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Yoongi sai em expedição para terras distantes à procura de tesouros e com a promessa de encontrar uma criança perdida depois de anos, após novas evidências serem encontradas pelos conquistadores. Ao se ver perdido de seu grupo em meio a um território que desconhece, o explorador acaba sendo capturado e levado até o imperador dos nativos. O que ele não esperava era acabar por reconhecer os traços de seu líder como sendo o da pessoa que procurava.


Fan-Fiction Bands/Sänger Nicht für Kinder unter 13 Jahren.

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O império secreto

Escrito por: LuhDrama / LuhDramaLS

Notas Iniciais: Olá, xuxus. Estamos de volta com um tema que foi um tanto desafiador, mas que me fez aprender muito.

Espero que gostem e tenham uma boa leitura!


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O relógio carrilhão na sala marcava quase sete da manhã, hora em que seria anunciada a saída do grupo que guiaria Yoongi por terras nunca antes exploradas. A ideia de estar em um local que ainda não se sabia o que esperar deixava-o animado, precisando conter-se dentro das roupas abafadas por causa do inverno europeu para prestar atenção no homem bem vestido e de descendência coreana como a sua.

— Senhor Min Yoongi, é uma honra receber um velho amigo aqui — pronunciou com um sorriso cordial, esticando a mão para trocar um aperto de homens de negócios. — Soube que irá partir com os conquistadores para a América.

— Recebi o convite diretamente do capitão. Soube que há boatos de uma espécie de tesouro valioso por lá. — A imaginação de Yoongi ia longe ao se fantasiar com um daqueles mapas desenhados em pergaminhos gastos indicando minas ou baús de ouro.

— É verdade. Inclusive, era sobre isso que eu queria conversar — prosseguiu o homem, abrindo uma gaveta em sua mesa, onde guardava papéis e objetos variados para desenho, e puxando um papel enrolado, assim como uma foto antiga em sépia. — Eu já estive na América muitos anos atrás e usei este mapa para tentar encontrar o tesouro escondido. — Uma pausa precede um suspiro lânguido, demonstrando que relembrava algo ruim de sua aventura. — Porém, infelizmente perdi meu filho na época. Como era muito novo talvez não se lembre, mas guardo esta foto dele.

A fotografia foi colocada sobre a superfície de mogno, madeira nativa de terras tão distantes, junto ao mapa enrolado e Yoongi observou o retrato de uma criança. Esta trajava calças minúsculas de tecido folgado e uma blusa de mangas estilo social, os olhos redondos abertos em interesse por algum brinquedo sustentado atrás da câmera. Parecia ter sido tirada momentos antes das pequenas mãos segurarem o ar para pedir o objeto e sua boca de lábios cheinhos balbuciar palavras numa língua própria em forma de protesto pelos vincos começando a formar-se em sua testa.

— Perdeu seu filho durante a expedição? Como? — o explorador questionou, imaginando como deveria ser levar uma criança pequena para um local tão perigoso.

— Houve uma tempestade e o mar por aqueles lados pode ser muito traiçoeiro com viajantes. Apesar de já terem se passado vinte anos, encontraram isto recentemente na floresta próxima a costa.

Dentro do mapa enrolado, havia uma caixinha de veludo guardando um cordão de ouro fino e pequeno com o nome “Park Jimin” gravado no pingente, uma regalia comum para crianças de famílias ricas.

— Sei que está indo em busca de tesouros, senhor Min, mas meu filho é o ser mais valioso para mim e, por mais improvável que seja, quero me agarrar à mínima possibilidade d’ele ainda estar vivo. Leve o mapa consigo, procure pelo império escondido e tente encontrar meu filho.

— I-Império?! — Os olhos do homem arregalaram-se com a possibilidade de achar muito além de um simples baú ou mina. Um império inteiro significava muito mais preciosidades do que poderia carregar em um único navio.

— Sim, mas não espalhe a notícia. Há muitos homens gananciosos, principalmente entre os conquistadores… — Sua fala foi interrompida pelo badalar do relógio. Era hora da embarcação partir. — Nossa conversa se encerra por aqui, senhor Min. Considere minha proposta, por favor. Sinto que Jimin permanece esperando por ajuda em algum lugar.

Yoongi estava contente pelo o navio ser grande para poder recostar-se em uma cabine sem ser perturbado, assim como agradecia pelo mar estar calmo para que a viagem prosseguisse em sua maior parte sem muitos problemas. Era como um presságio para os bons tempos que se aproximavam em sua vida.

Não estava confiante se conseguiria cumprir a promessa feita ao senhor Park, diziam que já mandara muitas equipes de busca sem sucesso algum e aquela poderia ser mais uma frustração. Suas últimas esperanças estavam todas depositadas em Yoongi ao entregá-lo a chave para um universo de riquezas nunca antes encontradas, nem mesmo pelo próprio.

Claro que a ideia não amedrontava o explorador. Na verdade, só o fazia adquirir mais ânimo e energia ao chegar no litoral estrangeiro para andar sem reclamar por entre a vegetação úmida e escorregadia do lodo acumulado em cada pedra, tronco tombado e raiz.

Em suas costas, carregava todo o equipamento que acreditava ser necessário em expedições como aquela e sua boca retorcia-se em nojo a cada vez que o líder do grupo guia escarrava no caminho que ainda iria passar, precisando desviar dos cuspes no chão.

— Senhor, quais perímetros já foram demarcados? — decidiu perguntar após algum tempo de músicas sobre conquistar e submeter povos que estavam lhe ocasionando uma dor de cabeça, já pouco acostumado com o calor pegajoso do lugar, muito diferente do clima da Europa.

O homem truculento e de peito estufado que portava um facão virou-se depressa, por pouco não atingindo Yoongi com o movimento brusco

— Não muito além da costa, senhor Min. A floresta é de difícil acesso quanto mais para o interior estivermos. Por isso, estamos em busca de povos locais para... como eu posso dizer? Nos guiar.

Seu sorriso sem mostrar os dentes não passou toda a confiança que Yoongi gostaria, pois mais parecia que o homem tentava não caçoar de suas perguntas e jeito.

Disposto a ignorar o líder bronco, o explorador decidiu atentar-se ao seu mapa, tirando este de um compartimento de sua mochila para tentar achar uma pista de onde estaria o tal império que o senhor Park comentara com brilho demais nos olhos para que não acreditasse na existência de um lugar cheio de riquezas e beleza exótica.

Seus pensamentos então o levaram a idealizar, ao passo que reduzia a velocidade de seu andar e fixava os símbolos que indicavam a trilha até a entrada. Aquele era um continente grande o bastante para esconder um Estado daquele porte.

Sua distração, no entanto, não o permitiu que percebesse seu desvio de rota, parando para olhar em volta apenas ao estranhar o som da movimentação do grupo sobre a vegetação ser substituída pelo assobiar de pássaros no alto das árvores e zumbido de mosquitos.

Acostumado a andar sozinho por locais nunca antes pisados, Yoongi não se importou muito no início. Na verdade, até comemorou internamente não precisar escutar as enjoativas marchas dos conquistadores, porém um leve desespero passou a tomá-lo quando os dias foram passando e ele não pôde fazer muito além de tentar seguir o mapa com a ajuda de uma bússola que não funcionava muito bem, já que nunca indicava exatamente o Norte.

Enfrentou tempestades tropicais, quase foi mordido por cobras e insetos venenosos, além de ralar-se vez ou outra em pedras e espinhos. Mesmo assim, continuou prosseguindo, ainda mais ao começar a achar artefatos e símbolos interessantes em meio à mata, como desenhos de animais moldados em pedras e esculturas com formatos de rostos humanos.

Sentia que estava perto de alguma coisa nova, que poderia ser o lugar segredado pelo Park, e a mínima possibilidade disso o impulsionou mais um pouco até sentir o ar escapando dos pulmões com dificuldade ao se ver em uma espécie de clareira, onde uma grande cachoeira desembocava e a região alagada pelo rio que descia era rodeada por rochas entalhadas com desenhos semelhantes aos vistos antes.

Ele poderia não ter encontrado tesouro algum ainda, mas já sentia o sangue fervilhar em ânimo por toda a riqueza cultural ali, aqueles paredões de pedra deveriam valer muito dinheiro em leilões.

Estava prestes a dedilhar um dos relevos dos desenhos quando um grito cortou o ar, fazendo-o se afastar depressa e cair sentado no chão úmido. A fumaça de água condensada não o permitia enxergar com clareza muito além de onde estava, impedindo que visse quem ou o que se aproximava depressa.

A adrenalina que tomou seus sentidos o comandaram a erguer-se e correr, porém conseguiu andar apenas poucos passos antes que algo o atingisse de raspão, fincando-se no chão bem à sua frente.

Era um cabo de madeira longo e fino, com uma rocha afiada presa em uma das extremidades e penas na ponta oposta. Uma lança.

Seu braço ardia pelo arranhão e sabia que estava sangrando ao sentir a consistência quente e líquida, precisando usar sua outra mão para pressionar o ferimento e continuar correndo até que fosse pego.

Seu equipamento pesado não o ajudava, sendo difícil lutar contra quem estava o amarrando antes de ser levado em direção à cachoeira, não permitindo que protestasse ao ser ameaçado com outras lanças perigosamente perto de seu rosto.

Aparentemente, havia um caminho escondido e de difícil acesso por entre as rochas, capaz de ser achado apenas por aqueles que conhecessem a passagem. Por entre os paredões que se afunilam até a abertura de uma caverna sem toda aquela neblina, Yoongi foi capaz de ver com mais clareza por quem estava sendo levado.

Era um grupo de homens e mulheres com peles bem mais pigmentadas que a sua que mal via o sol nas nubladas e cinzentas cidades industriais europeias, suas roupas eram compatíveis com o clima quente e úmido, cobrindo apenas suas partes íntimas e ombros até metade das costelas; os tecidos pareciam finos e confortáveis, além de exibirem uma vasta gama de cores.

Alguns utilizavam os cabelos presos em rabos de cavalo baixo e um, que julgou ser alguém de maior importância no grupo de guarda, mantinha a cabeça coberta por uma pele animal.

O explorador nunca pensou que houvesse povos vivendo naquela parte da floresta, ainda mais tão atentos a possíveis intrusos. Era de sabedoria de qualquer um que entrar sem permissão no lugar que fosse corria o risco de sofrer uma sentença e, com isso, Yoongi pensou que deveria começar a rezar por sua vida.

O percurso por dentro da caverna demorou tempo o suficiente para repetir três vezes uma oração e, então, um clarão atingiu seu rosto quando a parte coberta terminou, seus olhos piscando até se acostumarem à grande claridade e Yoongi conseguisse entender onde tinha chegado.

“Que lugar é esse…?”

Sua primeira visão foi a de uma imensa construção em formato de pirâmide, com vários detalhes coloridos entre o dourado que o constituía em sua maioria. O sol batendo no ouro transformava o monumento em um ponto luminoso entre o resto das possíveis casas, que eram feitas de pedra e sem tantos detalhes chamativos apesar de serem tão belos quanto na opinião do explorador.

Em volta havia muita floresta, mas esta tornava-se rarefeita nos pontos mais altos e Yoongi suspeitava estar vendo apenas um dos lados daquele grande império escondido.

O senhor Park estava certo afinal. O tal lugar realmente existia e parecia conter muita riqueza só pela ostentação em coisas simples, como as linhas douradas e decorativas do barco ao qual tinha sido levado para que atravessassem o rio até a maior das construções.

Estava tão admirado com tudo que nem relutou ou temeu por estar sendo vigiado por muitos olhares curiosos do povo que espiava por entre muros e tecidos que funcionavam como portas das casas, todos receosos com a chegada de um completo estranho.

Ele ainda era capaz de sentir as pontas das lanças em suas costas, então não foi preciso que dissessem duas vezes para que saísse do barco pequeno e pisasse na pedra bem polida e retilínea, o corpo tensionando quando um som emitido por uma espécie de trombeta soou alta.

Observou que todos voltaram-se para a maior pirâmide feita de ouro e imaginou que aquele fora o anúncio para a chegada do líder deles. Um empurrão na parte de trás de seus joelhos fez suas pernas fraquejarem e não pôde fazer nada mais que absorver o impacto da queda com eles, que recobertos por uma calça não doeram tanto quanto poderiam sem qualquer proteção.

O movimento animado à sua volta foi o indício de que o imperador estava descendo o grande lance de escadas até sua base e voltou a erguer o olhar, o choque atravessando-o ao pensar estar enxergando coisas demais.

A pessoa que descia com postura alinhada e expressão séria demais para julgá-lo como receptivo foi capaz de lhe embrulhar o estômago em nervosismo apenas com sua aparição no conjunto de túnica colorida e bordada em ouro, amarrada com uma faixa decorada na cintura. Sobre seus fios escuros, que se estendiam lisos até os ombros, havia um acessório dourado que imitava um sol nascente e todo o combo completava-se com joias como brincos e braceletes, além de suas sandálias de couro.

O visual impressionante fazia Yoongi sequer piscar, como se fosse perder algum movimento importante. Ainda mais quando o homem posicionou-se altivo à frente de seu corpo ajoelhado no chão e disse em palavras claras:

— Como achou este lugar?

O explorador estava em completo choque somente pela aparência do imperador, mas entendê-lo com tanta facilidade só o entreteve mais um pouco.

Agora que estavam frente a frente, algo ficou claro para Yoongi. Os olhos redondos, agora mais estreitos pela desconfiança, os traços familiares e até a boca de lábios cheios adornados com uma joia dourada no inferior não deixavam dúvidas:

O líder do império nunca antes encontrado por qualquer explorador era Park Jimin.

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Notas Finais: Então, o que acharam deste começo?

Quero agradecer a Thalia (@ksjtiny/@ksjtiny) por todo o cuidado na betagem. Você é maravilhosa♥.

E também a Thalie (@tmessi/ThalieMessi) por ter feito milagre para conseguir montar o Jimin como eu imaginava ele e todos os outros detalhes para dar mais vida à fic ♥

17. Januar 2022 00:16 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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