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Ao receber uma indicação para passar o Halloween em uma cidade nunca desenhada em mapas e ainda conversar com um morador que diz já ter convivido com bruxas de verdade, Yoongi, um aventureiro ávido por contos e eventos sobrenaturais, pensa ter ganhado a oportunidade da sua vida. Ele vai para a cidade misteriosa esperando por histórias sombrias e muito terror, mas acaba tornando-se hóspede de Park Jimin, um homem excêntrico que revela a ele os estranhos hábitos do grupo de bruxos que conheceu.


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As bruxas voam?

Escrito por: @LuhDrama | @LuhDramaLS

Notas Iniciais: Olá, xuxus!

Voltei com uma fic para o Halloween e confesso que, por ela também ser um presente de amigo oculto, eu surtei bastante para desenvolvê-la inicialmente, mas depois as coisas fluíram até chegar a esta história final.

Infelizmente, não vou poder revelar aqui quem é, mas espero que gostem e se divirtam, principalmente a pessoa que tirei kkkk

Tenham uma boa leitura!



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Quando o sacolejar dentro do táxi finalmente parou, Yoongi esperou ter chegado em um bom horário, checando o relógio para garantir que poderia bater na porta de seu futuro anfitrião.

Ter conseguido chegar até ali havia sido uma coincidência sortuda em meio à sua última viagem aos calabouços de castelos europeus. Ele estava procurando por assombrações dentro de celas malcheirosas e acabou esbarrando com um aventureiro como ele.

O senhor já tinha a cabeça recoberta por fios brancos e seu olhar era eternamente esbugalhado pela curiosidade, porém era gentil e companheiro o suficiente para contá-lo sobre uma cidadezinha secreta enquanto bebiam em uma taverna que imitava os tempos medievais.

Em meio aos soluços — provocados por algum vinho muito fermentado —, o homem descreveu admirado sobre a estadia que teve no lugar desconhecido pelos mapas e ainda deixou escapar que havia alguém que poderia contá-lo sobre as bruxas com muitos detalhes verídicos, com direito a estadia no melhor lugar para passar o Halloween.

A grande oportunidade fez Min Yoongi se agitar por dentro, era como ter achado toda uma mina de ouro. O aventureiro não quis dar muitas informações, de maneira que estragasse a experiência, e apenas o alertou sobre se deslocar o mais depressa possível para que chegasse a tempo.

E foi assim que o Min rapidamente juntou suas coisas e partiu no mesmo dia para o aeroporto, seguindo as instruções que recebeu, de voar até uma ilha situada a noroeste do continente, seguir para uma cidadezinha com nome não registrado no Google Maps e de lá conseguir um táxi que o levasse até uma estradinha de terra.

Conseguir o veículo até o centro da cidade que parecia ter estagnado nos séculos passados não foi tão complicado, mas escapar dos comerciantes ávidos por oferecer lembrancinhas e produtos artesanais, assim como conseguir alguém que o levasse para a floresta, havia sido quase uma missão impossível.

— Quer entrar na floresta, senhor? — Uma mulher o abordou após desistir ao receber tantas recusas seguidas. As pessoas pareciam ter medo do local que ele queria ir ou então estavam receosas de atolarem seus veículos no barro. — Posso te levar lá.

— Sim! Por favor — aceitou, animado, mesmo que a vistoria certamente fosse recusar o táxi caindo aos pedaços que ela dirigia. Ele apenas pensava que precisava encontrar logo a tal casa onde morava a pessoa que procurava.

E por esse motivo, Yoongi viu-se naquele momento com sua mochila nas costas e vestindo um terno arrumado — na medida que a viagem o permitiu —, em frente à porta entalhada com desenhos de flores.

Ainda incerto, porém muito animado em conhecer logo a pessoa de quem o aventureiro tanto falou, o Min fechou a mão em punho e deu leves batidas contra a madeira, fazendo o som dos toques ecoar dentro da casa.

Enquanto esperava ser atendido, não pôde deixar de imaginar o quão sombrio e horripilante estar em uma casa como aquela poderia ser, ainda mais com toda a história acerca de seu ocupante ter conhecimento sobre bruxas. Certamente seu anfitrião deveria ter entrado sem querer em alguma convenção de bruxas e, por sorte, não tinha virado o sacrifício para alguma magia.

Tinha pensado também na possibilidade de ele já ter sido transformado em algum bicho asqueroso ou ter sofrido alguma maldição jogada por elas e, por isso, precisava morar tão afastado. Entretanto, suas fantasias foram interrompidas pela porta sendo aberta, revelando um homem jovem e de aparência estonteante, que ajustava um quimono estampado sobre seus ombros.

— Você é o senhor Min, certo? — Yoongi acenou concordando, imaginando que sua chegada tinha sido anunciada pelo velho aventureiro que o contou sobre aquele lugar. — Meu nome é Park Jimin. Entre antes que esfrie.

Seu sorriso convidativo e a pouca noção de perigo de Yoongi foram o suficiente para que ele entrasse e deixasse sua mala no corredor principal da casa, que nada tinha a ver com seus pensamentos anteriores.

O interior da residência era assustador, talvez, apenas para um designer de interiores por causa de seu excesso de informações, típico de uma casa antiga. Apesar disso, era muito bem conservada, com paredes recém-pintadas de amarelo fosco e móveis de madeira lustrados. Tinha muitos enfeites de tricô sobre eles e alguns objetos que não combinavam, como um relógio de gato com seus olhos esbugalhados olhando de um lado para o outro a cada segundo que passava.

Nada de realmente horripilante ou ameaçador como esperava.

— Espero que goste de chá, acabei de fazer um bule cheinho — informou o homem, com o tecido estampado de sua roupa confundindo a cabeça do aventureiro ao parecer algum tipo de ilusão de ótica. — Sente-se para que possamos conversar.

O Min demorou a perceber que tinha sido levado até uma pequena mesa redonda, onde mais um tenebroso enfeite de tricô cobria a superfície. Sobre ela, um bule de porcelana estava acompanhado de duas xícaras, as quais rapidamente foram preenchidas com o líquido de alguma erva fervida.

Mesmo que não fosse um grande apreciador de chá, ele achou o cheiro agradável e arrastou uma cadeira com cuidado para que pudesse se sentar.

— Como já sabe, eu vim para conhecer mais sobre as bruxas. Bruxas de verdade — começou a dizer após bebericar um pouco da bebida, buscando nos bolsos internos de seu paletó o pequeno caderno de anotações que carregava preso a uma caneta e seus óculos. — Queria muito que me contasse tudo o que sabe sobre elas.

— Oh, certo! — Jimin concordou, animado. — Bruxas, bruxas… — o homem repetiu, com o sorriso simpático sendo mantido em seu rosto ao colocar algumas colheres de açúcar para tirar o gosto amargo da erva. — Realmente elas são criaturas fascinantes, mas as pessoas contam uma versão bem errada sobre elas.

Yoongi ajustou o corpo na cadeira após colocar a armação com lentes redondas e abrir o caderninho em uma página em branco, inclinando-se um pouco para a frente em interesse.

— Tudo o que espalham sobre elas é mentira, então? Como elas são? Nunca achei alguém que tivesse tido um contato tão próximo… Pelo menos não um vivo para contar a história — questionou, observando a quinta ou sexta colher de açúcar ser virada na xícara de seu anfitrião.

O anfitrião fez um gesto com a mão, como se pedisse para que deixasse de dizer bobagens.

— Depende do que tem escutado como verdades sobre elas, senhor Min. Agora quero que preste atenção em tudo o que vou te falar.

Um aceno agitado foi a confirmação de que poderia começar, os olhos brilhantes do aventureiro diante de informações raras fazendo Jimin achá-lo adorável.

— Eu morei com um grupo de bruxos por algum tempo e, diferente do que dizem sobre sermos ameaçados de ter maldições lançadas sobre nós, pessoas que sabem sobre bruxas apenas gostam de guardar segredo. — Uma piscada sobre a xícara com chá açucarado que virava na boca fez Yoongi virar a cabeça, confuso, novamente causando uma risadinha em seu anfitrião ao voltar a apoiar a porcelana na mesa.

— É algum tipo de pacto que precisa ser feito? — o Min insistiu ao escrever o que era dito, não compreendendo por que alguém não contaria algo tão interessante, mesmo que ninguém acreditasse.

— Bruxas são seres discretos, mesmo em suas casas dormem escondidas para que não sejam encontradas com facilidade.

A explicação fez o aventureiro espiar por debaixo da mesa e dar uma olhada em seu entorno, segurando a vontade de levantar o tapete para tentar encontrar uma forma humanoide de nariz grande e chapéu pontudo.

Ao lembrar que estava sendo observado, sorriu, sem graça, empurrando a armação que deslizava por seu nariz.

— Perdão, o que dizia?

Jimin mantinha o queixo apoiado sobre uma mão, muito entretido com seu escaldado visitante, enquanto sua xícara já estava vazia, sem o mínimo resquício de açúcar no fundo.

— Acho que posso te apresentar a casa enquanto continuamos a conversar, o que acha? Deve estar cansado da longa viagem.

— Certo… — Yoongi concordou, muito envergonhado diante de seu anfitrião para discordar. Além disso, ele realmente estava cansado, um banho e um cochilo cairiam bem.

Ele guardou o caderno para fazer suas anotações mais tarde e virou rapidamente o restante do chá ainda quente, resmungando algo inaudível quando as lentes de seus óculos embaçaram com a fumaça, e teve de os retirar para limpá-los ao se levantar para acompanhar o homem pelo corredor.

Seu andar distraído com a limpeza quase o fez tropeçar em um objeto duro e pesado no chão, encarando bem de perto o belo rosto de Jimin ao ser segurado pelo homem. Havia uma sombra bem esfumada em suas pálpebras e seu cabelo não parecia ter uma cor definida, como um cabelo colorido desbotado.

— Perdoe-me, esqueci de tirar do chão mais cedo. — O homem abaixou como pôde, sem soltar o Min, e mostrou no que ele havia tropeçado: uma estatueta de sapo.

Após deixar de sentir o toque do Park, Yoongi ainda permaneceu um tempo parado, com o rosto franzido ao pensar no quão estranha estava sendo aquela experiência.

Sua demora incentivou o anfitrião a pegar os óculos, ainda firmes em sua mão, para que não quebrassem em uma trágica queda, e os ajeitar em seu rosto, murmurando mais um pedido de desculpas antes de o chamar para que fossem logo.

— Como eu estava dizendo, bruxas não gostam de se aparecer, então geralmente moram afastadas do centro das cidades, tem suas hortas e, quando não moram em grupo, possuem algum animal de estimação para companhia.

— Como os gatos pretos, corujas, corvos e… sapos? — o Min sugeriu, tentando lembrar de todos os animais que diziam ser fiéis às bruxas, trazendo azar e prenúncio de coisas ruins. Por algum motivo, sua vista estava um tanto embaçada para enxergar o homem passos à frente dele, quase batendo em sua própria testa ao lembrar do motivo e tirar os óculos de leitura.

Os dois estavam andando pelo corredor em direção às escadas, com Yoongi carregando sua mala sem deixar de analisar cada detalhe da casa. Quanto mais ao fundo, mais peculiar o lugar ficava.

Havia pinturas variadas penduradas e nenhum sinal de fotos e, mais à frente, a escada possuía portas diferentes de cada lado, mais parecendo que diversas casas tinham sido misturadas para formar os quartos.

— Na verdade, algumas têm medo de anfíbios e insetos, então nada de sapos ou aranhas. Serpentes também não são as favoritas — Jimin disse ao começar a subir às escadas, ajudando seu hóspede a levar a mala para o segundo andar. — Mas as que conheci gostavam muito de gatos, não só os pretos.

Ok, nada estava se saindo como Yoongi esperava que seria. As bruxas pareciam cada vez mais estranhas de um jeito inusitado.

— E sobre voar em vassouras?

A pergunta quase fez Jimin soltar a mala no alto da escadaria, perdendo a força nos braços ao começar a rir exageradamente.

— As pessoas possuem uma imaginação e tanto — o anfitrião comentou, limpando as lágrimas que acumularam no canto dos olhos. — Bruxas não voam, senhor Min.

A informação decepcionou o Min, jurava que conseguiria ver uma silhueta que fosse de alguém voando em uma vassoura ou mesmo sobre um corvo.

— E o que elas sabem fazer além de se esconder?

A casa no segundo andar era digna de um filme de terror… infantil. Do tipo pouco assustador e mais caricato. Esculturas estranhas enfeitavam um aparador de madeira antigo e um tapete de estampa duvidosa cobria quase todo o corredor. Também era muito mais escuro, e Yoongi jurava que o espelho largo havia mostrado três reflexos em vez de dois por um mínimo segundo.

— Bem, elas realmente fazem poções como as pessoas dizem. Inclusive, elas têm as melhores receitas para curar uma gripe e deixar as plantas muito bonitas. — A animação de Jimin, parado em frente a porta do quarto que seu hóspede dormiria, não pareceu contagiar Yoongi, mas o Park não se importou, parecia realmente achar o máximo que não tivesse ficado doente uma única vez enquanto morava com os bruxos.

— Elas não fazem nada do tipo… poções para te transformar em um monstro ou, sei lá, usam asas de morcego como ingrediente? — Yoongi insistiu, já se agarrando em suas últimas esperanças, enquanto a porta do quarto era aberta e ele era convidado a entrar.

— Não que eu saiba… — Jimin ficou pensativo, formando um leve bico nos lábios quando abriu as cortinas para que a luz natural passasse para dentro do cômodo fechado. — Só ervas, talvez alguns condimentos, óleos e extratos. No máximo alguns animais pequenos secos e uns líquidos coloridos.

Líquidos não identificados aumentaram um pouco o interesse do Min, mas estava com medo de serem apenas água com corante depois de ter todas as suas fantasias horripilantes resumidas a seres comuns que tinham um bom conhecimento sobre plantas.

Acabaria morrendo de tédio naquele lugar se não descobrisse que pelo menos a casa em que estava era mal-assombrada.

— Acho que posso me contentar com isso… — Yoongi deixou suas coisas próximo à cama e reparou na estrutura antiga do quarto, apesar de tudo estar bem limpo e resinado. Talvez valesse um pouco a experiência de passar uns dias em um lugar praticamente histórico. Cada móvel na casa deveria ser centenário.

De repente, ele sentiu a presença de Jimin muito próxima e o calor das mãos dele envolvendo a sua. A expressão, sempre simpática, tinha linhas de preocupação marcando seu rosto, e Yoongi por pouco não recuou e caiu sobre a cama com o susto que levou.

Aquele cara sabia sobre espaço pessoal, por acaso?

— Perdão, senhor Min. Apenas estou preocupado que algo não esteja o agradando, gosto que minhas visitas fiquem muito à vontade e confortáveis. — Jimin mais parecia uma criança magoada, ele era tão sincero e espontâneo, mas o Min não estava acostumado ainda com seus trejeitos.

— N-Não! — disse alto, não querendo que alguém que parecia tão bom ficasse triste. — Está tudo perfeito, muito obrigado pela recepção. Sei que vou ter um ótimo Halloween aqui.

Rapidamente, um sorriso alargou-se no rosto bonito, e Yoongi piscou, confuso com a mudança drástica.

— Sim, com certeza! Terá o melhor Halloween de todos! — Ele soltou o hóspede e bateu as palmas para liberar a ansiedade que o tomou. — Há tanto a se fazer e amanhã já é a véspera. Não querendo ser pidão, mas pode me ajudar com a decoração e os preparativos?

O Min iria prontamente se disponibilizar diante do olhar de cão abandonado, porém algo em sua linha de raciocínio o interrompeu.

— Não quero ser indelicado, mas não estamos no meio do nada?

Os olhos do anfitrião semicerraram, parecendo pensar seriamente sobre aquilo. A capacidade de expressar tantos sentimentos diferentes com caretas estava deixando Yoongi intrigado.

Ele era algum tipo de desenho animado?

— Ah, tem sempre os que vêm até aqui em busca de alguma travessura. Todos na cidade sabem que já vivi com bruxos e, por isso, durante o Halloween, eles vêm até aqui pensando que vão poder achar algum. — Jimin ergueu os ombros, mostrando não se importar com isso.

Yoongi acenou em acordo e fingiu um bocejo; mesmo não descobrindo nada de assustador sobre bruxas, já sentia a cabeça pesada com tanta coisa em um único dia.

— Certo. Acho que preciso descansar um pouco antes de continuar com minhas perguntas.

Não querendo atrapalhar o Min, Jimin rapidamente se retirou, após dizer que poderia chamá-lo se precisasse de qualquer coisa e que iria preparar o jantar, caso ele quisesse comer mais tarde.

Yoongi, no entanto, sentiu tanto cansaço ao finalmente se arrumar para deitar na grande e confortável cama que não se importou de pular a refeição e de ser observado em seu sono por vários pares de olhos pequenos e iluminados no escuro.

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Notas Finais: Jimin destruiu sonhos inteiros dizendo que bruxas não voam kkkkk Espero que tenham gostado desse início, ainda tem bastante coisas a descobrir sobre as bruxas.

Quero agradecer a Lena (@dearmyjoonie), a Noh (@minie_swag) e a Lu (@YinLua) pela betagem e revisão da fic e também a Rafa (@Yoonieris) por ter me salvado com as capas lindinhas. ♥

Até o próximo capítulo!

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