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Layale Labaki


É aqui que o mundo termina. É assim que uma jovem o destrói. 2025. Um desastre radioativo condena a Terra para sempre. Dessa catástrofe, mutações ocorrem e modificam a linhagem humana de forma definitiva. Tais anomalias adquirem habilidades extraordinárias, inumanas. Com a instauração de um governo totalitário após a tragédia nuclear, as mulheres portadoras da mutação tornam-se ameaças contra o equilíbrio, a paz e os bons costumes. 2125. Najwa Nasrallah é uma jovem rebelde e impaciente que ganha a vida em clubes de luta clandestinos e carrega o segredo de possuir uma força anormal, o que a torna o alvo perfeito para o governo. Durante o evento conhecido como “Primavera de todos os Povos”, uma tragédia pessoal ocorre e uma descoberta surpreendente é revelada. Entre intrigas e altas doses de ação, Najwa consegue aliados preciosos e improváveis, mas todos com um único objetivo: derrubar o maldito Estado Soberano.


Science Fiction Dystopie Nur für über 18-Jährige.

#cyberpunk #girlpower #futurista #mutação #poderes #ação #lgbt+
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01

O crepúsculo invade assim que dobro a esquina, a frouxa luz recaí sobre os letreiros maltrapilhos enquanto a arquitetura sufocante de prédios empilhados se esconde na noite. Observo o céu riscado por fios que conectam os edifícios arruinados, ziguezagueio pela rua pedregosa. Faço uma breve parada em um dos mercados que ainda resistem, e compro a comida mais barata: ração humana. Um pacote metálico compacto com pó para preparar uma gororoba, que supostamente atende a todas necessidades nutricionais. Estendo meu pulso esquerdo ao vendedor, lá está gravado o código de barras do governo e o valor do produto é debitado instantaneamente. As ruas esbanjam música de um povo um dia intitulado como árabe, eis a minha origem; ainda assim, há várias etnias aglutinadas no Beco do Inferno, as que restaram, é claro.

Sigo pelas ruas do pior e mais esquecido bairro que sobrou após o Episódio Nuclear: o evento que assolou o mundo cem anos atrás e que repercute seu caos até hoje. Pouco restou do mundo após o incidente de liberação de partículas radioativas em escala global, inúmeros locais foram banidos e os que restaram forçaram a população remanescente a conviver junta, em uma mistura inusitada e desesperadora de etnias. O desastre de tudo isso se configurou no Estado Soberano, um perfil de governo sombrio que nada aprendeu com as mazelas da sociedade em que estamos. A contaminação radioativa ceifou milhares de vidas, aniquilou boa parte da fauna e flora existentes, pessoas nasceram com anomalias ditas como grotescas e que não permitiam que vivessem plenamente de fato. Porém, dentro dessas anomalias, houve mutações.

Mutações muito piores do que câncer ou deformações físicas; elas particularmente potencializam as habilidades humanas ou até mesmo saem dessa esfera. Soube que inúmeros experimentos foram realizados a fim de entender como tudo ocorria, só que o Estado Soberano estava muito mais interessado em saber como todas aquelas aberrações poderiam contribuir de fato para o mundo, no sentido militar, é claro. O grande problema é que as tais mutações ocorrem em maior grau em mulheres, ao que consta, os homens têm poucos anos de vida quando possuem a AGRXX (Anomalia Genética Radioativa do Cromossomo XX), como ficou conhecida a anomalia radioativa.

Em uma sociedade já ferrada e que trazia consigo os erros anteriores, AGRXX virou uma caça às bruxas moderna. Vovó já dizia, na história da humanidade mulheres livres sempre foram vistas como um perigo para àqueles que estavam no poder; ou seja, tudo continua a mesma merda, só que pior. Toda atrocidade contra mulheres é legalizada pelo governo, é possível estuprar e matar à vontade, sem que haja qualquer punição. Recentemente as mulheres perderam quase todos os seus direitos, não é mais aceitável que uma garota estude ou mesmo possua livros, o acesso à internet para mulheres é severamente controlado, nos deixando a cada dia mais alienadas e manipuláveis. Você pode ser executada com direito a transmissão ao vivo por cometer a coisa mais trivial possível, muitas vezes nem é preciso fazer algo de fato, o governo arranja um jeito de matar só para servir de exemplo. Mortes para nos calar e amedrontar, para que jamais ousemos reivindicar, para que todas permaneçam no escuro, inertes pelo medo.

Eu odeio o Estado Soberano.

Paro diante da construção em que moro: nada mais do que um prédio velho sem qualquer acabamento, lascas de parede despregam constantemente da fachada e como de praxe, eu olho atentamente para todos os lados antes de abrir o portão de ferro. O cheiro de mofo impregnado anuncia que finalmente estou em casa, subo os lances de escada com corredores imensos que comportam inúmeras portas, a gritaria é costumeira, assim como os insetos que perambulam livremente por lá. Giro a chave e empurro a porta, tateio a parede no breu até acender a luz vacilante.

— Vovó, cheguei!

Minha avó solta algum grunhido em árabe enquanto acompanha a velha televisão, como se houvesse algo de útil sendo reproduzido.

— Irão matar mais uma! Dá para acreditar?!

— O quê? — eu me aproximo de onde ela está, os olhos atentos na tela fria. — Qual o “crime”? — gesticulo com as mãos.

— Pegaram ela com livros, livros! — minha vó se exalta.

Os tiros incessantes preenchem o áudio da televisão, nós nos calamos e oramos em silêncio por mais uma monstruosidade cometida. Respiro fundo e vou até meu quarto, para mim, a noite está apenas começando.

Desvencilho das minhas roupas e puxo uma calça preta levemente apertada ao corpo, visto a velha regata cinza e por cima o casaco preto com a insígnia de “liberdade’ em árabe na cor dourada, finalizo com tênis que em um passado distante serviu para dança de rua. Desfaço os nós do meu cabelo levemente ondulado e castanho com as pontas dos dedos e fico encarando no espelho minhas proporções que não são dignas para uma boa moça do Estado Soberano: seios a mais, quadril largo, coxas grossas e paciência de menos.

Escuto a porta abrir e bater, e a conversa na sala. Garnet chegou.

— Aqui! — grito para minha melhor amiga, sem sair de onde estou.

No quarto mal iluminado, Garnet se espalha na minha cama desarrumada, os pés pendem para fora e ela me observa com a cabeça apoiada em uma das mãos.

— Tem certeza que irá? Fiquei sabendo que mais agentes infiltrados estão rondando as periferias...

“Ficou sabendo” significa que ela invadiu o sistema do governo, é o único jeito de sabermos as coisas por aqui, ainda mais se você é uma mulher. Sob o pseudônimo de Cyber Red no submundo virtual, Garnet é muito boa no que faz.

— E tenho alternativa? — solto uma risada sem muita animação. — Preciso de dinheiro.

Ela apenas concorda com a cabeça, todas nós precisamos. Visto luvas puídas cinza e que deixam os dedos à mostra, enfio um keffiyeh — ou seja, aqueles cachecóis característicos do que um dia foi o Oriente Médio — em uma mochila e mais algumas outras coisas. Dou uma última breve olhada para o meu reflexo e sigo para fora do quarto com Garnet.

— Estou indo, vovó! — aproveito para depositar um beijo em sua bochecha, no Beco do Inferno nunca se sabe qual será seu último dia. Ela resmunga mais um pouco e balança o corpo curvado para frente e para trás, sei que ela se preocupa, mas não há muito o que fazer.

As ruas estão escuras e um tanto gélidas, seguimos o trajeto intricado e em ziguezague. O que estou prestes a fazer é obviamente ilegal, como quase tudo no Estado Soberano. Para pessoas ferradas pouca coisa resta, porém, clubes de luta afloram cada vez mais aos arredores do Marco Central, núcleo do Estado e lar de políticos e de quem mais tiver grana. Sessões de lutas sem regras e regadas a álcool se tornam um atrativo exótico para o alto escalão do Marco Central, e um meio de sobrevivência para vagabundos feito eu.

Contornamos um prédio de tijolos detonados e entramos por uma porta escondida ao fundo, puxo o largo capuz do meu casaco e oculto parcialmente minha face. O barulho é infernal, assim como o cheiro de suor e cerveja, o público é majoritariamente masculino e histérico. Somos empurradas e empurramos corpos até chegar a uma bancada com uma mulher que me observa com evidente tédio. Sem rodeios, ela puxa meu braço direito e passa o equipamento de identificação dos lutadores que emite uma luz azulada, a luminosidade ativa e revela o código de barra impresso em meu corpo.

— A grade de lutas está atualizada, assim como as apostas. É só incluir seu código para lutar ou apostar — ela diz como se estivesse seguindo um roteiro.

Mesmo as lutas sendo financiadas por pessoas de renome do Estado, que de nada sofrerão com tal irregularidade, a presença de funcionários do governo é no mínimo ameaçadora. O Estado não se preocupa com um bando de homens gladiando entre si por diversão e dinheiro, a presença de agentes infiltrados não é para contê-los, é para descobrir e caçar mulheres como eu, mulheres que possuem a tão temida AGRXX.

Deixo as decisões de duelos com Cyber Red, nesse ambiente ela age como minha agenciadora, não que eu tenha status para isso, mas é como as coisas se encaixaram. Garnet checa as informações no smartphone e me apresenta as opções em um holograma.

— Se quiser um risco alto, há o Crushing Machine... — começa Garnet. — A fama dele é das piores, a tendência é levar a luta ao extremo, se é que me entende — ela dedilha a tela fria. — Não que ele consiga fazer isso com você.

Eu suspiro e aceito o desafio. Quanto maior o risco, maior a aposta e o dinheiro que levaria para casa. Pego o keffiyeh e ajeito sobre a minha cabeça, escondendo meu rosto e deixando visível somente meus olhos verdes. Garnet finaliza as últimas negociações no dispositivo e nós duas caminhamos para o centro do lugar inóspito: a Jaula, como é conhecido o ponto de disputas, segue o padrão de octógono que um dia já serviu para lutas legais no mundo Pré-Episódio Nuclear. A Jaula é cercada por grades altas e barras de ferro, forçando os disputantes permanecerem lá até que tudo tenha terminado, se tiver a sorte de sobreviver. A desistência no meio da luta é permitida, mas é sempre vista como algo ruim e acaba dificultando desafios futuros, portanto são raras por aqui.

Cyber Red segue até o anfitrião que aguarda calmamente a briga sangrenta finalizar, ele confere em seu dispositivo as informações que minha amiga já enviou. Serei a próxima. Chacoalho meu corpo conforme o momento se aproxima, retiram da arena o oponente perdedor e o estrago é evidente, por sorte, ele poderá viver. Crushing Machine é clamado vencedor, ele solta grunhidos quase primitivos para uma plateia de mesmo nível, bate forte as mãos ensanguentadas no peito recrutando o próximo desafiante: eu.

Garnet me abraça e mantemos uma breve conversa em silêncio, apenas com olhares. Subo o tablado em meio a vaias e me aproximo do apresentador, ele me apresenta como Bad Djinni. Eu sei, é brega, porém todos os lutadores possuem um nome desse tipo... Djinni remete a mitologia do meu povo, vovó dizia que eram criaturas sobrenaturais, gênios.

Crushing Machine me encara, crente de que havia arranjado a luta mais fácil da noite. Eu o encaro de volta. Ele zomba de mim para arrancar mais barulho da plateia entorpecida pela violência e álcool. Crushing Machine começa a me rondar e tenta acertar um soco em minha cara, eu desvio, ele avança outra vez e eu me jogo para o lado; na terceira tentativa eu cedo e deixo que ele atinja a lateral da minha face, o que me faz ir direto para o chão. Isso cria confiança no meu adversário, as pessoas vibram e ele segue me subestimando como o esperado. Minha cabeça gira levemente e eu tento me levantar, um chute acerta meu abdômen e eu sou lançada contra a grade de metal, por sorte minha anomalia faz com que eu aguente mais dor e seja mais resistente a sessões como essa do que as pessoas ditas como normais. Antes que eu me mova, ele me puxa pela roupa e me ergue acima de sua cabeça, sou jogada com toda a força e retorno para o chão, eu já deveria estar esbofeteando-o, mas aqui estou eu levando uma surra de um asno brutamontes. Meu oponente está prestes a me bater outra vez, então finalmente eu me esgueiro pelo solo e me levanto com um salto. Meus braços tomam posição de defesa e todo meu corpo se movimenta de um lado para o outro, esquivo de mais um soco e meu punho cerrado vai de encontro ao ombro dele. Escuto a risadinha desdenhosa, como se avisasse que mal sentiu meu toque. Não ria Crushing Machine, eu ainda nem comecei.

Meu chute giratório o faz tropeçar em sua própria piada, o homem está perdendo a paciência, só preciso irritá-lo um pouco mais para o grand finale. Abaixo bem no instante em que um chute passa raspando, só não esperava que o brutamontes fosse agarrar meu keffiyeh com tanto empenho. Meu rosto é comprimido pelo tecido, a força é tão intensa que sinto que meu nariz pode ser fraturado a qualquer instante se eu manter aquela posição. Crushing Machine me arrasta pelo octógono, apresentando a presa para outros predadores, ele está atrás de mim e uma mão puxa meu véu enquanto o outro braço enforca minha garganta. Minha cara afunda na grade e de lá eu posso ver a expressão atônita de Garnet, sua pele bronze chega a estar pálida com a minha situação inusitada, meus olhos vagueiam pela multidão e um rosto em específico chama minha intenção: um homem muito arrumadinho para o lugar de merda que o Clube do Ringue é, seus olhos rasgados me avaliam e me dou conta de que ele só pode ser um dos agentes infiltrados de que Cyber Red mencionou.

Minha mente torna à realidade, minha respiração sufocada acelera e a raiva se instala em mim. A fúria é o gatilho para minha mutação, meu corpo é preenchido por uma adrenalina alucinante, meus membros começam a formigar e finalmente a força inumana explode dentro de mim. Apoio o pé na grade e me empurro para trás, minhas mãos apanham o keffiyeh e eu giro três vezes até me desvencilhar do acessório e consequentemente das garras de Crushing Machine. Meu rosto é exposto, mas não me importo muito, respirar é minha prioridade. Enquanto recobro o fôlego, meu adversário me encara com certo espanto, o sorrisinho detestável de malícia denuncia que ele gostou do que viu e não que se sentiu surpreso pelas minhas habilidades. Estou prestes a dar um jeito nisso. Um chute frontal bem no centro de seu corpo o faz ser lançado contra a grade, ela enverga, assim como a barra de ferro que a sustenta, a plateia enlouquece e o moço arrumadinho levanta de seu lugar. Penso que logo o Clube do Ringue será invadido por agentes do governo e eu serei levada à força para uma sorte amarga, só que antes que tudo isso ocorra, eu preciso acabar com essa luta.

Puxo o capuz e esquivo de mais uma investida de meu adversário, o chute acerta a lateral de sua cabeça e ele desaba no octógono. Só que Crushing Machine resiste. Ele tenta me agarrar enquanto solta um grunhido irritadiço, eu desvio e pego impulso na grade para saltar e acertar um soco em seu tórax, ele é facilmente arremessado mais uma vez contra o metal que nos cerca. Crushing Machine bufa ensandecido, ao passo que eu sorrio imponente, com um gesto de mãos incito que ele venha me bater e prontamente me obedece; me abaixo e sorrateira vou parar atrás dele, deixando-o um tanto atordoado com a mudança brusca, os braços frouxos apalpando o ar. Ele corre até mim feito um animal raivoso, quando está perto o bastante eu seguro seus braços musculosos e me lanço sobre ele com os joelhos flexionados, meu peso fica em seus ombros e eu impulsiono para que ele alcance o chão junto comigo. Caímos com um estrondo, meus joelhos se encontram nas laterais de sua cabeça e sem trégua minha mão acerta um soco em sua cara, a outra faz o mesmo movimento e quando me dou conta, estou desvairada esmurrando Crushing Machine, agora sou eu quem revelo meu lado primitivo com gritos e só interrompo o frenesi quando gotículas de sangue atingem meu rosto e percebo que meu oponente nem consciente está mais.

A adrenalina vai acalmando, assim como minha respiração, lentamente eu saio de cima dele e não consigo distinguir o quê a plateia grita. O anfitrião retorna para a área de luta e ergue meu braço, me levando para o centro do octógono e me exibindo para os espectadores.

— Demônio do Deserto! — ele floreia horrores para pronunciar um nome que nem é meu, anunciando minha vitória.

— Mas que porra?! Sou Bad Djinni — eu indago e retifico, sem ser ao menos ouvida.

Não vejo muito apoio por parte das pessoas, Crushing Machine era o bombadão favorito por ali e eu estraguei tudo. Desço o tablado limpando o sangue em minha cara e Cyber Red me recepciona com um gráfico referente as apostas.

— Estamos com tudo! — ela está extasiada. — Consegue mais uma luta? Há grandes apostas para você com outro lutador.

— Por que não? — dou de ombros. — Só que antes eu preciso urgentemente de uma cerveja e que você descubra mais a respeito de um engomadinho que veio assistir as disputas... provavelmente é do governo.

— Gata, não se preocupe! CR aqui já cuidou de tudo! — ela estala os dedos várias vezes e me conduz para o balcão do bar, uma caneca de cerveja gelada me espera. — Mas... quem é o engomadinho?

A bebida vai embora quase toda em um gole, enquanto isso vou esquadrinhando o Clube do Ringue a procura do agente infiltrado e simplesmente não encontro a criatura. Teria ele se mandado de lá? Ou estaria buscando reforços para me prender? Uma coluna de ferro entortada com um chute é praticamente uma confissão da minha mutação. Estranhamente não me sinto tão preocupada a respeito, tanto que finalizo a caneca e checo com Garnet minha próxima luta.

— Seu adversário será... — ela toca a tela e o holograma se expande. — KTIGER — ela franze o cenho, assim como eu, ao dizer aquilo. — Estranho, nunca vi esse por aqui... será um novo lutador? — ela ergue o olhar para mim, procurando soluções.

Faço uma careta, sem saber o que responder. E eu achando que Bad Djinni era cafona.

— Bom, vamos estraçalhar o gatinho! — ela ri junto comigo e seguimos novamente para o centro da ação.

Volto para o octógono e o apresentador da luta me anuncia novamente como o Demônio do Deserto, desisto de corrigir meu codinome. Puxo o capuz e aguardo meu oponente. Minha confiança desmorona quando avisto o engomadinho do Estado entrando na Jaula e ocupando a extremidade oposta à minha, ele sorri para mim com aqueles dentes brancos e alinhados reluzindo riqueza. Respiro profundamente e travo meu maxilar, ele passa os dedos pelos fios arrepiados e escuros de seu cabelo, e retira o casaco que usa jogando-o no chão do ringue.

— Agora! — proclama o host.

14. Februar 2022 20:31 6 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Ana Dias Ana Dias
Olá, Layale Labaki! Escrevo, pois recebi a sua solicitação de um Leitor Beta para a revisão do capítulo intitulado. Continuando, o enredo da sua história é excelente, cria interesse no leitor e a devida explicação como, por exemplo, os movimentos, do ambiente narrado nos contextos e, algo muito importante, a explicação na anomalia que contém o seu nome científico específico. Porém, existe alguns detalhes em conta. A exploração das personagens poderia ser mais consistente, mais detalhada para que os leitores possam ter um típico interesse pelos protagonistas. Caracterizar mais, irá ser benéfico. É claro que não pude deixar de reparar na bela escrita que possui! Tem a devida pontuação correta, a ortografia e a gramática estão muito bem para um enorme começo. E sem deixar de dar a minha opinião como leitora, eu pessoalmente, adorei a história :) Continue com o excelente trabalho que tem conseguido!
October 16, 2022, 14:03

  • L L Layale Labaki
    Oi Ana (; Muito obrigada pelo comentário! Me deixa bastante feliz que tenha gostado da história e da minha escrita! Obrigada também pela sugestão em relação a construção dos personagens, toda ajuda é muito válida para mim (: October 18, 2022, 23:17
Bernadette Burton Bernadette Burton
A história é muito bem escrita mais não sei se foi só eu, mas eu não consegui me ambientar. Não sei se a história se passa no oriente médio ou se o modo de vida deles que se tornou comum no mundo!
October 16, 2022, 11:25

  • L L Layale Labaki
    Olá Sabrina (: Muito obrigada pelo comentário! Fico feliz que a escrita te agradou! Irei melhorar esse aspecto para que não fique mais confuso (: October 18, 2022, 23:14
Conta Suspensa Conta Suspensa
Sua Gramática é ótima, só encontrei uma palavra errada. No trecho "regadas a álcool", acredito que a palavra certa seja "regrada". A respeito da história ela é uma distopia interessante, me lembrou O Conto de Aia onde as mulheres são inimigas. O futuro construído por ti é bem detalhado e bem explicado, posso dar como exemplo a anamolia que possui até seu nome científico. Os personagens, apesar de se saber pouco deles, já me ganharam. A principal é uma mulher de minoria na arte, gostei disso. Uma menina árabe. O final trouxe um gancho perfeito para o próximo capítulo. Gostei. Começou bem, flor🌻. História instigante e bem escrita. Sucesso pra ti🌻
October 13, 2022, 20:37

  • L L Layale Labaki
    Oi Lyne (: Muito obrigada pelo comentário! Fico feliz que tenha gostado! Quanto à palavra, vou dar uma verificada aqui (: October 18, 2022, 23:07
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