marihflow M. Sky

"Jimin, sua mãe sabe mais!" Era assim que terminavam as discussões entre Jimin e sua mãe Gothel. Sim, aquela Gothel. Esqueça tudo que te contaram sobre o final desta vilã memorável pois nenhuma delas chega nem aos pés da real, onde ela venceu! Não existia só Rapunzel com o poder da flor, afinal, bastava um filho de seu próprio ventre e sua beleza seria eterna pelos poderes dele. Foi assim que Jimin nasceu. Enganou-se quem achou que alguém com sangue de uma vilã seria ingênuo, Jimin sabia perfeitamente o que a mãe queria. Ele odiava Rapunzel por ter deixado para ele aquele martírio, mas também por ser responsável pela sua única chance de ser livre. No entanto, acidentalmente conhece Jungkook, até então, um garoto qualquer no meio do povo. Foi com ele que compartilhou seus planos para Rapunzel e sua família, enquanto Jungkook tentava fazê-lo mudar de ideia e ver que na verdade ser livre só depende dele mesmo. "Se Jimin sabe mais, arrisque então..." • Avisos • Shortfic Inspirada em enrolados e Descendantes Betagem: @blessingtae #rapuzejkk #fiosdourados


Fan-Fiction Bands/Sänger Nicht für Kinder unter 13 Jahren.

#jikook #kookmin #rapunzel #enrolados #contodefadas #yaoi #inkspiredstory #gay #boyxboy #jktop #jkbottom
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0.1 - Era uma vez

Era uma vez, bem depois do ponto final. O felizes para sempre deu lugar ao que vem depois, afinal, essa asneira só se aplicava aos mocinhos. Tentaram prender todos os violões em uma ilha, e bem, não deu certo. Agora todos viviam em harmonia em um reino de amor e paz, correto? Correto! Mas você já se perguntou por que a mamãe Gothel nunca, jamais foi citada depois de sua aparente derrota? Na verdade, é bem óbvio, ela nunca foi derrotada.

Logo após o felizes para sempre da loira dos cabelos brilhantes, Gothel passou a traçar um novo plano. Para sorte da terrível mulher encontrou-se com um sábio que lhe informou que o fruto da flor viria do seu ventre, então ela ficou obcecada por isso. Precisava achar o pai certo para o seu bebê. Não demorou muito para que um homem caísse em suas artimanhas, um bem poderoso, mas desconhecido.

Nove meses mais tarde nasceu Jimin, cabelos loiros como a mais linda flor, abençoado pelos deuses. A fonte eterna da juventude de sua mãe, o mais belo bebê de todos. E agora com experiência ela fez tudo — nem tudo — diferente, enchia o filho único de mimos e lhe contava histórias. Diferente de Rapunzel ele tinha amigos.

Enquanto crescia, Jimin era agraciado pela amizade dos filhos de outros vilões. Entre eles, o mais belo de todos, ou Seokjin, o caçula da rainha má. Ele sim causava inveja por onde passava cabelos de um preto vivido como uma noite sem luar, boca carnuda e rosada como se fosse beijado por um botão de rosa, era mais alto que o loiro muitas polegadas, e não fazia questão de se esconder, nem mesmo dos filhos de príncipes e princesas. Jimin tinha orgulho do precioso e malvado amigo. No entanto, o garoto de fios dourados era mantido longe dos "mocinhos", não que fizesse questão de conhecê-los depois que sua mãe o proibiu, nunca tinha visto a mulher tão enraivecida.

— Mamãe, por que eu não posso ir além do bosque? — perguntou o garoto loiro.

— Sua mãe sabe mais, ouça coração, quem vive além dos nossos domínios são um perigo! — ela cantarolou com uma expressão sombria que assustou o jovem.

— Por que? — Pergunta errada, questionar a mãe não era uma opção, mas Jimin aprenderia naquele instante.

A fumaça da poção que ela fazia de repente subiu cobrindo a face jovial, deixando a mulher morena com uma expressão ainda mais assustadora. Aquela era sua mãe, Jimin não devia temer, certo?

— Porque eles odeiam tua mãe e tu também serás, eles não estão prontos para te! Meu querido, ouça a voz da experiência. Deixe eu lhe contar, dei meu amor todo para Rapunzel, mas ela decidiu que não era suficiente e que sabia muito mais. Fui caçada, abandonada para morrer deixada e serás assim com você. Porque tu és especial! — A medida que ela falava como uma canção se aproximava do filho único lhe causando horror, seu rosto estava mais envelhecido parecia realmente uma bruxa.

Quando as mãos ossudas seguraram o rosto do garoto, ele só pôde sentir calafrios. Foi nesse exato momento que o barulho do trovão veio seguido do brilho amedrontador dos raios, e Jimin quis chorar.

— Quem sabe mais, Jimin? — A mulher exigiu a resposta.

— Mamãe sabe mais… — A voz do menino de fios dourados saiu trêmula, ali estava o temor.

— Cante para mim, meu bem. — Não foi um pedido, e sim uma exigência da bruxa.

Jimin cantou, enquanto as lágrimas salgadas molhavam o rosto tão jovem, pedia a flor para curar algo incurável... O ódio que habitava no coração da velha Gothel, mas o que realmente curou foi o exterior. Ela estava linda de novo, como sempre.

Daquele dia em diante Gothel mantinha o filho único em rédea curta, parecia não querer falhar como o fizera com Rapunzel. Por algum motivo outros vilões a temiam, e os poucos que não, mantinham distância cuidando das próprias vidas. Tudo que Jimin sabia sobre além do bosque estava escrito nos livros que o amigo Seokjin lhe emprestava escondido, o mais belo de todos realmente não temia a mais velha, para alguns era loucura.

Para Jimin, a má sorte de sua genitora ter feito os anos que se seguiram um inferno, tinha nome e cabelos ridiculamente grandes e loiros. Rapunzel era o motivo, tudo por causa da maldita flor que a mãe dela comeu. Agora era seu martírio, porque algum dos deuses muito desocupados havia lhe dado tal poder sem a flor. Não havia uma explicação lógica, ele só era como era.

— Volte para terra Jimin, vai acabar por bater esse seu nariz empinado em alguma árvore. — chamou Seokjin estalando os dedos próximo a orelha do amigo.

— Você tem um nariz empinado, não seja patético. Fale para ele Alfonse. — chamou o seu amigo camaleão em seu socorro. Era ridículo que até nisso fosse semelhante a loira que odiava, mas Alfonse era a melhor companhia quando estava em casa.

Alfonse acenou com a cabeça confirmando o que humano loiro dizia.

— Não vale pedir opinião para Alfonse, ele sempre concorda com você. Ele é um calango, fracamente não tem local de fala. — reclamou o garoto mais alto de fios escuros como a noite.

— É um camaleão, não seja burro! — Jimin brigou.

O bichinho pulou do ombro do loiro para pousar bem na face límpida do outro, o grito que ele deu poderia até ser ouvido fora do bosque. Seokjin estava desesperado, tinha aversão a animais pequenos e o camaleão do amigo em seu rosto o causava certo horror.

— Pare de rir! Maldito seja tu, Jimin e esse negócio verde! — gritava enquanto corria de um lado para o outro desesperado.

Em vez de ajudar, Jimin continuou a rir, sua barriga já até doía. As bochechas estavam vermelhas e algumas lágrimas desciam pelos cantos de seu rosto, algo que nunca aconteceria na frente da genetriz. Ela não fazia o filho feliz, fazia-o temê-la.

Algum tempo depois o camaleão cansou de azucrinar o juízo do pobre Seokjin, voltando assim para o lado de Jimin que já se encontrava sentado sobre uma grande pedra.

— Belo amigo você é! — Ironizou o mais velho que vinha batendo na própria capa que havia se sujado após ter batido em uma árvore e caído no chão. Alfonse tinha feito um belo trabalho estragando as vestes impecáveis dele.

— Alfonse não gosta que chame ele de calango, aliás, onde você aprendeu esse nome? — Franziu o cenho ao perguntar aquilo, realmente o nome era deveras estranho.

— Com os vilões do Folclore quando eles vieram a passeio. — respondeu levantando as mãos como quem diz: Nada de mais.

Agora fazia sentido, aquele povo tinha uma linguagem única até mesmo diferente entre si. Eram super inteligentes e divertidos, por isso sua mãe os odiou quando eles estavam no bosque. O que aquela mulher não odiava, não é mesmo? Ah, é claro, os fios dourados de Jimin.

— Minha mãe os odiou — comentou o alourado.

— Ela odeia muitas coisas, meu caro amigo. — o mais velho disse o óbvio.

— Meus cabelos. — Apontou para a própria cabeça.

— Eles deixam a todos com inveja ou intrigados, talvez os dois. Você os corta e seus fios continuam vívidos, mas os fios cortados se transformam em castanhos. Não entendo a lógica dos deuses. — Seokjin tinha um bom ponto, realmente não tinha lógica.

— Eles me condenaram a passar a minha vida preso a minha mãe, tudo culpa da burra loira da Rapunzel. — Sentiu-se enraivecido só de pensar na outra mulher.

— Será que se cortarmos os dela, os seus perdem a magia? — Essa dúvida vinha rondando a mente de Seokjin a alguns meses, sentia muito que seu melhor amigo fosse condenado a uma mulher como Gothel só pelo poder de seu lindo cabelo.

— Não sei, eu não faço ideia como eles voltaram a crescer. Os livros não dizem nada a respeito. — Jimin não queria ter esperanças, mas talvez…

— Eu perguntei ao doutor Facilier, depois dele me enrolar bastante, finalmente abriu a boca. Faz exatamente dezoito anos que os cabelos dela voltaram a crescer, e essa é a sua idade exata. Eu tenho uma teoria bem válida aqui. — Se gabou o garoto da maçã, como era chamado por alguns amigos.

— Você acredita mesmo que se cortarmos o cabelo dela o meu perde o poder também? — As mãos do loirinho começaram a se mexer freneticamente pelo nervosismo e a ansiedade de uma resposta positiva.

— Eu acredito mesmo nisso, ela deve ser a fonte principal. Você vai ser livre Jimin, só precisamos dar uma repaginada no visual de uma princesa que não é mais princesa. — A medida que Seokjin falava o alvo e seu camaleão sentiram-se cada vez mais animados.

— Ela fugiu com o bandido do Finn? — Arregalou os olhos surpresos com o rumo que achou que a princesa tinha tomado.

— Não, os dois se tornaram reis, tem um filho que nunca vi. A questão aqui é: Você está pronto para ir além do bosque? — perguntou o acastanhado.

Aquilo era o "x" da questão, a influência de Gothel amedrontando o filho. Jimin tinha uma visão terrível do que poderia ter além dos limites do bosque, mesmo que nesse exato momento estivesse nesse lugar. A divisa entre o bosque e a estrada que levaria ao reino mais próximo, ficava a dez pés de distância. O loiro sempre chegava na borda acompanhando o amigo, mas nunca ia além com ele.

— Eu preciso pensar — respondeu baixo.

Seokjin entristeceu pelo amigo, tanto ele como Alfonse olharam para os garoto de fios dourados com pesar. O medo que ele tinha de passar além da fronteira era culpa única e excluisiva da megera de sua genetriz, era muito difícil para ele. Para ser livre teria que enfrentar seu medo do exterior, lhe dava calafrios só de pensar em si mesmo fora de sua zona de segurança.

— Certo, eu vou indo. Espero que você pense bem, é a sua liberdade em pauta. — O de fios escuros se aproximou e beijou a testa do mais novo no centro, em seguida dando a língua para o camaleão que lhe devolveu mostrando a língua para ele.

Jimin riu da imaturidade do amigo de brigar com um camaleão, mas de toda forma Alfonse era super inteligente e sempre se vingava das investidas de Seokjin. Assim o loiro tinha suas risadas garantidas.

Minutos mais tarde, o alvo se via acompanhado apenas de seu fiel animalzinho enquanto andava pelo campo de flores, ainda estava perto da divisa e longe de casa, mas dentro de sua zona de conforto.

— Sabe Alfonse, eu deveria mesmo sair do bosque como é o plano do Jin, não acha? — Olhou para o camelão em seu ombro enquanto falava.

Alfonse acenou com a cabeça como se dissesse: Sim.

— Mas e se todos me odiarem? — voltou a questionar.

Os olhos já grandes e verdes do camaleão ficaram ainda maiores quando ele os esbugalhou e cruzou os bracinhos finos, então acenou com a cabeça negativamente.

— Você tem razão, eles odeiam minha mãe mas não sabem que ela teve a mim. — Divagou colocando a mão gordinha e fofa sobre o próprio queixo.

Alfonse acenou positivamente novamente.

— Então, se ninguém souber quem sou eu, não há perigo. Não é como se o rei Fera estivesse fazendo um hobbie de andarilho de reino em reino.

O som do do tapa do bichinho, que se mantinha na cor original verde, batendo na própria cabeça, não foi ouvido por Jimin. Até mesmo Alfonse sabia que talvez aquela lenda sobre o rei Fera não passasse disso, lenda.

— Você me convenceu, Alfonse. Nós vamos… — O jovem loiro foi interrompido pelo som de algo caindo.

Virou-se rapidamente pegando a primeira coisa que viu à sua frente, uma pedra que lançou na direção do som. Para a sorte de Jimin e azar do intruso, a pedra acertou em cheio seu alvo. Quando o loiro e seu camelão encararam um corpo grande encapuzado com uma bolsa cheia de flores indo em direção ao chão.

O garoto de fios dourados pensou por um segundo em sair correndo, mas o que realmente fez foi correr na direção do ladrãozinho de flores e o segurar levando os dois ao chão. Inclusive o pobre Alfonse que quase foi esmagado pelos dois corpos humanos. Mas Jimin só conseguia pensar numa coisa: EU MATEI ELE!









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Sejam bem vindos a JSM!
É uma shortfic, então conterá poucos capítulos, mas serão bem grandes. Terá um toque de drama e humor.


Tags: #rapuzejkk #fiosdourados
Os personagens ainda não tem conta no twitter, mas quem sabe podem ter algum dia.

Dia de postagem, não vou estipular uma data fixa mas espero que seja semanalmente.

Vou está disponibilizando o teaser da fanfic no meu tiktok, então vão lar ver por favor. E usem a playlist da fic no spotify que vou colocar no meu perfil.

Comentem e dêem muito amor a essa fic!


17. Juli 2021 21:34 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Fortsetzung folgt… Neues Kapitel Alle 10 Tage.

Über den Autor

M. Sky Ficwriter - 21y

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