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ABO Yoongi é um jovem ômega detetive que escolheu seguir a carreira policial para continuar a tradição de sua família, apesar de seu péssimo desempenho em atividades que exigiam além de seu cérebro. Em compensação, há seu oposto; o detetive Park Jimin, um dos melhores e mais atléticos detetives do departamento, que é designado para o mesmo caso que ele. Uma amizade nasce entre os dois com a insistência do Park ao precisarem trabalhar juntos no sumiço de um aluno das maiores faculdades de Seul, um caso que parece não ter fácil resolução, assim como uma antiga relação que existe entre os detetives.


Fan-Fiction Bands/Sänger Nur für über 18-Jährige.

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A tradição versão não tradicional

Escrito por: LuhDrama / LuhDramaLS


Notas iniciais: Olá, xuxus!

Apareci com mais uma fanfic, desta vez inspirada em comédias românticas, nem gosto kkkk

Espero que tenham uma boa leitura!



~~



**

Havia uma tradição na família Min.

Desde que o nome deles foi reconhecido por grandes atos na polícia, todos dedicavam-se à vida de policial antes mesmo da idade necessária para entrar na academia. Era uma tradição passada por várias gerações, não sendo diferente na de Yoongi, ainda que seu pai tenha se provado contra manter aquela escolha.

— Mas por que, pai? Não é um ato de honra para a família? — foi o que questionou, quando contou que faria a inscrição para as provas.

— Sim, mas… não sei se é seu destino, filho.

Apesar da incerteza de seu progenitor, o ômega fez o possível para passar nos exames teóricos e práticos, por mais que sua pontuação no teste físico quase o tenha feito reprovar, passando com a nota limite.

Ele reconheceu o medo de seu pai através daquele episódio. Yoongi era um gênio nato, muito interessado em ficções científicas e jogos de enigma, porém um péssimo atleta.

O fato rendeu a ele uma cadeira com o espaço de uma pequena sala ao redor de sua mesa dentro do Departamento de Polícia de Seul, com pilhas e mais pilhas de pastas contendo casos para que resolvesse.

Yoongi não se chateava por sua função trabalhosa e sobrecarregada; na verdade, ele gostava de passar o dia tentando juntar as peças de quebra-cabeças que muitos tinham apenas preguiça de desvendar, pois a maioria era caso de fácil resolução.

Sua convivência com os colegas de trabalho — mesmo com aquele porém — era, muitas das vezes, natural, com alguns visitando sua sala em meio ao expediente para lembrá-lo do almoço, trazer um café forte ou somente importuná-lo.

— Deveria ir lá fora um pouco no horário do almoço, você fica intocado aqui o dia todo, não sei como aguenta — comentava seu colega de serviço, Kim Taehyung, enquanto mastigava uma maçã, sentado meio de lado em sua mesa.

O crachá pendurado em seu pescoço indicava que era um investigador, assim como o Min, contudo, ele já tinha uma certa experiência em ir até os locais dos crimes para fazer coletas de amostras.

— Estou muito bem aqui. Inclusive, tenho trabalho extra além da conta, pois nossos queridos amigos não gostam de ler os relatórios — resmungou, sem ao menos erguer os olhos do caso que lia.

— Ainda acho que precisa sair um pouco… Viver uma aventura, o que acha? Não há ninguém que lhe interesse por aqui?

Naquele momento, Yoongi largou a ficha de uma vítima e olhou incrédulo para o Kim.

— Não é porque você e Hoseok estão saindo que preciso fazer o mesmo. Não há ninguém do meu interesse aqui, e também não tenho tempo para romances — respondeu convicto, voltando ao que fazia.

— Ah, por favor, não venha com essa. Alguns dos policiais e delegados realmente já estão em condições de se aposentar, mas não venha me dizer que não há nada aqui… Além disso, não custa sair para relaxar de vez em quando. — O barulho da fruta sendo mastigada por Taehyung soava alto, atrapalhando o silêncio em que o investigador Min tentava se agarrar para compreender as frases escritas nas conversas por mensagem da vítima com o suposto assassino. Já estava perdendo a paciência. — Tem o Park.

Yoongi largou novamente sua papelada e encarou enfezado o amigo.

— Não que eu queira uma opção entre os policiais do departamento, mas precisa achar algo melhor para me convencer.

Batidas na porta aberta fizeram os dois desviarem da conversa e encararem o detetive parado ali, com um sorriso despretensioso.

— Acabei de lembrar que fui chamado na sala do delegado. Se me dão licença… — Logo, Taehyung deu um jeito de sair de cena, passando no pequeno espaço entre o detetive Park e a porta. — Tudo bem com você, Park? Ah, que bom saber.

Após o monólogo de seu amigo, Yoongi não pôde fazer muito, além de balançar a cabeça em negação, antes de encarar o outro detetive.

Park Jimin era, praticamente, o seu oposto. Tirando talvez o fato de também ocupar o mesmo cargo que o seu, o loiro era o melhor conjunto do que um detetive deveria ser: inteligente, atlético e irritantemente bonito. Não que o Min reparasse em tal fato, ele só estava interessado mesmo no que o Park queria falar, já que este nunca aparecia em sua porta nem para desejar um bom dia.

— O que você quer? — questionou diante da demora do loiro em dizer.

— Bem, diferente de seu amigo, o delegado realmente o chamou em sua sala. Ele quer conversar sobre um caso.

— Por que ele não simplesmente encaminhou a pasta? Estou cheio de serviço aqui — resmungou, dando impulso com os pés para a cadeira de rodinhas andar para trás. — Vamos logo então.

Na sala do delegado, o homem de barba feita e uma blusa de botões forçando, por ser de um número pequeno para seu corpo, estava com a testa cheia de vincos, somando mais linhas de expressão em conjunto com suas rugas.

— Senhor Min, fico feliz em tê-lo aqui. Principalmente pelo que vou te dizer.

Yoongi nem se deu ao trabalho de sentar em uma das cadeiras em frente à mesa de madeira com uma fileira de bibelôs na ponta.

— O que o senhor tem de tão importante para ter me chamado em sua sala?

— Você irá participar de uma missão externa — finalmente revelou, sorrindo para o policial, que mais queria voltar para sua sala e fingir que não ouviu ninguém.

— Senhor, não acredito que essa seja…

— Nós podemos virar uma dupla de parceiros, não é uma boa ideia? — Jimin atropelou sua fala, o sorriso insinuando que tinha escutado sua afirmação mais cedo.

— Sim, exatamente! Eu adoraria ver o meu maior cérebro trabalhando com meu melhor detetive — concordou o delegado, muito animado com a ideia, ao ponto de bater o joelho sem querer e fazer um dos bibelôs balançar a cabeça em conjunto acordo.

— Senhor Im, eu ainda não acho que seja uma boa ideia — Yoongi tentou mais uma vez. Já imaginava a cena dele tropeçando no meio-fio, caso precisasse correr atrás de algum suspeito, e seria mais do que humilhante se isso acontecesse na presença do detetive Park.

— Sinto muito, Min. Porém, é esta minha decisão final. Sei que vai acabar tirando algum proveito até o fim do caso — foram suas últimas palavras antes de liberá-lo.

Jimin ainda sorria sugestivo em sua direção ao saírem da sala, com Yoongi precisando respirar fundo para manter-se centrado e não desencadear uma crise existencial.

— Pense pelo lado bom, detetive Min. Nós ainda precisamos de autorização de algumas instituições para começar a investigação e eu estou indo tirar umas férias. Até lá você pode tentar se acostumar com a ideia.

O conselho não animou muito o ômega, que preferiu voltar para sua papelada a lembrar do fato de que tinha sido colocado em um caso com o detetive Park, logo depois de falar mal dele em sua presença.

Com o passar dos dias, o acúmulo de tarefas e com o outro detetive de férias, Yoongi foi capaz até de esquecer que teria que sair do conforto de sua sala para encarar as ruas. Sua mente voltou a ter paz para trabalhar até o dia em que o loiro entrou em sua sala, exibindo os braços definidos dos exercícios que fazia para manter a forma, e os apoiou próximos a sua cabeça, deitada sobre os seus braços finos cruzados.

— Acho que começamos com o pé esquerdo, com você falando mal de mim e tudo, mas acredito ser o momento para mudarmos isso.

Yoongi piscou os olhos ainda pesados, depois de dias trabalhando em um caso envolvendo uma série de assaltos muito bem planejados por uma quadrilha. O ocorrido fez todo o departamento se mobilizar para juntar o quebra-cabeça da situação e resolvê-lo, rendendo uma dor de cabeça insistente naquele dia.

— Esse momento pode ser outra hora? Estou tentando dormir — resmungou, voltando a esconder o rosto entre os membros largados em cima da papelada que lotava sua mesa.

— No meio do expediente? Nada disso, detetive Min. Acorde que o tempo é precioso, ainda mais com um universitário da maior faculdade do país desaparecido.

— O quê?

— Nosso caso, esqueceu? — lembrou-o, balançando a pasta entregue pelo senhor Im na quinzena anterior. — Ou nem chegou a ler?

— Se eu mandar você se ferrar agora, será que…

— Está bem, está bem. Eu já entendi. — Ergueu as mãos no ar, redimindo-se. — Vamos fazer o seguinte. Eu te ajudo com essa papelada enquanto descansa, e depois nós pegamos o caso para ver, está bem? Preciso conseguir resolver ele e manter minha reputação aqui dentro. Sabe como as coisas funcionam no departamento.

— Vai se ferrar, detetive Park — resmungou, voltando a ignorá-lo no mundo dos sonhos.

Para Yoongi, o alfa só queria atormentá-lo agora, pois o delegado exigiu que resolvessem o caso juntos, se não, continuaria sem ao menos oferecê-lo uma saudação, como um educado colega de trabalho faria.

Park Jimin era competitivo e gostava de manter muitas estrelas ao lado de seu nome no quadro de honra, assim como receber insígnias pelos seus serviços bem feitos. Era realmente um bom detetive, mas, aos olhos do moreno, também era metido demais para ser uma boa companhia por muito tempo.

Fingiu, então, estar adormecido e esperou o loiro sair de sua sala, porém acabou realmente pegando no sono durante o processo com a demora e só acordou com a visão da mesa limpa e organizada, junto a um copo de café, que ainda expelia uma fumaça fina.

Apoiado no copo, havia um simples bilhete com a caligrafia bem desenhada com os dizeres:

Você baba enquanto dorme. Cuidado para não manchar um processo. Deixei um café para te despertar antes de ler nosso caso.

Yoongi logo tratou de passar a mão na boca, tirando qualquer resquício de saliva dali enquanto xingava baixinho o Park e pegava a tal pasta para ler. Sorte dele que tinha feito um grande favor para o Min adiantando tantos casos.

Na pasta, vinham as informações sobre o desaparecimento de um aluno de Medicina de uma das maiores faculdades de Seul e que, por algum motivo, o caso só foi notificado após um detetive particular ter sido contratado e não ter obtido sucesso, desistindo do caso pela falta de pistas.

Na ficha do ômega desaparecido, havia uma foto, usada no sistema de identificação dos alunos, e relatava sobre seu bom histórico, sempre com excelentes notas e participação em eventos acadêmicos.

— Provavelmente deve ter algum interesse nele por trás desse sumiço. Um colega invejoso, talvez? — pensava consigo próprio. Entretanto, algo o indicava de que aquele caso tinha muito mais a ser descoberto antes de chegar a uma conclusão.

Para Yoongi, cada causa era única, por mais simples que fosse. Poderiam ter fatores em comum, mas cada um tinha sua própria história e circunstâncias. Eram variados relatos de interesses, traição ou alguém que possuía algum desvio de conduta.

Claro que, por vezes, havia detalhes demais que exigiam um pouco mais de seu raciocínio, devido ao acobertamento de provas e depoimentos falsos, mas acreditava que aquilo tornavam as coisas um pouco mais interessantes.

— Espero que tenha bebido o delicioso café que eu trouxe da Lindsay.

A volta de Jimin à sua sala fez com que suspirasse audível; o detetive não ia mesmo sair mais do seu pé.

— Por favor, não chame mais a máquina de café pelo nome — murmurou Yoongi desgostoso, pegando o copo de isopor para virar o líquido morno na boca. — Nem sei de quem foi a brilhante ideia de dar um nome à nossa fonte de cafeína.

— Diz a lenda de que o senhor Im, quando precisava ficar até tarde cuidando da papelada por ainda não ter um funcionário competente como você, chamava a máquina assim. Acho que era alguma ex-namorada estrangeira dele, e então o nome pegou — fofocou o detetive Park, rindo expressivo ao vê-lo negando por saber de tal informação.

— Não deveriam brincar com isso, vai que foi uma decepção amorosa dele?

Jimin parece considerar o que diz, coçando o queixo pelo rumo que a conversa havia tomado, enquanto Yoongi relê os arquivos contidos na pasta, o rosto ruborizado por se sentir patético ao dar um puxão de orelha em alguém como o Park, que sempre era visto com ômegas bem decididos e extrovertidos. Yoongi perguntava-se como ele ainda não tinha aparecido noivo ou casado com algum deles.

— Tem razão — comenta Jimin, passados alguns minutos de reflexão. — Por acaso, pensa que eu seria como Lindsay? A que ilude seu amado?

— Que tipo de assunto é esse, detetive Park?

— Me chame apenas de Jimin, detetive Min. E apenas estava pensando, já que falou aquilo de mim antes.

O moreno o olha incrédulo, estalando a língua antes de massagear as têmporas.

— Esqueça o que eu disse e foque aqui — Yoongi desconversou, posicionando a pasta de maneira que os dois pudessem olhar. — O estudante sumiu há cerca de dois meses, mas o caso apenas foi notificado no dia em que senhor Im me chamou a sala dele, quinze dias atrás. Os registros mostram que já houve uma tentativa de investigação, mas o detetive desistiu por não ter encontrado provas.

— Por que não notificaram o departamento antes?

— Talvez não quisessem envolver a polícia. — Yoongi ergueu os ombros. Era comum acontecer de tentarem resolver tudo sem que a polícia soubesse, devido a toda burocracia envolvida nos boletins de ocorrência, além de serem registros que ficavam guardados. — O que pode fazer muito sentido, caso tenha alguém errado no meio dos que estão à procura dele.

— Nossa autorização para nos infiltrarmos na universidade chegou hoje mais cedo, então podemos entrar disfarçados lá e tentar descobrir algo por conta própria — comentou o alfa, comprimindo os lábios antes de continuar. — Na verdade, um de nós precisa entrar e o outro ficará nos bastidores, balizando a movimentação de tudo.

Yoongi semicerrou o olhar na direção do loiro, o sorriso despretensioso despontando nos lábios volumosos, que fazia seus olhos reduzirem de tamanho e ficarem falsamente adoráveis.

— Neste caso, melhor ir procurando por uma roupa menos detetive “gostosão” e mudar para algo como CDF da turma de Medicina.

— E quem disse que serei eu a me disfarçar? — retrucou, suas sobrancelhas erguidas de forma engraçada.

— Nem pensar! Eu nunca mais vou pisar em nenhuma instituição de ensino como aluno na minha vida.

Os dois passam alguns minutos encarando sérios, os braços cruzados, aguardando quem cederia primeiro.

— Isso é algum tipo de jogo? — A presença súbita de Taehyung na sala fez os dois desviarem o olhar, bufando tensos. — Atrapalhei algo?

Yoongi queria dizer ao amigo para que ficasse quieto, mas Park saiu dizendo na sua frente:

— Estamos tentando decidir quem irá ficar disfarçado como universitário para descobrir algo sobre o nosso caso.

Taehyung alternou o olhar entre os dois e logo uma ideia surgiu em sua mente. Estava diante de uma oportunidade de ouro.

— Ora, por que não decidem isso como dois homens maduros...? — sugeriu, abrindo um sorriso quadrado como quem traz a cura de todas as doenças.— Através de um desafio.

Os detetives voltam a se encarar, pensando que aquelapoderia, sim, ser uma boa e justa maneira de escolherem.


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Notas finais: Quero agradecer primeiro a @aurilup97 por ter doado o plot para o projeto, me diverti assistindo aos filmes usados como inspiração para escrever e quebrando a cabeça para encaixar todos os elementos pedidos. Muito obrigada também a linda da Mi @Mimi2320ls/bebeh1320alsey pela betagem e todo o carinho pela fic e a Inna @busanjimin/xbusanjimin pelas capas e banner maravilhosos que conseguiram ir além do que eu imaginei.

Obrigada também a quem tiver dado uma chance à fanfic e espero vocês no próximo capítulo!

5. Oktober 2021 23:50 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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