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Park Jimin estava sem rumo em sua vida após o assassinato de seu noivo, Jeon Jungkook, por um serial killer que deixou apenas uma pista para trás: uma borboleta. Após um ano afastado, ele tenta lidar com o fato ocorrido e com a volta conturbada ao trabalho, já que um novo investigador foi transferido para o departamento de homicídios e tanto Jimin, quanto Min Yoongi, não vão muito com a cara um do outro à primeira vista. Entretanto, ambos terão que trabalhar juntos, pois, tudo o que Jimin temia aconteceu: o assassino das borboletas voltou ainda mais macabro e chamando ainda mais a atenção ao assassinar um jovem rapper em ascensão, Kim Namjoon. Entre reviravoltas, pistas que não levam a lugar nenhum, cafés amargos durante as madrugadas frias e desconfianças até da própria sombra, Park Jimin e Min Yoongi descobrirão que nenhum caso é tão difícil quanto quebrar as barreiras existentes em seus corações para permitir que o amor entre e se instale novamente em suas vidas.


Fan-Fiction Bands/Sänger Nur für über 18-Jährige.

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Ele voltou?

Escrito por: mimi2320ls / bebeh1320alsey


Notas iniciais: Oi meus amores eu estou muito feliz por estar estreando como writter no projeto. Espero que vcs embarquem nessa viagem de peito aberto. Dêem muito amor a @mygsyl @mygsyl2 que betou essa estória com muito carinho é uma fofa e para a minha capista linda a @Yoonieris/Yoonieris (mesmo user em ambas as plataformas), que fez um trabalho mais lindo e mais maravilhoso do que eu sequer pudesse imaginar. Espero que vocês gostem,

boa leitura ♡.


~~


**

Jimin não se orgulhava nem de onde estava e nem do que estava fazendo, contudo, os remédios que o psiquiatra havia o receitado não estavam tendo o efeito desejado, por isso, o investigador ia às lutas clandestinas e noturnas para descontar a raiva do que tinha o acontecido em pessoas com ainda mais raiva da vida do que ele próprio.

Fazia um ano desde que Jungkook havia sido brutalmente assassinado por um serial killer sem escrúpulos e com uma estranha obsessão por uma borboleta em específico. O filho de uma boa mãe gostava de tirar uma com a cara de Jimin e dos outros policiais envolvidos no caso, tirando até mesmo o calmo e dócil Hoseok do sério. Mas tudo ruiu de vez quando naquele fatídico dia, há um ano, o moreno chegou até a cena do crime, reconhecendo o corpo de seu amado noivo.

Jimin nunca sentiu tamanha ira e desolamento na vida como nesse dia. Nem mesmo Taehyung conseguiu o acalmar com palavras de consolo e apoio, não foi apenas Jeon Jungkook que faleceu naquele momento, uma parte de Park Jimin morreu também e agora ele passava as madrugadas dando socos, chutes e pontapés em homens de caráter duvidoso apenas para descontar a frustração, de mesmo após um ano da morte de seu amado, a polícia ainda não ter conseguido pegar o culpado e o pior, ter o afastado do caso, pois esse havia se tornado pessoal demais para que as emoções do detetive não interferisse em sua investigação.

O moreno ainda ficou sabendo por Taehyung que tiveram a coragem de contratar outro detetive para investigar os homicídios conhecidos como “Caso das Borboletas”, já que a única pista deixada pelo assassino era uma borboleta conhecida pelo nome “cauda de andorinha”, mas que cientificamente era registrada como Papilio machaon. Ele não conseguia entender o significado do inseto e qual era sua conexão com os crimes, as vítimas e o assassino.

Pensando nisso, o detetive continuava a socar o rosto de seu adversário na luta, quando é parado bruscamente por um de seus “colegas” que gritava que o seu oponente tinha desmaiado e não reagia mais aos golpes. Jimin tinha vencido aquele embate, porém, ainda tinha uma guerra para travar.

[...]

Min Yoongi estava há um ano no departamento de homicídios de Seul, mas ainda não havia se acostumado com o ritmo de trabalho daquela delegacia. Ele foi transferido de Daegu para a capital por seu excelente desempenho em resoluções de crimes, principalmente homicídios hediondos e assassinatos em série.

Todavia, o “Caso das Borboletas” estava empacado há um ano também, pois, de uma hora para outra, o assassino tinha deixado de matar. O platinado podia não entender de muitas coisas, mas sabia que quando um serial killer daquele tipo, tira um hiato de suas mortes, algo muito grande e pior está por vir.

Tirando o fato de ter pego um caso de difícil solução, ele até gostava das pessoas com quem trabalhava. Taehyung e Seokjin, por mais que não admitissem, eram um casal dentro e fora do distrito; o primeiro sendo um exímio legista, sempre tendo um jeito delicado, centrado e único de analisar seus cadáveres, os vendo não apenas como vítimas de algo terrível, mas também como pessoas que tiveram suas histórias interrompidas. Enquanto o segundo tinha um ótimo tato para conversar, sendo uma peça fundamental nos interrogatórios e para o preenchimento dos relatórios obrigatórios dos casos.

Os dois se complementavam como poucos, ao que Taehyung era fofo e gentil, Seokjin era engraçado e companheiro, basicamente a dupla perfeita. Yoongi os admirava e agradecia aos céus por tê-los como amigos e colegas no trabalho, sabia que sem os dois não teria aguentado a barra de ter acabado um casamento de anos e se mudar para Seul em uma mesma semana.

O platinado ainda não tinha conseguido se recuperar do término de seu longo relacionamento com Kihyun, usando o trabalho como distração para seus problemas, se esquecendo que tinha uma vida para viver, e que estava apenas fugindo da dor existente em seu coração.

[...]

Jimin saiu rapidamente do local da luta quando deu o nocaute em seu adversário e o deixou desmaiado, sabia que o pessoal envolvido no esquema ilegal cuidaria do rapaz apagado. Então, assim como chegou, voltou para casa andando, tendo a ligeira sensação de que estava sendo seguido, mas a deixando para lá.

Sabia que nada iria mudar, estava nessa vida há um ano e ainda tinha a mesma sensação do dia em que viu o cadáver de seu noivo. Não dormir direito tinha se tornado algo normal e corriqueiro, assim como não se alimentar e não sair muito de casa, ele apenas ia às consultas com o psicólogo e aos embates na madrugada.

Somente conversava com Taehyung, Seokjin e sua mãe, que sempre faziam questão de o ligar para saber como estava e o que fazia. O detetive estava sucumbindo nas dúvidas, tristeza e solidão; a vida tinha se tornado apática após a partida de Jungkook e ele não fazia questão alguma de que isso mudasse.

Depois que chegou ao seu apartamento e continuou no escuro, começou a chorar, pensando se algum dia aquela dor iria passar, se conseguiria colocar a cabeça no travesseiro e não se sentir culpado e impotente pelo que acontecera com o noivo. Estava tão cansado de tudo, mas alguma coisa o dizia para não desistir, pois ainda não havia acabado.

E isso se provou certo, pois quando acordou na manhã seguinte, mais especificamente às seis horas da manhã de um domingo nublado e frio com a voz de Taehyung o dizendo “Ele voltou.” Soube que tudo estava apenas começando.

[...]

Min Yoongi odiava chamar a atenção, sua personalidade sempre foi tímida e reservada justamente por causa disso. Passar despercebido era algo muito proveitoso em seu trabalho e por isso, juntava o útil ao agradável, e sempre aparecia no ambiente que ocorreu um crime, muito após as sirenes, os carros de polícia e os alardes provocados por esses.

Ele não acreditou no que seus olhos presenciaram quando estava assistindo televisão na madrugada de sábado para domingo. O platinado adora assistir programas musicais no horário nobre da TV aberta coreana em seus dias de folga e quando estava o fazendo, foi surpreendido por um assassinato embaixo dos olhos de todos os presentes no local e dos telespectadores da competição musical.

Kim Namjoon era um rapper em ascensão que estava sendo muito citado nas rádios, em vídeos no YouTube sobre apostas musicais e até mesmo em programas como aquele que o Min estava assistindo. Yoongi já tinha ouvido falar do jovem e se encontrava ansioso para ver sua apresentação, que era a última da noite, assim como também a mais aguardada.

O rapper tinha a mania de descer sobre uma bola de metal — lembrando a bola de demolição do clipe “Wrecking Ball”, da Miley Cyrus —, enquanto soltava o flow com suas rimas sobre a desigualdade econômica existente na Coreia do Sul. Entretanto, naquela noite, quando o seu show começou, não se ouviu o som de sua voz e sim os gritos de terror da plateia ao notar que a estrela mais aguardada da noite apresentava-se sem vida em rede nacional, com nada menos que uma borboleta pousada em sua testa.

Yoongi saiu correndo atrás de seu celular para ligar para Seokjin e quando esse o atendeu com a voz sonolenta, logo ordenou:

Hyung, liga a sua TV agora! Você não vai acreditar no que aconteceu.

O Kim, que não estava entendendo nada, se levantou da cama e se dirigiu até a sala de sua casa, ligando o aparelho e quase tendo um infarto com as notícias que passavam no noticiário local.

— Meu Deus, Yoongi! Vou acordar o Tae! Nos encontramos no local do crime, obrigado por me avisar. Até mais.

O Min também tinha manias e superstições adquiridas com os anos e por causa da profissão que exercia sempre tomava banho antes de ir à cena de um crime e gostava de ir a pé até o local para se passar por civil e observar os arredores do lugar, averiguando se havia alguém ou algo suspeito pelo entorno.

Quando chegou ao endereço do homicídio, viu que estava uma confusão de pessoas e câmeras por toda parte, nessas horas agradecia por não ser uma pessoa pública ou famosa; a vida não era a mesma sem privacidade. Foi se aproximando devagar do cenário, logo reconhecendo Taehyung, que estava com uma maleta e seu tão conhecido e usado jaleco branco, saindo de dentro do estúdio com uma cara péssima e Seokjin que interrogava pessoas que o platinado julgou serem testemunhas.

Quanto mais perto chegava do lugar, mais dúvidas permeavam sua cabeça: como o assassino conseguiu passar despercebido? A vítima o conhecia? Por que uma borboleta? Por que colocá-la na testa da vítima? Por que após um ano? Se perdeu tanto nos pensamentos que não notou que uma pessoa se aproximava de si, acabando por esbarrar nela. Yoongi pediu desculpas, reconhecendo então com quem havia trombado: Jung Hoseok.

O investigador não havia tido muito contato com o colega de trabalho, o Jung parecia estar sempre fugindo de si. Tanto que toda vez que se encontravam, o ruivo estava saindo do ambiente e Yoongi entrando. Contudo, não tinha nada de ruim para dizer do outro, ele sempre o tratou com respeito, até demais, sendo cordial e até mesmo simpático quando o mais baixo, sem cabeça para outra coisa além dos casos não solucionados, não respondia aos cumprimentos.

O Min nem teve tempo para dizer algo, pois assim como surgiu, Hoseok desapareceu rapidamente na escuridão dos becos ao lado da emissora. Quando o investigador de fato entrou na estação para analisar o corpo, ficou impressionado com a estrutura do local e agradeceu a Taehyung por ter ficado para explicar para si como estava a vítima e a causa de sua morte.

— O que tem para mim, Taehyung? — Yoongi questiona o mais novo.

— Então, hyung, a vítima apresenta trauma na parte traseira da cabeça, tenho quase certeza que formou um coágulo, mas só vou confirmar a suspeita quando estiver no meu necrotério. Pela temperatura do fígado, ele morreu há mais ou menos três horas, isso daria uma janela para o crime ter ocorrido entre às vinte e três e meia-noite. Pelo estado do corpo e os golpes na cabeça, também diria que a motivação do crime foi raiva, o assassino conhecia intimamente a vítima, sendo a borboleta um aviso para nós de que ele está de volta.

O Min, que estava próximo do cadáver e o observando, insinua:

— Quando você o encontrou, a borboleta estava na testa?

— Sim, hyung. Estávamos assistindo as cenas do programa e pelo que eu vi, desde do momento em que encontraram o corpo e até agora, não mexeram nele. A borboleta ficou na testa a todo instante, só a retiramos para fazer as primeiras perícias no rapaz e a colocamos num pote de vidro.

O platinado se aproxima ainda mais da vítima, aspirando o cheiro que se esvaia do cadáver, constatando que já tinha o sentido em algum lugar, só não se recordava onde. Por pura curiosidade, pergunta ao Kim:

— Você encontrou o detetive Jung por aí? — O mais novo, estranhando a inquirição, balança a cabeça em afirmação e responde em dúvida:

— Sim, por quê? Ele foi o primeiro a chegar, e ajudou bastante o Jin entrevistando as testemunhas.

— Ah, por nada não, só uma dúvida, Taehyung. Obrigado por ter ficado para explicar o que descobriu. Acho que precisamos liberar a vítima para ir à necropsia, não é mesmo?! Mais tarde te vejo na delegacia, acredito que precise ligar para seu amigo Park Jimin, alguma coisa me diz que ele vai querer sair da licença e nos ajudar na investigação.

O loiro se despediu e depois de ir para a delegacia preencher os papéis das informações adquiridas na primeira perícia do corpo, ligou para Park Jimin, o informado do acontecido. Sabia que o mais baixo estava esperando isso acontecer há muito tempo, talvez fosse essa a oportunidade que ele tanto esperava para conseguir seguir em frente e dar paz ao espírito de Jungkook.

[...]

Jimin chegou à delegacia pouco depois das seis e meia da manhã, ele apenas tinha tomado um banho e comido algo antes de se dirigir ao seu local de trabalho. Falou com seu superior, que já sabia de seu retorno, recebeu sua arma e seu distintivo de volta e com o olhar inquisitivo e forte de seu chefe, desceu até o último andar do local para se encontrar com o casal Kim, Jung Hoseok e aquele que estava há mais de um ano para conhecer: o investigador Min Yoongi.

Quando entra na sala, não deixa de notar o olhar de surpresa de Hoseok, acompanhado pelos olhares carinhosos e preocupados de Taehyung, Jin e claro, dos curiosos e avaliativos de quem supôs ser Yoongi. Estava ligeiramente surpreso com a figura do outro policial, tinha uma imagem completamente diferente formada em sua cabeça sobre ele, e não pode deixar de externar seus pensamentos.

— Eu pensava que você era alto e intimidador… — o moreno diz, encarando o platinado nos olhos.

— Eu pensava que você era educado e respeitoso — o mais velho retruca, devolvendo o olhar afiado.

— Tae, descobriu mais alguma coisa além do que me falou na ligação? — o Park pergunta para o legista, ignorando os orbes raivosos do Min voltados a si e mais, a encarada exagerada de Hoseok.

— Até agora não, hyung. A vítima foi golpeada na cabeça com algo feito de madeira, pois existiam lascas no ferimento da região, porém, ainda não consegui identificar o que é. Pelas marcas no pescoço, além do golpe na parte de trás do crânio, ele foi sufocado até morrer e pela força impressa nessa ação, tudo indica que o assassino é do sexo masculino e conhecia a vítima.

— E sobre a borboleta, o que descobriram? Eu sei algumas coisas, mas depois do que aconteceu, tentei enterrar no mais profundo da minha mente qualquer fato desse caso — o mais baixo justifica, como se estivesse pensando em voz alta.

— Bom, Jiminnie — o avermelhado começa, mas vendo como o mais novo o encara por causa do apelido, encolhe os ombros e inicia o diálogo novamente. — Bom, senhor Park. A borboleta é conhecida como “rabo de andorinha” por causa do formato de suas asas, que nas partes posteriores termina em uma cauda de mais de um centímetro parecida com a desse passarinho, mas ela tem como nome científico Papilio machaon. Sabemos que essa espécie está em extinção em países da Europa, mas ainda é encontrada na Ásia e na África do Norte, entretanto, a tal borboleta é considerada rara e muito difícil de ser encontrada em locais que não tenham temperaturas amenas. Vivem apenas um mês e tem duas antenas amarelas que emitem um mau odor para seus predadores, fazendo com que se afastem.

O moreno, olhando para os papéis do obituário na mesa, interroga Hoseok novamente:

— Você tem uma estimativa de quantos dias ou semanas a borboleta que estava na testa da vítima possui?

— Pela coloração das asas e pelo fato de não ter quase se movido, mesmo com Taehyung a pegando para colocar no recipiente e identificar como evidência, acredito que tenha aproximadamente uns vinte e cinco dias. É uma borboleta prestes a morrer.

O Park balança a cabeça e se virando para Seokjin, pergunta:

— E sobre as testemunhas, Jin-hyung, o que elas viram?

— Tudo o que foi transmitido pela televisão. Conversei também com a equipe que faz o programa e disseram que a vítima recebeu uma visita, minutos antes de ir para o palco, mas que por causa do barulho da plateia e como o show estava acontecendo, não deram muita importância para essa pessoa e não ouviram nenhum som estranho vindo do camarim. Pelo que deu a entender, o assassino e a vítima se desentenderam e o crime acabou ocorrendo — o Kim mais velho diz com um vinco na testa.

— Mas você ainda está incomodado com alguma coisa, não é, hyung? — Jimin, observador como é, não deixa de perceber que algo incomoda o Seok.

— É porque o homicídio foi violento, e têm coisas que estão me intrigando. Primeiro: não é possível que o assassino tenha conseguido descartar a roupa suja de sangue no local, pois teríamos a achado por ali mesmo, então ficam as dúvidas: onde está a roupa do assassino e como ninguém percebeu alguém cheio de sangue andando pelo estúdio? E segundo: como o assassino conseguiu sair sem ninguém perceber?

— Olha, quanto à vestimenta eu não sei, mas tenho uma ideia sobre como o assassino saiu.

— E qual seria essa? — Jimin interrompe a linha de raciocínio de Yoongi, fazendo-o bufar alto.

— Se você me deixasse terminar, saberia. Então, continuando, para mim, a resposta para essa pergunta é bem simples: o assassino não deixou o local. Psicopatas, e acho que nós estamos lidando com um, geralmente, gostam de ficar na cena do crime para ver a reação das pessoas e o choque que causou nelas — o platinado esclarece com um olhar desafiador para o Park.

— Então, pelo o que o detetive Min está dizendo, se realmente prestássemos atenção, poderíamos ter prendido o assassino? — Hoseok indaga com os olhos arregalados.

— Sim, é exatamente o que ele está dizendo, detetive Jung — Jimin diz, devolvendo o olhar de Yoongi. — Se era só isso, vamos, meus caros. Temos um caso para encerrar e estou cansado de ver incompetentes trabalhando nesse caso.

— Ei, não sou um incompetente, senhor Park! Além disso, pelo que eu saiba, quem lidera esse caso, sou eu! — o platinado brada, com muita raiva do que o moreno acabara de proferir.

— Sim, você é um incompetente, senhor Min. Teve um ano para encerrar o caso e não conseguiu, não avançou em nada as investigações e deixou as pistas esfriarem. E quanto à liderança do caso, prazer. — O moreno estende a mão gordinha e fofinha em direção ao mais alto. — Investigador e líder oficial do caso das borboletas, Park Jimin.

Yoongi, que não gosta nada da abordagem do outro homem, ignora a mão estendida em sua direção e começa a andar rumo à saída da sala. Virando para trás apenas quando põe a mão na maçaneta e enuncia para o moreno que o encarava com ironia e diversão:

— Se pensa que só porque está acima de mim nesse caso, pode me tratar como um pedaço de merda, detetive Park Jimin, está muito enganado. Enquanto você estava tirando férias, eu fiquei aqui durante um fodido ano, tentando achar quem matou o seu noivo. Tenha mais respeito pelo meu trabalho e dedicação, posso não ter progredido muito, mas dei o meu melhor para achar quem matou aquelas pessoas. Por isso, pegue sua liderança e engula, não preciso dessa merda. — Yoongi termina mostrando o dedo do meio para o mais baixo.

Com a saída do platinado, Jin assobia alto como se perguntasse: “o que acabou de ocorrer aqui?”, enquanto Taehyung encara Jimin o repreendendo e Hoseok olha para baixo, tentando disfarçar o sorrisinho de satisfação que estava querendo crescer em seus lábios. Em contrapartida, dentro do elevador, rumo ao andar da repartição de homicídios, Min Yoongi respirava fundo, tentando não amaldiçoar Park Jimin e todas as suas gerações posteriores, rezando para que aquele caso não fosse tão difícil quanto parecia que ia ser.

O problema era que o caos estava apenas começando, assim como a rivalidade entre os investigadores Min Yoongi e Park Jimin.


~~


Notas finais: E então, o que acharam? Nosso Yoonmin já começou daquele jeito, quem será que está por trás dessa morte? Muito obrigada a quem chegou até aqui. Vcs são maravilhoses ♡.

18. Oktober 2021 20:34 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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