Kurzgeschichte
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POST MORTIS

Que, quando morto,

em meu corpo gélido, torvo

Coloque uma venda no meu olho

E dentro de minha boca,

uma moeda de ouro


Não quero ver pronde irei

Ou mesmo o que me aguarda à fronte

Esse é o motivo da venda

E a moeda é pra pagar Caronte


São tantos os infernos criados

Eternos desagrados

Que não sei qual escolher


Pelos homens inventados

Todos tão desesperados

Prum Paraíso conhecer


Eu quero a prova da existência

E mantendo a insistência

Meu caixão será como um abrigo


Podem chamar de demência

Mas não pedirei clemência

Pois não é hora de fazer inimigos

24. September 2022 17:16 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

Über den Autor

SUED 🕳 Um pouco de tudo e um grande nada 🕳 Uma obra completamente inacabada 🕳 Possuo as palavras e delas me faço 🕳 Um poeta perdido ou um grande palhaço 🕳

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