeroso ao responder.

–Que trabalho? Não temos trabalho pra fazer essa semana- ele ficou pensativo enquanto me olhava e concluiu desconfiado-você está falando daquele que temos que entregar só mês que vêm?

–S-sim. -Ao vê-lo me olhando como se não acreditasse continuei meio sem jeito: - É que tenho muito tempo livre.

–Por que você só tem a foto do sensei Iruka no seu celular?- ele voltou a atenção para o meu celular aparentando não se importar om o que eu dissera.

-C-COMO ?... VOCÊ VIU? -Tentei pegar meu celular de volta, mas ele era mais rápido e me empurrou para longe.

–Ele é seu parente? Amigo da família talvez? - Balancei a cabeça bestamente para os lados vendo-o vasculhar os meus arquivos quase vazios.

–Não há mais nada aqui além disso, e imagens de mangas e filmes pra garotas, por acaso você é gay? - Ele agora analisava as fotos no objeto com o rosto sério.

Aquilo me pegou desprevenido; não tinha muita certeza se ó era ou não. Eu com certeza gostava de Iruka sensei, mas não me via fazendo nada com ele, além de ficar ao seu lado desfrutando de sua amável companhia, ou um sentimento platônico de carinho, sempre fui fã de soujo, não havia uma regra de que só meninas podiam ler esse tipo especifico de estória, ou será que tinha?

–Não sei -Falei derrotado, era a verdade.

–Cara, isso é asqueroso, nojento. Com certeza você tem algum problema!

Não consegui responder realmente relações entre pessoas do mesmo sexo não era algo normal ou possível biologicamente falando será que eu tinha alguma doença de personalidade? Uma disfunção de DNA? Uma vez vi na televisão uma sexóloga falando sobr....

–VÊM CÁ!

Vi-me sendo puxado pela mão por esse cara sem conseguir concluir meus pensamentos, saímos da escola escondidos, parecia que ele fazia muito isso, pela facilidade da fuga. Aquilo era quase um sequestro, já que ele me segurava pelo braço fortemente, sem me dar chance de contestação. Fomos para um lugar que eu nunca havia ido antes, mas já havia ouvido falar: A rua dos motéis. Quando dei por mim, estávamos em um quarto e Sasuke me olhava fixamente enquanto jogava meu celular para cima e para baixo com uma das mãos, como se estivesse imaginando o que fazer primeiro comigo. Eu só pensava que com certeza ele iria me matar ou me espancar e isso me deixava muito apavorado, até para fugir.

–Muito bem vamos tirar a prova, se você não é gay não ira “racionar” com nada do que eu fizer, certo?

–C-como assim? - Racionar? Fiquei imaginando como se ”raciona” uma pessoa? Não podemos ser divididos em pequenas partes para armazenamento, então seria impossível qualquer coisa do gênero...será que ele está pensando em me esquartejar? Me colocar num saco de lixo preto e me jogar da ponte mais próxima? Embora a ponte mais próxima ficasse muito longe, e seria difícil ocultar meu cadáver pois embora baixinho para minha idade devo ser pesado, se isso acontecer tomara que ele tenha uma hérnia, onde já se viu me matar assim, sem mais nem menos, sentindo que entraria em pânico resolvi respirar fundo pra pensar racionalmente, calma! Talvez eu deva deixar de ver a série “dexter” por um tempo, ou pode ser que ele estava querendo dizer “acionar? ”, aí sim faria sentido. Mas a maneira como ele me olhava achei melhor não o corrigir ou comentar sobre o assunto.

–Você não entendeu o quê? Você é muito irritante, fica me olhando com esses olhos esbugalhados sem dizer nada.

–Desculpe. -A palavra patético deve ter se desenhado magicamente em minha testa, pois ele suspirou e me olhou de maneira cansada.

–Talvez fosse melhor perguntar ao sensei Iruka se vocês têm um caso... - E dizendo isso se dirigiu para a porta.

–NÃO! PORFAVOR, NÃO FAÇA ISSO. NÃO DIGA NADA A ELE SOBRE ISSO, EU TE JURO QUE NÃO TENHO NADA COM ELE, EU APENAS O ADMIRO MUITO, MAS NUNCA O TOQUEI OU FUI TOCADO POR NINGUÉM, EU ESTOU IMPLORANTO POR FAVOR, NÃO FALE NADA, EU FAREI QUALQUER COISA QUE QUEIRA, MAS NÃO DIGA NADA A ELE E RETIRO O QUE DESEJEI SOBRE SUA FUTURA HERNIA, QUERO QUE VOCÊ TENHA UMA VIDA SAUDAVEL ATE A SUA MORTE TRAGICA EM UM BECO ESCURO CAPTURADO PELA FAMILIA MAFIOSA RIVAL DA SUA - Comecei a chorar desesperadamente, se Sasuke dissesse algo como isso nunca mais poderia voltar à escola novamente

–Você chora como uma menina, quase não deu pra entender o que você disse. - Ele se aproximou de mim e levantou meu rosto; molhado pelas lágrimas que continuavam a cair de meus olhos.

–Então nunca fizeste isso com ele?

–Isso o qu... Mmmmm... -Fui jogado na enorme cama com ele em cima de mim, mas o mais estranho, era que a sua língua estava dentro de minha boca, e ia a todas as direções, e conforme os segundos passavam, seu corpo ia cada vez mais me apertando contra o duro colchão; minhas mãos estavam presas sobre minha cabeça pelas dele e desse jeito eu não conseguia me mover, respirar ou gritar. Senti minhas pernas serem entrelaçadas por ele e fiquei muito confuso com a vontade que me invadia; era um misto de medo e ansiedade. Quando finalmente foi possível respirar, fiquei tão tonto que cairia no chão se não estivesse sobre a cama; esse havia sido meu primeiro beijo.

–Q-QUE ESTA FAZENDO? POR QUÊ? -Não entendia mais nada.

–Cale-se! Não faça nenhum ruído.

Um frio percorreu minha espinha; Sasuke falara aquilo com uma voz assustadoramente baixa, logo minha camisa foi sendo aberta botão por botão e a mão dele passeando pela minha pele. Um arrepio percorria meu corpo,por onde sua mão passava, e de repente ele parou:

–Como isso é possível?!

–Que foi? É algo ruim? -Tentei levantar a cabeça pra olhar o que ele havia encontrado de tão estranho em meu corpo, será que eu tinha alguma deformidade? Será que vou precisar de cirurgia? Como vou pagar por isso? MEU DEUS MINHA MÃE VAI SURTAR! Embora seja estranho ela não ter visto isso antes...E SE ELA JÁ SABE QUE EU TENHO UM TIPO DE CÂNCER DE PELE? E SE FOR TERMINAL? MEU DEUS, DEVO TER QUANTOS ANOS AINDA ME RESTANDO? MEU QUERIDO PAIZINHO QUE ESTA NO CÉU,LOGO ESTAREI COM VOCÊ...

–Como mesmo você sendo um garoto, possa ter uns mamilos tão lindos? -E sem mais nem menos ele os lambeu lentamente, mordeu com cuidado e os sugou com força.

Imediatamente minha calça se apertou e meu pênis estava estranho; não tinha muita certeza, mas parecia que algo queria sair dali. Quando olhei para baixo percebi que ele estava olhando demoradamente para o meu quadril, e até agora não sei como é que eu estava de repente sem as calças?

–Realmente, você não é normal. -Com isso ele abaixou minha roupa de baixo e meu membro saltou para fora, muito duro e ereto.

–P-pare p-por favor, e-estou me s-sentindo e-estranho!

O senti tocar meu membro, nunca vou esquecer como era macio o seu toque e com os dedos ele acariciou toda a sua extensão, conforme isso acontecia dentro de mim esquentava e eu tremia por inteiro.

–Esta é a pro... arg!

Explodi. Não tenho ideia do que foi que saiu de mim, mas se espalhou pela cara dele, percebi neste momento que seu rosto estava muito vermelho e uma veia pulsava em seu pescoço.

–PEERDÃAOO!DESCULPEDESCULPE-ME!SINTO MUITO. -Estava tão apavorado com a forma que ele me olhou que me contorcia na cama tentando fugir dali, ao conseguir me soltar, juntei as mãos sobre meu rosto; às lágrimas escorriam abundantes pela minha face. Fechei os olhos para não vê-lo, tinha tanta certeza que agora ele me bateria, que esqueci completamente a minha possível doença terminal.

–Como você é irritantemente ingênuo, SACO!

Meus lábios foram novamente possuídos desesperadamente pelos dele, meus braços haviam sido torcidos para minhas costas e algo duro me pressionava no meu baixo ventre, fiquei sem ar e me debatia como podia, mas ele não se importava, o beijo foi tão intenso quanto sufocante. Quando ele me deixou respirar novamente o vi se despir da sua camisa e abrir sua calça; antes que eu pudesse expressar qualquer reação, seja verbal ou física, ele abriu minhas pernas até minhas coxas estalarem e me penetrou com violência. Me senti como se estivesse sendo rasgado ao meio e não pude conter o grito de dor.
Os movimentos de vai e vem frenéticos continuavam incessantemente, o cheiro da pele dele era intoxicante, sentia o suor escorrendo pela minha face, quanto mais fundo ele investia mais minha mente tão turbilhada de pensamentos ficava em branco, num dado momento ele segurou meu rosto me beijando novamente com ardor e eu senti que precisava me agarrar a alguma coisa para garantir que aquilo tudo era real e me segurei nele cravando minhas unhas onde tocava, isso só fez com que ele fosse mais rápido e mais fundo, sons estranhos saiam de minha garganta e eu não queria que ele parasse, até que finalmente meu corpo estremeceu da cabeça aos pés e antes de desmaiar senti ele cair por cima de mim, com a respiração ofegante e ruidosa.



XOXOXOXOXO

No outro dia faltei a escola. Estava muito envergonhado e confuso, ainda bem que minha mãe acreditou quando lhe disse que não me sentia bem. Aquilo foi estranho e ainda sinto dor quando me mexo. Não lembro claramente do que aconteceu, ele me chamou de irritante, me beijou novamente, então uma dor lancinante e logo após um alivio, pensei que fosse morrer e, em seguida, ele recomeçou com tudo outra vez. Quando finalmente tive coragem de perguntar pelo meu celular, não me entregou. Disse algo de eu ser gay mesmo e que não me devolveria. O que faço agora? Com certeza todos na escola já deviam saber do que ocorreu, nunca mais quero sair da minha cama novamente. Nessa hora a campainha tocou e ao atendê-la dei de cara com meu violador.

–S-SASUKE!

–Você faltou! - Isso não soou como uma pergunta.

Mesmo sem ser convidado ele entrou e ficou vasculhando minha casa até encontrar meu quarto, e se instalou ali confortavelmente sentado na minha cama.

–Sas...

–Que maneira é essa de tratar um convidado?

–D-desculpe...her?... Quer beber algo?

–Sim! Suco de tomate se tiver, Obrigada.

-Suco de tomate? Heee...não tenho isso não! - Suco de tomate? Arg! Como alguém bebe isso? Será que ele é um vampiro? Faria sentido pois naquele dia ele ficava chupando meu pescoço um montão de vezes...bem! Ele me olhou um pouco exasperado e rapidamente conclui o que dizia- tenho de morango e parecido.

-Como pode morango ser parecido com tomate, me explica? -ele me olhava de uma maneira esquisita que se eu não soubesse que ele era um vampiro psicopata da máfia, suporia que ele estava se divertindo as minhas custas.

-São da mesma cor ?- ele fez um som como se estivesse se engasgando depois tossiu e pigarreou antes de me olhar novamente sério.

- Ta! Serve!


Quando lhe trouxe o que me pediu ele me estendeu o celular e o colocou em minhas mãos.

–Não falte as aulas novamente, não contei a ninguém o que ocorreu. - Ele parecia mesmo preocupado.

Seria possível? Eu iria me livrar daquela humilhação, assim tão facilmente? Olhei para o meu celular com a foto de Iruka nela, e, um imenso alivio me atingiu; e eu só pude agradecer a Deus por isso.

–Obrigada Sasuke. - Sorri para ele feliz de todo coração, afinal, ele não era uma má pessoa como pensei.

Na mesma hora o celular foi tirado de minhas mãos e antes do copo se espatifar pelo quarto, espalhando seu conteúdo no chão; ouvi Sasuke sussurrar no meu ouvido, enquanto me jogava contra minha cama.

–Como você me irrita, está tentando me seduzir com esse sorriso?

–N-não, eu sempre sorrio assim. -Me apressei em dizer, achando que assim ele me soltaria.

–Então você se mostra assim para qualquer um? -Dessa vez ele falou zangado.

–E-eu não s-sei o que d-dizer, S-sasuke pare! -Ele retirou seu cinto e amarou minhas mãos com ele as prendendo no espelho da cama.

–Por punição não vou deixar você usar as mãos.

Nesse momento ele colocou a mão por baixo de meu pijama e segurou meu pênis o friccionando para cima e para baixo, sua mão estava fria pelo copo que segurava a instantes e me fez tremer com o toque. O ar estava tão escasso que meus pulmões não sabiam mais como funcionavam, ele beijava meu pescoço o mordendo em seguida.

–AAH! HUMMM! HAAA!

Em cima de mim senti o membro dele roçar o meu, o moreno havia posicionado os dois lados a lado e juntos os movimentavam.

–O-o que é isso? -Assustou-me com que ele fazia.

–Será que você não sabe de nada mesmo? Isso se chama masturbar, então gosta?

–N-não sei?-ele me deu um sorriso malicioso antes de me beijar.

Os movimentos foram ficando mais rápidos, e já sentia um líquido escorrendo da ponta de ambas as partes.

–Há! ha hhhaaaaaaa. -E outra vez o sujei.

–Isso foi rápido demais, ainda não estou satisfeito. - E dizendo isso ele lambeu sua mão que estava suja com o liquido que saíra de mim, olhando para meus olhos diretamente, senti a profundidade daquele olhar e acabei me perdendo dentro deles.

E novamente fui possuído por ele, só que dessa vez, ele foi mais terno e me preparou bem para o ato. Não digo que não doeu, porém, foi menos que o da outra vez. Senti com mais intensidade seu cheiro, gosto e calor. Confesso que não parei de pensar na noite anterior e como eu queria aquilo de novo. Ser possuído por ele era uma sensação tão boa, e inebriante que me assustava o quanto.






Segunda Lição: O trabalho “duro” lhe trará satisfação.

Já fazem três dias que ele foi a minha casa. Deveria estar feliz por não ser perseguido, mas a verdade é que estou sentindo demasiadamente a sua falta; Mas por quê? Toda vez que pensava que ele seria gentil, fazia coisas estranhas comigo. Naquele dia ele ficara a tarde toda e nos relacionamos até que desmaiei, ao acordar estava limpo e tanto meu pijama quanto os lençóis da cama foram trocados e lavados; hoje de manhã ainda podia ver as marcas no meu corpo e continuava com certa dificuldade em sentar. Sasuke se tornara o ídolo da escola, todos brigavam por ele e já ouvia até comentários masculinos entusiasmados à respeito, porém o rapaz agia como se nada o interessasse, e apenas transitava pelos corredores com aquele ar entediado e superior.

Mais de uma vez nos cruzamos pelos corredores, porém, ele não demonstrou ter me visto ou simplesmente ignorou-me completamente e eu apenas ficava ali parado, o vendo se distanciar em passos lentos e despreocupados. Nessas horas meu estomago embrulhava e eu ia para a cobertura respirar ar puro, e me sentir miseravelmente só. Não sabia o porquê de me importar com isso, já que sempre fui sozinho mesmo, mas conforme os dias iam passando, desejava mais e mais o reconhecimento dele. Um dia o encontrei lá no terraço sentado no chão; parecia que ia ter um encontro com alguém, talvez uma daquelas garotas que viviam atrás dele, esse simples pensamento fez meu coração doer.

–Ah, desculpe, não tinha a intenção de te perturbar. –Já ia dar meia volta quando ouvi sua voz me chamar.

–Não! Era você mesmo com quem eu queria falar, vem cá! -ele me chamou com a mão e como um cachorrinho, fui rapidamente ao seu encontro, sentando ao seu lado no chão.

–O caso é esse, te acho uma boa companhia e é até um cara legal, então resolvi te curar de ser homo!

–É mesmo, e isso tem cura? -Sasuke me achava legal, por alguma razão aquilo me deixara muito contente, mesmo não entendendo o que ele estava dizendo.

–Sim! Já tenho tudo planejado. No domingo passaremos o dia juntos, então te darei um tratamento corretivo e intensivo contra “gayzisse” até que te acostumes.

Ele falava muito sério, fiquei comovido com sua atitude altruísta, mesmo que fosse algo estranho, pois nunca ouvi nada a respeito de um tratamento contra “gayzisse”, mas como era bom ter alguém se preocupando comigo pra variar, resolvi não falar nada.

–Está bem, Sasuke-kun, darei o meu melhor. -Disse sem pensar, da minha forma mais alegre e otimista possível, então ele agressivamente me jogou no chão.

–O-o que foi Sasu... -Fui calado com uma infusão de beijos e carícias por todo o meu pequeno corpo, perdi todas as minhas forças. Vi que ele mordia meu mamilo sobre a camisa, enquanto se esfregava em mim, pude sentir seu quadril se friccionar no meu me fazendo ergue-lo para ter mais contato.

–Merda, por que mesmo sendo um garoto você cheira tão bem?

-Ddeve ser por que tomo banho!- ele riu baixinho perto do meu ouvido o que me fez me arrepiar todinho com sua voz rouca e grave, será que ele pensa que é mentira, eu tomo mesmo banho todo dia e minha mãe lava minha roupa com sabão em pó de lavando, e por isso que estou sempre cheirosinho. Embora o cheiro de Sasuke e muito melhor uma mistura de almíscar com seu próprio odor era de me deixar zonzo, se eu perguntar ele me diz o nome do perfume dele?queria pra ficar comigo assim me lembraria dele sempre, será que isso e sintoma da “gayzisse” que ele tanto fala que tenho.

-Ssasuke...- tentei perguntar pra ele porem ele me beijou e nada mais importava.

-Vê o que você faz comigo?

Não respondi, queria tocá-lo também; deslizei minhas mãos pelo seu peito fazendo pequenos movimentos circulares no abdômen, o que o deixou mais louco. Durante todo o ato ouvi o barulho dos outros estudantes no pátio do térreo, Sasuke mantinha seus dedos na minha boca para que eu não gritasse. Seu dedo foi introduzido no meu ânus, causando um gemido de prazer e dor.

–Calma, logo vai se acostumar á isso. - E foi colocando mais dedos. Quando gemi mais alto ele meteu seu membro, com movimentos lentos e depois os acelerando, fazendo com que eu perdesse o controle de tudo a minha volta. Suas estocadas fortes me fazia sentir desmanchar e durante todo o momento nossos lábios não se separaram.

XOXOXOXOXOXOXOXOXOXOX

Devíamos nos encontrar as 08:30 hs de domingo no parque central e ficaríamos juntos até as 21 hs, mas como eu estava muito ansioso, acabei acordando as cinco da manhã e as sete já saia para o encont... quer dizer, tratamento intensivo com Sasuke-kun.

–Ainda bem que chegaste logo! -Quando cheguei ao local, Sasuke já estava lá me esperando.

–Não tínhamos combinado as oito e meia? -Será que me enganei com a hora?
-Coloquei o meu relógio perto do ouvido, para verificar se estava funcionando.

–Sempre acordo cedo. -Foi á única coisa que ele me disse, antes de pegar na minha mão.

–Q QUE ESTÁ FAZENDO? -Na frente de todo mundo, aquilo era constrangedor.

–Que foi? Isso e perfeitamente normal entre pessoas –Ao ver minha reação ele continuou: -É por isso que você tem esse tipo de reação, você não está acostumado com um homem ao teu lado, então vamos andar assim até que te acostumes.

–T-tem certeza disso Sasuke?

–Sim, faz parte do treinamento. Vamos a uma livraria e te comprarei revistas onde tem fotos de muitos homens, depois veremos um filme de romance e mais tarde comeremos torta em uma confeitaria que conheço, e então iremos ao asilo de animais e adotaremos um coelho.

A maneira com que ele ditava nossa programação parecia para mim mais um encontro de dois namorados, e fiquei imaginando se isso não iria fazer na verdade, com que piorasse meus sintomas. O dia transcorreu tão maravilhosamente bem, Sasuke não soltou minha mão nenhuma vez, mesmo no cinema onde ninguém podia nos ver. Comprou para mim uma torta de chocolate que era minha preferida, descobri que ele não gostava de doces, se dignando a ficar me olhando come-la, mas pediu duas fatias do doce e me deu seu pedaço também, infelizmente não podemos ir ao asilo de animais pois este mudara de endereço; isso deixou ele aborrecido.

–Inferno! Isso destruiu todo o planejamento.

–Sasuke-kun? Está tudo bem, fiquei muito contente com o dia que tivemos. –Ele olhou para mim demoradamente, e de repente me puxou para a rua me fazendo entrar em um taxi que passava.

–Para onde vamos agora?

–Para minha casa, terminaremos o treinamento lá. -Por alguma razão aquilo me deixou preocupado.


XOXOXOXOXOXOOXOXO


–Isso é mesmo treinamento?

Assim que nós entramos na casa de Sasuke, ele me jogou contra a parede me beijando demoradamente, seus carinhos e afagos me deixavam desnorteado e me dava uma vontade louca de retribuir igualmente.

–Sim...é claro... Está é a parte mais importante do treinamento... Enquanto te faço isso você não pode ter nenhuma reação. –Dizendo isso meio afoito, Sasuke se ajoelhou e abocanhou meu membro o sugando em seguida quase que imediatamente meu corpo arqueou e gemi de prazer

–NÃO DÁ! Isso é impossível.-Eu tentava com todas as minhas forças não sentir nada, porém a sucção que era exercida ali, e o calor da boca de Sasuke fazia minhas pernas fraquejarem.

–Então faremos quantas vezes seja necessário, até você conseguir.

Sua voz soava rouca e a sua pele estava morna em contato com a minha, uma sensação quente me preenchia e meu coração disparava. Ele ficou ali até que eu ejaculasse e então me virou e começou a me lamber no orifício que ficava nas minhas nádegas. Me segurei contra a parede; minhas pernas tremiam e parecia que eu estava derretendo, isso com certeza não devia estar certo.

–Ssasu...ahh...eu...humfff- Meus lábios foram tomados por ele que me imprensou na parede e agora eram seus dedos que me penetravam e me massageavam lentamente.

–Calma Naruto, não quero que se machuque como daquela vez.

Ele falava ao meu ouvido e era a primeira vez que ele dizia meu nome. Reagi a isso quase instantaneamente e o trouxe para um beijo mais possessivo; aquilo era muito bom, faríamos isso todas as semanas. Um sentimento de felicidade me invadiu e em pé ele me penetrou, agarrei-me a ele sentindo as estocadas fortemente; Sasuke me beijava não dando tempo para meus gemidos. Conforme os movimentos aceleravam, nosso beijo se aprofundava. Não queria que ele me soltasse, não entendia como algo que antes era tão doloroso, causasse agora tanto prazer e a única coisa que conseguia raciocinar era que, se deveria ou não mencionar a Sasuke que achava que minha “gayzisse” estava piorando.

Quando cheguei em casa era quase meia noite, Sasuke fizera questão de me trazer pessoalmente. Caminhamos devagar pela calçada sem falar nada; havíamos feito tanta coisa vergonhosa e variamos o máximo de posições possíveis, me sentia nas nuvens e ao mesmo tempo amedrontado. Minha mãe estava dormindo, então fui até meu quarto, sem acender as luzes. Não tinha vontade de falar com ninguém e me sentei no chão frio para pensar, tudo passava pela minha cabeça e agora sozinho pude analisar melhor meus sentimentos. Havia um peso no meu peito e eu estava com uma sensação de pavor tão forte, que quase gritei; senti muita necessidade de falar com Sasuke novamente, de vê-lo e tocá-lo.

Era como se meu corpo achasse que morreria sem ele e na minha mente apenas sua figura alta e bela permanecia. Todo esse emaranhado de emoções extravasaram em uma profusão de lágrimas, chorei muito, não conseguia parar. Havia descoberto algo extremamente inadequado e tinha medo de pronunciar em voz alta, então permaneci ali deixando que aquela horrível sensação passasse, vencida pelas lágrimas ou pelo cansaço.


Terceira Lição: Persevere e se surpreendera.

Na segunda-feira era dia de oratória, então fiquei muito tempo preso com um grupo formado por vários alunos de salas e classes diferentes. Isso tomaria grande parte da manhã, era perfeito para fugir da presença de Sasuke; Iruka era o professor responsável e tê-lo ao meu lado me tranquilizava. Em um dado momento vi o Uchiha–kun entrar e assistir de longe nossa palestra, aquilo me distraiu e acabei esquecendo meus argumentos; fui desqualificado. Para me esconder me dirigi ao banheiro dos professores onde não tinha ninguém, Iruka me emprestara a chave;

–Por que você fica o tempo todo do lado daquele sujeito? -Sasuke entrara logo em seguida, me empurrando contra a pia, não havia percebido sua aproximação.

–Iruka é uma boa pessoa e gosto muito dele. -Era a primeira vez que criando coragem o enfrentei.

Sasuke se aproximou de mim e ficamos a milímetros um do outro, sua respiração quente me deixava desnorteado, então ele me beijou profundamente. Por um segundo quase retribui, então o empurrei com todas as minhas forças.

–Não! Não faça isso... não aqui. -Virei o rosto para esconder meu rubor.

–Você não está pronto, ainda precisa de outro tratamento intensivo. Vá para a minha casa hoj...

–Não posso! Hoje minha...avó vai me visitar. -Quase gritei, por mais que quisesse não aceitaria aquilo, estava com medo do que sentia, então menti.

–Então no próximo fim de semana. -Ele falava de maneira doce perto do meu ouvido, aquilo era quase insuportável.

–T-também não dá! Tenho um compromisso.

–Qualquer dia serve, qualquer hora pode ser aproveitada. -Ele lambia no lóbulo de minha orelha, me fazendo suspirar.

–Não sei... Pare... Alguém pode entrar... Iruka pode nos ver... -Falei fracamente, estava prestes a me render a ele, mais assim que terminei de formular o nome de meu professor Sasuke parou o que fazia.

Ele ficou me encarando assustadoramente e se foi, sem ao menos olhar para trás. Pelo resto do dia ao nos encontrar pelos corredores deliberadamente era ignorado por ele, e de novo naquela semana, retornei ao meu solitário mundo. O problema era que eu me sentia muito desconfortável naquela situação, e tinha certo receio de descobrir que para Sasuke, tudo não passava de um jogo.
O sábado chegou e minha mãe saiu à trabalho, a campainha tocou e quando fui atendê-la, do lado de fora havia uma caixa e dentro meu celular ainda com a imagem de Iruka na tela. Procurei mais não pude ver quem foi que o trouxe, porém tinha uma desconfiança. Lágrimas nasciam em meus olhos, estava me sentindo culpado, agi com infantilidade e Sasuke nada havia feito para merecer minhas mentiras.

Na segunda fui procurá-lo no terraço da escola, sabia que assim como eu, ele gostava de se esconder ali, mas no caso dele era do assédio das meninas. Aproximei-me timidamente, queria consertar a situação.

–Sasuke-kun...me perdoe por antes...Eu recebi meu celular que você deixou na porta de minha casa...Talvez...Talvez nesse fim de semana possamos continuar com o tratamento int....

–Tratamento? Celular? Não sei do que você está falando? -Ele se levantou e parecia que ia embora.

–Não fique zangado, Sasuke-kun, por favor. -Passei para sua frente e o detive tocando-o no peito. Ele olhou para minha mão e depois seus olhos se dirigiram a mim com gélida frieza.

–Quem é você? Eu não te conheço, nunca mais toque em mim. -Então ele me empurrou.

–Eu sou.…Naruto. -Era idiota de minha parte, mas não queria ser ignorado por ele de novo.

–Impossível! Naruto não tem avós, só à mãe. O sensei Iruka me contou quando lhe perguntei, por isso seja lá quem você for, não fale comigo novamente. -E continuando seus passos, ainda pude ouvir comentar de longe.
-Você me irrita.

Passaram-se algumas semanas e Sasuke me evitava completamente. Queria encontrá-lo, porém, sempre que eu aparecia, ele sumia; estava preocupado com meus próprios sentimentos e me esqueci dos dele. Certa vez, o vi com uma de suas admiradoras se agarrando no terraço, no mesmo lugar que eventualmente nos encontrávamos. Fiquei tão surpreso que não pude me mexer, e só fugi quando vi que os olhos de Sasuke, ainda beijando a menina, estavam cravados em mim; a dor era insuportável e até agora não me deixou totalmente.

Soube que Sasuke ia para o interior onde teria uma comemoração familiar, por isso faltaria o último dia de aula antes das férias. Fiquei muito triste, desse jeito eu não o veria mais por um bom tempo. Faltava muito pouco para a formatura e depois cada um seguiria seu caminho; alguns fariam faculdade e outros arranjariam um emprego, eu? Não sabia o que fazer ou pensar só existia uma coisa dentro de mim que tinha nome e sobrenome e era Sasuke Uchira. Então criei coragem e fui ao seu encontro, eu sabia onde seria essa comemoração, algumas vezes Sasuke conversava comigo sobre a família dele, na estação do metrô vesti a yukata que minha mãe usa em celebrações especiais, afinal queria ficar bonito pra ele,mas não tinha muita certeza onde procura-lo, felizmente a família Uchiha era muito conhecida e não foi difícil achar o local da festa. A cerimônia já havia terminado e no meio de toda aquela gente tentava visualizar a bela figura de Sasuke.

Como me arrependia de não ter tirado uma foto dele no meu celular, faria isso enquanto estivesse ali, assim que o localizasse. Então um rapaz se aproximou de mim de repente.

–Olá, você mora por aqui?

–Hã, n-não e-eu estou procurando Sasuke, sou amigo dele de classe. -O homem era muito parecido com o jovem Uchiha, quase a sua versão mais velha. Não pude deixar de ficar ruborizado.

–Sasuke! Amigo da escola de Sasuke! Que coisa mais interessante... -Agora o homem me analisava mais intensamente e me olhava de forma estranha. -Se quiser te levo até onde ele está.

E assim me vi sendo pego pelo braço e levado por ele. Havia muita similaridade na forma como os dois agiam; não foi difícil recordar quando Sasuke fez a mesma coisa me levando para a rua dos motéis, para testar a minha masculinidade. Mas eu estava tão feliz por estar prestes a revê-lo, com tanta saudade e ansioso, que não percebi que continuamos andando até nos afastar de todas as pessoas daquela festa e quando vi, nos encontrávamos perto de um lago, completamente sozinhos.

–Senhor...desculpe. Tem certeza que Sasuke-kun vai estar aqui? -Já era noite e não parecia ter ninguém pelas redondezas do local.

–E claro que sim. Falei para ele me esperar aqui, por que iríamos tratar de um assunto. Ele ria quando falava, mas em nenhum momento soltou minha mão, então quando chegamos perto de uma enorme arvore que parecia ser muito antiga ele se virou para mim.

–Essa sua yukata é muito sexy. -E dizendo isso o homem me imprensou contra a arvore, colocou as mãos nos meus ombros e deslizando-as para baixo alisava o tecido.

–Er...obrigada, é da minha mãe. -Achei meio estranho a forma como ele passeava com a mão por quase toda a extensão de minha roupa, será que ele era um costureiro? Afinal essa yukata e muito bem costurada, fora presente de casamento de minha avó para a mamãe, então fiquei feliz de outra pessoa ter percebido isso, mais mesmo assim havia algo me incomodando no momento. --Quando Sasuke vai chegar?

–Hahaha... logo... logo. Enquanto isso vou te distrair, com uma historinha, quer? Agora ele levava as mão para cada lado do meu corpo num abraço.

–Hum...E-eu ...não sou um menininho...Senhor. -Ele se aproximava cada vez mais de mim, e me deixava muito desconfortável.

–Mas não quer saber da história do chapeuzinho loiro. -Falou parecendo ofendido, o que me deixou muito constrangido, afinal, ele com certeza era parente de Sasuke, pois eram muito similares, e eu não queria ofender ninguém da família do Sasuke...vai que são mesmo da máfia! Essa suspeita nunca me deixou.

–Não conheço essa não, só a da chapeuzinho vermelho.- olhava para os lados para ver se Sasuke vinha.

–Nessa só tem um lobo e o menininho que é primo da outra de vermelho, mas a melhor parte é aquela que ele diz, “ pra que essas mãos tão grande” e o lobo responde, ” pra te segurar melhor” -E dizendo isso com vozinha engraçada, fui puxado mais de encontro a ele.

–É igual o da vermelho. -Ri meio nervoso com a situação, algo dentro de mim me dizia para ficar em alerta.

–Aí ele fala: ” e que boca grande você tem “ e sabe o que o lobo diz? -Agora seu rosto estava tão próximo que sentia sua respiração em meu rosto.

–N-não. -Será que Sasuke iria demorar muito?

–Pra te devorar!

Antes que a boca dele encostasse à minha, o vi sendo puxado e jogado para o lado, o agressor, então se aproximou de mim e pude vislumbrar o rosto muito zangado de Sasuke.

–SEU GRANDÍSSISSIMO IDIOTA, COMO VOCÊ SE AFASTA COM UM DESCONHECIDO PARA UM LUGAR COMO ESSE?

–Queria te ver. -Estava sorrindo, não conseguia me conter; Sasuke estava ali na minha frente gritando comigo, como antes. Queria tanto vê-lo que podia chorar agora de felicidade.

–O que foi irmãozinho, não quer emprestar seu brinquedinho.

–ITACHI! Eu sabia que estava aprontando algo, volta para festa, sua noiva te espera.

–E se eu não quiser? - O Uchiha mais velho parecia muito chateado com a forma que o mais novo falava.

–Se não for, vou dizer para a família daquela idiota o que você faz com os garotos que encontra nos fins de semana, tenho certeza que seu rentável casamento não duraria até a noite de núpcias.

-Você não faria...

-Quer apostar?

Itachi ficou imóvel por um segundo encarando o irmão menor e derrotado se virou e foi sem dizer uma palavra, tentei chamar a sua atenção tocando seu braço, isso o fez se irar para mim ainda enfurecido.

–Sasuke...muito obrigada por se preocupar comigo...por me salvar. -Estava nas nuvens, pensava em vê-lo de longe, porém, estar falando com ele era grandioso.

De repente o jovem Uchiha puxou a faixa de minha yukata e me amordaçou com ela, jogando-me no chão em seguida.

–Vou te mostrar o que acontece com garotos ingênuos que andam com pessoas suspeitas por lugares desertos.

E dizendo isso, Sasuke abriu a parte de cima da minha yukata e sem piedade mordeu meus mamilos, passando a língua neles em seguida. Minha resposta foi quase instantânea; arqueei para que o toque fosse mais intenso. Ele elevou minhas mãos acima de minha cabeça, dando chupões violentos pelo meu pescoço e colo. Como estava amordaçado não conseguia exprimir como aquilo me agradava e tentava me soltar com o único intuito de abraçá-lo. Fui virado de quatro no chão e Sasuke metia dois dedos no meu orifício com movimentos de vai e vem, eu tremia, queria mais, não me importava pelo frio que o final da tarde trazia, nem da areia sujando a preciosa roupa de minha mãe, queria Sasuke dentro de mim. Como se ouvisse meus pensamentos ele introduziu em uma estocada seu membro naquele local, e se movimentava velozmente, no início senti como se meu traseiro pegasse fogo, mas, assim que me acostumei, fui sentindo mais e mais vontade de que ele se aprofundasse na introdução.

–Por que... por que você veio atrás de mim? -Ele me perguntava num sussurro, mesmo sabendo que eu não podia lhe responder.

As estocadas se tornaram mais fortes, todo o meu corpo latejava de ânsia; parecíamos dois animais no cio. Logo em seguida ele me virou ainda dentro dele, e abaixando a mordaça, invadiu minha boca sem piedade. Me sentia sendo devorado pela forma como ele me beijava, ele tinha tudo de mim nesse momento; meus pensamentos, meu corpo e meu coração. Com a chegada do luar, nosso desejo chegara ao limite máximo e juntos nos satisfazemos, porém a fome que sentíamos um pelo outro ainda permanecia. Nesse instante alguns fogos foram lançados, provavelmente em comemoração à festa de casamento de Itachi Uchiha.

–Eu te amo! -Sasuke falou com o corpo afastado de mim pelos seus braços, que se mantinham esticados contra o chão; mantinha sua testa apoiada no meu peito, não deixando assim que eu visse seu rosto.

Nesse momento todas as minhas dúvidas desapareceram e vi o quanto infantil eu era para fugir de um sentimento tão forte. Tinha ainda muito que crescer e com certeza Sasuke estaria ao meu lado para isso. Com a mão já libertas toquei de leve o cabelo dele o fazendo me olhar, ali se encontrava todo um mundo de dúvida e frustração. Como queria abraçá-lo e nunca mais ser solto desses braços. Com lágrimas nos olhos, sorri para ele de maneira que expressasse meus sentimentos, e respondi com voz rouca e apaixonada.

–Eu também.

Fim

26. Februar 2018 22:02 6 Bericht Einbetten Follow einer Story
6
Das Ende

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Alice Alamo Alice Alamo
Olá! Notei que sua história é uma fanfic e, portanto, está na categoria errada do site. Fanfics devem ser postadas na categoria Fanfiction e os gêneros como romance, poesia, lgbt, etc, devem ser postados nas tags ;) Para alterar, basta ir em Editar configurações da história, ok?
March 02, 2018, 00:47

  • Leyla Mir-chan Leyla Mir-chan
    quase surtei quando vi que tinha um comentário seu , pensei que tinha gostado da fic...mas fico muito feliz assim mesmo por vc se preocupar, fiz as mudanças e espero que agora estejam corretas, obg, March 04, 2018, 15:33
  • Alice Alamo Alice Alamo
    Juro que ainda leio! Eu to corrida por causa da faculdade, mudança de site e ajudando o pessoal a se adaptar, então não consigo ler por enquanto =/ Prometo vir conferir assim que der, ok? <3 March 04, 2018, 16:46
Ed Ester de
ameiiiiii mesmo sendo oneshot e eu não gostando de sasunaru e sim mais de narusasu eu amei
February 27, 2018, 02:45

  • Leyla Mir-chan Leyla Mir-chan
    fiquei muito feliz por vc ter gostado ao ponto de comentar, sei como e ainda mais sendo de um ship diferente do seu gosto, muito obg mesmo ,bjs March 04, 2018, 15:31
~