-E quando vi teus olhos castanhos novamente, escalei galho a galho para chegar no topo. As folhas verdes eram meus olhos que nasciam tímidas para o sol. As raízes profundas fixas no solo. Um aroma de terra molhada em nossos corpos.
-Do que você está falando? - Despertei de um transe. Estava sonhando acordada de novo.
-Nada não... - fiz cara de paisagem e peguei o meu celular. - Amiga, te vejo depois!
-Ih, pela cara... Foi sério, hein. Coração apertou? - Ela ria no sofá.
-Eu preciso ir.... - apressei o passo de volta para casa. No caminho liguei para ele.
-Eu preciso te ver. - parei de caminhar. O vento quente fazia com que o suor colasse os fios do meu cabelo na testa.
-Eu preciso te ver também. Onde?
-Pegamos o carro e vemos. - cheguei em casa com o telefone na orelha. Coloquei na mesinha ao lado da porta e corri para o banheiro.
Fechei a porta e com um sorriso largo tirei toda a minha roupa e larguei no chão. Liguei o chuveiro com água morna e deixei escorrer pelo meu corpo. Passei um sabonete corporal e massageei o meu corpo. Meus dedos percorreram o longo caminho do meu corpo até tocar a boca. Escorei as minhas costas no azulejo frio e senti o choque térmico na pele. O arrepio foi um estímulo para continuar as carícias. Com as pernas levemente afastadas, peguei o chuveirinho e deixei com que a água morna caísse sobre o meu clítoris.
Não demorou para que Ana ficasse excitada. Seu corpo, arrepiado pelo azulejo, começou a responder aos sinais das carícias. Sua mente flutuava entre lingerie preta e vermelha, penetração anal e boquete. Por trás e de quatro. Depois, imaginou-se de venda, sentido os beijos, toques, mordidas e objetos. Os gemidos ecoaram pelo cubículo. Vai diminuindo as carícias, até a respiração acalmar. termina o banho com leveza e desliga o chuveiro.
No quarto, abre o guarda-roupa e coloca um vestido vermelho de modelagem antiga. Os sapatos são pretos com lacinho. No espelho, Ana ajeita os seios para ficarem mais visíveis. Dançando um blues antigo, olha o relógio. São três horas da manhã e ela se sente incrível. Dá um beijo no espelho e um tapa no quadril. Pega a bolsa e vai para a mesinha onde está o celular. Coloca-o dentro da bolsa e desliga as luzes.
Ainda está um pouco incomodada com o fato de não ter gozado. Enquanto dirige pelas ruas de Igrejinha, sente o formigamento no meio de suas pernas. Olha ansiosa pelo espelho que refletem uma maquiagem feita às pressas e um batom vermelho borrado. A música na rádio deixava o momento mais romântico do que ela precisava.
-Merda de música. - com o indicador apontado, desliga a rádio.
A perna de Ana mexia-se num compasso desritmado. Não sabia o que faria primeiro ao vê-lo. Queria abraçá-lo e depois olhar nos seus olhos.
Aqueles olhos castanhos que significavam fortaleza. Felipe entrou no meu carro e um silêncio pairou entre a gente. Um sorriso brotava em nossos rostos, os olhos pequenos pelas bochechas.
Nossos dentes chocaram-se com a vontade do beijo. Sua mão deslizou pelas minhas coxas e pararam na borda do vestido.
-Eu precisava te ver.
Vielen Dank für das Lesen!
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