vitoria-heberle1629824424 Vitória Raissa

𝓓𝓻𝓪𝓶𝓲𝓸𝓷𝓮 𝖠𝖡𝖮 Alfa/Beta/ômega " A vida é uma tempestade (...) Um dia você está tomando sol e no dia seguinte o mar te lança contra as rochas." 𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐃𝐄 𝐃𝐄 𝐌𝐎𝐍𝐓𝐄 𝐂𝐑𝐈𝐒𝐓𝐎 𝓐𝓵𝓮𝔁𝓪𝓷𝓭𝓻𝓮 𝓓𝓾𝓶𝓪𝓼 "𝐆𝐫𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫?" "𝐌𝐚𝐥𝐟𝐨𝐲?" "𝗢 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗶𝗻𝗼 à𝘀 𝘃𝗲𝘇𝗲𝘀 𝗽𝗼𝗱𝗲 𝗻𝗼𝘀 𝘀𝘂𝗿𝗽𝗿𝗲𝗲𝗻𝗱𝗲" "Somos apenas pessoas. Nós erramos, perdemos o rumo. Até os melhores têm os seus dias ruins. Mesmo assim, seguimos em frente." 𝐆𝐑𝐄𝐘'𝐒 𝐀𝐍𝐀𝐓𝐎𝐌𝐘 *POSSUO ESSA HISTÓRIA EM OUTRA PLATAFORMA*


Fan-Fiction Bücher Nur für über 18-Jährige.

#DracoMalfoy #inkspiredstory #HarryPotter #Hermione #ABO #ALFA #OMEGA
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𝐏𝐑Ó𝐋𝐎𝐆𝐎

ANTES DA HISTÓRIA COMEÇAR

1.A história será ABO, ou seja, Alfa, Beta e Ômega.

2.Terá atos sexuais implícito e explícito.

3.Betas possuem o cheiro muito fraco, chegando que muitas vezes caso tenha um ômega ou um alfa no local seu cheiro é inibido.

4. Betas têm seus sentidos menos aguçados que os ômega e alfas, basicamente um humano normal.

5.Tanto ômegas quanto alfas podem se marcar mutuamente por meio de mordidas nas glândulas de feromônio para se identificar como um "casal", serve como se fosse um "anel de compromisso",

6.Ômegas e alfas costumam marcar as pessoas ao redor que gostam com o seu cheiro.

7.Geralmente alfas e ômegas se marcam com o cheiro para acalmar um ao outro. Exemplo um Alfa ou um omega marcam o seu filho com o seu cheiro para acalmá-lo quando está chorando.

8.Alfas e ômegas costumam ficar sem muita consciência do que fazem durante o Heat e Rut.

Heat= cio do omega.
Rut=cio do alfa.

9. Suas pupilas dilatam quando estão agindo mais por instinto ou também dilatam quando estão excitados. Durante o heat ou o Rut uma auréola (Dourada para os ômegas e vermelha para os alfas) aparece ao redor das pupilas.

10. Alfas formam o nó durante o rut. O nó seria quando o seu pênis incha dentro do ômega, fazendo que eles fiquem presos um ao outro até que o nó suma. Se assemelha à cópula de um lobo.

11. A mordida da marcação é muito dolorosa e deixa uma cicatriz.

12.Terá Mpreg, ou seja, vai ter gravides masculina(apenas os omegas machos podem engravidar) por meios biológicos.

13. Hermione toma uma poção para suprimir seu lado ômega, pois como era uma das principais pessoas que estavam na linha de frente na guerra ao lado de Harry, tinha medo que por ser uma ômega não enlaçada(marcada) poderia acabar sendo considerada um elo fraco. Dado isso, na época a professora Mcgonagall pediu em segredo para Severus Snape para ajudá-la a criar uma poção para que Hermione pudesse se passar como uma beta.

Qualquer dúvida é só perguntar.









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DRAMIONE—Ômega
Song:Dog Days Over— Florence+The machine


"A vida é uma tempestade (...) Um dia você está tomando sol e no dia seguinte o mar te lança contra as rochas."
O CONDE DE MONTE CRISTO, Alexandre Dumas


"Somos apenas pessoas. Nós erramos, perdemos o rumo. Até os melhores têm os seus dias ruins. Mesmo assim, seguimos em frente."
GREY'S ANATOMY


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O despertar súbito foi inevitável, seu coração batia forte no peito, o ar parecia pesado e espesso, então na intenção de conseguir respirar melhor sentou-se na cama, sentindo em baixo da palma da mão sua coberta felpuda. Apesar de estar frio em Londres, o suor molhava seus cabelos frisados e descia pela coluna dando calafrios por todo o corpo. Passou as mãos trêmulas sobre o pavio de uma vela, que estava ao seu lado no criado-mudo, e uma fraca chama acendeu-se. Estranhamente, esses tremores não foram causados pelo frio, pois seu corpo estava quente, até mesmo sentia calor.

Esfregou as suas magras mãos pelo rosto e estalou seu pescoço. Um zumbido, que lembrava-lhe o barulho de uma velha TV de sua Infância, a qual odiava, insistia em não a deixar em paz, ocasionando que ficasse cada vez mais tonta. Seu corpo estava dolorido e sua pele parecia mais sensível do que o normal. Sentia-se amoada.Com o corpo um pouco bambo, levantou-se da cama indo em direção ao banheiro.

Morava na velha casa dos Black, que, agora, quase 6 anos após a morte de Voldemort, estava praticamente toda restaurada. Harry, o menino-que-sobreviveu, conhecido atualmente como o Herói-que-derrotou-Voldemort por todo o mundo mágico, havia se casado com sua adorável e briguenta ômega, Ginevra Molly Weasley, agora Potter, decidindo que iriam viver na antiga casa de seus pais no vilarejo trouxa, Godric's Hollow, onde teriam um grande jardim para que seu filho, que ainda residia no ventre de Ginny, pode-se brincar, além de crescer em uma grande casa, sendo assim ele deixou que Hermione morasse no Largo Grimmauld, nº 12, contudo a bruxa orgulhosa e cabeça dura pagava aluguel todo mês, pois se recusava a morar na casa de seu amigo de graça, por mais que o rapaz não vivesse mais ali.

Essa história de aluguel havia rendido uma bela discussão, pois Harry não queria aceitar o dinheiro da amiga, mas Hermione ao menos um Galeão por mês tinha que pagar, no final o Potter cedeu, contudo o galeão que ele recebia todo mês da bruxa ia para um cofre que ele havia aberto especialmente para guardar esse dinheiro e em algum momento do futuro ele iria entregar todos os galões para o filho ou filha de sua amiga cabeça-dura.

Hermione ao chegar no banheiro pode contemplar sua figura no grande espelho. Seu rosto, assim como seu pescoço e ombros, estava vermelho. Suas pupilas dilatadas com uma pequena auréola dourada ao redor. Foi então que percebeu que exalava muitos feromônios, que possuíam um cheiro que lembrava café recém coado. Entrou em um leve estado de desespero. Como podia estar entrando em heat? Tinha tomado sua poção.

Anos atrás, quando arecem completará seus treze anos de idade, descobriu que era uma ômega. Os bruxos e bruxas descobrem seu gênero com seus treze ou quatorze anos, que era quando sinais do heat, no caso dos ômegas, e o rut, no caso dos alfas, se manifestavam, ou não se manifestavam em casos de betas. Basicamente, era no início de sua puberdade. Nesse período começavam a soltar os seus feromônios com intensidade, delatando para todos o seu segundo gênero. Mas Hermione era uma bruxa importante e ser um ômega não enlaçado era perigoso, principalmente quando se está na linha de frente em uma guerra.

Hermione, apesar da guerra já ter acabado há 6 anos, nunca parou de tomar as poções para suprimir seu lado ômega. Ainda havia mortígafos a solta, que de alguma forma conseguiram escapar do Ministério, então tomava as Poções apenas para sentir-se mais tranquila. Claro, não se podia esquecer o fato de que ela era muito apegada a sua lógica; Pensar com a cabeça e não com o coração ou qualquer outra parte do corpo. Sua mente desde sempre foi sua melhor aliada e pelo o que leu, pois era visto que tinha pesquisado tudo o que podia sobre o ABO, os omegas tinham tendências de perderem muito a racionalidade. Se um alfa mandava, eles obedeciam, querendo ou na3o. Entretanto agora, pelo o que tudo indicava, as poções estavam perdendo seu efeito.

Respirou fundo tentando manter a calma e um pouco zonza saiu do quarto indo em direção da cozinha no andar de baixo.

Mexeu em todos os armários em busca de alguma poção reserva, sempre escondia uma, porém estava desnorteada e não lembrava-se direito onde havia deixado o pequeno frasco com líquido amarelo. Sua mente parecia entorpecida e sua visão estava embaçada como se uma névoa estivesse ao seu redor. Ofegante escorou-se no que parecia o balcão e resbalou até ficar sentada no chão.

Não sabia dizer quanto tempo ficou sentada no chão, não conseguia distinguir a passagem do tempo ao seu redor, contudo soube que já estava tempo demais sentada no piso gelado quando ouviu a voz de Harry, que parecia apenas um eco de algo distante em sua mente. Conseguiu distinguir poucas palavras, entre elas as repetidas vezes que o amigo chamou pelo seu nome gritando pela casa ou no momento em que ele a encontrou na cozinha.

Ele a chacoalhou bruscamente, tentando ter alguma reação dela, que mal se mexia.

O herói havia entrado na casa com a ajuda do feitiço Alohomora, pois havia batido na porta diversas vezes e até mesmo mandado um Patronum, ainda eram seis e dez da manhã, então tinha certeza de que Hermione não tinha saído para seu trabalho no Departamento de Mistérios.

Estava ali a pedido de sua ômega, a qual queria, assim como ele, que a bruxa sabe-tudo fosse a madrinha de seu primeiro filho, já haviam feito a proposta para Ron ser o padrinho, que aceitou na hora, agora apenas faltava fazer o pedido para Hermione, o único problema era que Ginny estava meio debilitado pela grande barriga, forçando que Harry fizesse o pedido sozinho, e como Hermione andava muito ocupada em seu trabalho, nunca conseguia tempo livre para visitar a casa dos Potter's.

Hermione com a voz falha e a pouca consciência que tinha murmurou McGonagall. Harry, confuso, não entendeu o que a bruxa dizia, mas pegou ela no colo. Era nítido que Hermione estava entrando em heat, tinha visto Gynny nesse estado diversas vezes. Como possuía sua companheira de alma e estava enlaçado com a mesma os feromônios que Hermione soltava não faziam nenhum efeito sobre si. Contudo o Potter tinha uma pergunta girando em sua mente: Hermione era ômega e ele nunca percebeu? Ron sabia? Ginny sabia? Alguém sabia?

Muitas dúvidas.

Levou sua amiga até o quarto dela no andar de cima, correu até o banheiro pegando duas toalhas e as molhou. Voltou para o quarto e colocou uma em cima da testa de Hermione e a outra em cima de sua barriga, precisava tentar abaixar um pouco a temperatura dela, por sorte o clima estava frio naquele dia.

Hermione abriu um pouco os olhos, os quais não estavam focados em nada específico. Murmurou mais uma vez com sua voz, que possuía um tom estranho. Era meloso demais, suave demais —Mcgonagall… Minerva...— Harry encarou a amiga e se aproximou mais tentando entender o que ela dizia— Professora… Mcgonagall…

Harry não entendeu o porquê da Granger chamar por sua ex-professora de Transfiguração, afinal normalmente um ômega em heat pediria por seu alfa, mas podia-se esperar de tudo vindo de Hermione Jean Granger. Estando confuso ou não, desceu as escadas indo em direção da lareira, que ficava na sala de estar, encheu sua mão com um punhado de pó flu e jogou em seus pés— Sala da diretora de Hogwarts— essa não seria a primeira vez que faria algo sem entender absolutamente nada sobre o que acontecia.




●●●




Não havia fechado os olhos a horas, era sua noite de plantão no hospital mágico St. Mungus. Naquele exato momento estava em seu pequeno intervalo para comer. Observava o céu noturno pela grande vidraça da área de alimentação. O céu estava limpo, quase sem nuvens, então era possível contemplar a lua em todo o seu esplendor. Ainda estavam no começo de novembro, mas o frio já havia chegado em Londres. Ele podia jurar que era um dos anos mais frios de todos em que já viveu. Aquela madrugada estava passando muito lentamente, como se o tempo não passasse, ao menos para ele.

Seu estômago estava embrulhado. Nem conseguiu tocar na comida que tinha pegado. O dia foi cansativo. Muitos haviam recusado consultarem-se comsigo por ser um ex-comersal, algo, relativamente, normal, entretanto não era por causa disso que estava assim. Sinceramente, não se importava muito com o que as pessoas achavam ou tentava não se importar. O que incomodava-lhe era o fato de não saber o motivo de sentir-se tão tenso. Seu subconsciente parecia dizer que algo importante acontecia, mas não sabia o que era.

Poucos bruxos e bruxas conversavam animados ou tristes nas mesas ao redor. Cada um em sua bolha pessoal de problemas. Uma pequena bruxa de Hogwarts, Amélia, sentada a menos de dois metros de si, era uma de suas pacientes, havia chegado durante a tarde com diversos espinhos do Arbusto Tremulante em todo o corpo. O envenenamento causado pelos espinhos eram de grau dois, extremamente fácil de tratar, uma poção de cura simples junto com uma poção fecha-cortes e tudo resolvido, porém a menina tinha que ficar aquela noite para observação. Protocolos.

O uniforme vermelho da Gryffindor, que Amélia usava, havia trazido em sua memória a imagem de uma garota de cabelos castanhos frisados, porém, logo em seguida da memoria da menina sabe-tudo, vieram as memórias da guerra. Os gritos que Gryffindor havia dado naquele fatídico dia em que tinha sido torturada por sua louca tia Bellatrix, agora, graças a Sra. Wesley, morta, eram todos vividos em sua mente.

A sinfonia horrorosa dos gritos ecoava em seus ouvidos, o lembrando dos tantos outros horrores que havia vivido durante aqueles tempos em que a guerra ocorreu, mas nenhum desses momentos pareceram o impactar mais do que a tortura sofrida por Hermione Granger, a nascida-muggle, sabe-tudo, marenta e mandona de sua época em Hogwarts. Era com se tivesse sentido cada crucius lançado por sua tia na castanha em seu próprio corpo; em sua própria pele. Sua mãe teve que usar um feitiço para lhe apagar, pois havia ficado violento e tentava ir onde Bellatrix torturava a Gryffindor com todas as suas forças. Nunca entendeu o motivo disso e também nunca buscou descobrir.

Por reflexo passou sua mão em cima do braço onde outrora estava a marca tenebrosa, que havia sido forçado a fazer, porém que agora era apenas uma cicatriz irreversível, a qual estava ali apenas para assombrá-lo pelo esto de sua vida miserável.Tentará de tudo para tirar ela dali, desde queimar sua pele com ácidos, aplicar poções complexas e raras de cura, à fazer uma tatuagem muggle, a qual sumiu misteriosamente dias depois.

De repente, sentiu uma mão morna tocar seu ombro direito, dispersando todas as memórias obscuras e o trazendo de volta para a realidade. Maneou a cabeça para o lado, se deparando com seu amigo Blásio Zabini. Um dos poucos amigos que conservará depois da guerra, afinal grande parte dos seus supostos amigos de Hogwarts estavam com ele por interesse. E a outra parte não tinha mais contato, porque morreram ou estavam em Azkaban.

—Malfoy?!— o tom impaciente de seu amigo deu a entender que não era a primeira vez que o chamava.

— Zabini! O que faz a essa hora aqui?— perguntou, dedicando ao moreno um sorriso cordial, com a intençãode esconder o que verdadeiramente sentia.

— Vim trazer algumas coisas para Pansy— explica sentando-se na cadeira à frente do loiro platinado, ignorando o fato do mesmo parecer consternado. Pansy Zabini, que uma vez era Parkinson, era a esposa e ômegas de Blásio. Os dois estão casados há dois anos, mas se enlaçaram quando ainda tinham seus 17 anos, pouco tempo depois do término da guerra. A festa de seu casamento, apesar de elegante e cheia de decorações que Pansy queria, foi pequena, entre poucas pessoas, afinal suas famílias e eles mesmos eram mal vistos pela sociedade mágica, naquele então e até hoje em dia. Muitos tratavam-os mal, o que era muito compreensível — Ela disse que você também estava de plantão.

— Entendo, ela te obrigou a vir atrás de mim— murmurou em resposta, dando um de seus clássicos sorrisinho para seu amigo, que apenas revirou os olhos, o que deu a confirmação para Draco.

— Algo de novo?— perguntou após alguns minutos de silêncio entre os dois.

—Não, o mesmo de sempre. Você sabe: casa, hospital, hospital, casa…

— Alguma pretendente? Ou pretendente? — Draco era muito fechado e se recusava a falar de sentimentos, e isso preocupava Blásio e Pansy, mesmo sendo comum que entre pessoas como eles não expressassem-se muitas coisas.

Ele nunca saía com ninguém. Não vivia, apenas sobrevivia. Fechava-se para o mundo cada vez mais.

— Hum…— fecha os olhos entendendo onde isso ia chegar— Agora entendi… Fala para a Pans que não tem ninguém e que se surgir alguém eu falo para ela!— aumenta o tom da voz, sabendo que a amiga havia sentado por perto para ouvir a conversa, era a cara dela fazer essas coisas; Pansy encontrava-se a duas mesas de distância para trás do platinado.

— Vamos lá, Draco. Você não pode passar a vida sem ninguém— falou a mulher de jaleco se aproximando e sentando-se ao lado do marido, enganchou seus braços nos dele em um abraço difetente.

— Pansy, eu apenas tenho 24 anos— retruca o platinado, vendo a Zabini fazer uma careta.

— E nunca saiu com ninguém. Não de maneira seria, pelo memos— rebate — Você tem que procurar a sua ômega Draco— avisa em um tom preocupado, afinal não queria que seu amigo nunca encontrasse a felicidade de se ter um companheiro ou companheira — E esse ciclo de casa para o hospital, do hospital para casa, não faz bem. O que acha de sairmos na nossa próxima folga semana que vem? Vai ser o único dia em que eu e você teremos uma folga no mesmo dia e Blásio pode pegar folga, também.

—Podemos chamar o Nott e as Greenglass— sugere Blásio.

— Isso— concorda — O que acha, Draco? Draco?— olha para o loiro, que estava com olhar vidrado e um pouco ofegante— Draco? O que foi? Draco?!

— Malfoy?— Blásio indaga levantando junto de Pansy, assim que sentiu que Draco começou a exalar muitos feromônios— Ele está entrando em Rut? Agora?! Do nada?

— Sim, eu acho que sim— murmurou Pansy— Todos os ômegas não enlaçados, peço que saiam desse local imediatamente!— exclamou para todos que estavam ali, que por sorte eram poucos, já que era quase 5am.

Pansy empunhou sua varinha e rapidamente jogou o feitiço Petrificus Totalus no Malfoy, um alfa em Rut não sendo enlaçado tendia a ser agressivo. Mas a pergunta que não queria se calar era: Por que Draco estava em Rut? Não era a época do ano correta. Com ajuda de Blásio e outro medibruxo alfa, que estava no local, levaram Draco para uma ala especial no hospital para Alfas. Ali o platinado não atacaria ninguém e não teria problemas. Mais tarde descobriram o que aconteceu.




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Calor, era isso que Hermione sentia. Todo seu corpo parece um vulcão em erupção. Se contorcia na cama. Aquilo tudo era novo para ela, apenas tinha tido um único heat em sua vida, que foi quando possuía seus 13 anos, mas foi fraco e esse era forte, mal conseguia distinguir as coisas ao seu redor.

Alfa, alfa, alfa...

— Hermione consegue me ouvir?— Harry tinha acabado de chegar com Minerva, que segurava uma maleta junto ao corpo a alguns passos do Potter.

Hermione apenas não atacava Harry por sentir que ele era enlaçado, pois se não já teria montado em cima de seu amigo, sem nenhum pudor, e nada a empediria de transar.

— Sr. Potter ela não compreende o que você diz— avisa a bruxa mais velha colocando sua maleta em cima do criado-mudo. Colocou a mão em cima da testa de Hermione e viu que seu estado estava péssimo, tinham que abaixar rapidamente a febre senão teriam que a levar para o hospital — Sr. Potter molhe novamente os panos com água gelada para ajudar a abaixar a febre da Senhorita Granger.

Sem contestar o Potter recolheu as toalhas e foi para o banheiro molhá-las. Minerva nesse tempo abriu a maleta que trouxe comsigo e retirou duas poções amarelas de seu interior. Derramou as duas devagar dentro da boca da ômega.

— Ela vai ficar bem?— questiona Harry ao colocar uma das toalhas na testa de Hermione e outra a barriga, assim como havia feito outrora. Sua pergunta não foi respondida pela professora, pois nem ela mesma tinha certeza se a resposta era positiva, então a pergunta pairou pelo ar deixando o alfa ainda mais aflito, soltando muitos feromônios com cheiro de chocolate e canela com um toque de confusão e preocupação — Não sabia que Hermione era uma ômega...— murmura depois de alguns segundos ao ver que a sua amiga começou a perder o vermelhão do rosto e do colo— Como eu nunca percebi? Vivemos por meses juntos em uma barraca… Somos melhores amigos...— Harry começou a ficar ressentido por Hermione nunca ter contado que era uma ômega, eles eram melhores amigos, ela, Ron e ele, o Trio de ouro, mas porque ela nunca confiou neles para dizer que era uma ômega? Melhor, por que ela escondeu que era uma ômega?

— Sr. Potter, não é momento para perguntas ou martírio. O senhor deve ir trabalhar e eu também, vamos deixar a senhorita Granger descansar...— foi nesse momento em que Harry abriu a boca para contestar. Por mais que estivesse magoado, não deixaria Hermione sozinha, entretanto Minerva já imaginava isso, então o interrompeu — Eu irei vê-la mais tarde, então não se preocupe. Apenas peço que mande uma carta comunicando as condições da senhorita Granger e que não poderá ir trabalhar. Além, que você está soltando muitos feromônios, até eu posso sentir, isso não vai ajuda-la em nada.

— Está bem, professora — Harry responde cabisbaixo, apesar de a contragosto, indo para a porta.

— Sr. Potter...— chama por ele, que gira pelos calcanhares para encará-la— Nada, nada importante, adeus— ia falar para não chamá-la mais de professora, ele não era mais um estudante de Hogwarts, mas percebeu que o rapaz a chamava assim por respeito e costume, entao desistiu relevar.

Harry estranhou, franziu o cenho e respondeu— Adeus.



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Obrigada por ler!!!

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♡PEQUENA INTRODUÇÃO♡


Hermione Jean Granger, bruxa nascida-muggle, estudou em Hogwarts na casa da Gryffindor, onde se encontram os mais corajosos e nobres bruxos da história. Ama ler e estudar, muito esforçada e nunca se dá por vencida facilmente. Odeia ser contrariada. Costuma ser muito mandora, e quando não acatam suas ordens tende a ficar muito irritada. Atualmente trabalha como uma Inominável no Departamento de Mistérios no Ministério da Magia Britânico. Hermione não bebe, por isso aqui muitas festas no lugar de beber, por exemplo, champanhe, opta por beber refrigerante de gengibre, que possui uma cor parecida com champanhe.

◇Gênero: Feminino.
◇2° Gênero: Ômega .
◇Idade: 25 anos.
◇Alfa: Draco Lucius Malfoy (não enlaçados).
◇Nascida: 19 de setembro de 1979
◇Altura:1,60.
◇Bicho-papão: Professora McGonagall dizendo que está reprovada ou seja alguém dizendo que ela é incapaz.
◇Varinhas: 27cm de comprimento, madeira de videira e núcleo de fibra de coração de dragão.
32cm de comprimento, inflexível e núcleo de fibra de coração de dragão (Era a varinha de Bellatrix Lestrange).
◇Patrono: Lontra


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Draco Lucius Malfoy, bruxo sangue-puro, estudou em Hogwarts na casa da Slytherin, onde se encontram os mais ambiciosos e astutos bruxos da história. Atualmente trabalha no Hospital Mágico St. Mungus comoMedibruxo. Sua especialização é em poções, por isso geralmente fica em todas as alas do hospital, mas é mais frequente encontrá-lo na área de envenenamento. É um homem astuto e orgulhoso, mas que depois da guerra mágica busca se redimir. Nunca teve um relacionamento sério, apenas algumas paqueras durante seus anos de estudo em Hogwarts.

◇Gênero: Masculino.
◇2° Gênero: Alfa.
◇Idade: 24 anos.
◇Ômega: Hermione Jean Granger(não enlaçados).
◇Nascida: 05 de junho de 1980.
◇Altura:1,87.
◇Bicho-papão: Lorde Voldemort.
◇Varinha: Pilriteiro, pelo de unicórnio, vinte e cinco centímetros e razoavelmente flexível (anteriormente).
Madeira, núcleo e comprimento desconhecidos (temporariamente).
Sabugueiro, pelo de Testrálio e trinta e oito centímetros (nunca usada).
◇Patrono: Nenhum (pelo momento



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♡FACTS♡


◇ Apesar de não ser muito recorrente, às vezes acontecia dos medibruxos entrarem em Heat ou Rut durante o expediente, por esse motivo havia uma ala especialmente para esses casos em todos os hospitais mágicos, além de que muitas vezes alguns ômegas vão aos hospitais, como no caso da Hermione, pela temperatura muito alta que o Heat causa ou simplesmente para consultas relacionadas ao ABO.

◇ O Hospital Magico St. Mungus para os Trouxas parece ser a loja "Purge and Dowse Ltd.", que está, aparentemente, fechada para reforma. Ao atravessar a vitrine da loja, a pessoa se depara com uma recepção tumultuada, com bruxos sentados em bancos de madeira por todos os lados. Atrás da mesa da recepção, uma bruxa dá informações, e na parede atrás dela, um cartaz que mostra onde exatamente o bruxo deve ir de acordo com o seu problema. O cartaz tem as seguintes informações:

Térreo: Acidentes com Artefatos - explosão de caldeirão, retroversão de feitiço, acidentes com vassouras etc.

Primeiro andar: Ferimentos Causados por Bichos - mordidas, picadas, queimaduras, espinhas encravadas, etc.

Segundo andar: Vírus Mágicos - doenças contagiosas, tais como varíola de dragão, doenças evanescentes, escrofúngulos etc.

Terceiro andar: Envenenamento por Plantas e Poções - urticárias, regurgitação, acessos contínuos de riso, etc.

Quarto andar: Danos Causados por Feitiços - Azarações e feitiços irreversíveis, feitiços malfeitos, etc.

Quinto andar: Área de o ômegas e alfas - Heat e Rut, entre outros problemas.

Sexto andar: Salão de Chá dos Visitantes / Loja do hospital.

Além disso, junto com estas informações do cartaz, há a seguinte observação: "se não tiver certeza aonde se dirigir, não conseguir falar normalmente ou não se lembrar de quem é, a nossa bruxa-recepcionista terá prazer em orientá-lo."

24. August 2021 19:58 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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