julia_angeli_91 Julia Kika

Em um mundo em que a violência e o crime estão à solta, Nari e Young Chul têm como objetivo consertar os assuntos do passado. Nari vive em seu mundo onde tudo o que faz como policial é para prender quem matou seu pai. Young Chul é um homem cujo o seu objetivo principal é acabar com as noites mal dormidas pensando em todas as injustiças que já passou quando criança e quando adulto. Baek Hyeon é um homem frio cujo a vida se baseia em ser melhor e superior que seus colegas de trabalho. Mas quando se trata de Nari... Isto pode mudar.


Romantik Romantische Spannung Nicht für Kinder unter 13 Jahren. © Mikka Kika

#policial #258 #drama #crimes #ação
4
9.3k ABRUFE
Im Fortschritt - Neues Kapitel Alle 15 Tage
Lesezeit
AA Teilen

Conexões inesperadas

Era uma manhã fria e silenciosa. Os primeiros raios de sol começavam a espreitar pelas frestas das cortinas cerradas no quarto de Nari. O brilho dourado invadiu o espaço e tocou suavemente o rosto adormecido da jovem. Em meio a esse despertar luminoso, o som estridente de um alarme rompeu o silêncio.


Nari se viu abruptamente arrancada de um sonho intenso, o coração batendo acelerado. Sua respiração ofegante misturava-se com o som insistente do alarme, ecoando pelo quarto. Ela rapidamente desligou o alarme e suspirou, passando a mão pelo rosto para afastar a sensação de confusão.


“Esse sonho de novo?” Nari murmurou para si mesma enquanto se sentava na cama. Ela esfregou o rosto com as mãos, tentando afastar os resquícios do sonho perturbador que parecia assombrá-la nos últimos dias.


Ao se olhar no espelho, Nari notou o cansaço em seus olhos e os vincos em sua testa. Ela puxou a manga direita de sua blusa, revelando uma cicatriz discreta em seu ombro. Observou-a por um momento, como se buscasse alguma resposta escondida ali.

“Por que eu estou tendo esses sonhos?”


Sua reflexão foi interrompida pelo toque insistente de seu celular sobre a mesa de cabeceira. Nari rapidamente pegou o aparelho e atendeu, uma ponta de irritação em sua voz.


“Alô?”


Uma voz masculina e desconhecida soou do outro lado da linha. “Você se lembra de mim?”


Nari franziu o cenho, confusa. “Me desculpe, senhor, eu não estou conseguindo reconhecer sua voz.”


Uma risada sinistra precedeu a próxima fala. “Acho que você vai se lembrar deste áudio.” Um áudio começou a tocar, e as palavras que ecoaram em sua mente a deixaram atônita. “Eu quero 1.000.000 de dólares! Não em wones mas em dólares”


O coração de Nari acelerou enquanto ela apertava o telefone com força. “Como você tem o meu número?”


Ele soltou uma risada irônica ainda perturbadora. “Se você quer saber, esteja no local do nosso último encontro em 10 dias. Se é que se lembra. Eu te darei mais detalhes ao longo dos 10 dias.” A voz do homem era um misto de ameaça e zombaria.


A chamada terminou abruptamente, deixando Nari paralisada por um momento. Ela sentiu um calafrio percorrer sua espinha e seu estômago se retorcer em apreensão. “Eu preciso contar isso ao Comandante Kim”, murmurou para si mesma, deixando de lado seus sentimentos confusos.


Nari se apressou em trocar de roupa, vestindo um uniforme prático. A urgência a impulsionou a sair de casa sem sequer tomar café. A cena que a aguardava do lado de fora era a rotina caótica da cidade, mas sua mente estava fixada em algo muito mais sombrio.


Chegando ao ponto de ônibus, ao distrair-se com seus pensamentos, Nari acabou esbarrando em um jovem que estava também a espera. Ela olhou para cima, surpresa, enquanto ajustava o uniforme com uma expressão descontraída, um sorriso brincando em seus lábios.


“Me desculpe, senhor,” Nari murmurou rapidamente, seu olhar caindo sobre os detalhes do uniforme casual do jovem, que parecia indicar que ele não estava exatamente em modo de trabalho formal.


“Por favor, não me chame de senhor. Eu por acaso tenho menos de trinta anos e não sou casado,” disse ele com um sorriso divertido, levantando uma sobrancelha com uma expressão ligeiramente provocadora.


Nari assentiu, um rubor leve tingindo suas bochechas enquanto ela tentava disfarçar o constrangimento. “Sim, mas como eu te chamaria? De um estranho no qual eu esbarrei sem querer?”


“Young Chul, me chamo Young Chul.” Ele disse estendendo a mão para a cumprimentar.


Um silêncio constrangedor pairou por um instante, fazendo com que ambos se sentissem um pouco desconfortáveis. Logo após, o som do ônibus parando no ponto trouxe um alívio momentâneo. As portas se fecharam atrás deles, o som abafado do tráfego preenchendo o espaço ao redor.


No entanto, a calmaria foi interrompida pelo toque insistente do telefone de Young Chul. Ele lançou um olhar de frustração para o dispositivo em sua mão antes de atender a chamada. “Olá, Comandante,” Young Chul respondeu, sua expressão rapidamente mudando para uma de respeito e atenção.


“Eu tenho um novo caso para você,” veio a voz séria do Comandante pelo telefone, transmitindo uma aura de autoridade e urgência.


“Mas Comandante, eu ainda não concluí o outro caso,” Young Chul tentou argumentar, suas sobrancelhas se unindo em uma expressão preocupada.


“Não me importa. Este caso vale muito mais a pena do que o outro,” o Comandante respondeu, sua voz deixando claro que não estava disposto a aceitar desculpas.


“Senhor, eu peço desculpas, mas eu não posso pegar outro caso agora,” Young Chul persistiu, tentando manter sua postura firme diante da pressão.


“Você está tentando ser demitido?” A voz do Comandante tornou-se mais dura, deixando claro que ele não estava disposto a aceitar argumentos.


“Não senhor! O que eu quero dizer é que eu sou fiel ao meu trabalho, então eu só posso pegar outro caso depois de concluir este,” Young Chul explicou, sua voz mostrando seu comprometimento e profissionalismo.


“Você deve ser fiel a mim, não ao trabalho. Você deve confiar em mim. Este caso vale muito mais a pena,” a voz do Comandante ecoou pelo telefone, deixando Young Chul momentaneamente sem palavras.


“Está bem. Eu pego este tal caso que o senhor está falando,” Young Chul finalmente cedeu, um suspiro escapando de seus lábios enquanto ele aceitava a situação.


“É isso mesmo! Te vejo na delegacia. Ah! Antes que eu me esqueça, hoje você irá para outra delegacia. Irei te mandar por mensagem.” o Comandante anunciou antes de encerrar a chamada abruptamente.


“Por que ele sempre faz isso?” Young Chul resmungou em frustração, checando a mensagem do Comandante e logo em seguida guardando o telefone de volta no bolso enquanto ele e Nari continuavam em direção à delegacia.


Pouco depois, o ônibus chegou ao destino, e Nari e Young Chul saíram juntos. “Espera. Por acaso você está me seguindo?” Nari perguntou, arqueando uma sobrancelha com um toque de desconfiança em sua voz.


“Por que eu te seguiria? Eu trabalho aqui. Na verdade, eu vou trabalhar aqui por um mês aparentemente” Young Chul explicou, um sorriso brincando em seus lábios enquanto ele tentava dissipar qualquer mal-entendido.


Nari franziu o cenho, parecendo intrigada, mas não fez mais perguntas. Eles continuaram em direção à entrada da delegacia, onde suas trajetórias se cruzaram com Baek Hyeon.


Baek Hyeon olhou de Young Chul para Nari, um olhar curioso em seus olhos. “Você chegou? Eu preciso falar com você. Mas antes, quem é o seu amigo?” Baek Hyeon perguntou, direcionando sua atenção para Young Chul.


“Ah sim. Ele não é o meu amigo. Eu acabei de o conhecer” Nari respondeu, lançando um olhar significativo para Young Chul.


Young Chul, por sua vez, se apresentou com um tom educado, estendendo a mão para cumprimentar Baek Hyeon. “Young Chul. Sou o Young Chul. Eu sou o investigador que vai trabalhar no caso do Sr. Kang.”


Baek Hyeon assentiu, aparentemente satisfeito com a apresentação. “Ah sim. É um prazer te conhecer. Eu sou o Baek Hyeon. Estava justamente procurando a Nari para falar sobre isto. O Comandante Kim mandou um documento para a sua sala e ele quer que você cheque-os e mande para a equipe de investigação” Baek Hyeon explicou, sua expressão séria indicando a importância da tarefa.


Nari soltou um suspiro exasperado, sua expressão mostrando que ela estava menos do que entusiasmada com suas responsabilidades atuais. “Eu sinto falta de algemar pessoas” ela murmurou, revelando sua frustração em relação à mudança de função.


“Você é policial?” Young Chul perguntou, com um ar de surpresa em sua voz.


“Eu era policial, mas acabei deixando um assassino em série escapar depois de levar um tiro no meu braço direito,” Nari admitiu, com um toque de amargura colorindo suas palavras.


A conversa continuou entre os três enquanto eles discutiam os detalhes do caso e das tarefas a serem realizadas. As emoções oscilavam, variando de exasperação a curiosidade, enquanto cada um tentava se adaptar à dinâmica da equipe e aos desafios que se avizinhavam.


“Você está... você está me olhando de um jeito estranho,” Nari comentou, notando o olhar analítico de Young Chul sobre ela.


“Estou apenas tentando entender melhor a situação. Desculpe se parece estranho,” Young Chul respondeu com sinceridade, um sorriso amigável curvando seus lábios.


Nari revirou os olhos, mas não pôde deixar de esboçar um sorriso tímido em resposta. A tensão diminuiu ligeiramente, dando lugar a uma atmosfera mais leve enquanto eles começavam a formar uma ligação, mesmo em meio às circunstâncias desafiadoras.


Dentro da delegacia, enquanto Nari e Young Chul continuavam a conversar e interagir, Baek Hyeon observava discretamente de lado, seus pensamentos ocultos por trás de uma expressão pensativa. Ele estava começando a perceber que a presença de Young Chul poderia desencadear mudanças imprevistas na rotina da delegacia e nas vidas daqueles que cruzavam seu caminho.


Algum tempo depois, no horário de almoço, Nari, Young Chul e Baek Hyeon saíram para comerem.


No meio da refeição, Young Chul recebeu uma ligação que o deixou com uma expressão assustada, suas sobrancelhas franzidas e sua voz falhando ao falar. Quando desligou, saiu apressadamente do restaurante sem avisos, deixando Nari e Baek Hyeon para trás sem saberem de nada.


Mais tarde na delegacia, Nari encontrou Baek Hyeon, visivelmente relaxado, como de costume. “Ei, você viu o Chul?”


Ele deu de ombros, sem tirar os olhos da tela do computador. “Eu acho que ele realmente não volta hoje.”


A preocupação de Nari se aprofundou. “Você não viu o quão preocupado ele estava? Parecia ser algo sério. E ele já está a uma hora e meia sem voltar...”


Baek Hyeon suspirou, finalmente olhando para ela. “Por que você está dando tanta importância para isso?”


A voz grave do Comandante Kim interrompeu a conversa. “Nari, Baek Hyeon, onde está o senhor Chul?” Ele parecia irritado, a impaciência claramente estampada em seu rosto.


Nari engoliu em seco, sentindo a pressão aumentar. “Nós não sabemos. Ele saiu para comer com a gente, mas ele recebeu uma ligação e não voltou até agora.”


O Comandante Kim franziu o cenho, observando-os atentamente.


Baek Hyeon disse desinteressado. “Eu tenho certeza que foi apenas uma desculpa para fugir do trabalho. Vocês viram como ele reagiu quando o Comandante o mandou trabalhar com a gente.”


Nari interveio, tentando acalmar a situação. “Não diga isso sem saber o que realmente pode estar acontecendo. Você está sendo infantil de novo. Comandante, nós faremos o possível para descobrir onde está o Young Chul.”


O Comandante Kim bufou, claramente insatisfeito. “Está bem, só me tragam informações assim que souberem. E Nari, mantenha a equipe focada no trabalho.”


Enquanto o Comandante se afastava, Nari trocou olhares significativos com Baek Hyeon. Ela sabia que a situação era complexa, mas não podia ignorar seu instinto de proteção em relação a Young Chul.


Decidida a descobrir o paradeiro de seu colega, Nari saiu em busca de pistas. Ela se aproximou de Sohui, uma das secretárias da delegacia. “Sohui, preciso de ajuda.”


A mulher sorriu gentilmente. “Diga, senhorita Nari.”


“Você tem o número do Young Chul?"


“Não, mas eu posso arranjar num instante para você.” Sohui assentiu.


Nari suspirou aliviada. “Está bem. Obrigada. Quanto mais rápido melhor.”


Após alguns minutos, Sohui entregou o número a Nari. Com mãos trêmulas, Nari discou o número de Young Chul, esperando ansiosamente que ele atendesse.


No outro lado da linha, Young Chul finalmente atendeu. “Finalmente! Aonde você está?” Nari sentiu o alívio se misturar à preocupação.


“Não importa. Eu falei que hoje eu provavelmente não voltaria mais para o trabalho.”


Mas o tom irritado de Young Chul a deixou mais inquieta. “Mas você acha que pode sair assim sem mais nem menos? E tem mais, hoje é o seu primeiro dia aqui.”


“Olha... Eu vou dizer pela última vez, minha vida pessoal não é de sua importância. Entendeu?” Ele ainda estava inseguro de compartilhar suas preocupações.


As palavras de Young Chul a atingiram, e ela sentiu um aperto no peito. “Eu vou ser bem sincera com você. Eu estou preocupada.”


“Preocupada? Com o que?”


“Com você... Eu não sei o que está acontecendo, mas no restaurante você me pareceu muito assustado e preocupado. Eu não sei se você vai querer me dizer o que está acontecendo, porém eu não vou deixar de me preocupar com você.”


Young Chul pareceu surpreso, e sua voz perdeu um pouco da dureza. “Mas não há razão nenhuma para você estar se preocupando comigo. Você nem me conhece direito. E não... eu não vou dizer o que está acontecendo. Prefiro que ninguém fique sabendo de nada.”


Nari sentiu um misto de frustração e compreensão. “Está bem... O que devo dizer para o Comandante Kim?”


“Pode deixar que amanhã eu falo com ele. Peço desculpas se fui mal educado em algum momento.”


“Tudo bem. Espero que consiga resolver... o que quer que seja.”


“Obrigado.”


A chamada encerrou, deixando Nari com um turbilhão de pensamentos. Ela estava de que iria descobrir a verdade por trás das preocupações de Young Chul e a ajudá-lo.



Ao mesmo tempo, do outro lado da linha, Young Chul que estava no hospital entrou pela porta que estava ao seu lado e foi em direção ao armário para guardar o celular, quando uma voz suave o fez parar.


“Quem era?” A voz feminina pertencia a Hwa Young, a doce menina que estava sob cuidados de Young Chul.


Ele sorriu gentilmente para ela. “Alguém do trabalho.”


Hwa Young o observou com curiosidade. “Você gosta dela, não é?”


Ele corou levemente, mas não negou. “Não é hora pra isso Hwa Young.”


Ela sorriu de volta, parecendo satisfeita com a resposta. “Você deveria conversar com ela. Às vezes, conversar ajuda.”


Young Chul refletiu sobre as palavras da menina e assentiu. “Você tem razão. Eu deveria.”



O jovem policial deixou o hospital com um novo propósito em mente. Ele estava determinado a ajudar com o que o Comandante Kim o pediu, não importasse o que fosse. Com esse pensamento firme, ele se preparou para enfrentar os desafios que estavam por vir.

10. August 2023 00:02 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
2
Fortsetzung folgt… Neues Kapitel Alle 15 Tage.

Über den Autor

Julia Kika Escrevo por diversão mas me dedico muito às minhas criações.

Kommentiere etwas

Post!
Bisher keine Kommentare. Sei der Erste, der etwas sagt!
~